(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

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domingo, 27 de dezembro de 2009

O Grande Lance do Ano

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E, para a nossa surpresa (BELA SURPRESA!!!) O Grande Lance do Ano veio numa partida beneficente, tradicionalmente organizada pelo ZICO no final do ano, que nesta edição foi o jogo Flamengo 5x5 Amigos do ZICO, num Maracanã com mais de 70 mil torcedores, na tarde de hoje, 27 de Dezembro de 2009.

O Grande Lance não foi o desfile/presença de craques do passado como Nunes, Andrade, Júnior, Tita, Cláudio Adão, Renato Gaúcho entre outros, nem o motivo da festa, cuja renda será distribuída em três partes para uma instituição de caridade, para a família do goleiro Zé Carlos (falecido recentemente), para o atacante Washington (do Fluminense, que eternizou a dupla "casal 20" juntamente com o Assis), que está passando por dificuldades para custear seu tratamento.

O Grande Lance do Ano não foi dentro de campo. O Grande Lance do Ano foi dentro do coração: A RECONCILIAÇÃO DE ZICO E ROMÁRIO !!!

Com exceção de Pelé - O REI - e Garrincha (que é de outro mundo), a "tabelinha" entre ZICO e ROMÁRIO sempre será uma cena necessária para os sonhos daqueles que são apaixonados pelo Futebol.

Hoje, reALizei mais um, ao ver Zico e Romário em campo, "tabelando" novamente.

Li-te-ral-men-te: SHOW DE BOLA !!!


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 20 de dezembro de 2009

Matada de Peito !!!

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Foi o que o Messi fez:


MATOU DE PEITO O ESTUDIANTES.

E que Golaço !!!


AL-Braços
AL-Chaer

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

E no final das contas

do Brasileirão, que é um campeonato por pontos corridos, quem chegou na frente foi o Flamengo. Campeão.

Várias equipes ocuparam a primeira colocação. Algumas delas por várias rodadas. Mas o que interessa é ocupar a primeira colocação na última rodada. O Flamengo assumiu o primeiro lugar na 37ª Rodada e ficou por lá até (inclusive) na rodada seguinte, que foi a última, para não sair mais de lá. Básico.

Às vezes a gente esquece que a primeira das 38 partidas vale o mesmo que a última. Sempre são três pontos em jogo. E o Flamengo não foi Campeão apenas por ter vencido o Grêmio (que foi ao Maracanã sem oito titulares) na última partida. O Flamengo foi o Campeão, porque – no final das contas – contou mais pontos que as outras 19 equipes. Simples.

Tivemos, ao longo deste longo campeonato, várias “sensações”, mas – ao final das contas – a MAIOR SENSAÇÃO foi o FLAMENGO, que ficou com a SENSAÇÃO DEFINITIVA: A DE CAMPEÃO. A que interessa.

Para ficar apenas com as “sensações de memória” (se nos recorrermos aos arquivos, podemos encontrar outras), eu ficaria com os seguintes destaques, neste Brasileirão:

- a excelente campanha do Avaí e a ótima campanha do Grêmio Barueri, que vieram da Série B;

- o Grêmio de Porto Alegre, o verdadeiro “Dono de Casa”, que não perdeu nenhuma partida jogando no Olímpico, junto a sua torcida; também, o Grêmio foi a equipe que mais marcou gols (67) na competição, dividiu com o arqui-rival Inter o melhor saldo de gols (21) e, por pouco não foi a defesa menos vazada;

- o MEU GOIÁS pareceu que brigaria pelo título (esse assunto será discutido em “pôsti” específico, se eu tiver paciência), mas os números finais mostram uma irregularidade, uma instabilidade, pois o time marcou 64 gols, quase o mesmo tanto de gols do Grêmio, ao mesmo tempo que sofreu 65, quase o mesmo tanto de gols que os rebaixados Náutico e Sport, que tiveram a defesa mais vazada com 71 gols;

- outro “destaque” (que na verdade foi mais uma surpresa) foi a saída de Muricy do São Paulo para o Palmeiras; ficou a expectativa de como se comportariam o São Paulo sem o Muricy e como se comportaria o Palmeiras com o Muricy. Apesar de que Ricardo Gomes fez um bom trabalho (também, com aquele elenco, até o Joel-prancheta-Santana treina...peraí!!! ALcho que exagerei um pouquinho...nem tanto!), o São Paulo não conseguiu mais um título. Do outro lado, Muricy não conseguiu fazer do Palmeiras do Jorginho um São Paulo;

- falando em técnicos, os Grandes Vitoriosos foram, pela ordem: Andrade, o Campeão; Cuca, que comandou a improvável (que, ao final das contas, não foi impossível) reação do Fluminense na fuga do rebaixamento; e Silas, que não somente ordenou, mas – verdadeiramente – “ordenhou” o Avaí, pois “tirou leite de pedra”;

- caímos na tentação de ficar com “a última impressão” e, neste sentido, a impressão que fica é de que – na reta final do campeonato – os melhores times foram Flamengo, Fluminense e Cruzeiro;

- a torcida do Atlético-MG, uma verdadeira Galoucura por um time;
(pós-pôsti: na última rodada do Brasileirão, a torcida do Flamengo superou a do Atlético-MG.)

- foi um ano de artilheiros: os goleadores Diego Tardelli (o solitário), Adriano (o ressuscitado) e Val Baiano (o inesperado); mas não podemos deixar de citar o Washington, o Alecsandro e o Roger; e os matadores do Grêmio: Jonas, Souza e Max Lopes; Fred foi decisivo para a arrancada do Fluminense; Wellington Paulista, Marcelinho Paraíba e Felipe sabem chutar (forte!) de fora e de dentro da área; e Jobson, que salvou o Botafogo;

- mas o gol mais bonito foi o do Nilmar, ainda no Inter, no primeiro turno, contra o Corinthians, lá em São Paulo; o vídeo deste gol pode ser visto aqui:

http://futeb-al-chaer.blogspot.com/2009/05/ao-ao-ao-nilmar-e-selecao.html

- falando em “craques”, eu ficaria com dois, pelo que fizeram pelas suas equipes: Petkovic e Conca; dois estrangeiros, o que não é de se estranhar, pois nossos “craques brazucas” há tempo não jogam nos campos tupiniquim (o plural é assim mesmo, sem “s”)...peralá! já ia me esquecendo do Fenômeno, esse é “craque”, independente do peso e das medidas.

Ano que vem tem mais. Muito mais.


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Hoje tem assunto novo

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O Goiás venceu.
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Eram 8 rodadas sem vencer.
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Venceu aqui no Serra Dourada ao fraco Santo André, que marcou primeiro, teve umas duas oportunidades de ampliar e foi para o intervalo com a vitória parcial por 1 a 0. A sorte do Goiás é que a equipe do Santo André estava com o controle emocional abalado, pelo risco do rebaixamento, e seus atacantes - afobados - só converteram uma das chances do primeiro tempo. No primeiro tempo, o Goiás não jogou nada.
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O que era inesperado, aconteceu.
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O Goiás resolveu "correr" um pouquinho mais no segundo tempo, o suficiente para que o "cabeça-boa" Fernandão virasse o jogo para 2 a 1, dois gols de cabeça. Logo depois, o Santo André teve um jogador expulso, contudo - mesmo com um jogador a menos - criou duas chances de gol, mas estava lá o São Harlei, que fez mais dois "milagrinhos-básicos" no seu curriculum. E, ao final, em ótima jogada de Douglas, Iarley pegou o rebote do goleiro e empurrou, quase sem ângulo, para fazer 3 a 1 e decretar números finais à partida (fazia tempo que eu não usava um chavãozinho...tava até com sALdade).
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Gente, o Ramalhão é uma equipe muito ruim. O time "prega" no segundo tempo. Marcelinho Carioca continua com aquele passe "redondinho" e seus lançamentos ainda estão perfeitos. Mas ele é um dos primeiros que se cansam. Esse time do Santo André só tem validade para 45 minutos.
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O que está sendo louvável, nesta etapa da competição, é que Hélio dos Anjos está colocando alguns jogadores da "base" para jogar. O garoto Rithelly - volante - tem dado conta do recado.
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Outra coisa boa é que o Rafael Tolói parou de cometer faltas desnecessárias. Douglas joga bem na lateral direita e na lateral esquerda e, se precisar, pode colocar o Douglas de volante, que ele vai render muito.
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Matematicamente, agora o Goiás - definitivamente - não corre risco de rebaixamento.
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Missão Cumprida.
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Que bosta, hein?!
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AL-Braço
AL-©haer

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

VERDÃO x verdinho

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Apesar de que nenhuma das equipes jogou de verde (o Palmeiras, de azul; o Goiás de branco), o resultado de 4 a 0 foi normal, pois do lado dos vitoriosos estava um time grande - Palmeiras, VERDÃO -, enquanto que, do lado dos derrotados, um time pequeno, sem comando - Goiás, verdinho.

Tivemos dois tempos distintos. O primeiro, que terminou 0 a 0, mostrou um equilíbrio entre as equipes. Chances de gol para ambos os times, com destaque para Léo Lima, pelo Goiás e Diego Sousa, pelo Palmeiras. O segundo tempo foi um tempo de um time só. Só o Palmeiras jogou. O Goiás teve um lampejo de reação, quando estava 1 a 0 para o Palmeiras, com a entrada do Douglas (que, na minha opinião, deveria ter entrado de titular). Algumas jogadas eram construídas pelo setor direito do ataque do Goiás, mas não houve tempo para o Goiás igualar o marcador, pois, logo em seguida, o Palmeiras ampliava para 2 a 0.

A diferença estava no intervalo.

De um lado, Muricy Ramalho. Para o segundo tempo, Muricy adiantou seu sistema defensivo e corrigiu uma falha do primeiro tempo, quando o Palmeiras, mais recuado e cuidadoso, deixava o meio de campo do Goiás livre para conduzir a bola. Desta forma, o Palmeiras passou a pressionar mais no meio campo, ganhando as divididas, empurrando o Goiás para seu campo. O Goiás, sem alternativas (Valmir Lucas pela ala direita, sentiu a pressão, enquanto que Júlio César, pela ala esquerda, tem rendido muito aquém de suas possibilidades) passou a rifar a bola para o miolo de ataque, na tentativa de alguma jogada individual de Iarley e Fernandão, mas a bola chegava “na fogueira” e era facilmente recuperada pela equipe do Palmeiras.

Do outro lado, Hélio dos Anjos, que nada fez para modificar a maneira como o Goiás jogava, mostrou que estava satisfeito com o que estava acontecendo, ou que a melhor opção de escalação era aquela que iniciou a partida. Ou melhor, revelou que perdeu totalmente o comando da equipe, pois o time não consegue mais manter um padrão de jogo durante os 90 minutos.

Hélio dos Anjos entrou com um esquema 4-4-2. Um esquema em que o Goiás não está treinado. O esquema 4-4-2 funciona com dois volantes de ofício e dois meias. Hélio dos anjos entrou com Amaral, Fernando, Léo Lima, Romerito. No papel, Amaral e Fernando deveriam proteger a zaga (e a subida – alternada – dos laterais), enquanto que Léo Lima e Romerito ficariam com a função de executar a ligação com os atacantes. Mas, em campo, nada disto aconteceu. Amaral e Romerito não conseguiam realizar a função, por pura falta de treinamento. Não guardavam posição. Isto sobrecarregou Fernando e Léo Lima. No primeiro tempo, este fator não trouxe piores consequências, porque o Palmeiras estava com um esquema 3-5-2, mais atento com a marcação de Fernandão e Iarley. Mas, no segundo tempo, bastou o Muricy Ramalho avançar um pouco a sua zaga para – numericamente e com mais qualidade técnica - superar o meio de campo do Goiás e construir a excelente vitória que traz o Palmeiras de volta à liderança, dependendo apenas de si mesmo para conquistar o título.

Bem, caríssima Esmeraldina, caríssimo Esmeraldino, o pior de tudo não é sofrer uma goleada (quando o time adversário teve todos os méritos para obtê-la). O pior de tudo não é ver o nosso time jogar de igual para igual no primeiro tempo e voltar para o segundo tempo totalmente apático e sem poder de reação. O pior de tudo não é ver o nosso treinador sem o mínimo controle da equipe.

O pior de tudo é ver um jogador marcar 3 gols no nosso time e dar um passe de calcanhar para o quarto gol deles.

