(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

para desabafar

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Hoje sou o torcedor-Diógenes da vez.

Com a lenterna em punho:

"- procuro um time de futebol".

Cadê o meu Goiás? Onde você foi parar?

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A pior coisa a ouvir,

quando seu time está na zona de rebaixamento da Série A,

é que ainda nos resta um "Plano B"...

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(TOC TOC TOC PÉ DE PATO MANGALÔ TRÊS VEZES)

AL-Braço
AL-©haer

Uma vitória importante do ACG

Gostei de ouvir o técnico René Simões, após a belíssima e incontestável vitória por goleada do Atlético Goianiense sobre o Palmeiras de Felipão, São Marcos, Valdívia e Cia. lá em São Paulo. Muito equilibrado (sua marca registrada), René Simões enalteceu o trabalho dos seus comandados, especialmente no posicionamento do setor defensivo, mas disse que o objetivo a ser alcançado ainda não veio, pois o ACG ainda está lá embaixo da tabela. Com prudência, falou que agora é pensar no próximo confronto, e assim por diante, um de cada vez.

A vitória foi uma surpresa? Sim. Mas, analisando toda a partida, sem comparar os elencos, o que se viu foi um Atlético Goianiense muito mais eficiente, em campo e, desta vez, os gols saíram: três gols de Elias, que voltou a jogar o futebol de suas melhores apresentações.

O que tenho observado é que o Atlético Goianiense tem jogado melhor fora de casa. E a justificativa é simples: no campo do adversário, o ACG fica mais atento com o setor defensivo, setor este em que o René Simões tem insistido para com o posicionamento, especialmente com a proteção da zaga pelos volantes. Outro ponto importante, que já tínhamos percebido no empate contra o Internacional, é que o time do Atlético Goianiense, com a recuperação da posse de bola, tem feito ligações em diagonal para os atacantes e laterais, sem que todos subam desordenadamente para o ataque. Na partida contra o Botafogo, este erro foi cometido várias vezes, o que facilitou para o adversário vencer a partida nos contra-ataques. Nesta partida contra o Palmeiras, viu-se que o técnico René Simões já conseguiu melhorar significativamente a estrutura defensiva do ACG.

Isto deve ser mantido – também – nas partidas aqui no Serra Dourada. O ACG não pode pensar que vai decidir os jogos com todos jogadores saindo para o ataque desordenadamente. Isto até que dava muito certo na época em que o ACG disputou as Séries C e B. Mas, na Série A é diferente.

Sabemos que a caminhada do ACG para se livrar do rebaixamento será uma caminhada difícil e com muita ansiedade. Mas parece que o estilo psicólogo do René Simões já começa a surtir efeito lá no ACG.

Como dizem os chineses: “uma longa caminhada começa com o primeiro passo”.

Pelo que vi, fiquei com o sentimento que este primeiro passo foi dado com esta excelente vitória do ACG sobre o Palmeiras. E, de “lambuja”, o ACG deixou a incômoda e humilhante posição de lanterna, o que já é bastante significativo para a retomada da auto-estima dos jogadores.

Foi bonito, ACG !!!

Neste momento em que o Futebol Goiano é motivo de chacota, esta ótima apresentação do Atlético Goianiense pode até servir de exemplo e incentivo para os outros times goianos se aplicarem mais.

Vamos ver.


AL-Braço
AL-©haer

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

de onde menos se espera...

...não sai nada, mesmo!

Caríssimo Fábio Almeida, fiquei uns dias pensando o que escrever sobre o momento por que passa o Nosso Goiás, depois dos últimos acontecimentos.

Diz-se que “o silêncio não comete erros” e, por falar em erros, são tantos os erros que têm sido cometidos lá no Goiás, que eu resolvi ficar apenas observando esta fase que, desde 1973 (quando passei a torcer e acompanhar o Goiás) é o pior momento que vi Nosso Goiás passar.

