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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Longa é a caminhada

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Como diriam os chineses: “uma longa caminhada começa com o primeiro passo”. O primeiro passo da caminhada do Goiás neste Brasileirão de 2010 foi o empate contra o Ceará. Hoje, a vitória sobre o Atlético Goianiense foi apenas o segundo passo. Confesso que não espero muito desta caminhada, neste ano. Espero que o Goiás se livre do rebaixamento e, para isto, a caminhada será longa.

Qual foi a novidade do Goiás, nesta vitória contra o ACG?

Não foram as alterações na equipe titular. E não era para ser diferente, pois o técnico Leão ainda busca o que tem de melhor, ou, em outras palavras, o que tem de “menos pior” (e ele ainda não tem muita certeza disto; nem nós temos). O técnico Leão escalou o Goiás no esquema 4-4-2, como fora na partida anterior, sem surpresas.

A “novidade” foi ausência de atacantes “de ofício”, o que seria – a princípio – um paradoxo, para uma equipe que ainda não tinha vencido uma partida, após quatro rodadas.

Sem um atacante tradicional (Felipe está se recuperando de contusão e Rafael Moura foi barrado, por estar numa fase ruim), esperava-se que os jogadores de frente do Goiás aprontariam uma “correria doida” para cima da defesa do Atlético e voltariam para ajudar o meio de campo. E foi o que aconteceu. De forma ainda desorganizada, pois os jogadores recém-chegados ainda estão se conhecendo dentro de campo, a movimentação dos jogadores Hugo, Bernardo e Éverton Santos foi minando a capacidade física do meio de campo e defesa do Atlético Goianiense. E, com o passar do tempo, esta movimentação, mesmo que atabalhoada em alguns momentos (tem hora que vemos os três correndo em direção a bola) ia abrindo espaços para boas jogadas nos pés de Romerito e Douglas.

Douglas ainda não recuperou aquela performance que o levou à Seleção SUB-20, mas hoje correu mais, errou menos passes e foi a partir de uma ótima arrancada dele a jogada para o terceiro gol do Goiás. Já Romerito, este foi o MONSTRO do jogo. Correu o campo todo, dividiu, armou jogadas, foi à linha de fundo cruzar bolas para a área, chutou várias bolas ao gol e marcou duas vezes. O segundo gol foi um golaço em jogada individual, depois de driblar, em um só toque, dois adversários dentro da área, para chutar com a perna direita (que não é a boa) colocado, tirando do alcance do goleiro adversário.

Definitivamente, estamos sem um lateral esquerdo. Nem Jadilson, que hoje entrou de titular, nem Wellignton Saci, que entrou no segundo tempo estão apresentando um futebol que seja produtivo para a equipe. Na minha opinião, o Jadilson perdeu aquela confiança que mostrou na primeira vez que passou pelo Goiás. Na partida de hoje contra o ACG, até que Jadilson se esforçou, mas se mostra instável, errando muitos passes e buscando o pior caminho com a bola nos pés. Quanto a Wellington Saci, este é sofrível.

Voltando a falar dos “corredores” Hugo, Bernardo e Éverton Santos, o melhorzinho deles é o Bernardo. Bernardo é mais o mais habilidoso e o mais objetivo e tem um chute forte. Hugo e Éverton Santos ainda vão correr muito. A sorte deles é que são novos e têm fôlego. Afoitos (mal da juventude) alternam bons e maus momentos. Hoje, por exemplo, Hugo foi substituído por Wellington Monteiro, o que foi uma substituição acertada, principalmente depois que o Goiás virou o marcador para 2 a 1, quando Wellington Monteiro protegia a zaga, juntamente com Jonílson, cadenciando as jogadas (sem rifar a bola) e dando tranquilidade para a defesa.

Por falar em Jonílson, este volante foi uma ótima contratação. Atento, antecipa bem as bolas do adversário, joga firme, sem cometer faltas violentas e sabe guardar posição, seguindo as orientações do treinador.

É interessante como nesta fase de reestruturação, com a carência atual de jogadores, a gente se empolga e se engana com os jogadores. No caso do Augusto, parecia que ele faria dupla de zaga com Rafael Tolói. Na partida contra o ACG, Augusto perdeu a condição de titular, para o retorno do Ernando. E Ernando não comprometeu. Acho que Augusto deve mesmo ficar no banco de reservas, ou talvez, se o técnico optar pelo esquema 3-5-2, pode compor a linha de três zagueiros.

Nossa zaga (qualquer que seja a formação, com 3 ou 2 zagueiros) ainda precisa treinar muito o posicionamento. Há muitos buracos na nossa defesa e os atacantes adversários estão entrando facilmente por meio destes espaços. Mais uma vez, o goleiro Rodrigo Calaça fez ótimas e difíceis defesas.