O pior de tudo é saber que esse jogador estava havia 68 dias sem marcar gol.

O pior de tudo é que esse jogador é o Obina.

Ressuscitar Botafogo e Fluminense...vá lá!

Mas renascer o Obina...

...aí você “pulou o córguinho”, meu verdinho!


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mais uma derrota...

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Eu desconfiava – em “pôsti” anterior - que o Meu Goiás não venceria o Fluminense, aqui no Serra Dourada.

Para minha surpresa, com apenas 5 minutos o Goiás já fazia o primeiro e, aos 16, ampliava para 2 a 0, com Romerito de titular (Fernandão começou no banco) movimentando-se bastante e Vitor correndo muito, ao contrário das últimas partidas. Vitor chegou a reeditar seus ótimos momentos em jogadas de linha de fundo com cruzamentos certeiros, como foi no segundo gol, que Romerito fez de cabeça.

Horário de Verão, com calor das 15 horas...pensei, esse time do Fluminense vai tentar sair para o jogo, mas não vai aguentar, nem o calor, nem os contra-ataques do Goiás.

Achei que a vitória viria fácil e que o Goiás daria uma contribuição ao Futebol Brasileiro, que seria “despachar de vez” o Fluminense para a Série B, pois, “matematicamente” um resultado que não fosse uma derrota do Fluminense aqui no Serra Dourada, ainda mantinha as chances deste sofrível time das Laranjeiras de se safar do rebaixamento.

Digo que seria uma contribuição ao Futebol Brasileiro, pois o Futebol Carioca, com exceção do Flamengo, há anos não tem montado equipes competitivas nacionalmente, não justificando em campo a tradição, a história e a força da imensa torcida destes times espalhada por este Brasilzão imenso. O Vasco está voltando para a Série A, mas – convenhamos – não cabem mais de duas equipes do Futebol Carioca na Série A do Brasileirão.

Queria muito que o Goiás tivesse vencido o Botafogo e o Fluminense aqui no Serra Dourada, de forma convincente, principalmente depois de termos goleado estes times lá no campo deles, no primeiro turno. Queria que o Goiás “empurrasse” mais ainda estes times para a Série B. O Goiás perdeu do Botafogo e empatou com o Fluminense. Fiquei com vergonha.

A “derrota” de que falo é uma “derrota” que – ironicamente – começou quando o Goiás era a “sensação” do campeonato, com reais chances de lutar pelo título, demonstradas até então pela performance em campo de um time sólido e obediente no seu esquema tático eficiente. Com a chegada do Fernandão, o que era para ser uma demonstração de força e poderio de um time que chegava para disputar o título (com chances reais, repito, naquela época), passou a ser um pesadelo em todos os sentidos: ninguém estava preparado para a chegada do Fernandão, nem a Comissão Técnica, nem os demais jogadores.

Se fosse um Hospital, todos os profissionais ganhariam com a chegada de um Médico com um curriculum extenso de uma vasta experiência profissional.

Se fosse uma empresa de Engenharia, todos os profissionais ganhariam com a chegada de um Engenheiro com seu conhecimento técnico e sua competência adquirida no exercício da profissão.
Deixo para os Leitorcedores estabelecerem outros exemplos...

Mas a “empresa” que estamos falando é a do Futebol. E, no caso específico do Meu Goiás, a falha foi administrativa: falhou-se em administrar a possibilidade de se lutar por um título, falhou-se em administrar variações táticas necessárias num campeonato longo, falhou-se em administrar os holofotes da mídia, falhou-se em administrar a capacidade dos jogadores de serem vencedores.

Devemos eximir a Diretoria e Comissão Técnica de parte das falhas, pois eles – efetivamente – não entram em campo.

Alguns jogadores “entram em campo”, mas a gente não sabe se estão com a mesma vontade da Diretoria, do Técnico e da Torcida.

Às vezes fico pensando que alguns jogadores do Meu Goiás estão com aquela vontade de perdedores. Mas eles se disfarçam tão bem, que parece que eles se revezam, só de sacanagem. Para a gente ficar sem entender e “debitar a conta” naquela máxima de que Futebol é Futebol é Futebol é Futebol.

E que no Futebol “tudo pode acontecer” (olha as frases aí de novo!).

Eles (os jogadores) venceram.

Há três “futebóis” (acabei de inventar o plural, anotai ô Houaiss!!!): um na cabeça do Torcedor, outro na cabeça do Treinador e mais um – o verdadeiro, o real – na cabeça dos jogadores.

Na minha cabeça, vejo o meu time com um Futebol de perdedor. Foi esse empate com o Fluminense.

Que vergonha!


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 25 de outubro de 2009

Será que os jogadores do ACG querem a Série A?

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Andei um tempo sem escrever sobre o Atlético Clube Goianiense. Cheguei a fazer uma análise do elenco do ACG, na época em que o time estava muito bem (final do primeiro turno), tentando explicar o êxito daquela equipe, que eu tinha como certo o acesso à Série A. Pensava que seria uma questão de tempo e que, a cada partida do segundo turno, tanto o Atlético, quanto o Vasco caminhariam com folga e, restava saber quem seria o Campeão.

Mas, eis que a “Locomotiva” começou a diminuir suas forças e, bastou meio segundo turno para o ACG sair do G4. Foi aí que eu, indignado (pois torço para o ACG conseguir o acesso), parei de “perder meu tempo” com um time, que eu pensei que reeditaria a “palhaçada” e o “papelão” protagonizado naquela Série C de 2007, quando o ACG não subiu para a Série B, perdendo aquela partida para o Barras do Piauí.

Mas Futebol é engraçado. Ficou parecendo que “alguns” jogadores (quantos? não sei...) provaram em campo que poderiam levar o ACG à Série A, mas que não queriam mais seguir neste caminho. Preguiça? Incompetência? Cansaço? Falta de estímulo? Falta de Futebol na hora de decidir? Falta de “dinheiro”? Falta de VERGONHA? Ou, será que foram os outros times que se acertaram ao longo do campeonato e igualaram, até ultrapassar o ACG?

O que eu sei é que, depois de os jogadores “jogarem fora” a possibilidade de acesso à Série A, os Deuses do Futebol resolveram devolver à Torcida do ACG uma grande chance de triunfo nesta reta final.

Todos os demais resultados nestas duas últimas rodadas “caíram do céu” e o ACG está de volta à quarta colocação com 5 pontos de vantagem sobre o quinto colocado, que é o Figueirense, que vem de duas derrotas seguidas. A Portuguesa perdeu para o América de Natal. Lá. De goleada (0 a 4). Nem se os “manda-chuva” entrarem no vestiário, novamente, de revólver na mão, acho que – depois desta – acabou a festa para eles.

A vitória do ACG – com sobra! – sobre o Brasiliense (5 a 1) aqui no Serra Dourada foi importante, porque traz de volta ao Torcedor do ACG a esperança de que a “Locomotiva” retome o embalo.

Eu gostaria de afirmar que o ACG está na Série A. Mas, ainda tenho minhas dúvidas. Apesar de que parece que os Deuses do Futebol querem o ACG na Série A, temo que “forças ocultas” ainda conspirarão para que mais um time paulista consiga o acesso, além do Guarani. Achava que seria a Portuguesa a “escolhida”. Mas, mesmo que a Ponte Preta esteja atrás de Figueirense e Portuguesa, fico pensando se não seria a Ponte Preta a última tentativa. Já pensou o que seria para a Cidade de Campinas ter duas equipes na Série A de 2010?

Mas o mais importante é saber se os jogadores do ACG estão querendo a Série A. Até o final do primeiro turno, eu confiava nisto. Contudo, mesmo depois desta vitória contra o Brasiliense, continuo desconfiando.

De tudo. É Futebol, né?


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fazendo contas...

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Será que, com os atuais 46PG, faltando 8 rodadas (24 pontos possíveis), ainda há probabilidade de rebaixamento para o Goiás?
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Não. Eu não tô brincando não, Caríssima Leitorcedora, Caríssimo Leitorcedor.
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Se tem alguém que "tá brincando" é o Meu Goiás.
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Minhas queridas Esmeraldinas, meus companheiros Esmeraldinos, a continuar assim, ESSE TIME VAI GANHAR DE QUEM?
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Do Fluminense?!
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Sei não.
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AL-Braço
AL-©haer
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Na hora de decidir

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Se analisarmos cada tempo do jogo separadamente, o empate entre Goiás e Sport, aqui no Serra Dourada, foi justo, porque o Sport foi melhor no primeiro tempo, enquanto que no segundo tempo, o Goiás foi melhor.

Contudo, a tônica desta partida foi a ansiedade das duas equipes. O Goiás lutando por uma vaga no G4 e o Sport lutando para sair da lanterna do campeonato. Apesar de que – incomparavelmente – a situação do Goiás é mais confortável, vê-se que, apesar de que o campeonato seja por pontos corridos, poucas equipes se mostram com capacidade “de decisão”, quando são exigidas.

O Sport teve chances de abrir – no mínimo – dois gols de vantagem no primeiro tempo. O Goiás teve chances de fazer o mesmo em grande parte do segundo tempo. Mas, a falta de equilíbrio emocional (aliado ao campeonato longo e desgastante) faz com que poucas equipes consigam manter uma regularidade positiva.

E não se pode comparar as equipes apenas pela posição da tabela. Vejam só, o Náutico enfiou três no líder Palmeiras. E o Goiás, que há poucos dias fez uma partida sem defeitos contra o Corinthians (vencendo por goleada lá em São Paulo), não conseguiu vencer o Sport, aqui no Serra Dourada. É engraçado o Futebol. Se o Goiás tivesse empatado lá contra o Corinthians e vencido o Sport aqui no Serra Dourada, teríamos os mesmos 4 pontos conquistados e não estaríamos nos queixando deste empate contra o Sport.

Contudo, não se pode analisar este empate entre Goiás e Sport apenas pelo que produziram as duas equipes nesta partida. Em campeonato por “pontos corridos”, todas as equipes trazem consigo toda uma trajetória de partidas anteriores. Tanto o Goiás, quanto o Sport, chegaram para esta partida com duas dificuldades parecidas em posições distintas: o Goiás com dificuldade em se manter nas primeiras posições e o Sport com dificuldade em sair das últimas posições.

Na hora de decidir (se o Goiás tem forças para disputar uma vaga para a Libertadores; se o Sport tem forças para sair da zona de rebaixamento), o que se viu foram duas equipes que nos levam a concluir que não conseguirão avançar muito nesta reta final.

Já falamos que, em campeonato por pontos corridos, toda partida é uma decisão. É verdade. Nesta “decisão contínua”, parece que nem o Goiás vai se manter no G4, e nem o Sport vai se livrar do rebaixamento.

O resumo da ópera é que a chegada do Fernandão trouxe mais problemas do que solução. Particularmente, gosto muito do Futebol do Fernandão e o fato de ele ser “de casa”, “prata-da-casa” traz mais satisfação, por vermos um campeão do mundo voltar a jogar na equipe que o formou. A sua contratação foi merecedora de toda a repercussão que teve na imprensa nacional. O Goiás se mostrou “forte” ao conseguir trazê-lo, quando várias equipes (de maior tradição) concorriam na tentativa de contratá-lo. A torcida se animou e passou a acreditar “na estrela dourada”. Tudo muito justo, afinal, o Goiás era a sensação do Brasileirão e a vinda do Fernandão pontencializava mais ainda o Goiás como um dos favoritos até ao Título.

Contudo, o que vimos até agora é que o Goiás não estava preparado para ter um “Fernandão” na equipe, o Fernandão não estava preparado para jogar no esquema do Goiás, o Hélio dos Anjos não estava preparado para conseguir aproveitar o potencial do Fernandão, ajustando taticamente a equipe e, os demais jogadores do Goiás não estavam preparados para jogar com o Fernandão.

Resumindo: o Goiás não estava preparado para disputar o Título e, talvez, não esteja preparado nem para buscar uma vaga para a Libertadores.

E, há de se estar preparado para decidir em todas as partidas de um campeonato por “pontos corridos”.

Na hora de decidir, o Meu Verdão amarelou.


AL-Braço
AL-©haer
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(este "pôsti" é dedicado ao Leitorcedor Fábio Almeida)
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cadê o Futebol do Goiás ?

