(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Meu Goiás entrou no jogo

Eu tinha prometido a mim mesmo que não iria escrever sobre o Meu Goiás nesta volta à Série A do Brasileirão 2013. Esperaria o ano passar para ver no que iria dar, ao final. Cobranças? Nenhuma. Apenas esperava que o Goiás se mantivesse no meio da tabela de classificação, sem sustos, destes de lutar contra o rebaixamento.

O começo do campeonato não foi bom. Viu-se, claramente, que o nível de jogadores de uma Série A é bem superior ao de uma Série B e que, considerando que o atual time do Goiás é de qualidade inferior ao que tinha conquistado a Série B de 2012, os prognósticos (os meus!) não eram nada bons. Após as cinco primeiras rodadas, eu estava certo de que o Goiás disputaria para “não cair”.

Felizmente eu estava enganado e quem estava certo era o técnico do Goiás, Enderson Moreira, que pedia tempo para empreender um padrão de jogo para sua equipe. Eu pensava: padrão de jogo com um Vitor na lateral direita e um William Mateus na esquerda? Esse Vitor, para mim, já estava ultrapassado na época que o Palmeiras o contratou e vê-lo de volta ao time titular do Goiás me deu preguiça. Sobre o outro, basta dizer que ele "não serve para o Vasco". 

Depois de que o “verdinho” (o Goiás da Copa São Paulo de Juniores de 2013) fez aquela belíssima campanha, chegando ao honroso vice-campeonato, a gente pediu para que o Enderson Moreira colocasse os meninos, alguns dos “pratas-da-casa” para jogarem no time principal. Enderson disse que não estava na hora...a gente insistiu (torcida e imprensa)  e o Enderson chegou a colocar os “meninos” para jogar, mas eles “sentiram” o peso da camisa. Ou seja, o Enderson tratou de “queimar” os meninos lançando aos “leões de uma Série A” e ficou insistindo com os “seus” jogadores.

E não é que deu certo? E deu certo com uma “tacada de mestre”: Enderson Moreira colocou o meia Davi para jogar como segundo volante, ao lado de Amaral. Foi a melhor contribuição do Enderson Moreira: deu condições para que o Davi rendesse muito bem, combatendo e saindo jogando com habilidade. Isso organizou a defesa do Goiás, ao mesmo tempo que deu qualidade na saída de bola na transição da defesa para o ataque. O Goiás passou a "rifar" menos as bolas. E ganhou maior posse de bola. 

E tem o Walter, o Walterror, que prende dois marcadores lá na frente e abre espaço para as “formiguinhas” (por exemplo, Renan Oliveira e Hugo e outros) que vêm de trás. Até as primeiras 10 partidas, somente o Walter fazia a diferença. Agora, as “formiginhas” estão aparecendo. E decisivas.

Depois que o Goiás perdeu para o Santos (por 1 a 0, lá na Vila Belmiro) e perdeu a longa invencibilidade no Serra Dourada para o Cruzeiro (de virada, 2 a 1) eu fiquei bastante preocupado, porque os confrontos seguintes seriam contra o Corinthians e o Coritiba, fora de casa. Já tinha “jogado a toalha”. Imaginei que o Goiás não teria condições de conseguir nenhum ponto nestas duas partidas, pela qualidade dos adversários e por ambos necessitarem de reabilitação junto a sua torcida. Imaginei que o Goiás voltaria de Curitiba acumulando 4 derrotas seguidas (Santos, Cruzeiro, Corinthians e Coritiba) e que estaria – novamente – com o “fantasma do rebaixamento” rondando nossas cabeças.

Nada disso. Está dando tudo certo.

O Goiás é limitado, mas é ajeitado!

Com um jeito que está parecendo que vai brigar pela quarta colocação.

O Meu Goiás entrou no jogo. Na 22ª. Rodada !