Falta muita coisa para acertar neste time do Goiás. E faltam jogadores. Ter o Romerito como única referência de jogadas de ataque é arriscado, pois o campeonato é longo, Romerito já não é mais um menino e tem um histórico de contusões e cirurgias.

O atacante Felipe tem que voltar logo e fala-se em novas contratações. Vamos aguardar.

Vencemos o Atlético Goianiense. Mas não podemos nos iludir, porque enfrentamos um adversário que ficou “sem pernas” no segundo tempo. Até o momento, das 20 equipes que participam deste Brasileirão, o ACG está entre as mais desgastadas fisicamente, em virtude da disputa da Copa do Brasil.

Devemos comemorar a nossa primeira vitória, mas com moderação. Já deixamos a “lanterna”, mas a caminhada – repito – vai ser longa.

E sofrida.


AL-Braço
AL-©haer 

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Realidade do Meu Goiás




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É preciso aceitar a realidade. O atual time do Goiás é limitado. E as limitações são de toda ordem, a saber:


1.  Diretoria x Conselho

Há um racha entre os conselheiros do Conselho Deliberativo do Goiás. Há um desentendimento entre o atual Presidente do Conselho Deliberativo e a atual Diretoria. Recentemente, aprovou-se a criação da figura do Super-Diretor e, a partir daí, o Presidente já não tem os mesmos poderes de antes. Agora tudo que o Presidente for fazer, tem que ter a “aprovação” deste Super-Diretor. Esta situação eclodiu, quando o atual Presidente decidiu por contratar o atual técnico Leão, o que era uma aspiração antiga do Goiás. Leão já tinha sido sondado várias vezes, em momentos anteriores, sem que fosse concretizada a sua contratação. Só que o atual Presidente “resolveu” bancar a vinda do Leão, conseguindo finalmente! Era para ser comemorada esta contratação, mas parece que o que gerou foi uma “ciumeira” sem tamanho. A “leitura” que eu faço é de que há dentro da alta cúpula do Goiás gente que tem ciúmes da atual Diretoria. Parece que há até uma “torcida” para que a atual Diretoria não tenha nenhum êxito. A “ciumeira” é tamanha, que imagino que tem gente “lá em cima” torcendo para o Goiás se rebaixar. Torcendo e “trabalhando contra”. Esta “turma” já conseguiu dois intentos: o Goiás nem chegou à decisão do Goianão e foi eliminado da Copa do Brasil. Este cenário mostra que uma das “limitações” do Goiás é a maneira como se administra o time. E, desta maneira, vê-se que não dá para esperar muito mesmo do Goiás.


2.  Reestruturação da equipe

Pode-se discutir a capacidade e o temperamento do técnico Leão, mas não podemos contestar o trabalho que ora se inicia. O que o técnico Leão se dispôs a fazer não é fácil e não se obtém resultados de imediato, que é a reestruturação de uma equipe. Reestruturar uma equipe é diferente de trazer alguns reforços para compor o elenco. Reestruturar é, praticamente, começar do zero. Reestruturar é experimentar jogadores e esquemas ao mesmo tempo. Então, só nos resta ter paciência. Isto mesmo. Já foram quatro rodadas do Brasileirão, em que nem o esquema tático se repetiu, nem os jogadores que entraram de titular. E é assim mesmo. Enquanto não chegarmos ao ponto de falar de cor e salteado a escalação do Goiás, não teremos uma definição do potencial e possibilidades da equipe. Infelizmente isto está sendo feito durante a mais importante competição do Futebol Brasileiro. As pressões são muito grandes. O rebaixamento para a Série B é a pior coisa que pode acontecer a um time que está na Série A do Brasileirão. Para se ter uma idéia, livrar-se do rebaixamento só perde em satisfação para quem conquista o título. E, por falar em pressão, o que pesa – muito! – é o equilíbrio emocional do “atleta”. A maioria não consegue jogar sob pressão e isto acontece tanto com jogadores jovens, quanto com jogadores experientes. Então, nesta fase de reestruturação, além da busca pela melhor formação técnica e tática (o que demanda tempo), há de se buscar aqueles que estão melhores preparados psicologicamente. A falta de controle emocional de alguns atletas, aliada a uma mediana qualidade técnica, só contribui para a situação piorar. Este é outro fator limitante, na atual equipe do Goiás.


3.  Condição financeira

A maioria dos clubes devem. Até o Real Madrid deve (e não é pouco não!). Com o Goiás não acontece diferente. Se não me engano, parece que a cota atual da TV já foi adiantada no ano passado. O Goiás já não figura nos grupos que recebem as maiores partilhas de direito de arena e já gastou antecipado. Não há dinheiro em caixa para realizar contratações de jogadores acima da média. Também não há tantos jogadores com estas características disponíveis no mercado. E o mercado do futebol é infestado de atravessadores, o que onera bastante os custos de transferência de jogadores. Ou seja, a limitação financeira é outro fator que enfraquece o Goiás com relação à recuperação.