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Nova derrota, agora para o Cruzeiro, de goleada lá no Mineirão. Até aí, tudo bem, porque não é um resultado anormal perder para o Cruzeiro lá. O problema é que o Goiás foi irreconhecível, nesta partida.

A proposta era começar o jogo fechadinho lá atrás, no esquema 3-6-1. Correto. Assim como no Serra Dourada, o Mineirão tem um campo com as dimensões máximas, o que permite jogadas de contra-ataque. Era de se esperar que o Goiás produzisse algumas boas jogadas de contra-ataque, mas o que se viu foi um excesso de passes errados, principalmente no primeiro tempo, com o Cruzeiro massacrando o Goiás, o São Harlei fazendo uns três milagres, Vitor e Júlio César não subiam ao ataque e, as estatísticas do primeiro tempo mostravam uns 10 chutes a gol para o Cruzeiro e nenhum (EU DISSE NENHUM!) chute a gol pelo Goiás.

O primeiro tempo terminou 0 a 0, o que foi um lucro enorme para o Goiás.

Veio o segundo tempo e, aos 4 minutos já estava 2 a 0 para o Cruzeiro. Convenhamos, com o volume de jogo que o Cruzeiro apresentou no primeiro tempo e com a apatia do Goiás, estes dois gols fizeram justiça à superioridade do Cruzeiro. Mas, dói ver o nosso time levar dois gols em um período de 2 minutos.

Logo em seguida, Leandro Euzébio foi expulso. Fez uma falta feia: merecidamente expulso. Apesar de que nas últimas 15 partidas, o Goiás teve 11 jogadores expulsos, nesta partida contra o Cruzeiro, a expulsão de um jogador não teve influência no resultado, pois foi com o onze em campo que o Goiás perdeu esta partida.

O terceiro gol do Cruzeiro foi conseqüência de uma falha grotesca do Amaral, que estava improvisado na zaga, no lugar do João Paulo.

Parece que o Hélio dos Anjos andou lendo este Blog, porque, assim que Leandro Euzébio foi expulso, o nosso técnico colocou o Henrique, para recompor a zaga de três. O erro, na minha opinião foi a retirada do Léo Lima. Quem tinha que sair era o Fernandão, que não “entrou em campo” nesta partida.

Já com 3 a 0, o Cruzeiro notadamente diminuiu o ritmo e a partida, que era praticamente de um único time jogando, passou a dar sono. A defesa do Goiás até que conseguia neutralizar os poucos ataques do Cruzeiro, depois da vantagem estabelecida, mas rifava a bola para o Iarley, que foi muito bem marcado pelos zagueiros adversários.

Finalmente, faltando uns 15 minutos para terminar a partida, Fernandão foi substituído pelo Romerito, que fez sua parte, combatendo na defesa e conduzindo melhor a bola, que estava sendo muito maltratada pela equipe do Goiás. Aos 35 min, entra o Felipe no lugar do Iarley. Em pouco tempo, Felipe conseguiu se movimentar bem no ataque, livrando-se da marcação, criando opções para as jogadas de Romerito. Numa delas, uma falta, que Felipe bateu com força e precisão. Fábio fez uma difícil defesa e, no rebote, quase que Romerito diminui.

Foi o único lance de chute a gol do Goiás em toda a partida. O que é muito pouco para uma equipe que está disputando uma vaga para a Libertadores.

Nesta partida contra o Cruzeiro, vimos que o Futebol do Goiás estava no gol (se não fosse o São Harlei, a derrota seria humilhante), estava no banco (Felipe e Romerito, que jogaram pouco tempo) e está lá no Mundial SUB-20, pois Rafael Tolói e Douglas estão jogando muito lá na Seleção. Até o Léo Lima, que tem mantido uma regularidade de boas atuações, jogou muito abaixo do que pode render.

Futebol é engraçado. Dias atrás eu acreditava no título. Com o Futebol que o Goiás apresentou contra o Cruzeiro, começo a duvidar de uma classificação para a Libertadores.

Paciência.

Muita!


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma derrota anunciada

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A derrota de ontem do Goiás para o Botafogo não deve apenas ser analisada pelo jogo em si. Não. A derrota para o Botafogo começou no jogo de ida das oitavas da Sulamericana, lá no Paraguai, contra o Cerro Portenho.

A estratégia de poupar jogadores na partida de ida contra o Cerro foi acertada. Mas a equipe jogou muito mal. Perdeu de 2 a 0 (no segundo gol, o atacante cabeceou sem marcação). Viagem. Jogo na quinta-feira. Volta nas vésperas do confronto contra o Grêmio.

Veio a partida contra o Grêmio, aqui no Serra Dourada. O Goiás, mesmo não jogando um futebol brilhante, venceu. De virada. Apesar de que se a partida terminasse empatada, não teria sido um resultado injusto, pelo que Grêmio e Goiás produziram, debaixo de um calorão de 35 graus às 16 horas.

Na quinta-feira passada, o Goiás fez a partida de volta contra o Cerro Portenho, aqui no Serra Dourada. A Diretoria baixou o preço dos ingressos pela metade. A torcida compareceu. Hélio dos Anjos resolve – então – colocar em campo o “quadrado mágico”: Léo Lima, Fernandão, Iarley e Felipe. Estava clara a intenção de reverter a vantagem do Cerro Portenho.

O primeiro gol do Goiás demorou a sair: Felipe, no final do primeiro tempo. Eis que Éverton é expulso. O que fez o Hélio dos Anjos? Liberou as subidas do zagueiro João Paulo e a defesa passou a jogar com dois, apenas. João Paulo passou a fazer a função de Éverton, como volante, mas com características mais ofensivas, ocupando a região direita do ataque do Goiás. Surtiu efeito, pois era mais um fazendo pressão sobre a equipe Paraguaia. Mas, a zaga estava apenas com dois. E, com apenas dois, a zaga do Goiás fica perdida. Aos 23 min do segundo tempo, o Goiás, mesmo com um jogador a menos, já tinha perdido algumas chances de gol. Numa boa jogada pela direita, o jogador do Cerro cruza para o meio da área, onde nossa defesa estava mal colocada. Resultado: o atacante do Cerro entra livre na área e bate de primeira para empatar. Quase tinha empatado em jogada anterior.

A partir daí, nós vimos a fragilidade do time do Cerro Portenho que, mesmo com um jogador a mais, recuou, permitindo a pressão do Goiás. Foi bonito. Foi. A torcida foi junto com o time. O time foi junto com a torcida. Todo mundo esqueceu que o campo estava pesado e o Goiás marcou mais dois gols, tendo tempo de marcar o quarto, que daria a classificação ao Goiás. A nossa defesa ainda passaria mais um susto na gente. Num dos poucos ataques do Cerro, no segundo tempo, o jogador entrou sozinho, frente a frente do Harlei, teve tempo de escolher como bater, bateu por cima, com a bola carimbando o travessão.

Faltou um golziho. O time lutou. A torcida aplaudiu. E o saldo foi a frustrante desclassificação com uma bela vitória, o cansaço e uma contusão do Fernandão.

Chegamos, então, para enfrentar o Botafogo, aqui no Serra. Olhando apenas a posição de cada time na tabela de classificação, parecia que a vitória do Goiás seria uma questão de tempo. Passamos o primeiro tempo, sem conseguir marcar um golzinho sequer. E, para complicar, João Paulo foi expulso (justamente), ao final do primeiro tempo.

Mas o detalhe desta partida foi o seguinte: do lado de lá não estava o Cerro Portenho. Era o Botafogo, que precisava ganhar para melhorar sua posição, mesmo que ainda ficasse na zona do rebaixamento. Do nosso lado, Hélio dos Anjos achou que daria para virar a partida, mantendo apenas dois zagueiros.

Então, o Botafogo venceu a partida por três motivos:

1. Estevam Soares colocou fôlego novo com um atacante no buraco deixado pelo João Paulo;
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2. Hélio dos Anjos ainda não se deu conta da “maldição dos dois zagueiros”;
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3. O time do Goiás – cansado – não conseguiu reproduzir contra o Botafogo a pressão que tinha feito sobre o Cerro Portenho, no segundo tempo.

Não estou me agarrando no “SE”. Mas, vamos lá”: “SE” o Hélio dos Anjos tivesse recomposto a nossa zaga com um terceiro zagueiro, tirando um atacante, não teríamos levado três gols, da maneira como foram estes gols.

Sem dúvida, nesta partida, o técnico do Botafogo – Estevam Soares – viu o que o Hélio dos Anjos não viu. Que o Goiás não “sabe” jogar com dois zagueiros. E o Botafogo só não marcou o quarto gol, porque o São Harlei defendeu um pênalti.

A derrota para o Botafogo estava anunciada, pelo desgaste físico do Goiás. Isto todos nós já sabíamos, que o Goiás sentiria o cansaço.

Mas, durante a partida, na modificação que o Estevam Soares fez, colocando o atacante Jobson (no lugar do apagado Reinaldo) para jogar nos espaços vazios deixados pela expulsão do João Paulo e, com o Júlio César tendo que pegar o ônibus para voltar das subidas ao ataque, o técnico do Botafogo anunciou que venceria a partida por ali.

Estevam Soares anunciou. Mas o Hélio dos Anjos, preocupado com a arbitragem, não leu estes “classificados” que estavam estampados ali na sua frente.

Não há o que inventar: o esquema vitorioso do Goiás começa com 3. Três zagueiros. Com dois zagueiros é derrota anunciada.

AL-Braço
AL-©haer

pêésse: para não bastar, o meu amigo Prof. Gerson Arantes, esmeraldino, na quinta-feira passada já anunciava a síndrome “pfizeriana”. O Goiás é o “Viagra Verde”: useiro e vezeiro em ressuscitar o morto lá em baixo. O Botafogo foi o defunto da vez.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Coerência

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Quinta-feira próxima está marcada a partida de volta contra o Cerro Portenho, pelas oitavas da Sulamericana. A partida será às 19h15. A previsão do tempo (para os próximos quatro dias aqui em Goiânia) é uma máxima de 35 graus, com pancadas de chuva à noite.
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Ou seja, mesmo que o sol já tenha ido embora, vai ser mais uma noite de calor e a chuva pode deixar o campo pesado.
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Se o Hélio dos Anjos for coerente (com a mesma estratégia da partida de ida), ele vai poupar alguns jogadores. E, assim espero, pois só de pensar de que o Goiás não vença o Botafogo, no próximo Domingo e, se isto acontecer por desgaste da equipe, eu já começo a não gostar muito de tudo isto.
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Mas, pelas entrevistas do Hélio dos Anjos, imagino que ele está priorizando o Brasileirão.
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Então, imagino também que o Goiás vai entrar com apenas um ala titular. Como o Vitor foi expulso, o ala que "vai para o sacrifício" será o Júlio César. E, para o lugar de Vitor, o time deve entrar com o "curinga" (uma piada!) Zé Carlos.
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Por coerência, novamente Iarley e Fernandão devem ser poupados. E, por merecimento, devem voltar Felipe, Ramalho e Amaral, que têm ficado no banco de reservas, nas partidas recentes do Brasileirão.
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Léo Lima tem que começar jogando. E, do lado dele, ALcho que o Hélio dos Anjos vai colocar o Romerito de titular. Romerito, que é canhoto, normalmente cai pela esquerda (até já atuou muito bem de ala esquerdo) e pode organizar boas jogadas com Júlio César. Também, aproximando-se de Felipe, pode dar certo nas jogadas de ataque. Apesar de que Leandro Euzébio se desorientou com a catimba paraguaia, ele deve retornar à defesa. Basta tem um pouco mais de calma e não entrar na onda guarany.
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Por coerência, Júlio César deverá ser substituído no decorrer da partida. Uma opção seria recuar o Romerito para a ala e colocar Fernandão. Iarley deve ser poupado. Definitivamente. E Felipe deve atuar os dois tempos. Também, Romerito não conseguirá render muito nos dois tempos e deverá dar lugar a outro jogador.
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Mas, tudo vai depender do desenrolar da partida. O problema é se o Goiás vai querer "correr muito" em busca da classificação para as quartas-de-final da Sulamericana.
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E, sinceramente, o fôlego do Goiás não anda muito bem das pernas. Desde a partida contra o Flamengo, no primeiro turno.
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Vamos aguardar para saber qual time o Hélio dos Anjos vai colocar em campo, na próxima quinta-feira.
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Só para não esquecer: menos de 72 horas depois desta partida, temos o Botafogo, aqui no Serra Dourada, pelo Brasileirão, às 16 horas.
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AL-Braço
AL-©haer

Sem inventar

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O time do Goiás nem teve tempo para sequer descansar, depois da viagem ao Paraguai, para a partida de ida contra o Cerro Portenho. O jogo contra o Grêmio foi às 16h, numa tarde de Domingo com muito calor ALqui pelas bandas do Cerrado Goiano.