AL-Braços

AL-©hæ®

segunda-feira, 1 de julho de 2013

As Surpresas na Copa das Confederações’2013

A primeira surpresa foi ver uma Seleção Espanhola sentindo muito o cansaço. Cansaço dos jogadores em final de temporada, cansaço dos jogadores em função da alta umidade relativa do ar e do calor que fez aqui, mesmo sendo inverno. A maioria dos jogadores brasileiros também está vindo de final de temporada, mas os brasileiros chegaram mais inteiros, que seus companheiros espanhóis.

A segunda surpresa foi ver a Seleção Espanhola em dificuldades no confronto pela semi-final contra a Itália, dificuldades estas que foram superar a marcação do time italiano, transpor a defesa adversária com o tradicional toque de bola (que foi ineficiente) e, o que vimos foi o contrário do que estávamos acostumados a ver: naquela partida quem tomou conta do jogo foi a Itália. A Seleção da Itália foi melhor, apesar de que, quem seguiu para a Final, na disputa de chutes da marca do pênalti, foi a Espanha.

A terceira surpresa foi ver a Seleção Brasileira (a da versão Felipão) tão bem organizada taticamente em tão pouco tempo de treinamento. Sistema defensivo, meio de campo e ataque, no famoso 4-4-2, em bloco, sem ovelhas desgarradas, tudo funcionando como esperado.

A quarta surpresa não foi a conquista da Seleção Brasileira. Não. A surpresa foi a maneira com que o time do Brasil marcou a saída de bola do time da Espanha, já no início da partida Final. E deu certo. Deu tanto certo que, para utilizar uma frase feita do jargão do futebol (e, vocês sabem que eu adoro todas!), para a Espanha, os 3 a 0 “saíram barato”.

Antes da partida, quem apostava que seria “tão fácil”? Mas, assistindo a partida, o que víamos “parecia que era fácil”, mas não era. O time do Brasil teve que jogar esta partida totalmente diferente de seu estilo. Enquanto que, tradicionalmente, o Brasil mantém a posse de bola e são os adversários que ficam esperando o time do Brasil, fechadinhos na defesa, nesta decisão contra a Espanha, a equipe Brasileira partiu para cima, sem a bola, mas soube tomá-la dos pés dos espanhóis.

Sabemos que aquele gol do Fred aos 2 minutos ajudou muito, no sentido de assustar os jogadores da Espanha, mas o que – verdadeiramente – os assustou, foi a maneira com que nossos jogadores iam para cima deles, desarmá-los, com êxito! O que vimos, então? O time da Espanha até que tentava colocar a bola no chão, para empreender seu sistema triangular de troca de passes, mas a antecipação dos brasileiros era perfeita, a ponto de – por uns momentos – os espanhóis abdicarem de tocar a bola, tentando lançamentos para seus atacantes, o que não surtia efeito, até porque, se tem uma coisa que o Felipão sabe organizar é a defesa e o meio de campo defensivo. Outro evento que ajudou definitivamente, foi o segundo gol do Brasil, ao final do primeiro tempo, em jogada que teve um passe genial do Oscar e, numa conclusão de canhota do Neymar, o goleirão deles nem viu por onde a bola passou. Aliás, ele viu: o barulho do vento com a bola passando.  

O que vem acontecendo com a equipe do Barcelona está acontecendo com a Seleção da Espanha. Chega uma hora que eles pegam um “do tamanho deles”, sem medo e, aí a brincadeira passa a ficar interessante. Foi assim, nas semi-finais da Champions League, no confronto entre Barcelona e Bayern. Foi assim, nestas duas partidas em que a Seleção da Espanha encontrou Itália e Brasil, pela Copa das Confederações’2013.

Eu achei que o time do Brasil iria “entrar na roda” nesta Final contra a Espanha, que não conseguiria se controlar e cometeria muitas faltas, com cartões amarelos e expulsões. E foi tudo o contrário. Quem não se controlou foram os Espanhóis.

Com direito a “-Olé!!!” em uníssono.

Futebol é um “trem danado”. A Seleção Brasileira pode ainda não estar pronta para a Copa do Mundo. Mas, provou que já está “pronta” para golear a Espanha.  