4.  O elenco

Não há porque ficarmos nos enganando. O atual elenco do Goiás carece de jogadores em todos os setores: defesa, meio de campo e ataque. No geral, os atuais jogadores do Goiás estão jogando um futebol mediano, com algum destaque para um ou outro com mais habilidade e mais disposição. O zagueiro Rafael Tolói é um dos destaques. Os novatos Jonílson (volante) e Bernardo (meia) têm qualidade técnica e muita disposição. O goleiro Rodrigo Calaça é um bom goleiro. E o experiente Romerito ainda tem muito a contribuir. O restante, está muito mal. Dá a impressão que alguns jogadores estão “de sacanagem”, pelos repetidos erros primários, especialmente no fundamento passe. Alguns, tentam resolver na individualidade, sem resultado produtivo para o grupo. Se olharmos para o banco de reservas, vemos que as opções têm pouca capacidade de mudar o panorama da equipe. A verdade é que o time é fraco.


Escrever mais agora, seria autocomiseração.


E será. Caríssima Leitorcedora, Caríssimo Leitorcedor esmeraldinos e “doentes” como eu. Vamos pensar positivo: temos pela frente 34 rodadas, sendo 18 partidas no Serra Dourada. Vai ser sofrido, mas com fé e sorte (muita e muita), dá para sonhar em se livrar do rebaixamento.

Qualquer resultado além disto, será surpresa e virará festa.


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 23 de maio de 2010

Mantendo a calma

Vamos lá.
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Eu não sou daqueles que ficam dizendo que o Brasileirão está só no começo, que ainda há muita coisa para acontecer nas próximas 35 Rodadas, que as equipes que estão disputando em paralelo a Copa do Brasil e a Libertadores priorizam estas competições em detrimento ao Brasileirão etc.
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Não. O Goiás perdeu as três partidas que disputou e, qualquer que seja a situação do Goiás ao final do Brasileirão, estes 9 pontos perdidos farão muita diferença.
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Mas, caríssima Leitorcedora esmeraldina, caríssimo Leitorcedor esmeraldino, há de se ter calma, no momento.
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O técnico Leão inicia um trabalho, alguns jogadores estão sendo contratados e outros ainda virão. Convenhamos, não é fácil implementar uma “filosofia de trabalho” (adoro estas frases feitas do jargão do Futebol) de uma noite para o dia.
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Comparando a performance da equipe do Goiás nestas três primeiras partidas, vê-se – claramente – que:
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1. não jogamos mal contra o Guarani;
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2. sentimos a correria dos reservas do Inter;
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3. jogamos bem contra o Botafogo.
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Temos que dar um voto de confiança para o técnico Leão, que precisa de tempo para “conhecer” os atletas em campo e mais tempo para poder arrumar o time. O elenco carece de jogadores, digamos, “acima da média”. Na minha opinião, o único jogador do grupo que tem este nível de qualidade técnica (e física) é o zagueiro Rafael Tolói. Pouco a pouco, o técnico Leão vai experimentando novas opções, que têm se mostrado melhores que as anteriores. Por exemplo, a entrada de Augusto na zaga foi acertada. Também, nesta partida contra o Botafogo, o novo meio de campo com os recém-chegados Hugo, Jonílson e Bernardo mostrou mais movimentação e mais posse de bola. Infelizmente, com a expulsão do goleiro Fábio, Hugo teve que ser sacrificado, para e entrada de Rodrigo Calaça, o que diminuiu a capacidade de manutenção da posse de bola no meio de campo. Mas, enquanto o meio de campo estava completo, o Goiás estava jogando bem melhor que a equipe do Botafogo.
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Contra o Guarani, o técnico Leão colocou o Goiás para jogar no esquema 4-4-2 e, posteriormente, contra o Inter, passou a jogar no esquema 3-5-2. Já contra o Botafogo, o esquema foi 3-6-1. Ora, isto só tem resultado se uma equipe está treinada há um bom tempo e se há no elenco, jogadores que possam realizar as funções específicas de cada um destes esquemas. Mas, o técnico está certo, pois não há outra opção que não seja a de testar estas formações durante a competição. Eu prefiro o esquema 3-5-2, que eu acho ser o mais “equilibrado”, contudo, há de se ter ótimos alas para este esquema ser eficiente, o que – no momento – não temos. A minha esperança é que o Douglas se recupere (emocionalmente) e volte a mostrar o futebol que jogou nas Seleções Brasileiras de base. Digo emocionalmente, pois nas últimas partidas em que Douglas jogou (pelo Goianão e Copa do Brasil), a torcida “pegou no pé”, como se ele fosse o único responsável pelo insucesso da equipe. Eu vejo o Douglas como um bom jogador, que ainda fará muito pelo Goiás. Acho que o técnico Leão deveria “bater um papo demorado” com o Douglas e colocá-lo novamente de titular. Douglas já jogou no meio de campo e nas duas alas, mas, na minha opinião, o Douglas tem que jogar na ala direita, ou seja, Wendel Santos ficaria de fora.
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O maior problema do Goiás é – atualmente – a ala esquerda. No Goianão e na Copa do Brasil, Jadílson não se apresentou da maneira que jogou na sua primeira passagem pelo Goiás e o Wellington Saci – MEU DEUS! – este jogador não serve, pois está mal fisicamente e seu apelido revela: só tem uma perna, a esquerda. Se fosse um Gerson, um Rivelino, um Pita, um Mário Sergio, tudo bem, mas seu futebolzinho está longe disto. A minha esperança é que o técnico Leão tenha perdido a paciência com o Wellington Saci. Pelas declarações do Leão após a partida contra o Botafogo, Leão deixou transparecer que não gostou do comportamento do Welington Saci, que foi expulso, cometendo uma falta desnecessária, quando já tinha cartão amarelo e “pediu” para levar o segundo.
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Outro problema do Goiás é o posicionamento da zaga. Com dois zagueiros, deixamos um buraco para o Guarani marcar o gol da vitória. Depois, já com três zagueiros, continuamos deixando espaços para os atacantes adversários. Isto tem que ser treinado, sistematicamente. O segredo de um bom esquema 3-5-2 são os 3 zagueiros sempre atentos à posição um dos outros dois. Contudo, estes 3 zagueiros só terão “sossego” se os alas voltarem para marcar, ou o meio de campo cobrir a lateral, quando os alas não estiverem lá. Há de se treinar bem tudo isto, mas, repito, com Wellington Saci de lateral, nós não estaremos somente com um pé a menos, estaremos com um jogador a menos.
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Já que estamos falando de experiências, eu gostaria muito de ver o Rafael Tolói de médio volante, no lugar do Amaral, que é outro que está devendo. Os três zagueiros seriam Augusto, Marcão e Ernando. Com Tolói à frente da zaga, com liberdade para atacar. O meio de campo seria complementado por Hugo, Bernardo. No ataque, Everton Santos e Jonílson. Como ainda não temos ala esquerdo, entaria o Douglas aí e mantém-se o Wendel Santos na ala direita.
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Para a próxima partida, ficaria assim: Rodrigo Calaça; Augusto, Marcão e Ernando; Wendel Santos, Rafael Tolói, Hugo, Bernardo e Douglas; Jonílson e Everton Santos.
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Qualquer que seja a nossa próxima formação, precisamos manter a calma, pois o time tem evoluído.
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As próximas três partidas são aqui no Serra Dourada: contra Ceará, o clássico local contra o Atlético Goianiense e contra o São Paulo.
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Com atenção e aplicação tática, há condição de não perder nenhuma destas partidas. Com calma, dá até para vencer duas destas.
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AL-Braço
AL-©haer