Era de se esperar que ambas as equipes sentiriam o calor intenso. Era de se esperar que o Grêmio ficaria esperando o Goiás. Era de se esperar que o Goiás não correria tanto. Era de se esperar que a partida seria morna. Quente pelo calor e morna dentro de campo.

Não dava para inventar. E Hélio dos Anjos não inventou. Iniciou com Felipe no banco. Manteve Fernando e Éverton como volantes, deixando os ótimos Ramalho e Amaral na reserva. Leandro Euzébio suspenso: entrou Valmir Lucas. A novidade foi Romerito no banco de reservas, depois de vários meses se recuperando de uma cirurgia. Realmente, o Goiás tem um “banco de luxo”: Felipe, Ramalho, Amaral, Romerito...e Rodrigo Calaça (goleiro que poucos viram jogar), eterno reserva do São Harlei, mas que é um ótimo goleiro e jogaria de titular em metade das equipes da Série A.

A rigor, no primeiro tempo, os destaques, pelo lado do Goiás, foram as atuações de Léo Lima, Fernandão e Júlio César. Léo Lima e Fernandão se entendendo bem no meio de campo e buscando bastante a opção de jogada do Júlio César, pela ala esquerda. Do lado do Grêmio, o destaque para o goleiro Vitor (que está sempre bem colocado, sai bem em bolas altas e é extremamente calmo; a cada jogo confirma seu lugarzinho na Seleção), destaque também para a movimentação de Souza, Jonas e Máxi López, que é um centro-avante difícil de marcar. Foi o que o calorão permitiu.

O Grêmio marcou logo no início: Jonas lançou Souza num buraco que se abriu na zaga do Goiás, Souza teve a tranquilidade para avançar, driblar o Harlei e tocar para o gol vazio.

A cada partida que passa, a ausência do Rafael Tolói (servindo à Seleção no Mundial Sub-20, no Egito) cada vez é mais sentida. Hoje, para agravar a situação, Leandro Euzébio ficou de fora (suspenso). Apesar de que – taticamente - nossos três zagueiros estão bem treinados, vê-se que a melhor formação é com Tolói, Leandro Euzébio e mais um. Antes eu achava que era o Tolói mais dois.

Depois do gol do Grêmio, o Goiás não partiu para cima. Não. A “ressaca” da viagem ao Paraguai e o calor não permitia muitos excessos. O que se viu foi a insistência pela jogada com Júlio César pela esquerda. Numa delas, deu certo, com Léo Lima vindo de trás e cabeceando pelo meio da defesa, de cima pra baixo (como recomendam os manuais de fundamentos básicos), com a bola tocando o gramado e indo para o fundo das redes, sem chances para o ótimo goleiro Vitor, do Grêmio e da Seleção.

Jogo empatado, os próprios jogadores – conscientes do calor e sabendo que teriam mais um tempo pela frente – se acomodaram. Até o árbitro concordou, pois terminou o primeiro tempo sem conceder acréscimos.

Veio o segundo tempo e, após 15 minutos, parecia que a partida terminaria empatada, com a vitória para o calor e para o desgaste das equipes. O Goiás, pelo fato de estar jogando em casa, teve mais posse de bola, mas pouco chutava a gol. Já dizia Meu Pai que posse de bola não “resolve”. O que “resolve” é chutar em gol. Dentro do gol. Meu Pai foi um sábio.

Então o Goiás passou a acionar mais o Vitor, pela direita. Mas o Vitor errava muito, especialmente os cruzamentos: a maioria descalibrados e, quando acertava, ficava fácil para o goleiro homônimo. Aconteceu uma situação curiosa, que merece o registro: parte da torcida começou a vaiar o Vitor, quando a bola ia para ele; imediatamente, parte da torcida o ovacionava, gritando seu nome. Eu fiquei do lado da torcida que vaiava, pois faz tempo que o Vitor não tem rendido o que rendeu nos anos anteriores.

Mas, infelizmente, o jogador que deveria estar no lugar do Vitor também está na Seleção Sub-20. É o Douglas. Titular da Seleção, juntamente com o Rafael Tolói. Ou seja, parte da torcida (incluindo a mim) temos que ter um pouco mais de paciência, pois ou é o Vitor, ou é o Vitor na ala direita. Já pensou se o Hélio dos Anjos coloca o Zé Carlos? Nem tanto, né?

Eis que o Hélio dos Anjos resolve fazer uma substituição. Mais uma vez, Hélio dos Anjos não inventou. Se era para colocar o Felipe, então quem tinha que sair era o Fernandão. BINGO! Felipe entrou movimentando bastante e, na primeira bola que sobrou para ele, na entrada da área, um chute forte e rasteiro, sem chances de defesa para o ótimo goleiro Vitor.

Depois, Hélio dos Anjos tirou o incansável (que o calor cansou um pouco) Léo Lima e promoveu o retorno do Romerito. Mesmo fora de ritmo, a experiência de Romerito contribuiu para que o Goiás cadenciasse as jogadas, esperando o tempo passar. E a terceira substituição tinha que ser mesmo a saída de Vitor, para a entrada de Amaral.

Se não foi uma partida brilhante, o importante é que foi mais uma vitória. E, para as pretensões do Goiás, há que se vencer os jogos dentro do Serra Dourada.

Domingo que vem tem o Botafogo, aqui no Serra Dourada. Não é possível que o Goiás vai inventar em não vencer o Botafogo.

AL-Braço
AL-©haer

sábado, 26 de setembro de 2009

Sábado de Clássicos na Série B

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Neste primeiro sábado da Primavera de 2009, a tabela da Série B concentra alguns clássicos (Guarani x Ponte, Atlético-GO x eles, ABC x América-RN) e alguns não tão clássicos assim (Duque de Caxias x Vasco, Paraná x Figueirense), mas são confrontos regionais importantes para o momento da competição.
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Aqui em Goiânia, uma partida bastante esperada (e com muita promoção pelos organizadores e imprensa), Atlético-GO e eles se enfrentam e têm o mesmo objetivo comum: vencer as partidas no Serra Dourada. Tanto para o ACG, quanto para eles, no Serra Dourada não há resultado que interesse que não seja a vitória. O ACG precisa da vitória, pois nas suas contas, se vencer todas as partidas que restam aqui no Serra, o ACG garante a classificação para a Série A, sem precisar de contar com pontuação fora de casa. Já para eles, cada vitória deixa cada vez mais longe o fantasma do rebaixamento.
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Contudo, considerando os demais resultados das partidas já realizadas nesta rodada, uma derrota do ACG não interfere na sua atual colocação. O ACG, mesmo perdendo para eles, continua na 3a. colocação. Para eles, uma derrota hoje só será preocupante se o Duque de Caxias vencer o Vasco (a partida é no Maracanã). É Futebol - eu sei - mas são pequenas as chances do Duque de Caxias vencer o Vasco. É Futebol, eu sei que pode acontecer uma vitória do Duque de Caxias, mas pela sequência de resultados ruins, ALcho que o Duque de Caxias estará mais próximo do rebaixamento, após esta partida contra o Vasco.
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Assim, tanto o ACG, quanto eles, entrarão menos pressionados "a não perder". Assim, a partida pode ser um confronto com muitos gols, com ambas as equipes se soltando e partindo para cima do adversário.
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Mas, por outro lado (e sempre há vários lados na "caixinha de surpresas" deste Futebol de Meu Deus), um empate não seria um mal resultado nem para o ACG, nem para eles.
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Sabemos que há muita rivalidade nos Clássicos. Lembremos também de que "Clássico é Clássico e vice-versa" (não estou me lembrando agora quem falou esta "pérola", mas imagino que deve ter sido o Waldomiro do Inter, peraí que vou consultar lá no gúgol)
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(...)
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Foi o Jardel do Grêmio! (a minha memória "clássica" quase acertou, mas ambos foram atores do GRE-NAL, ou seja, tá valendo!).
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Então, apesar de que ontem escutei que se eles jogarem muito bem e o Atlético-GO jogar muito mal, a partida vai ser uns 3 a 0 para o ACG, tudo está ALpontando para um empate neste clássico de hoje no Serra Dourada.
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Vamos ver o que acontece.
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Estou ALpostando na vitória da Ponte, na vitória do ABC, na vitória do Vasco e na vitória do Figueirense.
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ALqui eu sempre ALposto contra eles.
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Futebol é Rivalidade. Rivalidade é tudo.
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Tudo é Futebol. Futebol é Futebol.
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É Futebol é Futebol.
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AL-Braço
AL-©haer

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Made in Paraguai

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Foi correta a idéia do Hélio dos Anjos em poupar alguns jogadores, na partida de ida pelas oitavas de final da Copa Sulamiranda (ôôôps! Sulamericana) contra o Cerro Portenho lá no Paraguai. Como também Hélio dos Anjos acertou em colocar de titular o Ramalho e o Felipe, dois jogadores que já contribuíram muito para a equipe, mas que perderam a condição de titular para o Brasileirão.
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Mas, era de se esperar que, sem Iarley e sem Júlio César, o time perderia muito, pois ambos são - atualmente - os jogadores mais eficientes do Goiás. Os melhores.
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No entanto, acho que o Hélio dos Anjos exgerou ao deixar o Felipe sozinho lá na frente. Quem consegue "jogar sozinho" lá na frente é o Iarley. Então, para não perder a característica do sistema 3-6-1 (com variação para 3-5-2) que tem dado certo, o ideal seria jogar um tempo com o Fernandão se aproximando do Felipe e, no outro, com Iarley no lugar de Fernandão.
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Outra "novidade" nesta partida foi a falta de controle emocional do Leandro Eusébio, que tem jogado bem na terra do guaraná, mas não estava preparado para a "catimba" guarany. A consequência disto foi uma desorganização total do posicionamento dos três zagueiros. Aliado a esta fato, sem a presença do Júlio César (o que diminuiu a posse de bola da equipe) e com uma atuação apagada do Vitor, foi muita bola para a nossa área, o que complicou bastante a vida do Harlei, que não teve culpa nos dois gols de cabeça do Cerro Portenho. O São Harlei até defendeu um pênalti.
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Acho que tanto o Hélio dos Anjos, quanto os jogadores, subestimaram a capacidade da equipe do Cerro Portenho. O time paraguaio partiu pra cima o tempo todo e, ao final, a derrota do Goiás por 2 a 0 "ficou barato".
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Felipe tentou, mesmo sozinho lá na frente. Zé Carlos também tentou, dentro de suas limitações. Léo Lima foi o único que manteve a boa performance que tem apresentado no Brasileirão. Estava 1 a 0 quando Fernandão entrou no lugar de Ramalho. Logo em seguida a equipe do Cerro ampliou para 2 a 0. Apesar de que Fernandão, em poucas jogadas, mostrou sua qualidade e habilidade e, junto com Léo Lima melhorou a posse de bola do Goiás, Vitor foi expulso, prejudicando uma possivel reação do Goiás e a equipe do Cerro Portenho soube segurar a vantagem de 2 a 0 até o final da partida.
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Os jogadores do Goiás têm direito de comprar uns "brinquedinhos" lá no Free Shop. Mas a maneira com que esta equipe Made in Paraguai jogou, deve ficar por lá.
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AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

3-6-1 com Fernandão, Iarley, Léo Lima e suco de uva itália

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Nem o retorno do Fenômeno. Nem a força dos Biorritmos (Físico e Emocional) em queda para o Meu Goiás. Nem a fanática torcida do Corinthians. No futebol que se joga no Brasil, quando um esquema 3-6-1 funciona bem, especialmente na casa do adversário, “é ruim” vencer o Meu Goiás.

Faz mais de um mês que eu tô pedindo a manutenção do esquema 3-6-1. E insistia que Fernandão só poderia entrar no lugar do Felipe. E que Léo Lima não poderia sair do time.

Os Deuses dos Cartões Amarelos quiseram assim. Felipe, suspenso, contribuiu para que o Hélio dos Anjos tivesse a coragem de fazer a substituição anunciada, desde a contratação do Fernandão.