Gente, neste time do Felipão, até o Hulk joga direitinho. Tem lógica?

Seria bom ver a Seleção Brasileira contra a Alemanha. Um amistoso, prá dar uma treinada...


AL-Braços

AL-©haer

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Reflexos e Reflexões de um "jogaço de bola"

Bayern 4 x 0 Barça, 23/04/2013, Champions League, Semi-final, Jogo de Ida

Confesso que não esperava este placar. No meu pALpite, o Bayern era o favorito, não somente por estar jogando em casa, na sua arena junto aos seus Bávaros, mas porque - realmente - o atual Campeão da Bundesliga tem se apresentado melhor, tanto nos campeonato nacional, quanto na própria Champions League, comparando com seu oponente Catalão.

Imaginava que o Bayern venceria a partida, mas que o Barça marcaria, também. Pensei em um 2 x 1, ou um 3 x 2, mas não passava pela minha cabeça que - ao final da partida - a goleada sofrida por 4 a 0 ficaria "barato" para o Barcelona. Poderia ter sido de 5 ou 6. A equipe do Bayern jogou bola para mais de 4!
Lembrei-me daquela final do Mundial Interclubes em que o time do Santos "tomou uma aula de jogar futebol" da equipe do Barcelona (as palavras não são minhas, não; eu apenas as tomei emprestado do Neymar JR). E, aproveitando que citamos o Santos F. C., vamos entoar com a melodia do seu hino: "Agora que dá aula é o Bayern".

Debitar a derrota na conta de um Messi jogando no sacrifício, não é justo. Em parte, sim. O fato de Lionel Messi entrar em campo sem reunir suas melhores condições físicas contribuiu para uma queda de produção da equipe do Barlelona. Mas o que realmente definiu a vitória do Bayern foi o esquema tático montado por  Jupp Heynckes, que neutralizou parte das ações de Xavi e Iniesta, de tal forma que, no primeiro tempo, o Barcelona não chutou a gol, apesar de ter tido mais posse de bola. 

Schweinsteiger, Robben, Thomas Müller, Ribéry e Mario Gomez poderiam ser contratados pelo "Balada Responsável": deram uma Blitz na defesa do Barcelona, que deixaram os catalães sem fôlego nem para soprar o bafômetro. Sem falar no trio Martinez, Dante e Alaba, que vinha de trás para aumentar a pressão do êmbolo com que o Bayern espremia o Barcelona na sua área. 

Colocar um "gênio" em campo, mesmo que ele não esteja 100%, com a esperança que ele realize uma ou outra "jogada de gênio", até aí, tudo bem, é aceitável. Deu certo na partida de volta do Barça contra o PSG, quando Messi, poupado no banco, entrou logo após o PSG abrir o marcador e foi responsável pela jogada em que o Barça empatou a partida, conseguindo o resultado para seguir na competição. Mas, nesta partida de ida contra o Bayern, deu para notar, ao final do primeiro tempo, que "o" gênio Messi não estava - literalmente - em campo. Deveria ter sido substituído. Na "engrenagem" do Barcelona, a falta de um jogador desconfigura os "n triângulos possíveis para as trocas de bola em passes curtos da intermediária para frente". Se o técnico Tito Vn (não, quem me conhece sabe que eu não falo, nem escrevo essa palavra do sobrenome do técnico do Barça...)  tivesse substituído o Messi no intervalo, talvez o desastre pudesse ter sido menor. Não, ele insistiu com Messi até o final da partida. O Barcelona jogou com um a menos e o time do lado de lá era simplesmente o Bayern, completo. Resultado: deu no que deu e poderia ter dado mais. Na "Era Messi" o Barça ainda não tinha experimentado o gostinho de um 4 a 0. 