Não devemos nos iludir. Tecnicamente falando, o atual elenco do Goiás é fraco, além de limitado. Até aí, tudo bem, pois o esforço e a determinação dentro de campo pode superar as deficiências. Mas, nem isto temos visto surtir efeito neste time. Apesar de que o técnico Leão tem tentado incentivar e dar tranquilidade aos jogadores, a insistência com o equema tático 4-4-2 está equivocada. Nossos dois zagueiros não têm conseguido um equilíbrio no posicionamento, deixando espaços em que os atacantes deitam e rolam. Os volantes não protegem a defesa com eficiência. Já está passando da hora do técnico Leão colocar o Goiás para jogar no esquema 3-5-2. Acredito que esta seria a última mudança que está faltando para ser implementada. Uma última tentativa antes de “jogar a toalha”.

É bem verdade que tivemos um alento, na vitória sobre o Grêmio, lá no Olímpico, conquistando o direito de seguir na Copa Sulamericana. Analisando friamente, aquela partida não representou uma melhora do Goiás, porque o Grêmio perdeu para seus próprios erros, naquela noite, em que estreava seu novo técnico, o eterno ídolo dos gremistas, Renato Gaúcho.

Voltando ao Brasileirão, novo confronto lá no Olímpico, contra o mesmo Grêmio. Parece que os jogadores do Goiás se esquecem do pouco futebol que ainda lhes resta, quando a partida é pelo Brasileirão. Uma apatia de dar dó. É duro ver seu time jogar 90 minutos sem chutar uma única bola dentro do gol. Contei. O Goiás deu apenas um chute a gol, numa tentativa de Bernardo de fora da área, no segundo tempo. A bola foi para fora. Nem sequer o goleiro teve trabalho.

Se dentro de campo já estava ruim, fora de campo ficou pior. Numa desastrada reunião do Conselho Deliberativo, o atual presidente do Goiás lê uma carta-bomba desenterrando uma série de ações mal sucedidas das gestões anteriores (inclusive daquela em que ele próprio foi Vice-Presidente, tem lógica?!). Esta carta chega na internet expondo as mazelas que justificam a atual (e aguda) crise por que passa o Goiás. Por outro lado, o Presidente do Conselho Deliberativo recomenda que o Presidente do Goiás renuncie. A resposta do Presidente do Goiás veio assim: “só deixo o Goiás por enfarto, derrame ou tiro”. É tanto disse-me-disse, que a gente fica sem saber o que é verdade, o que é mentira, o que é delírio, o que é ciúme.

Deixemos os mandos e desmandos e as vaidades de lado, o que já não é pouco. A situação do Goiás, resumindo, é a seguinte: não há dinheiro em caixa, não há dinheiro para fazer contratações, os salários dos jogadores estão atrasados e até hoje tem premiação a ser paga.

E a torcida? Sabem qual foi a penúltima? Na derrota contra o Grêmio Barueri Prudente, aqui no Serra Dourada, os torcedores protestavam da arquibancada após a partida (os mais exaltados e enfurecidos atiraram radinhos de pilha na direção dos jogadores) e, em troca receberam da polícia bombas de efeito moral. A última veio hoje: ouvi na rádio que já avisaram que, se torcedores forem protestar lá no CT do Goiás, serão recebidos pela polícia, com toda pompa e circunstância.

Depois de mais uma derrota (por goleada) para o Fluminense, aqui no Serra Dourada, como torcedor (doente!) ainda tento me convencer de que, conforme as declarações do técnico Leão, os jogadores estão se empenhando em campo e que pior que está não pode ficar.

Mas, se eu me convencer disto, terei que enfrentar – resignado – a realidade de que a Direção do Goiás está tão desastrosa e desastrada e que o elenco do Goiás está tão perdido em campo, por deficiência técnica e tática, que a situação pode – sim! – ficar ainda pior.

Mais ou menos assim: vamos ter que comer bosta, mas não vai ter pra todo mundo.

AL-Braço
AL-©haer

A "carta-bomba" do Presidente do Goiás

Caríssimo Fábio Almeida, não sei se você teve acesso à carta que o Presidente do Goiás leu na última reunião do Conselho Deliberativo.