Sai Felipe. Entra Fernandão. Mantém-se o esquema 3-6-1, em que Léo Lima é um dos mais eficientes. E estamos combinados.

Uma equipe tem que ter elenco. Tem que ter “banco de reservas”. A gente sempre pedia isto, né? Então, aceitemos que - no Goiás - sobrou para o artilheiro Felipe ser um reserva de luxo.

A Vida é assim. O Mundo é assim.

Tem dia que é dia de “um bando de loucos”.

Tem dia que é dia de “um bando de verde”.

Parece que a “onda verde” tá querendo voltar...depois deste 4 x 1 contra o Corinthians, lá.

Um calorão aqui em Goiânia (38 graus). Gláucia, a minha “italiana”, acabou de fazer um suco de uva (verde!) para refrescar.

Ela é a mais bonita fazendo suco.

O Amor é Lindo!


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 13 de setembro de 2009

Biorritmos - parte III

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(mais abaixo, as partes I e II, caso lhes interessem, cara Leitorcedora, caro Leitorcedor)
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E os Biorritmos do Goiás (Físico e Emocional) confirmaram sua força: não conseguimos nem segurar o empate lá contra o Barueri, que marcou 2 gols após os 34 do segundo tempo, selando mais uma derrota do Goiás, por 1 a 3.
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Méritos do adversário, que aproveitou, com eficiência.
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Contudo, todos os 3 gols do Barueri mostraram falhas no esquema defensivo, que foi a nossa grande arma no primeiro turno, mas que não tem tido o mesmo desempenho.
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Por falar em esquema defensivo, não entendi a ausência do Rafael Tolói, que nem sequer ficou no banco de reservas, nesta partida contra o Grêmio Barueri.
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Está claro que a equipe não funciona com Fernandão, Felipe e Iarley.
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Só há lugar para dois deles: problema do Hélio dos Anjos !
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Que ele tem que resolver logo. Porque, no momento, estamos fora do G4.
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AL-Braço
AL-©haer

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pós-pôsti:
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.O Rafael Tolói e o Douglas estão servindo à Seleção Sub-20...ou seja, vai demorar mais tempo ainda para a nossa zaga voltar ao normal...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ironia do Futebol

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Robinho jogou 40 partidas seguidas pela Seleção Brasileira.
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Eis que uma contusão o tira da partida contra o Chile, pelas Eliminatórias.
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Dunga escala Nilmar de titular.
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Aí o Nilmar teve tempo para jogar.
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E para correr muito. E para voltar ajudando o meio de campo. E para fazer o que sabe, que é estar sempre atento para onde a bola vai.
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Deu tempo para Nilmar marcar 3 gols e ainda tomar uma bola da defesa, mostrar visão de jogo ao dar um belo passe para Júlio Baptista, que entrava desmarcado, para fazer o que seria o 2 a 0, naquele momento.
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Deu tempo também para a gente até comparar e ficar com a sensação de que, proporcionalmente ao tempo que Nilmar já atuou na Seleção, o aproveitamento/eficiência de Nilmar é superior ao desempenho do Robinho.
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E, já que o assunto é Robinho, alguém aí está sentindo falta do Ronaldinho, o Gaúcho?
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AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Biorritmos - parte II

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(Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor. Se você ainda não leu a parte I, sugiro rolar a barra para baixo; depois continue ALqui.)

A nossa missão ALgora é fazer uma projeção – à luz apenas da teoria dos Biorritmos – do restante da campanha do Goiás. Faltam 15 partidas e, repito, não será considerado o fator mando-de-campo. Serão considerados os “relógios” e seus “ciclos”.

Lembremos que, até o momento, o gráfico do Biorritmo Físico do Goiás apresenta uma reta tangente na descendente, enquanto que o Biorritmo Emocional apresenta-se instável.

Alguns leitores insistem em me alertar (por e-mail) que o emocional do Goiás está “lá em cima” e que as derrotas para São Paulo e Internacional (ambas fora de casa e, considerando a força destas duas equipes) foram resultados normais. E que o empate cedido ao Coritiba, em pleno Serra Dourada, também foi um “tropeço-anunciado”, uma vez que o Goiás é “useiro e vezeiro” em ressuscitar equipes que estão beirando à zona do rebaixamento.

Até que historicamente falando, devo concordar com estas opiniões. Contudo, a análise está pautada apenas na evolução dos Biorritmos do Goiás (Físico e Emocional), que independem da equipe que se enfrenta, nem dos “tabus” do Futebol.

Então, continuemos tecendo nossas considerações a partir de cada ciclo.

1. A PARTIR DO BIORRITMO FÍSICO

Dos quatro ciclos (de 23 dias cada) já completados, os dois primeiros se apresentaram em curva com concavidade para cima, enquanto que os dois seguintes, curva com concavidade para baixo.

Considerando a premissa dos ciclos e períodos, considerando que a reta tangente está na descendente, espera-se nos próximos quatro ciclos físicos (completos) que os dois primeiros sejam de recuperação da condição física e que, nos dois últimos, o Goiás volte à performance daquela fase de 6 vitórias seguidas.

Fisicamente falando (pelo Biorritmo), o Goiás terá a seguinte performance projetada:

RUIM contra Barueri, Corinthians, Grêmio e Botafogo

MÉDIA contra Cruzeiro, Sport, Avaí e Fluminense

MUITO BOA contra Palmeiras, Atlético-MG e Atlético-PR

MÉDIA contra Santo André, Flamengo e São Paulo

(a última partida contra o Vitória ficou de fora de um ciclo completo)

2. A PARTIR DO BIORRITMO EMOCIONAL

Dos quatro ciclos (de 28 dias cada) já completados, os dois primeiros se apresentaram com mais equilíbrio, enquanto que os dois últimos, turbulentos.

Para os próximos quatro ciclos completos a serem realizados, o Biorritmo aponta para mais dois ciclos turbulentos (o primeiro mais que o segundo) e, quanto aos dois últimos, mais equilibrados.

O equilíbrio emocional projetado estaria assim, com relação aos próximos confrontos:

TURBULENTO contra Barueri, Corinthians e Grêmio

INSTÁVEL contra Botafogo, Cruzeiro, Sport e Avaí

BOM contra Fluminense, Palmeiras, Atlético-MG, Atlético-PR e Santo André

RAZOÁVEL contra Flamengo, São Paulo e Vitória


A conclusão ao se combinar as duas projeções é que as partidas contra Barueri, Corinthians, Grêmio, Botafogo, Cruzeiro, Sport e Avaí serão aquelas que definirão se o Goiás se manterá no G4, talvez até com chances de disputar o título, ou se vai ficar – novamente – para a disputa da Sulamericana do ano que vem.

E a dificuldade deste período é que ele se dará justamente quando o Goiás precisa se recuperar fisica e emocionalmente.

Fisicamente, porque a equipe começou a se cansar e jogadores como Vitor, Júlio César, Ramalho, Léo Lima e Iarley ficam muito sobrecarregados. Como são permitidas apenas 3 substituições e, considerando que qualquer jogador pode se contundir durante uma partida, a conta mostra que estes cinco jogadores continuarão sendo muito exigidos.

Emocionalmente, deve se fazer um trabalho para que os jogadores do Goiás não fiquem pensando no Título, nas próximas 7 rodadas. O foco deverá ser direcionado para a disciplina tática (manter a rigidez do 3-6-1) e para o acerto de passes. Correr com a bola cansa menos do que correr tentando tomá-la do adversário. A posse de bola deve ser o fundamento número 1 do Goiás, nestes próximos 7 jogos. Assim, o Goiás se cansará menos e terá a recuperação física como conseqüência natural. Emocionalmente falando, o que estava dando certo era buscar a vitória no segundo tempo, quando o adversário relaxava.

Quando se fala em Biorritmos, há de se respeitar os ciclos, as fases e os períodos. Nos próximos 7 jogos, o Goiás não pode “piorar” os prognósticos.

Então, o caminho é pontuar o máximo possível (sem cobrança de objetivos) pensando nestas 7 partidas, uma de cada vez. Sem se preocupar se a partida é no Serra Dourada ou fora de casa.

Qualquer que sejam os resultados destas 7 partidas, somente a partir do jogo contra o Fluminense é que será a hora do tudo ou nada. Vale até começar com um 4-3-3, com o Harlei subindo para cabecear os tiros de canto a nosso favor.

Nestes dois últimos pôstis, faltou falar do ciclo intelectual. Mas, de intelectual no Futebol, eu só conheci o Tostão, dentro de campo como jogador e, fora de campo, como cronista esportivo.

E, apesar de minha “viajada na maionese” com esta história de Biorritmos e funções matemáticas, não devemos esquecer que:

Futebol é Futebol é Futebol é Futebol.

Biorritmo é outra coisa.

Mas que a teoria do Dr. Fliess é interessante. É.

ALgora me veio a idéia de estudar o Biorritmo dos árbitros e confrontar com as escalas nos jogos do Meu Goiás...

...ALcho que é por aí...

...mas é só uma idéia.

Idéia por idéia, melhor tentar saber quais idéias estão passando na cabeça do Hélio dos Anjos para colocar o Fernandão pra jogar.

(eu poderia ter editado as datas de postagem e colocado a parte I depois da parte II; assim elas apareceriam na sequência normal e não invertida, como é de praxe nos blogues...mas eu ando meio sem tempo e ficou assim mesmo.)

AL-Braço
AL-©haer

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Biorritmos – parte I

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Desde a primeira vez que ouvi falar sobre Biorritmo, passei a observar – empiricamente - que a teoria tem uma certa lógica. Na época, ainda não tínhamos Internet, nem Brasileirão por pontos corridos. Hoje, temos os dois.
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Da Internet, com paciência, pode-se ler muito sobre Biorritmos. Fiz uma busca rápida no gúGOL, para melhorar a introdução do tema:
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Os primeiros estudos sobre ritmos (rhythmos) ou cilcos de vida (bios) datam do Século XIX (Berlim, 1890) e são creditados ao Doutor Whilhelm Fliess. Segundo as conclusões do Dr. Fliess, pode-se medir três fundamentais ciclos do gênero humano: o ciclo físico, o ciclo emocional e o ciclo intelectual.
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A grande contribuição do Dr. Fliess foram dois Teoremas sobre os biorritmos:

1. A Natureza concede ao Homem os chamados “relógios internos”, que medem o “tempo” em “ciclos” ao longo de toda a vida.

2. Um destes “relógios” em ciclos de 23 dias influencia a parte física; outro, em um ciclo maior de 28 dias, está relacionado à parte emocional.

A introdução técnico-histórico-científica para por aí.
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Demos agora um salto de 1890 até 2009 e vamos falar sobre o atual Brasileirão por pontos corridos. Por motivos passionais e doentios, vou tentar explicar a Campanha do Meu Goiás através da teoria dos Biorritmos.
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Tendo como base de dados os 23 jogos já realizados, distrbuiremos em cada “ciclo” os resultados do Goiás em Vitórias-Empates-Derrotas.

- CICLO FÍSICO (a cada 23 dias)

10/05 – 01/06: 1V-2E-1D
01/06 – 24/06: 0V-3E-0D
24/06 – 17/07: 2V-0E-2D
17/07 – 09/08: 6V-0E-0D
09/08 – 01/09: 2V-0E-3D
01/09 – HOJE : 0V-1E-0D

Descartando o último ciclo físico (ainda incompleto, pois apenas tivemos uma partida), pode-se concluir que:

. a curva das vitórias passou pelo ponto de máximo naquele período em que tivemos uma sequência de jogos nos meios e finais de semana;
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. a curva das vitórias está com inclinação na descendente;
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. o EMPATE é o resultado que ocorreu em menor número;
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. por se tratar de uma distribuição “gaussiana” e, considerando que, quando o Goiás não vence, a probabilidade de uma derrota é maior que um empate, era de se esperar que, juntamente com a atual descendente de vitórias, está ocorrendo uma ascendente de derrotas.