Esta vitória do Bayern representa muito. E é enorme a vantagem que os alemães levam para a partida de volta. O próprio Messi reconheceu que é muito difícil devolver os 4 a 0, porque do outro lado é o Bayern (não é o Milan, né?). Mas tem muita gente lá da Bavária que só vai comemorar - mesmo! - depois que o árbitro apitar o final da partida de volta. 

Eu diria que o Bayern tem 97% de chances de se classificar para a final em Wembley. 

Sabem onde estão os outros 3%? Lá em Camp Nou, se o Messi estiver uns 100%. E, em oito dias, dependendo do estrago que está a contusão, pode até ser que consigam colocar o Messi com uns 86%. 

E os outros 14%, como ficam?  Ficam por conta do "gênio".


AL-Braços
AL-©hae®

pêésse: quando me lembro daquela defesinha do Barça com as bolas altas, as chances do Bayern ir à final chegam em (deixa eu somar aqui...) 137%. 





sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Copa São Paulo de Juniores - 2013



Nesta edição, com cem equipes participando, a novidade foi o limite de idade que subiu para 20 anos.

Foi um acerto dos organizadores, pois vários jogadores – que já tiverem experiência na equipe principal de seus clubes – mostraram seu potencial em uma competição que, se ainda não é tão valorizada pelos torcedores, atrai vários “empresários” do ramo do futebol.

Ou seja, estão ali as revelações, as promessas, as apostas, futuros craques de nossa seleção e as não tão futuras grandes negociações do futebol brasileiro.

E também o contrário, por exemplo, no caso da equipe do Vasco que se apresentou nesta “Copinha”, viu-se um grupo bem mais jovem que a média, jogadores franzinos (ainda em crescimento, alguns apresentando – talvez – sinais de má alimentação) e bastante inocentes (tática e tecnicamente) em campo. Cito especificamente o Vasco, pois o “Verdinho” (como chamamos o nosso Goiás Sub’20) o encontrou nas oitavas e pude observar toda a partida com atenção. Parecia que o Vasco tinha enviado para a “copinha” sua equipe do infantil. Os meninos do Goiás deram uma aula de futebol com a bola nos pés, enquanto que os meninos do Vasco assistiram a tudo, praticamente sem a bola nos pés.  Esta análise é importante, porque se o Vasco depender desta “base” para os próximos anos, meus amigos vascaínos (que ao todo são 5!!!!!) vão sofrer um pouquinho (mais) em breve.

Estamos cansados de saber que, em competições com fases “mata-mata”, nem sempre as melhores equipes chegam à final. Contudo, pelo que eu pude perceber e pelo que pude acompanhar, realmente além de Santos e Goiás que chegaram à Final, as equipes de Palmeiras, Bahia, São Paulo e Grêmio também se destacaram positivamente com vários jogadores talentosos. Mas não foi apenas isto. O que mais me impressionou foi a disciplina tática destas equipes. Vêm-se nessas equipes não somente um ajuntamento de jogadores novos que querem correr atrás da bola e que sabem driblar, mas um grupo que tem sido bem treinado e bem comandado pelas suas respectivas comissões técnicas.

Temos que ressaltar o fato de estarmos lidando com rapazes novos, todos ansiosos por ocupar um espaço na carreira. Sabemos que vários “futuros craques” que nosso imaginário futibolístico “fabrica”, nem chegam a se firmar, quando “sobem” para o time principal. Acontece. E muito!

Mas, para quem gosta de futebol, sempre é bom ver as categorias de base em campo. É a oportunidade para vermos esses jogadores ainda puros, sem vícios, sem máscaras, “gostando de jogar bola”. As categorias de base são o espaço onde ainda há um resquício de romantismo no futebol.

Mas corram que está acabando. Hoje quem manda no negócio são as emissoras de TV e os “empresários”. Há jogadores que saem direto da copinha para jogar em equipes do exterior. Nem chegam a vestir a camisa do time profissional.

Eu, se fosse empresário de jogador, investiria na compra dos “direitos” do Liniker (camisa 8 do “Verdinho”). Para mim, o melhor jogador do Goiás nesta edição da “copinha”. Vendo o garoto jogar, lembra o Luvanor (na minha opinião, o melhor jogador do Goiás nos últimos 40 anos).