Segue em 6 páginas (nas primeiras 5, a carta em si; na página 6, um anexo) na íntegra:








"almoce com um cheiro deste"

AL-Braço
AL-©haer

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CHE-LORADO

"Soy Loco por Ti America"

É o que deve estar cantando o torcedor do Internacional de Porto Alegre.

Muito Merecido !!!

E eu imagino como deve estar o Grande Poeta e Escritor Fabrício Carpinejar, ilustre torcedor do Colorado lá dos Pampas, que coloriu de colorada Toda uma América!

vALeu, "Fabro" !!!

Parabéns ao seu Inter, do Brasil !

AL-Braço
AL-©haer

sábado, 14 de agosto de 2010

p-AL-pite

O Atlético Goianiense vence o Botafogo, na tarde-noite de hoje, no Serra Dourada.

2 x 1

AL-Braço
AL-©haer

pêésse: a umidade aqui em Goiânia está tão baixa (menos que 20%), que vai secar até a prancheta do Joel-de-buque-is-on-de-teibou...

pós-pôsti: errei; errei em tudo; foi 2 a 0 para o Botafogo; para quem precisava vencer, o ACG foi muito ineficiente nos chutes (poucos) a gol; os volantes e os zagueiros do Atlético Goianiense estão "morrendo em campo" no segundo tempo e não conseguem acompanhar os contra-ataques dos adversários...com o time do ACG no ataque e a defesa aberta (devendo na preparação física), fica fácil para os outros times...

Os números do Ceará

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Vejam que interessante os números do time do Ceará, até o momento (um terço das partidas disputadas), no Brasileirão de 2010:

- TERCEIRO LUGAR, 21 PG;

- 5 Vitórias (só perde neste quesito para Internacional, 6; Corinthians, 8 e Fluminense, 9); invicto lá no Castelão; suas vitórias são por 1 a 0, com exceção dos exagerados 2 a 0 contra o Avaí;

- 6 Empates (só perde neste quesito para o Palmeiras, que já empatou 7 vezes);

- 2 Derrotas (só perde neste quesito para Corinthians, 1); as duas derrotas fora de casa, para São Paulo e Inter, ambas por 2 a 1;

- Tem o PIOR ATAQUE dentre os 20 participantes: apenas 10 gols marcados (o Botafogo, que tem o melhor ataque, já fez 23');

- Tem a MELHOR DEFESA: somente 6 golzinhos sofridos;

- É o SEGUNDO em TOTAL DE PÚBLICO (como mandante), perdendo apenas para o Corinthians;

- É também o SEGUNDO em MÉDIA DE PÚBLICO (idem), idem;

- Dos 10 maiores públicos, o jogo Ceará 0 x 0 Corinthians é o SEGUNDO (44.500), ficando atrás da partida Flamengo 0 x 0 Vasco (57.035);

- Já está no TERCEIRO TÉCNICO...

Até onde vai este time do Ceará?

A continuar assim, vai terminar bem, neste Brasileirão. Talvez, com uns nove técnicos passando por lá.

Números.

Apenas números.

Até quando?


AL-Braços
AL-©haer

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Melhorou um pouco

Apesar de que o Meu Goiás não conseguiu vencer o Palmeiras, aqui no Serra Dourada, ainda tenho esperanças de que - agora nos meados de novembro – estejamos fora da zona de rebaixamento, esta situação incômoda em que hoje nós – esmeraldinas e esmeraldinos – padecemos.

Não dá para afirmar por quanto tempo o técnico Leão ainda comandará o Goiás. Eu, particularmente, acho que o Leão já conseguiu muito com o elenco que tem. Vejo que ele insiste com alguns jogadores, mas é porque não há opções mesmo. E, parece que o Leão tenta dar mais oportunidade a jogadores que ainda não renderam o que se esperava deles, para que os jogadores adquiram (e recuperam) a confiança. Mas, infelizmente, alguns já chegaram no seu “limite técnico”, o que vimos com Wellington Saci, Wellington Monteiro, Carlos Alberto, Rafael Moura e Éverton Santos.