Considerando o aspecto físico (que é a particularidade deste ciclo), conclui-se, claramente, que o time do Goiás correu muito para conseguir aquelas 6 vitórias seguidas (no quarto ciclo físico) e que, agora, começa a apresentar sinais (e resultados) do cansaço. Os jogadores do Goiás já não conseguem “chegar junto” em todas as bolas. Prova disto é que o número de faltas que a equipe do Goiás comete tem diminuído a cada partida. Também tem diminuído a quantidade de bolas roubadas. Ou seja, no último ciclo físico (válido) das séries acima mencionadas, os adversários têm conseguido mais posse de bola e, consequentemente, foi o período em que o Goiás mais derrotas sofreu.
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Apesar de que a última partida (no Serra Dourada, contra o Coritiba) está em um ciclo ainda incompleto, notamos que o time do Goiás esteve muito lento em campo. Normalmente, os jogos do Goiás, aos Domingos, têm sido marcados para as 18h30min. Este contra o Coritiba foi às 16h00. Muito sol e muito calor. Era esperado que os paranaenses sentissem mais o clima. Mas, quem esteve em “câmera lenta” foi o Goiás. O time do Coritiba correu mais, principalmente da metade do segundo tempo para o final. Ou seja, quem “morreu” em campo fomos nós. E o empate acabou sendo um resultado que o Coritiba buscou e mereceu. Apesar da lambança dupla de Amaral e Harlei na grande área, o atacante Ariel marcou um golaço. Era o empate em 2 a 2.
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Há, portanto um alerta e uma confirmação. O alerta é que a equipe do Goiás tem que redobrar os cuidados com a preparação física para tentar retomar o estágio atingido entre 17/07 e 09/08. O que não parece uma tarefa fácil. A confirmação é que, sem o Rafael Tolói em campo, nossos 3 zagueiros não têm a mesma eficiência. Como eu já disse aqui antes, nossos zagueiros são o Tolói + qualquer outros dois.
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Passemos a analisar outro ciclo.

- CICLO EMOCIONAL (a cada 28 dias)

10/05 – 06/06: 1V-2E-1D
06/06 – 04/07: 1V-3E-0D
04/07 – 01/08: 5V-0E-2D
01/08 – 29/08: 4V-0E-2D
29/08 – HOJE : 0V-1E-1D

Da mesma forma, descartando o último ciclo emocional (ainda incompleto, pois apenas tivemos duas partidas), pode-se concluir que:

. analisando a distribuição dos resultados (Vitórias, Empates, Derrotas), emocionalmente falando (não estou considerando a pontuação obtida), nos dois primeiros ciclos desta série, a equipe do Goiás esteve mais equilibrada;
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. analisando esta mesma distribuição nos dois últimos ciclos (válidos), apesar que foram nestes ciclos que o Goiás conseguiu maior número de pontos, emocionalmente há um viés de desequilíbrio.

Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor. Vocês devem estar pensando que a análise deveria ser o contrário. Mas não. Estatisticamente falando e, considerando o aspecto emocional, a linha de pensamento deve ser aquela que escrevi acima.
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Explico.
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Em 2007, quase rebaixamos para a Série B. No ano passado, fizemos uma campanha irregular. Neste ano, depois de uma decisão de um campeonato Goiano, em que o Goiás teve dificuldades para vencer o Atlético Goianiense, o que se esperava do Goiás era realizar uma campanha neste Brasileirão que não tivesse o sofrimento de 2007, nem a irregularidade de 2008. Mas ninguém (eu disse N-I-N-G-U-É-M) sequer apostava no Goiás disputando vaga para a Libertadores.
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Começou o Brasileirão e o Goiás demorou 57 dias (9 rodadas) para vencer a primeira partida no Serra Dourada, contra um Cruzeiro com time misto, por um magro 1 a 0 (gol de Felipe, de falta, contando com a falha do goleiro). Paradoxalmente, neste mesmo período, o Goiás ainda não tinha sido derrotado fora de casa, obtendo duas boas vitórias contra um também Coritiba misto e um desorganizado Botafogo.
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Se o Goiás não empolgava, também não beirava a zona de rebaixamento e, tudo indicava que passaríamos o campeonato naquela região N.E.M. (nem no rebaixamento, nem na sulamericana).
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Eis que entra em campo o “emocional silencioso” do fator Hélio dos Anjos. Hélio dos Anjos não abriu mão do esquema tático 3-6-1 (com variações para 3-5-2) e o Goiás disparou a vencer, com uma estratégia sólida de jogar “fechadinho” e, nos contra-ataques, “soltar a onda verde”.
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O resultado disto o Brasil inteiro ficou sabendo: o Goiás foi a sensação do Primeiro Turno. Mais do que o Avaí, pois o Goiás, por duas rodadas, teve chances de chegar ao topo da tabela, mas não conseguiu.
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Se antes, ninguém falava nem em G4, quando “acordamos”, estávamos de frente a uma possibilidade de brigar pelo Título. Para o Hélio dos Anjos é mais fácil dizer que “Podemos Sonhar”. O Hélio dos Anjos deu equilíbrio tático à equipe. Mas, o que é necessário é o equilíbrio emocional, que deve vir de quem está em campo, os jogadores.
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O que se nota é que os jogadores do Goiás não estavam preparados emocionalmente nem para o G4, muito menos para decidirem o Título. Pelo menos até o momento.
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Foi só chegarmos na segunda colocação, com possibilidade de atingir até a primeira posição, que o time começou a “desandar”.
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Finalizando, vamos concluir, juntando as análises do CICLO FÍSICO e do CICLO EMOCIONAL.
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A equipe do Goiás não pode ficar se cobrando pela conquista deste título. O que se cobrava era uma boa campanha, sem sustos. Até o momento, a campanha é excelente, acima das expectativas.
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O Goiás deve se preocupar em reencontrar o equilíbrio físico, para voltar a ter a eficiência daquele período em que venceu 6 partidas seguidas.
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Taticamente falando, não se pode mexer na estrutura da equipe. O que tem garantido o equilíbrio emocional do time do Goiás é a manutenção da disciplina do esquema 3-6-1, com raras variações para 3-5-2. É por isto que disse em crônica anterior que, para o Fernandão entrar, quem deve sair é o Felipe, para não desorganizar o esquema.
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Se o Goiás não tinha maiores pretensões no início do campeonato, agora que deixaram a gente “gostar do G4”, passamos a ter o objetivo de voltar a participar da Libertadores. Agora sim, há o que esperar. Mas sem atropelos.
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Por enquanto, não quero pensar em título. Precisamos recuperar as “pernas” e, consequentemente, a “inteligência tático-emocional”.
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O que não vai ser fácil, principalmente a parte física, que é mais exigida no segundo turno, pois a maioria das partidas está decidindo posições lá em cima e lá em baixo da tabela.
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No próximo pôsti (a Parte II), vou fazer as projeções (segundo a teoria dos Biorritmos) para os resultados do Goiás nos ciclos que estão por vir.

AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CHAMEM o C.R.M. !!!

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Eu sei que a vida de árbitro não é fácil. Nem a vida dos auxiliares, os bandeirinhas. Muito menos fácil é a vida das Mães deles, coitadas, elas não têm nada a ver com isto. São apenas as senhoras que os pariram. E, imagino, muitas delas repetidamente imploraram (e até fizeram novenas) para que seus filhos seguissem outra carreira. De médico, por exemplo. Qual Mãe não ficaria orgulhosa de ter um filho Médico?

Também sei que errar é humano. E, depois das recentes evoluções tecnológicas, da quantidade de câmeras que filmam uma partida e – especialmente – dos recursos da computação gráfica, os erros da arbitragem não passam mais despercebidos.

Mas, parece que os erros estão aumentando. Tem partida que o trio de arbitragem erra para os dois lados. Tem partida que os dois times saem reclamando do árbitro. Reclama-se dos árbitros até quando se vence uma partida. A coisa tá assim.

Convenhamos, há situações que são – mesmo – muito cruéis. Foi? Não foi? Aí a gente vê no replay e acha que foi. Depois, vê mais tarde, em câmera lenta, com a imagem indo e voltando e a gente convence que o que a gente achava que tinha sido, não foi. Ou que foi, apesar de que a gente achava que não tinha sido.

A gente tem mais é que fazer como as Mães deles. Rezar para que Deus os ilumine e que não aconteça lances polêmicos. Mas os Santos não estão dando conta de tanta lambança. E o Sobrenatural de Almeida deve estar rindo muito disto tudo.

Não tenho o costume de falar da arbitragem. Até porque – as estatísticas provam – meu Goiás tem sido mais beneficiado do que prejudicado pelos erros de arbitragem, nesta temporada. Mas o nível da arbitragem brasileira está começando a complicar o esporte.

O meu amigo Carlão (torcedor do Atlético Goianiense e do Vasco) já tinha me alertado para isto e passei a acompanhar melhor os acontecimentos. Mesmo vibrando com a campanha do seu Atlético, o Carlão me disse que estava torcendo para o Vasco alcançar logo a posição de primeiro colocado, para os árbitros “esquecerem” o Atlético. Enquanto o Vasco não chegava à primeira colocação, a arbitragem estava “minando” o Atlético. O Carlão dizia que, quando o Vasco atingisse o topo da tabela, “eles” deixariam o Atlético seguir “em paz”.

Mas, mesmo depois que o Vasco assumiu a liderança da Série B, o que continua acontecendo com o Atlético Goianiense já chegou nos limites do aceitável.

Nesta partida contra o Vasco, aqui no Serra Dourada, o árbitro literalmente OPEROU o ACG.

Chamem o Conselho Regional de Medicina, que o pessoal tá operando sem diploma!!!

A Mãe sonhou um dia que seu filho seria Médico e o cara resolve ser árbitro de Futebol e se mete a cirurgião?!

A Senhora tá vendo...

...e não adianta ficar olhando para mim com essa cara, não!

Foi a Senhora que o pariu!


AL-Braço
AL-©haer

"Aquelas" camisas do Dunga

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Copa América.

Copa das Confederações.

Agora, a classificação para a Copa da África. A Seleção Brasileira continua sendo a única a participar de todas as Copas (e, lembremos, já tem presença garantida para a de Copa de 2014, como País-Sede).

Eu fui um dos que criticaram a escolha do Dunga para o comando da Seleção. Pudera, Dunga não tinha sido treinador até aquele momento e, começar logo pela Seleção?! Já que não precisava ter sido técnico de nada, eu também queria ter sido chamado para treinador da Seleção. Achei injusto. Não a escolha do Dunga. Achei injusto eu ter ficado de fora.

Imaginei que a passagem de Dunga pela seleção estaria com um prazo de validade pré-estabelecido. Pensei que ele ficaria ali até passar a ressaca da figuração turbulenta e desastrada da Copa de 2006. Cheguei até a engendrar na minha mente que o “fator Dunga” era uma estratégia para desviar a discussão sobre os “bastidores” da Copa da Alemanha. E, parece que a idéia deu certo, pois até sobre a camisa do Dunga se discutiu em vários programas de TV e de rádio e nas rodas de buteco.

É bem verdade que a Seleção é “utilizada” como “atalhos” para a transação de alguns jogadores para o exterior e a mais recente tentativa foi a do Diego Tardelli, convocado para aquele amistoso contra a Estônia. Mas isto não é “privilégio” do Dunga. Outros treinadores que passaram por lá fizeram o mesmo. E outros o farão.

A Copa do Mundo (a sua “fase final”, como a FIFA gosta de chamar) é o campeonato mais fácil de se vencer. Na primeira fase, pode-se classificar até com 3 empates (vide a Itália em 1982, que depois acabou sendo a Campeã). Na copa de 82 precisavam-se jogar 6 partidas para ser Campeão. Depois, com o aumento de vagas, uma partida a mais, ou seja, agora são 7 confrontos. E, pode-se vencer a finalíssima através de uma disputa de “tiros livres da marca do pênalti”, depois de um empate sem gols após tempo regulamentar e prorrogação (vide o Brasil em 94). Até o Parreira já foi Campeão do Mundo.

Objetivamente falando, o Dunga está a 7 partidas de levar o Brasil ao título de Campeão do Mundo. O “Hexa” !!!

A “Era Dunga” pode ter mais um capítulo. Confesso que, por este capítulo eu não esperava. Mas ele pode ser escrito. De verde e amarelo.

Se eu fosse o Dunga, eu voltaria a usar aquelas camisas.

Só de sacanagem. Só de gozação com a cara de todos que o criticaram (inclusive eu).

O Dunga tá podendo.

E eu, que pensava que já “tinha engolido tudo”...tenho que começar a admitir que aquelas camisas do Dunga até que são “fashion”...