AL-Braços
AL-©haer

O melhor da Copa São Paulo de Juniores


O melhor da "Copinha":

Deram uma medalha para o Marin...

...ele não precisou surrupiá-la, como tinha feito com a outra...

Essa ele ganhou !


AL-Braços
AL-Chaer

de volta

O "pôsti" anterior terminava nas vésperas da estreia (escrever estreia sem acento chega a dar coceira...) do Goiás na Série B de 2012. Era 17 de maio de 2012. Fiquei este tempão todo sem escrever, mas não foi nem por pirraça, nem por promessa. Foi por cansaço. Cansaço por "repetir de ano". O Goiás tinha sido rebaixado em 2010. Era para voltar à Série A em 2012, como foi da outra vez. Mas não voltou.

Acontece de time acostumado com a Série A cair para a Série B. De vez em quando cai um dos times Grandes. Às vezes, caem até dois "Grandes" na mesma temporada. Mas, quando o time tem vergonha na cara é "bate-volta". Fica somente um ano naquela Série de B*. 

E o Goiás patinou no ano de 2011...tomou vergonha e venceu a Série B de 2012. Agora pode colocar a segunda estrelinha amarela no peito. O objetivo era voltar para a Série A. Beleza! Mas, vencer a Série B não foi mais que obrigação, para uma equipe que nos últimos quarenta anos somente ficou fora da principal competição de futebol do país por não mais que quatro ocasiões. 

Andei um pouco com preguiça. Para escrever aqui. Continuo acompanhando tudo do meu Goiás. É verdade que, quando o Goiás caiu para a Série B em 2010, imediatamente liguei para cancelar meu pacote PFC da Série A. Uma moça atendeu.

- Senhor Alberto, antes de providenciarmos o cancelamento de seu PFC, precisamos saber qual o motivo?
- Meu time acaba de cair para a Série B.
- Senhor Alberto, então basta trocarmos o pacote da Série A para a Série B. Confirma?
- Moça, não confirmo e não me conformo. Por favor, não faz nem 15 minutos que Meu Goiás foi rebaixado...me ajuda: cancela esse PFC, por favor, tá?
- Senhor Alberto? Senhor Alberto? O senhor está na linha? Tá me ouvindo?
- Sim...
- Meu Deus...o senhor está chorando? Fica assim não...ano que vem seu time volta. Com fé !!!
- Com fé? É? Então BOTA FÉ NESSA MERDA AÍ E CANCELA ESSA PÔRRA DE PFC

Meu pacote de PFC foi cancelado, mas acho que a moça botou "quebranto" no meu Goiás em todo o ano de 2011.

Muita coisa aconteceu no futebol em 2012, mas nada que me trouxesse de volta para cá. Vocês viram: não escrevi aqui nem quando o Goiás garantiu o acesso de volta à Serie A. Quando sagrou-se campeão, aliás, Bicampeão da Série B, também nenhuma linha. No facebook, andei colocando ALguma coisa por lá.

Teve o título do "VAI CURINTIA". Isto merecia um "pôsti" especial, principalmente porque o "bando" foi de mais de 40 mil lá no Japão. Aquela migração de torcedores, eu nunca tinha visto. Mas também limitei-me a algumas linhas no facebook.

Os campeonatos regionais acontecem por todo esse Brasilzão (o Goianão'2013 já teve duas rodadas), os campeonatos europeus estão aí, a Champions League vem vindo, a Libertadores começou e, talvez eu escreva ALguma coisa em breve.

E mais breve!

AL-Braços
AL-©haer





quinta-feira, 17 de maio de 2012

Por quê o São Paulo venceu o Goiás?