sábado, 22 de maio de 2010

"esses moços..."

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Imagino que o Dunga deve ter cantarolado o clássico do Lupicínio Rodrigues o dia inteiro:

"esses moços / pobres moços / ah! se soubessem o que eu sei"

A punição de Ganso e Neymar é o "recibo" de que o Dunga precisava.

Isto não foi um recibo. Foi uma Nota Fiscal eletrônica.

O Mundo é Assim. A Vida é Assim.

Ou, se preferirem:

Assim é o Mundo. Assim é a Vida.


AL-Braço
AL-©haer 

Não dá para esperar 21 de Novembro de 2010




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Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor. Eu lhes pergunto: atualmente, qual é o sonho de consumo de um brasileiro apaixonado pelo Futebol? Não. Não é ver o time do Dunga ser Campeão do Mundo. Não. Permitam-me, mas o sonho de consumo de um brasileiro apaixonado pelo Futebol é assistir o atual time do Santos, ao vivo, no estádio.

Tenho um grande amigo de infância (muito mais que amigo, meu irmão!), o Dr. João Baptista de Alencastro. Já se vão 39 anos de convivência e cumplicidade. Nos últimos dois meses, nosso principal assunto foi Ganso, Neymar e Cia., ou seja, o time do Santos. Quando não assistimos juntos (pela TV) aos jogos do Santos, penduramo-nos ao telefone, comentando os lances em tempo real, cada um na sua casa.

Tanto o João Baptista quanto eu estávamos torcendo para uma final da Copa do Brasil entre Atlético-Go e Santos. Assim estaria garantido ver o time do Santos jogar três vezes aqui em Goiânia (uma pela “sonhada” final da Copa do Brasil e outras duas, contra o mesmo ACG e Goiás, pelo Brasileirão). Mas, a gente não se dá por satisfeitos, somente com estas partidas. Estamos pensando em ir a Santos, num destes finais de semana, só para ver “os meninos” lá na Vila Belmiro.