Lá na NBA, o ala-pivô brasileiro Anderson Varejão, do Cleveland, é homenageado uma vez por ano, pela torcida. O evento chama-se “Varejão Day”. Os torcedores lotam o The Quicken Loans Arena e se vestem com uma peruca alusiva à vasta cabeleira do Varejão. Uma festa que já entrou para o Guinness Book, como a “Noite das Perucas”.

Se a moda pega, já pensou? A Seleção do Dunga Campeã do Mundo...e nós aqui vestindo as camisas do Dunga, pra comemorar?

Eu, hein?!

AL-Braço
AL-©haer

domingo, 30 de agosto de 2009

"Um Goiás" e "Outro Goiás"

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Estamos diante de um probleminha, cuja missão de resolvê-lo é do Hélio dos Anjos.

Um desafio!

O desafio é o seguinte e vamos colocá-lo utilizando-nos dos princípios da Metodologia Científica:


1. Revisão Bibliográfica

Há “um Goiás” sem o Fernandão.

2. O Problema a ser resolvido

Ainda não temos “um Goiás” com o Fernandão.

3. Hipótese

Conseguirá o Hélio dos Anjos montar uma equipe competitiva com Fernandão? Como seria este “outro Goiás”?

4. Tese

Considerando que o esquema 3-6-1, com variações para 3-5-2, tem sido eficiente e eficaz, o talento e a experiência de Fernandão deve servir para a manutenção deste esquema tático.

5. Antítese

Esse “outro Goiás” seria uma equipe num esquema 4-4-2?

6. Corolário

Não há tempo hábil para se montar “outro Goiás”, com um novo esquema tático, que contemple as características do Fernandão.

7. Antecendentes:

Voltando à partida contra o Santos, vimos que o Hélio dos Anjos colocou o Fernandão, no segundo tempo, no lugar do Leo Lima. O Goiás vencia por 2 a 1, mas o Santos cresceu após a entrada de Fernandão. Sem mistério: Fernandão, ainda fora de ritmo de jogo e um campo muito pesado, pela chuva.

A surpresa foi a entrada de Fernandão no lugar de Leo Lima. E a conclusão era de que Hélio dos Anjos não abriria mão dos dois volantes de ofício, para a entrada de Fernandão.

Veio a partida contra o Atlético-MG, pela Sulamericana e, um susto: Fernandão viajou com a equipe, mas não ficou nem no banco de reservas. Era uma partida para o Fernandão ganhar mais ritmo de jogo. Mas depois veio a explicação: Fernandão teria sido poupado, em função de dores musculares. Normal. Todo jogador está sujeito a isto, quando retorna depois de um tempo sem jogar.

Então, Hélio dos Anjos escala o Fernandão de titular contra o Internacional. Até aí, tudo bem. Mas, a surpresa foi que Leo Lima também entraria de titular. Ou seja, Hélio dos Anjos – inesperadamente – abriu mão de “seus dois volantes-xerifes” e entrou somente com o Ramalho.

Há de se considerar que só tivemos 13 minutos para avaliar este “outro Goiás” com o Fernandão de titular. É pouco tempo, convenhamos.

Mas da maneira (e com a rapidez) que o Inter fez seu primeiro gol, revelaram-se falhas na proteção do sistema defensivo. Pode ser uma coincidência. Pode ser uma situação normal de jogo, pois até as defesas melhor treinadas falham. Mas, uma equipe que tem sua força na postura de seus volantes e sua zaga não costuma falhar no início de uma partida. Não pelo meio. A partida estava apenas no início e o primeiro gol do Inter pareceu uma jogada de contra-ataque. Não. Não podíamos perder a disputa da bola no meio de campo. Não naquele momento da partida. Também não podíamos permitir um lançamento em profundidade para o atacante. E nem era um contra-ataque.

Nos 13 minutos que o Fernandão esteve em campo, pode-se fazer a seguinte conclusão:

8. Conclusão Parcial

O Goiás não pode abrir mão de dois volantes natos e se o Fernandão for colocado no meio de campo, Leo Lima deve ir para o banco.

Mas, considerando o esquema que tem conduzido o Goiás a esta esplêndida campanha e, comparando apenas (atenção: eu disse A-PE-NAS) a função tática a ser desempenhada e as condições físicas, no meio de campo o Leo Lima é melhor para o Goiás que o Fernandão.

Então, temos uma nova conclusão, a partir da anterior:

9. Conclusão Final

O Leo Lima não pode sair e o Fernandão tem que entrar no ataque.

Mas, no lugar de quem? Do Iarley? Não. O Iarley é o nosso melhor jogador de linha. Técnica e taticamente.

Então, caríssima Leitorcedora, caríssimo Leitorcedor, em especiAL caríssimas Esmeraldinas e caríssimos Esmeraldinos, para que não tenhamos “outro Goiás”, se for colocar o Fernandão para jogar, quem tem que ser “sacrificado” é – pasmem!!! – o nosso artilheiro Felipe.

10. Sugestão para trabalhos futuros

A escalação: Harlei; os três zagueiros (o Rafael Tolói + 2), Vítor (prefiro o Douglas, mas deixa prá lá...), Amaral, Ramalho, Leo Lima e Júlio César; Fernandão e Iarley.

Fernandão, mais recuado, exerceria uma função tática para ajudar a defesa. Nas situações de contra-ataque, subiria junto com a “onda verde”. De boa estatura, Fernandão é uma ótima opção nas bolas altas, na defesa e no ataque. Uma substituição necessária no decorrer da partida seria o Felipe no lugar do Fernandão (que, obviamente, será quem mais vai se cansar), recuando o Iarley, com o Felipe fazendo sua função habitual lá na frente.

PessoAL, tem “um Goiás” (o do 3-6-1 / 3-5-2) que tá dando certo.

Se vai entrar com o Fernandão, quem deve sair é o Felipe.

Pra quê inventar agora “outro Goiás”?


AL-Braço
AL-©haer

Avisa lá que não era o Atlético-MG !!!

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Logo aos 5 minutos, Inter 1 a 0.

Aos 13, Fernandão disputa uma bola com o Magrão. Fernandão, de costas, abre os braços, como de hábito – protegendo a chegada do marcador. Um movimento, talvez com excesso de força...o árbitro interpreta como se fosse uma cotovelada: Fernandão expulso.

Dois minutos depois: Inter 2 a 0.

Então, o Hélio dos Anjos retira o Leo Lima e coloca Everton, o que melhorou a postura da equipe. O Goiás conseguia tomar a bola e conter o ímpeto inicial do Inter.

Cheguei a me animar, pensando que – apesar de que o time se cansaria muito, com um a menos – o Goiás poderia descontar, ainda no primeiro tempo. Imaginei que pudéssemos repetir a atuação da quarta-feira – contra o Atlético-MG, pela Sulamericana – quando jogamos melhor, com um jogador a menos por quase toda a partida. Naquele momento, minha conta era diminuir no primeiro tempo, empatar no segundo e fechar lá atrás, tentando sair do Beira Rio com um empate.

Mas do outro lado não era um Atlético-MG. Era o Internacional de Porto Alegre que, mesmo desfalcado de Taisson, Alecsandro e D’Alessandro, tem um ótimo elenco.

No início do segundo tempo, o Inter já abria 3 a 0.

Final: Inter 4 a 0.

E poderia ter sido mais.


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ALgumas observações

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O São Harlei é o São Harlei e estamos combinados.

Está comprovado, técnica e taticamente, que o principal jogador de linha do Goiás é o Iarley.

Considerando apenas a dupla de ataque do Goiás (Iarley e Felipe), vemos claramente que, sem o Felipe, o Iarley dá conta do recado, mas sem o Iarley, o Felipe fica meio perdido com tanta exigência tática.

A conclusão é que, estando ambos em condições de jogar (sem contusões e sem suspensão), não há como deixar de escalá-los. O futebol do Felipe aparece muito mais com o Iarley em campo.

A formação de três zagueiros do Goiás não perde em eficiência, quaisquer que sejam os escalados. Várias têm sido as alterações (suspensão pelos cartões amarelos e vermelhos) e chega a ser impressionante o nível de entrosamento. Parece que todos são titulares. E o mais interessante é a personalidade dos jovens Ernando e Valmir Lucas (ambos com 20 anos) e de Rafael Tolói (com apenas 18 anos).

Estou fazendo estas observações, porque o “problema” agora é imaginar como o Hélio dos Anjos vai colocar o Fernandão para jogar.

Ficou claro no jogo contra o Santos, que o Hélio dos Anjos não vai abrir mão dos três zagueiros, nem vai deixar de escalar o Goiás com dois volantes. Nesta partida, jogaram Ramalho e Amaral. O primeiro foi substituído, somente no final da partida (talvez por cansaço), por outro volante de ofício, o Everton.

Também, nesta partida contra o Santos, o Hélio dos Anjos não entrou com o Felipe Menezes de titular. Preferiu manter o Leo Lima e o esquema foi um 3-5-2.

Até aí, tudo bem, pois o Felipe Menezes tem mais características de um meia-armador, à moda antiga. E, na minha opinião, sem considerar o Fernandão, a melhor contratação do Goiás nesta temporada foi o Leo Lima, que é um jogador experiente que sabe executar múltiplas funções: combate, ajuda a defesa, conduz bem a bola, tem um bom índice de passes certos e chuta bem de fora da área. Entre o Felipe Menezes e o Leo Lima, eu também entraria com o Leo Lima e deixaria o Felipe Menezes como opção.

A novidade, nesta partida contra o Santos, foi a presença de Fernandão no banco de reservas. Ou seja, o Fernandão entraria no decorrer da partida.

Quando o Fernandão foi contratado, eu pensava que o Fernandão entraria no lugar do Felipe Menezes. Mas, nesta partida contra o Santos, o Felipe Menezes estava no banco. Então, eu imaginei que o Fernandão entraria no lugar de um dos volantes, ou no lugar do Ramalho, ou no lugar do Amaral.

Mas a minha surpresa não foi a entrada do Fernandão. Foi ele ter entrado no lugar do Leo Lima.

Esta substituição aponta para que tiremos a conclusão de que, quando o Fernandão entrar de titular, o Hélio dos Anjos vai tirar o Leo Lima. E que o Fernandão jogará mais recuado. Será mais um meia-armador e voltará para ajudar o sistema defensivo.

A chuva que caiu sobre Goiânia neste Domingo foi uma chuva incomum. É raro chover aqui no mês de agosto. E, sinceramente, achei precipitada (já que o assunto é precipitação) a entrada do Fernandão, que ainda não readquiriu sua forma física na plenitude, numa partida em que o campo estava muito pesado. Não discuto a qualidade técnica do Fernandão, nem o que ele significa pela sua trajetória vitoriosa no Futebol, nem o que ele representa para a torcida do Goiás, nem o respeito que ele impõe aos adversários, nem a sua experiência. Tudo isto já é sabido, mas não havia necessidade de se colocar o Fernandão nesta partida contra o Santos. Nesta partida, ficou claro que o Fernandão entrou apenas para ganhar um pouco de ritmo de jogo (que é totalmente diferente dos treinos).

Mas que foi uma substituição arriscada, foi. Porque o campo pesado exigiu muito do Fernandão, há um bom tempo sem jogar e, coincidentemente, o time do Santos cresceu após a saída do Leo Lima.

Vamos aguardar para ver que Goiás será este com o Fernandão de titular.


AL-Braço
AL-©haer

ouvi dos meus amigos Vascaínos

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"O Vasco vai subir e serão rebaixados Fluminense, Botafogo e Flamengo!!!"
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E, convenhamos, não será surpresa se, ao final deste ano, tudo isto acontecer ao mesmo tempo.
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AL-Braço
AL-©haer

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Ainda não foi desta vez

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Paciência.

O Goiás jogou bem, mas o Náutico foi melhor e mereceu a vitória.

Mereceu a vitória não somente porque marcou os gols, mas – principalmente – porque não se intimidou. No primeiro tempo, partiu para cima, buscando o gol, dando um trabalhão para a defesa do Goiás e exigindo muito do São Harlei. O esforço foi recompensado com o 1 a 0. No segundo tempo, soube segurar a pressão do Goiás (que avançou em busca do empate) e, nos contra-ataques, mostrava que poderia ampliar o marcador, o que aconteceu, a poucos minutos do final.

Ficar ALqui lamentando, seria perder o jogo pela segunda vez. Não. Quero esquecer os gols que o Náutico marcou.