Porque o time do São Paulo foi (e é) melhor que o do Goiás em todos os setores. Sem falar que eles têm o Lucas (que, na minha opinião, é o 3º melhor jogando em campos brasileiros), o Luís Fabiano e uma quantidade de jogadores bem preparados fisicamente e habilidosos. O Douglas (lateral, ex-Goiás), que estava “bixado” aqui em Goiânia, foi recuperado lá no São Paulo e está “voando baixo”.

É bem verdade que o time do técnico Leão “deixa” o adversário jogar, o que proporcionou que o Goiás se apresentasse bem, principalmente no meio de campo e nas laterais. Infelizmente, o Goiás não conseguiu marcar sequer um golzinho.

Já faz tempo que falo aqui que o técnico Enderson Moreira tem que organizar a “zaga” do Goiás. Se for jogar com dois zagueiros (Tolói e Valmir Lucas), tem que trazer um volante para ajudá-los. Por enquanto, os volantes que já passaram por ali, não conseguiram “proteger” a nossa zaga. Nossos volantes estão mais para armadores. Vejam só, o Amaral até voltou a marcar gols, mas já não é o mesmo marcador de antes.

No final das contas, até que o Goiás “saiu no lucro” ao perder – apenas! – por 2 a 0.

Por ser Copa do Brasil, pode ser que o Goiás consiga reverter o placar no jogo de volta aqui no Serra Dourada. Pode ser que leve a disputa para os pênaltis ou – quem sabe? – consiga vencer o São Paulo por 3 a 0...

...sei não...

...melhor pensar na “realidade” da Série B, que começa já no próximo sábado, fora de casa...

...precisamos conquistar pelo menos um pontinho lá em Natal, contra o América, para começar bem a Série B.


AL-Braços
AL-©haer

segunda-feira, 14 de maio de 2012

“ - VERDÃO, ÊH! ÔH !!! ”


Caríssima Leitorcedora Esmeraldina,
Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino,

Voltamos!

Por enquanto, voltamos ao posto mais alto do Futebol Goiano.
Resta voltar para a Série A e a trajetória (longa e difícil!) começa já no próximo sábado.

Neste meio tempo, seguimos na Copa do Brasil e – quem sabe? – o uniforme que o Goiás escolheu para homenagear o Estado de Goiás continue dando sorte (e confundindo os olhos dos adversários) e leve o Nosso Goiás a mais uma decisão. Impossível? Claro que não. Seria impossível se o Wellington Saci ainda estivesse aqui no Goiás.

(realmente, o tal do Wellington Saci me deixou tão traumatizado, que até comemorando o Goianão’2012, eu ainda me lembro(?!) dele...)

Neste Goianão’2012, o Goiás esteve – com exceção de uma rodada – na primeira colocação, chegando às semi-finais com vantagem (de dois resultados iguais) e, mantendo esta vantagem para a Final, que foi contra o Atlético Goianienese. Por seu lado, o Atlético Goianiense chegou com legitimidade à Final, alcançando uma pontuação distante apenas um(1) ponto do líder Goiás.

O Goiás tinha pela frente um adversário forte, uma equipe que nos últimos anos mostrou uma vocação para jogar no ataque e que acumulava o Bi-Campeonato Goiano. E uma novidade, na reta final do Goianão: a contratação do Técnico Adilson Batista que já treinou equipes como Corinthians, Cruzeiro, Santos e São Paulo (para citar apenas alguns), ou seja, um técnico experiente e respeitado nacionalmente.

E o que que o Goiás “ofereceu” ao longo do campeonato? O Goiás com o “novato” Enderson Moreira foi “arrumando” o time dentro do Campeonato Goiano, ajustando as novas peças com as antigas. O resultado disto foi um time rápido do meio de campo para a frente, liderado pelos experientes Harlei, Iarley, Amaral e pelo “xerifão” Rafael Tolói, com a presença dos jovens (mas não debutantes) Ernando, Valmir Lucas e Felipe Amorim. Dentre as novas peças que chegaram, Peter, Egídio, Thiago Mendes, Ramón, Thiago Humberto e Ricardo Goulart ocuparam espaços importantes.