Hoje seria um grande dia para nós, João Baptista e eu. O Atlético Goianiense recebe o Santos, pelo Brasileirão, aqui no Serra Dourada. Seria.

Mas, infelizmente, antes de ontem, Ganso, Neymar, André e Madson resolveram “comemorar o aniversário” do Madson, na casa deste. Resultado da “festinha”: chegaram atrasados na concentração e foram punidos. Ganso, Neymar e André – “primários” – estão afastados da próxima partida do Santos e terão seus salários de maio reduzidos. Veja que “falta de sorte” a minha e a do João Baptista, justamente na partida contra o Atlético Goianiense, aqui em Goiânia. A punição de Madson – “reincidente” – foi mais pesada: a multa é maior e ele está “afastado” por tempo indeterminado (cogita-se até uma transferência para o Atlético-PR).  

Ou seja, o Santos que vem jogar hoje em Goiânia é outro time. Não é aquele Santos que eu e o João Baptista sonhávamos ver jogar, ao vivo, no estádio.

Tanto eu, quanto o João Baptista somos muito ocupados, com nossas atividades profissionais (ele, Médico; eu, Engenheiro e Professor). A gente fala em ir à Vila Belmiro para ver o Santos jogar, mas pode ser que não dê certo.

Fui conferir a tabela do Brasileirão e o Santos virá novamente a Goiânia, somente na 36ª. Rodada, dia 21 de Novembro, para enfrentar o Goiás. Novembro está muito longe. Quem pode afirmar que, em Novembro, Ganso e Neymar estarão jogando no Santos?

Talvez seja melhor não ficar esperando 21 de Novembro.

João Baptista, tô achando que precisamos ir a São Paulo, dia 28 de julho, para ver o time do Santos, na primeira partida da final da Copa do Brasil. Urgente.

Dia 28 de julho é aniversário do João Baptista. O meu é duas semanas depois, dia 11 de agosto. Vamos ter que comemorar – juntos – dando-nos de presente ver o Santos jogar, ao vivo.


AL-Braço
AL-©haer 

ACG na Copa do Brasil e pós-Copa do Brasil

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Primeiramente, é preciso dizer que o Atlético Clube Goianiense representou muito bem o Futebol Goiano nesta edição da Copa do Brasil.

Chegar à disputa da semi-final desta competição conferiu ao Atlético Goianiense mais um destaque merecido na mídia esportiva nacional. As recentes conquistas nacionais (Campeão da Série C em 2008 e o acesso à Série A em 2009), como consequência de uma expressiva recuperação em nível regional (em 2004, o ACG disputava a divisão de acesso para o Goianão; nos últimos três anos, disputou a fase final do Goianão, vencendo a edição de 2010), tudo isto mostra que o ACG tem colhido os frutos de um trabalho que tem sido bem administrado, neste período. Há cinco anos atrás, chegou-se a cogitar uma fusão do ACG com a equipe do Goiânia, como solução, mas, de uma forma surpreendente, o ACG quase que renasceu, chegando – em pouco tempo - ao bom momento atual.

Questiona-se a disparidade das equipes em vários confrontos da Copa do Brasil, questiona-se os critérios de distribuição de vagas (as conquistadas e os convidados), mas depois que foi destinada uma vaga para a Libertadores ao Campeão da Copa do Brasil, esta passou a ser uma competição importante para o calendário brasileiro. É o caminho mais curto para chegar à Libertadores. E, guardadas as “surpresas”, temos a partir das quartas de final, belos jogos entre grandes e tradicionais equipes do Futebol Brasileiro.

O Atlético Goianiense jogou muito bem contra o Palmeiras. Perdeu lá por 1 a 0, devolveu o placar aqui no jogo de volta, passando à semi-final pela disputa de pênaltis. O detalhe destes confrontos é que o ACG jogou bem melhor lá em São Paulo, apesar de ter perdido o jogo. Isto mostra que o ACG não se intimidou nem com a camisa do Palmeiras, nem com os quase 25 mim torcedores.

Veio a semi-final, contra o Vitória.

A primeira partida, aqui no Serra Dourada. Era esperado um jogo difícil, pois o Vitória não tinha chegado à semi-final por acidente. Mas todos nós sabíamos que o Atlético, jogando em casa, tinha que “fazer o resultado” (adoro estas frases), pois lá na Bahia, seria mais difícil ainda. O ACG venceu a partida de ida, por um magro 1 a 0. A impressão que ficou é que os jogadores do Atlético estiveram muito afoitos e ansiosos, o que revelou um pouco de instabilidade, quando foi exigido da equipe um maior poder de decisão.