Foi acertada a contratação do lateral Júnior. Experiente (e não podemos perder o controle emocional), conduz bem a bola, o que melhora a qualidade do passe e, por conseguinte, a posse de bola. Realiza bons cruzamentos para a área, em jogadas de linha de fundo, o que sempre é uma boa jogada. Ajuda o meio de campo. É um jogador para se juntar ao Bernardo na armação das jogadas e, se tivéssemos outro lateral esquerdo, poderia vir a ser opção como jogador de meio de campo.

Apesar de que o Leão perde a paciência com o lateral Douglas no segundo tempo, devemos insistir com a recuperação técnica deste “prata da casa”. Douglas ainda está recuperando o ritmo de jogo. Tem potencial. Já mostrou isto na seleção Sub-20. O que precisa é de um meia mais habilidoso para jogar próximo do Douglas e fazer “um-dois” pela direita. Eu colocaria Bernardo mais pela direita nesta função e Romerito junto ao Júnior, lá do outro lado.

Nossos volantes, quando Leão entra com três (Jonílson, Amaral e Welligton Monteiro), não estão bem posicionados em campo. Eu deixaria Wellington Monteiro de fora e entraria com Romerito, mais à frente de Jonílson e Amaral. Com a ressalva: quando Amaral subir para o ataque, Jonílson guarda posição junto a Tolói e Ernando, e vice-versa.

Está mais que óbvio que Felipe tem que ser titular deste time. E seu companheiro de ataque tem que ser Pedrão.

É bem verdade que o time do Palmeiras se encolheu no segundo tempo, quando o Goiás partiu para cima, tentando o empate. Nem poder de contra-ataque vimos neste time do Felipão, quando o Leão foi para o “tudo-ou-nada” com três atacantes – Felipe, Otacílio Neto e Pedrão – e com Romerito para alimentar as jogadas de ataque.

O empate ficou de bom tamanho, porque – mesmo com a superioridade nas estatísticas – o Goiás só exigiu do goleiro palmeirense em alguns chutes do Felipe. E o esforço acabou sendo recompensado no finalzinho, com o gol de empate, em falha tripla de dois zagueiros e o goleiro. Uns dizem que o gol foi do Amaral, de cabeça. Outros falam que foi gol contra de Marcos Assunção.

Ainda estamos na zona de rebaixamento, mas já melhorou um pouco. Já não se morre de raiva com o deficiente Wellington Saci em campo. E, quando Éverton Santos ficar de fora, vai melhorar mais ainda.

O elenco é limitado. Eu sei. Vamos ver até quando o Leão vai aguentar.

AL-Braço
AL-©haer

pêésse: na próxima terça-feira, será anunciado um novo patrocinador para o Goiás. A única ressalva que faço é quanto à “nova cor da lata” deste patrocinador: vermelha...TOC-TOC-TOC

domingo, 8 de agosto de 2010

perde-ganha

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Não satisfeito com a façanha do Santos pela Copa do Brasil, o Internacional de Porto Alegre levou o perde-ganha ao extremo: perdeu do São Paulo e seguiu à Final da Libertadores, com direito a perder mais duas partidas seguidas para, no final do ano, disputar o título mundial de clubes. 
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Na final da Libertadores, o adversário do Inter é o Chivas. 
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O torcedor colorado não tá nem aí: já colocou o Chivas on the rocks, pra comemorar.
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AL-Braços
AL-Chaer

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Final da Copa do Brasil de 2010 – jogo de volta



(com as devidas CORREÇÕES apontadas por Renato Barbosa...vALeu, Renato!!!)

Não tinha outra saída para o time do Vitória. Era atacar ou atacar. O técnico Ricardo Silva não economizou: entrou com três atacantes, Elkeson, Schwenck e Júnior. E a equipe do Vitória atacou. Muito. O Vitória resolveu jogar a bola que “deixou de jogar” na partida de ida e tinha que correr o risco que não quis correr lá na Vila Belmiro.