Para esta decisão, não tinha favorito, assim como fora na decisão de 2011. A diferença é que a “vantagem” deste ano mudara de mãos: a vantagem que, em 2011, era do Atlético Goianiense, agora em 2012, passou a ser do Goiás.  

Poderíamos lembrar que – nos dois confrontos da fase classificatória – o Goiás venceu ambos, mas isto não o configurava como favorito na final.

E foi uma final emocionante, que foi decidida nos detalhes.

Foram os seguintes, os “detalhes”: nenhuma equipe conseguiu vencer e, desta vez, o Goiás foi o Campeão.

Na primeira partida, 2 x 2, com o Goiás “cedendo” o empate por duas vezes; na segunda partida, 1 X 1, foi a vez do Atlético Goianiense “ceder” o empate.

Na primeira partida, o ACG não aproveitou que o Goiás vinha “cansado” de uma disputa de Copa do Brasil (na quinta-feira, fora de casa, retornando a Goiânia, na sexta, dois dias antes da primeira partida da final). Na segunda partida, o técnico Adilson Batista recuou o time no segundo tempo, na tentativa de segurar a vantagem de 1 a 0 conseguida no primeiro tempo. Uma aposta, que poderia dar certo. Adilson Batista “chamou” o Goiás para cima e a esperança (óbvia!) seria a de “matar” a partida com mais um gol, num contra-ataque. Contudo, este contra-ataque não aparecia. O Goiás “montou” em cima do campo do Atlético e ganhava a “segunda bola” no meio de campo. Mas o gol de empate não saía e a estratégia de Adilson Batista estava dando certo.

Estava. Até os 28 minutos do segundo tempo.

Quando Ramón empatou a partida. Um golaço destes de destruir as forças do adversário. Destes de mandar a torcida adversária mais cedo para casa.

Veja o Golaço do Título em http://www.youtube.com/watch?v=B31BGKnraTw .

Veja a Taça de Campeão Goiano de 2012 lá na Serrinha.


AL-Braços
AL-©haer

pêésse: não nos enganemos...sabemos que o Goianão não serve de base para dizer como será o desempenho do Goiás na Série B de 2012...a rigor, não fizemos mais do que a obrigação...para que esta conquista sobre uma equipe de Série A nos dê confiança para enfrentarmos – mais uma vez – uma Série B...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Outro que só joga na altitude

Veja só.









O Deportivo Quito tinha vencido a  La"U" por 4 a 1. Mas foi na altitude.

Na partida de volta, no Chile, a La"U" fez "só" 6 (eu disse seis!).

É uma vergonha esses times que só tem futebol na "altitude".

"Caprichos" de uma Libertadores, que é charmosa, ou melhor, "hermosa", mas não chega (repito) nem aos pés de uma Champions League.


AL-Braços

O Neymar avisou


Na saída de campo, após a partida de ida – lá contra o Bolívar – o Neymar saiu lembrando que ainda tinha o jogo de volta...que os bolivianos iam “ver” na Vila Belmiro.

Não viram. O time do Bolívar não viu a bola, muito menos a cor da bola. E, para piorar, o time do Santos entrou todo de branco. Se tivesse vindo com aquele uniforme azul, talvez o time boliviano notasse alguma coisa passando. E essa “alguma coisa passando” foram nada menos que uma goleadazinha básica de 8 (eu disse oito!!!) gols.

Na semana passada, Neymar e todo o time do Santos voltaram chateados da Bolívia. Não pela derrota. Não pela altitude. Mas pelo tanto que os bolivianos “bateram” e, ainda por cima, teve aquela bucha de laranja que a torcida jogou na cara do Neymar. 

Foram mexer com o Neymar e com o Ganso...esqueceram que teria a "volta".

E que “volta” !!!

O time do Bolívar só sabe o caminho de volta, porque está escrito no bilhete de passagem.
 
Pensa.

Raciocina comigo. Tira a “altitude” dos times bolivianos...que futebol é esse que sobra? É por estas e outras que a Libertadores nunca será uma Champions League.