Se olharmos apenas o resultado da partida de volta (4 a 0 para o Vitória), o placar não “conta” como o jogo transcorreu. A torcida do Vitória lotou o Barradão e não parava de incentivar seu time. O Vitória partiu para cima, mas o ACG se segurava. Há de se salientar que o ACG sentiu muito a ausência de Róbston e Elias, mas a experiência de Ramalho ajudava o time a se organizar. Antes do Vitória abrir o marcador, até que o time do Atlético seguia bem, com o resultado que lhe daria a classificação. O primeiro gol do Vitória demorou a sair. Mas o problema foi que o segundo gol saiu logp em seguida. Final do primeiro tempo: o Vitória vencia por 2 a 0, o que lhe garantia a classificação. No segundo tempo, não tinha outra solução para o Atlético. O ACG tinha que partir para cima para, no mínimo descontar. Uma derrota por 2 a 1 devolveria a classificação para a equipe goiana. Mesmo sem as suas maiores forças ofensivas e de criação (Róbston e Elias), o que se viu no segundo tempo foi um massacre do Atlético para cima do Vitória. A torcida do Vitória, que terminara o primeiro tempo de pé e cantando, estava sentada, calada e apreensiva com o que via. A equipe do Vitória sentia a pressão e, recuada e acuada, só se preocupava em se defender. Até que o time do Vitória tentava alguns contra-ataques pela direita, ocupando o espaço deixado pelo ala do Atlético, Thiago Feltri, que era mais um atacante, mas os atacantes do time baiano não tinham muita opção de jogadas, pois a equipe estava toda lá atrás. E o Atlético perdia um gol a trás do outro. Foram 40 minutos de pressão para cima do Vitória, sem contudo marcar pelo menos um golzinho.

Mas é Futebol. E Futebol é Futebol é Futebol é Futebol. E não deu outra: “quem não faz, leva”. Foi uma pena. Não a derrota, nem a classificação do Vitória, que teve os méritos de não perder por grande diferença de gols aqui em Goiânia e conseguiu se recuperar no jogo de volta. O que foi uma pena foi o resultado por goleada, pois o terceiro gol do Vitória saiu aos 41 do segundo tempo e o quarto gol, de pênalti, no último lance da partida, já no final dos acréscimos. O ACG não merecia ter perdido de goleada. 

Agora, o ACG segue no Brasileirão. Enquanto estava disputando as fases decisivas da Copa do Brasil, pouca atenção foi dada aos resultados dos primeiros jogos do Brasileirão (empate em 0 a 0 contra o Grêmio, em Goiânia; derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Rio).  

É preciso, então, analisar melhor as primeiras partidas do ACG, no Brasileirão. A equipe do Grêmio veio jogar apenas com um titular, o excelente goleiro Vitor. Vitor foi o melhor jogador da partida e o ACG não conseguiu marcar. Na segunda partida, lá no Maracanã, contra o Fluminense, o ACG poupou seu goleiro titular, Márcio. Perdeu por contagem mínima, mas a equipe do Fluminense teve muita facilidade em entrar na defesa do Atlético. Por incompetência de seus atacantes, o Fluminense deixou de aplicar uma goleada, naquele dia.

Ou seja, a boa campanha na Copa do Brasil ofusca a real condição de uma equipe no Brasileirão, especialmente quando ambas as competições ocorrem em paralelo.

Resta saber, de agora para frente, se o Atlético Goianiense vai manter o desempenho que teve contra o Palmeiras ou vai se comportar como o time que atuou contra o Fluminense.

A verdade é que um Brasileirão é muito mais difícil que uma Copa do Brasil e ainda não temos como apontar qual vai ser o comportamento do Atlético Goianiense nesta competição.

Por exemplo: a equipe do Atlético Goianiense é a única que ainda não marcou gols neste Brasileirão.


AL-Braço
AL-©haer 

quinta-feira, 20 de maio de 2010

G O L A N S O

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GOLANSO


s.m., 1. gols do Paulo Henrique Ganso; 2. os gols dos companheiros em que Ganso participa com seus passes; 3. gol de craque; 4. gol bonito; 5. gol bonito, não! gol antológico! "que Golanso, hein?" ; "Você viu o Golanso que o Robinho marcou?"; alguns filólogos também aceitam a grafia Golanço.


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AL-Braço
AL-©haer 

domingo, 16 de maio de 2010

Continuamos mal

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Hoje foi a vez de perder para o Inter de Porto Alegre, jogando pela primeira vez no Serra Dourada, neste Brasileirão. O Goiás fez 2 a 0 no primeiro tempo e confirmou-se a mística deste resultado “perigoso”, quando se vai para o intervalo com esta vantagem. No segundo tempo, o Internacional virou para 3 a 2 e venceu.