Ainda não foi desta vez que chegamos à primeira colocação.

Estamos em terceiro lugar, a apenas dois pontinhos do líder.

O que não é pouco.

É importante reconhecer que temos ainda pela frente 18 partidas.

Não custa nada sonhar em chegar na primeira colocação.

Mas na hora certa. Depois de se manter no G4 com boa folga para o quinto colocado, de modo a poder arriscar mais e, mesmo perdendo, ainda se manter ali.

ALgora vou dormir, ALchando que não era mesmo para ser desta vez...Fatalismo? Determinismo? É muita filosofia para um Engenheiro e

“- Uai, gente! Eu preciso dormir!”

“- Posso?”

“- Com licença.”


AL-Braço
AL-©haer
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pêésse: o primeiro gol do Náutico foi contra: o Tolói deu uma “furada” daquelas protagonistas dos “piores momentos”, o Leandro Eusébio se assustou e tocou pra dentro...o segundo foi quase-contra, pois a bola bateu na perna do Tolói e encobriu o Harlei, que saía para uma defesa que parecia certa...o jeito é tomar um café, antes de dormir...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A importância da partida de logo mais contra o Náutico

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Em campeonato por pontos corridos, sabemos, todas das partidas têm a mesma importância. Todas têm 3 pontos em disputa.

Todas as vitórias são saborosas. Algumas mais que outras, especialmente aquelas do “jogo da TV”, geralmente sobre uma equipe tradicional do Futebol Brasileiro.

Há também aquelas em que o gol da vitória sai no finalzinho da partida. Estas são inesquecíveis.

Mas há algumas vitórias que são necessárias.

O jogo de logo mais do Goiás contra o Náutico lá em Recife se configura especial, porque esta é uma partida em que a vitória é necessária tanto para Náutico, quanto para o Goiás. E não estou falando que é necessária porque o Goiás pode atingir a primeira colocação. Não. Eu já tinha pensado nisso mesmo antes da derrota do Palmeiras para Coritiba. O Goiás precisa vencer o Náutico lá em Recife, para mostrar que não vai ser fácil tirar o Goiás do G4. É isto que representa uma vitória hoje à noite. Mais do que figurar na primeira posição, pois a hora de ficar na primeira posição não é agora. A hora de buscar a primeira posição é quando faltar umas 5 ou 6 rodadas para terminar o campeonato.

O Goiás precisa vencer o Náutico lá no caldeirão deles, porque – a princípio - vai ser uma partida dificílima, em função da posição incômoda que o Náutico ocupa na tabela. Depois que o Geninho chegou para comandar o Náutico, o time melhorou. Apesar de que ainda não saiu da ZB (zona de classificação para a Série B), olhando as atuais equipes que estão lá, hoje eu apostaria no Náutico com mais chances de fugir do rebaixamento. E, considerando que o Goiás é a “sensação deste Brasileirão”, vencer o Goiás é um resultado excelente para qualquer equipe.

Então, considerando que o Náutico, junto à sua torcida, não pode perder (para o Goiás e para nenhuma outra equipe) e considerando que, atualmente, vencer o Goiás é certeza de destaque em mídia nacional, é por isto que nesta partida o Goiás tem que vencer.

É óbvio que o Goiás não vai vencer todas. Mas, especificamente nesta partida de logo mais contra o Náutico lá em Recife, uma vitória do Goiás sedimentará mais ainda o ótimo momento que está na competição.

O Hélio dos Anjos tem falado que “podemos sonhar mais alto”. E ele tem direito de falar isto para os jogadores do Goiás.

Mas este “sonhar mais alto” deve ser com os pés no chão. Enquanto o Fernandão não estréia, o Goiás não deve abandonar o seu eficiente 3-6-1. Quando o Fernandão entrar no time, aí sim, um 3-5-2 será necessário, em um determinado período das partidas.

O Goiás tem que ganhar do Náutico, mas da mesma maneira que tem conseguido a maioria de suas vitórias neste Brasileirão. Fechadinho lá atrás e partindo nos contra-ataques. O campo lá nos Aflitos tem as dimensões menores, ou seja, vai ser um jogo truncado e muito congestionado no meio de campo, pois o Geninho também é adepto de um 3-5-2 e sabe treinar bem uma defesa.

Meu pALpite é 1 a 0 para o Goiás.

Gol de cabeça do Rafael Tolói.


AL-Braço
AL-©haer

7

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É a maior sequencia ininterrupta de vitórias neste Brasileirão.
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E é do São Paulo esta marca.
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É.
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E a sua torcida canta: "O CAMPEÃO VOLTOU"
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E o Rogério Ceni também voltou.
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É.
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AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Só no Futebol

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Mesmo perdendo para o Bahia, gostei muito da atuação do Atlético Goianiense.

Sabemos que o Futebol é o único esporte coletivo que permite que uma equipe inferior consiga vencer uma equipe melhor. Foi o que aconteceu, neste 2 a 1 para o Bahia.

Não vi nada que o técnico Mauro Fernandes pudesse fazer diferente, para evitar a derrota. As substituições foram corretas. O time procurou o gol o tempo todo.

O esquema 4-4-2 é muito bem executado pela equipe do Dragão. O time não “rifa” a bola, com jogadores experientes e habilidosos, tanto os titulares, quanto os reservas.

Antes mesmo do golaço do Robston (era o empate), imaginava que o ACG viraria a partida, pela superioridade em campo.

Mas dois fatores contribuíram para o revés: a sorte da bola espirrada que foi parar nos pés do lateral Rubens Cardoso do Bahia, que fez 2 a 1; e o preciosismo do Juninho, que se excedeu nas jogadas individuais, prendendo muito a bola e deixando de marcar um gol, na jogada anterior ao segundo gol do Bahia, o que seria um gol de uma virada até então muito merecida.

Nos quinze minutos finais o ACG empurrou o Bahia para o seu campo, mas não conseguiu empatar. Era o Atlético jogando Futebol e o Bahia chutando a bola pra longe, quando conseguia tocar na bola.

O time do Bahia tá mais para Série C.

O time do Atlético Goianiense tá mais para Série A.

Mas o Bahia venceu.

Acontece. Só no Futebol.

Porque é Futebol.


AL-Braço
AL-©haer

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eles estão reagindo

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Eles precisavam vencer as duas partidas recentes, no Serra Dourada. E venceram. Venceram dois concorrentes diretos, pois provocaram mais uma queda do América-RN e ultrapassaram o também em declínio Bahia.

Logo em seguida, viajaram meio Brasil e foram ao Ceará, enfrentar o Fortaleza. Empataram. Empataram no finalzinho. Dava para eles terem vencido o Fortaleza, mas o empate – da maneira como foi conseguido – foi um bom resultado. Digo mais, foi um ótimo resultado, pois, mesmo perdendo uma posição nesta última rodada, eles não deixaram o Fortaleza subir e, na atual situação, rondando a zona do rebaixamento, o Fortaleza está numa condição de concorrente direto.

A próxima partida é contra o Paraná, que está uma posição atrás deles. Lá. Outra partida difícil, pois o Paraná está com a mesma pontuação do Bahia, que é o primeiro acima da “ZC” (Zona de Classificação para a Série C).

Mas eu estou ALpostando que, se eles mantiverem a calma, podem voltar de lá com um empate. Quem tá no desespero é o Paraná. Com redobrada atenção e, depois da excelente atuação do atacante Gil contra o Fortaleza, eles podem até conseguir uma vitória contra o Paraná.

Estava observando a tabela de classificação da Série B e há duas maneiras de seus torcedores analisarem a posição deles: uma pessimista, outra otimista. A pessimista analisaria com ansiedade, pois eles estão na incômoda posição 14 (apenas 3 pontos a frente do Fortaleza, que é o primeiro da “ZC”). Já a otimista analisaria com esperança, pois mais duas vitórias seguidas os colocaria em uma posição intermediária e, dependendo da combinação dos demais confrontos do grupo lá de cima, eles podem se aproximar mais da “ZA” (Zona de Acesso à Série A, conhecida como G4).

É isso.

Logo o Alex Dias fará sua estréia. E vai fazer uma boa dupla com o Gil.

Se eles não perderem nenhum dos próximos dois confrontos, também serão bons resultados.

Vamos ver.

Nas duas últimas partidas eles fizeram o “dever de casa”. E, depois da partida contra o Paraná, voltam ao Serra para receber o Brasiliense. Eu estou ALpostando em um empate e uma vitória. Mas não há como arriscar qual será a vitória.


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 9 de agosto de 2009

Perdemos do São Paulo, e daí?

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E daí que apesar das três bolas na trave que o São Paulo chutou, apesar de que o São Paulo foi melhor, apesar de ficarmos com um jogador a menos (Tolói foi justamente expulso, quando ainda estava 1 a 0 para o São Paulo), apesar do placar mostrar ao final um 3 a 1 (dando a idéia que a vitória foi tranquila), não é fácil vencer o Meu Goiás.

Isto dá uma certa serenidade, quando olhamos do outro lado e vemos que quem nos venceu foi o São Paulo.

Este São Paulo que, se enumerarmos um a um de seus titulares, praticamente o time todo tem vaga de titular nas demais equipes do Futebol Brasileiro. Além do que o Rogério Ceni voltará nas próximas partidas, para fortalecer mais ainda esta equipe, que certamente brigará pelo Título deste Brasileirão.

Não vou ficar ALqui falando que gostei da derrota. Óbvio que não. Mas não ALchei que o Goiás jogou mal. Comparando com a partida anterior contra o Flamengo, nesta partida contra o São Paulo, o Goiás foi mais constante, pois manteve-se regular na sua postura tática, sem apresentar aquele “branco” do segundo tempo enfrentando o Flamengo.

Caríssima Leitorcedora, caríssimo Leitorcedor, pergunte a qualquer goleiro qual é a bola mais difícil de defender. A resposta (unânime): bolas cabeceadas na entrada da pequena área. Os dois primeiros gols do São Paulo foram de cabeça. Ou seja, não é todo dia que é Santo. Nem para o São Harlei. Méritos para Washington e Jorge Wagner, que anteciparam aos zagueiros do Goiás, com eficiência.

Outro ponto positivo foi a substituição realizada pelo Hélio dos Anjos. Perdendo por 1 a 0, o Goiás voltou do intervalo com mais um atacante – Bruno Meneghel – no lugar do volante Fernando. O Goiás mudou seu 3-6-1 para um 3-5-2 e passou a ter mais posse de bola, na tentativa clara de empatar a partida. O Goiás melhorou com relação ao primeiro tempo. Isto mostra que o time joga bem em outro esquema que não seja o 3-6-1.

Mas o mais importante foi ver que o Goiás, após a expulsão do Rafael Tolói e a marcação do segundo gol do São Paulo, logo em seguida, mesmo assim continuou buscando o gol. Mesmo perdendo por 2 a 0 e a partida caminhando para os 15 minutos finais, o Goiás continuou partindo para cima, o que revela que o Goiás não se abateu em campo. Isto é fundamental. O Goiás tem tido uma postura que – guardadas as devidas proporções – parece com os times europeus, que buscam o gol o tempo todo.

E o Goiás descontou faltando 4 minutos para o término do segundo tempo. E a equipe parece que tava acreditando no empate, pois avançou a marcação e disputava as bolas no meio de campo com disposição que não teve naquele segundo tempo contra a equipe do Flamengo.

Com um jogador a menos e avançando o time, o terceiro gol do São Paulo veio num contra-ataque, numa jogada em que o atacante Borges se colocou bem, foi rápido e preciso ao desviar a bola do Harlei, que saía para tentar a defesa.

Perdemos. Melhor dizendo, o São Paulo venceu. Convenhamos, era o São Paulo, lá no Morumbi.

Há de se dar descontos para o time do Goiás. Apesar de que, desta vez, os “descontos” foram cruéis para o Meu Goiás: dos três gols do São Paulo, dois foram nos acréscimos: o primeiro e o terceiro.

Desconto por desconto, amanhã vou descontar um cheque e trocá-lo por mais yenes.

Compro yenes de um japonês lá na feira. Ele vende laranjas. Mas, amanhã, não vou comprar nem laranja da ilha.

Amanhã, até laranja da ilha estará amarga.


AL-Braço
AL-©haer
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pós-pôsti: o mais correto seria dizer "...até a laranja da ilha estará azeda"; amargas são as derrotas, mesmo sendo para o São Paulo.
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