AL-Braços
AL-©haer

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Porque o Goiás eliminou o Atlético-MG, mais uma vez!


Simples. Nas duas partidas pela Copa do Brasil 2012, o Goiás foi superior ao Atlético-MG.

Dos 180 minutos disputados, apenas em 20 minutos (os primeiros 20 minutos da partida de volta, lá no Estádio Independência, a agora recém-reformada e linda “Arena Independência”) o Atlético Mineiro pressionou o Goiás. E era necessário. O Atlético tinha que descontar os 2 a 0 da partida de ida, no Serra Dourada e, a sua única chance era partir logo para cima, na segunda partida.

Parecia que ia dar certo para o Galo Mineiro, pois aos 24 minutos do primeiro tempo eles já tinham “empatado” o confronto. O Atlético tinha ainda uma hora e dez minutos para fazer mais um gol e se classificar direto, sem a necessidade de disputa de pênaltis.

Mas não deu certo para o Atlético Mineiro. Porque do outro lado estava um time que apresentou três características que superaram o seu oponente, senão vejamos:

1. O time do Goiás apresentou um melhor preparo físico que o time do Atlético;

2. Os jogadores do Goiás tiveram mais “raça”;

3. O esquema tático do técnico do Goiás foi superior ao sistema tático do técnico do Atlético.

E isto ocorreu não somente na partida de volta. Ocorreu também na partida de ida, aqui no Serra Dourada.

O jovem atacante do Goiás, Felipe Amorim, que marcou o gol da classificação, foi muito elogiado e com méritos. Marcou um gol usando de suas principais qualidades: rapidez e habilidade. Uma bola que estava “quase perdida”...Felipe Amorim acreditou e tomou a bola do zagueiro, passou por este, que tentava recuperar a bola e, com precisão, chutou no canto. Já era quase 40 minutos do segundo tempo e já não dava mais tempo para o Atlético marcar mais dois gols.

Mas não foi só Felipe Amorim que se destacou. Tolói, Walmir Lucas, Thiago Mendes, Ramon e Ricardo Goulart também foram fundamentais, nesta classificação. Até o Vitor (aquele!!!) entrou bem e ajudou bastante a equipe.

Para mim, quem foi o melhor deste confronto não foi um jogador. Foi o técnico do Goiás, Enderson Moreira. No segundo tempo, Enderson Moreira retira o atacante esperiente Iarley e coloca mais um zagueiro, Wallinson. Ao mesmo tempo, coloca o outro experiente, o lateral Vitor, no lugar do Peter. 

À primeira vista, paracia que o Goiás ficaria mais defensivo. Que o Enderson Moreira estaria preocupado em levar a decisão para os pênaltis.

Nada disto. O Enderson Moreira deu um “nó tático” na equipe do técnico Cuca.

Com a e entrada de um zagueiro a mais, Rafael Tolói pode atuar como um líbero e, além de “fechar” a defesa, não permitindo que os atacantes do Atlético conseguissem o terceiro gol, propiciou que Tolói ficasse à frente da defesa, o fez com que Tolói ganhasse todas as divididas.

Com a entrada do lateral Vitor no lugar de Iarley, a consequência não foi o enfraquecimento do ataque do Goiás. Pelo contrário. Com Vitor e Valmir Lucas pela direita, o Goiás passou a ter mais posse de bola, o que fez com que o Goiás ganhasse mais tempo sem ser molestado pelo ataque do Atlético. E, obviamente, com mais posse de bola, chegava à meta do Atlético com mais perigo e envolvia não somente a defesa do adversário, mas o time todo. O Atlético Mineiro passou a “correr atrás da bola” e, com preparo físico notadamente inferior ao do time do Goiás, só deu Goiás no segundo tempo.

E todo este esforço foi recompensado com o gol de Felipe Amorim, o gol que deu a classificação ao Goiás.

Agora é esperar por Ponte Preta ou São Paulo.


AL-Braços
AL-©haer