Enquanto o Inter veio com seu time reserva (com exceção do goleiro Lauro), o Goiás entrou com algumas modificações, com relação à equipe que perdeu na estréia para o Guarani, lá em Campinas. A principal modificação foi no esquema tático: o técnico Leão abandonou o esquema 4-4-2 e colocou seu time para jogar no 3-5-2. No tocante às substituições, Leão sacou Douglas e Jadilson, colocou Marcão para formar a zaga com Rafael Tolói e Augusto e até Fábio Bahia teve novamente uma oportunidade de entrar de titular. A surpresa ficou por conta da escalação do recém chegado Fábio, goleiro contratado junto à Portuguesa, no lugar do Calaça.

Infelizmente, todas as modificações feitas foram insuficientes para vencer o bom time reserva do Inter, com uma preparação física excelente. Há, nitidamente, uma falha na preparação física do time do Goiás. A equipe do Goiás andou no segundo tempo e não conseguiu acompanhar a correria do time do Inter. Só conseguia parar o adversário com faltas. Em duas delas, dentro da área, dois pênaltis, convertidos.

Para um esquema 3-5-2 ser competitivo, há algumas premissas.

A primeira delas é que os três zagueiros têm que adivinhar o pensamento um do outro e cada um “cuidar” do posicionamento um do outro. Infelizmente, o técnico Leão ainda não teve tempo de treinar este posicionamento. A tentativa era que os espaços na zaga fossem encurtados, para evitar o “buraco” que se abria na partida contra o Guarani, por onde eles marcaram o gol da vitória. Mas, pelo que vimos, nada disto funcionou.

Outra característica do esquema 3-5-2 é a importância dos alas, que devem se apresentar como opção de ataque, ajudar o meio de campo e voltar para defender as investidas do adversário pelas pontas. Isto requer uma excelente preparação física. Na partida de hoje, jogaram de ala Wendell Santos, pela direita e Wellington Saci, pela esquerda. Wendell Santos não comprometeu, mas também não trouxe nada além do que Douglas estava fazendo. Já Wellington Saci é um jogador de um só tempo: está mal fisicamente; morreu no segundo tempo. Ou seja, com o Wellington Saci pela esquerda, o esquema 3-5-2 ficou – literalmente – com uma perna só. A outra, a do Wendell Santos, que pouco produziu.

A terceira característica de um esquema 3-5-2 eficiente é a presença de dois atacantes que se movimentam bastante, para abrir espaços para os companheiros do meio de campo e os alas. Na partida de hoje, tivemos Daniel “Lovinho” e Rafael Moura lá na frente. Até que Daniel se movimentou bastante no primeiro tempo, mas falhou na assistência. Rafael Moura esteve muito isolado, recebendo poucas bolas durante a partida, ou não se colocando bem para recebê-las. Ou seja, nossos dois atacantes foram inoperantes, nesta partida.

A quarta exigência de um esquema 3-5-2 é a presença de dois volantes, um mais recuado e outro mais avançado, juntamente com um meia (o 10), que deve ser o líder da equipe. Os nossos volantes foram Fábio Bahia e Amaral. Jogaram de forma errada. Ambos subiam juntos e voltavam juntos. Ou seja, correram demais sem a bola. Resultado: cansaram e abriam espaços para o time adversário. O nosso “10” foi o Everton Santos. Marcou um belo gol, diga-se, mas está longe de ser um líder.

Resumindo: não temos um elenco para jogar no esquema 3-5-2 e, talvez, nem em qualquer outro esquema tático.

Durante a partida, o técnico Leão fez duas substituições, já no segundo tempo. Entraram Dayvid Sacconni e Romerito substituindo Wellington Saci e Daniel “Lovinho”. Foram acertadas as retiradas de Wellington Saci e Daniel. Contudo, os que entraram não modificaram o panorama de uma equipe que, se ainda não perdia no marcador, já estava perdida em campo.

A situação do Goiás está tão delicada, que o técnico Leão não “achou” um terceiro jogador para fazer a última substituição.

E, para piorar, lá no Inter tem um tal de Walter que só faltou fazer chover no centro oeste no mês de maio. Marcou dois gols. Um deles: um golaço, chutando de fora da área, forte e no ângulo. O grandão Fábio até que se esticou todo, mas não deu.

É verdade que o técnico Leão chegou ainda há pouco. Aos poucos ele vai conhecendo o elenco do Goiás. Imagino que ele está tendo uma péssima impressão. E, pela entrevista coletiva após a partida, dá a sensação de que o técnico Leão está triste com o que vê. E, parece que ele não é de muita paciência não.

Segundo suas próprias palavras: “a realidade do Goiás é fraca”.

Continuamos mal. E descendo.


AL-Braço
AL-©haer 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Começamos mal


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A estréia do Goiás no Brasileirão 2010 não foi ruim apenas pelo resultado (derrota para o Guarani, lá em Campinas). Começamos mal, porque vê-se claramente que o técnico Leão necessitará de bem mais tempo para organizar a equipe.

