(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CHAMEM o C.R.M. !!!

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Eu sei que a vida de árbitro não é fácil. Nem a vida dos auxiliares, os bandeirinhas. Muito menos fácil é a vida das Mães deles, coitadas, elas não têm nada a ver com isto. São apenas as senhoras que os pariram. E, imagino, muitas delas repetidamente imploraram (e até fizeram novenas) para que seus filhos seguissem outra carreira. De médico, por exemplo. Qual Mãe não ficaria orgulhosa de ter um filho Médico?

Também sei que errar é humano. E, depois das recentes evoluções tecnológicas, da quantidade de câmeras que filmam uma partida e – especialmente – dos recursos da computação gráfica, os erros da arbitragem não passam mais despercebidos.

Mas, parece que os erros estão aumentando. Tem partida que o trio de arbitragem erra para os dois lados. Tem partida que os dois times saem reclamando do árbitro. Reclama-se dos árbitros até quando se vence uma partida. A coisa tá assim.

Convenhamos, há situações que são – mesmo – muito cruéis. Foi? Não foi? Aí a gente vê no replay e acha que foi. Depois, vê mais tarde, em câmera lenta, com a imagem indo e voltando e a gente convence que o que a gente achava que tinha sido, não foi. Ou que foi, apesar de que a gente achava que não tinha sido.

A gente tem mais é que fazer como as Mães deles. Rezar para que Deus os ilumine e que não aconteça lances polêmicos. Mas os Santos não estão dando conta de tanta lambança. E o Sobrenatural de Almeida deve estar rindo muito disto tudo.

Não tenho o costume de falar da arbitragem. Até porque – as estatísticas provam – meu Goiás tem sido mais beneficiado do que prejudicado pelos erros de arbitragem, nesta temporada. Mas o nível da arbitragem brasileira está começando a complicar o esporte.

O meu amigo Carlão (torcedor do Atlético Goianiense e do Vasco) já tinha me alertado para isto e passei a acompanhar melhor os acontecimentos. Mesmo vibrando com a campanha do seu Atlético, o Carlão me disse que estava torcendo para o Vasco alcançar logo a posição de primeiro colocado, para os árbitros “esquecerem” o Atlético. Enquanto o Vasco não chegava à primeira colocação, a arbitragem estava “minando” o Atlético. O Carlão dizia que, quando o Vasco atingisse o topo da tabela, “eles” deixariam o Atlético seguir “em paz”.

Mas, mesmo depois que o Vasco assumiu a liderança da Série B, o que continua acontecendo com o Atlético Goianiense já chegou nos limites do aceitável.

Nesta partida contra o Vasco, aqui no Serra Dourada, o árbitro literalmente OPEROU o ACG.

Chamem o Conselho Regional de Medicina, que o pessoal tá operando sem diploma!!!

A Mãe sonhou um dia que seu filho seria Médico e o cara resolve ser árbitro de Futebol e se mete a cirurgião?!

A Senhora tá vendo...

...e não adianta ficar olhando para mim com essa cara, não!

Foi a Senhora que o pariu!


AL-Braço
AL-©haer

2 comentários:

Gustavo Augusto disse...

Puro bairrismo em Chaer,o os dois jogadores do Atlético foram expulsos corretamente, os dois já tinham amarelo e ainda exageraram na falta, e além disso um penalti realmente não foi, mas o segundo foi e o goleiro do atletico se adiantou notoriamente e o juíz nada marcou.
Assim como o goiás,que perdeu a chance de ser líder contra o Naútico e o Inter, o Atlético mostra que tem medo de ser líder, e a desculpa é sempre o mesma.
É por essas e outras que o futebol goiano não evolui nunca, e com torcidas como a do goiás que levam apenas 5 mil pessoas ao estádio, estando o time entre os primeiros lugares, não evoluirá mesmo.
Abraços!!!

AL-Chaer disse...

Gustavo Augusto,

ReALmente, há um excesso de bairrismo quando salientei apenas as reclamações do ACG, com relação à partida contra o Vasco. Mas, como o texto partiu de um mote (as observações do meu amigo Carlão), fiquei apenas de um lado.

Outro amigo (Francisco José, torcedor do Vasco) enviou um texto que está publicado no NETVASCO. Neste texto, vemos que o pessoal do Vasco também tem o que reclamar, exatamente o que você chama atenção em seu comentário.

O que está ocorrendo, Gustavo, é que a arbitragem está errando tanto, que erra para os dois lados em uma mesma partida.

Não vejo que ACG e Goiás têm medo de serem líderes. Se você assistiu às partidas em que Goiás teve chance de alcançar a liderança, você há de convir que os resultados adversos ao Goiás foram justos e normais. Quanto ao ACG, este ficou bastante tempo na liderança e só perdeu o posto, devido às instabilidades provocadas pelos erros de arbitragem. Sei que uma equipe tem que estar psicologicamente preparada para tal, mas chega uma hora que o jogador não aguenta.

O que acho necessário é que tanto ACG, quanto Goiás não devem se cobrar com relação ao título. Eles devem manter o equilíbrio emocional, mantendo-se no G4. A liderança deve ser uma consequência e, de preferência nas rodadas finais do campeonato, que é quando a liderança vale mais, por não ter muitos jogos para alternâcia na tabela de classificação.

A rigor, o Goiás não montou equipe objetivando o título. Nem o ACG imaginava que estaria com uma equipe em reais condições de subir duas vezes seguidas: da C para a B e, no ano seguinte, da B para A. Ou seja, não deve haver nenhuma exigência para que estas equipes vençam as séries que ora participam. Para o ACG, a primeira colocação e a quarta valem o mesmo: chegar à Série A.

Sobre o "público" do Goiás no Serra Dourada, concordo com você que a média é pequena, considerando a excelente campanha da equipe. Mas, o que não se divulga, porque não sai no "borderô", é que nos jogos do Goiás em casa, cerca de 2,5 mil torcedores entram com ingressos "pré-pagos" (Nação Esmeraldina). Então, deve-se acrescer ao público divulgado este contingente de torcedores.

Mas, mesmo corrigindo para 7,5 mil pagantes, ainda é pouco.

Eu diria que o Futebol Goiano evolui, mas com cautela e sem pressa. Como é a tradição da Economia Goiana. Faz parte do nosso processo de desenvolvimento.

Gustavo, vALeu pelos comentários!!!

AL-Braços
AL-Chaer