O técnico Leão tem por costume dar oportunidade a jogadores jovens. Apostou em Augusto, que fez dupla de zagueiros com Rafael Tolói. Augusto entrou de titular no lugar de Ernane e foi o destaque da defesa do Goiás. Bom nas bolas altas e melhor ainda com a bola no chão. Tranquilo, parecia que já era tilular há muito tempo.

No gol, Calaça foi bem, como era esperado. O eterno reserva do Harlei tem a oportunidade de entrar para ficar um bom tempo na posição. Nas vezes (poucas) que foi exigido, cumpriu sua missão. Não cometeu falha no gol do Guarani. O chute foi de dentro da área, muito forte, rasteiro, no canto. Indefensável.

Enquanto Calaça, Augusto e Rafael Tolói jogavam bem, o mesmo não se podia dizer do restante da defesa. Os laterais Douglas e Jadilson estão abaixo do que podem render para a equipe. Douglas parece que esqueceu seu futebol lá na seleções sub-17, sub-20 e sub-21. Douglas está perdidinho. Na defesa, marca mal. No ataque, não sabe se joga pela linha de fundo, ou entrando pelo meio. Então, nunca está no lugar onde deveria. Jadílson, por sua vez, está mal condicionado fisicamente. Tecnicamente, errou muitos passes. Jadilson precisa recuperar duas coisas: confiança e a tranquilidade. Parece um estreante. A bola está “queimando” suas chuteiras.

Vamos passar ao ataque. Sentimos muito a ausência do artilheiro Felipe. Sem a companhia de Felipe, Rafael Moura ficou isolado na frente. O técnico do Guarani, Wagner Mancini, colocou seu time em campo com muita cautela, apesar de que jogava em sua casa. Assim, foi fácil neutralizar o Rafael Moura, que era a nossa única opção de ataque.

Entre a defesa e o ataque, o Goiás teve um monte de “armandinhos”. Amaral não repetiu suas arrancadas e Romerito esteve apagado, pouco acionado. O restante é um bando de jogadores que correm, mas que produzem poucos chutes a gol.

Até pouco antes do gol do Guarani, eu achava que a partida terminaria empatada sem gol. Nenhum dos goleiros tinha feito defesas milagrosas. Aliás, ambas as equipes chutaram pouco em gol, durante o jogo todo.

Quem marcasse um gol, venceria. Numa jogada em que a defesa do Goiás não foi pega desprevenida, o meia do Guarani acha um buraco na zaga e enfia uma bola para o atacante entrar sozinho, cara-a-cara com o Calaça. Chute forte, rasteiro. Gol do Guarani.

Leão fez três substituições, o que não alterou o panorama da partida. O Goiás chutava pouco em gol e não conseguiu empatar.

Era para o Goiás ter conseguido pelo menos um empate.

Começamos mal. Demais.


AL-Braço
AL-©haer 

terça-feira, 4 de maio de 2010

ACG CAMPEÃO GOIANO DE 2010



No final, deu a lógica. A lógica de uma trajetória em que o Atlético Clube Goianiense tem se destacado como uma equipe que joga para frente e marca muitos gols. Uma equipe que mereceu as recentes conquistas, em especial, Campeão da Série C, classificar-se entre os quatro primeiros da Série B e chegar à Série A do Brasileirão.

Há muito que a equipe mantém um grupo base, em que os demais jogadores que chegam não têm dificuldade de se integrarem.

Com a recente contratação do técnico Geninho, o que era uma carência do ACG (organização da defesa) já está sendo arrumado. O ACG continua jogando ofensivo, com uma defesa mais sólida, o que traz mais confiança à equipe.

Antes dos confrontos da final contra o Santa Helena, imaginávamos que ambas as partidas seriam muito disputadas, pois realmente chegaram para a decisão as melhores equipes do capeonato. Com um leve favoritismo do ACG, por ter uma equipe que joga junto há mais tempo.

Eu esperava mais da equipe do Santa Helena nas duas partidas da final do Goianão 2010. Fiquei um pouco decepcionado. Parece que os jogadores do Santa Helena “sentiram o peso” da decisão.

Chego a imaginar que “alguma coisa aconteceu” e esta “alguma coisa” deve estar relacionada à “premiação”. Ficou a impressão que a equipe do Santa Helena “deixou de jogar” nas partidas finais.

Mas, nada de tirar os méritos do Atlético Goianiense. Os resultados falam por si: 4 x 0 em Goiânia e 3 x 1 em Santa Helena. Ou seja, no placar agregado, 7 x 1 para o Atlético Goianiense.

Incontestável, ACG – CAMPEÃO GOIANO DE 2010!!!

Deixo um parabéns especiAL ao amigo, poeta e torcedor do ACG Carlos Edu Bernardes, o Carlão.


AL-Braço
AL-©haer