Muita gente lá no Barradão. Muita chuva também. O gramado muito castigado na região intermediária. Os dois times tinham que jogar pelas laterais, onde a bola e os jogadores corriam melhor. Isto foi ruim para as duas equipes. Prejudicou o excelente toque de bola, marca registrada desta equipe do Santos e exigiu muito do preparo físico da equipe do Vitória, que corria mais. E corria contra o tempo. Ou, melhor dizendo, o Vitória corria e o relógio corria mais ainda.

Do quarteto “SANTÁSTICO”, Robinho, Neymar e André encontravam dificuldades. Dificuldade em ficar de pé, dificuldade de posicionamento, pois o time do Vitória, apesar de ter entrado com três atacantes, não se descuidava do sistema defensivo e não deixava espaços para o time do Santos explorar. O quarto “SANTÁSTICO”, o Ganso, este é um Craque. Sabe tocar na bola como poucos. E sabe onde colocar a bola. Durante a partida, lá no twitter (http://twitter.com/al_chaer) falei que o Ganso “namora” a bola, pelo cuidado e carinho com que ele “toca” nela. Quando a bola chegava nos pés do Paulo Henrique Ganso, a bola rolava bem, apesar da péssima condição do gramado, mas quando chegava nos pés de seus companheiros, a coisa desandava (nos dois sentidos) um pouco.

Contudo, apesar de um maior volume de jogo do time do Vitória, Dorival Júnior armou bem o seu sistema defensivo e foi ajudado pelo gramado, pois o Vitória tinha que atacar pelas laterais, dando tempo para a defesa do Santos se organizar. Restava ao Vitória cruzar bolas para a área, afinal, tinha três atacantes por lá, mas a zaga do Santos dava conta do recado e o goleiro Rafael, também. Destaques para Pará, Alex Sandro e Arouca, este, para mim foi o melhor jogador do Santos nesta partida.

O Vitória tentava, mas parecia que o primeiro tempo terminaria 0 a 0. No finalzinho, o “castigo”: Edu Dracena marcou de cabeça, num cruzamento de Neymar, pela esquerda, numa das poucas falhas que o time do Vitória cometeu. O Vitória tinha que marcar, pelo menos QUATRO gols, sem levar mais nenhum. Tarefa difícil.

Veio o segundo tempo e o panorama da partida não se modificou: o Vitória no ataque e o time do Santos tentando colocar a bola no chão, para o tempo passar mais rápido ainda.

Campo pesado. Os jogadores se cansam mais. Mas o time do Vitória não podia se deixar vencer pelo cansaço e a sua inflamada torcida o empurrava mais ainda para cima do Santos. E o esforço foi recompensado, com o empate aos 12 minutos. Eu até pensei que o time do Santos iria “dar aquele branco de 10 minutos”, após sofrer o empate. Não. O time do Santos continuava na mesma, tentando rolar a bola e esfriar os ânimos do Vitória, que só veio marcar o segundo gol (uma merecida virada!) aos 32 minutos.

Até que dava tempo para o time do Vitória marcar mais DOIS GOLSCONQUISTAR O TÍTULO. Mas não deu. A tarefa era mesmo difícil.

Numa decisão de 180 minutos, é raro uma equipe conquistar o título jogando apenas 90 minutos. O Vitória perdeu o título, quando deixou de jogar lá na Vila Belmiro. E teve uma sorte daquelas, pela quantidade de chances claras de gol que o time do Santos perdeu na partida de ida.

E este time do Santos é assim: joga bem, dá show e perde pouco. E quando perde, é Campeão.

Parabéns “meninos” !!! E já é o segundo título neste ano.


AL-Braço
AL-©haer

pêésse: Mesmo com a saída de jogadores importantes no atual elenco (André e Robinho), se Neymar e Ganso permanecerem no time, Dorival Júnior conseguirá encaixar dois substitutos e manter a performance da equipe.

Se o Santos continuar jogando bem, dando show e perdendo pouco, imagina tudo isto num campeonato de pontos corridos em que ainda faltam dois terços de jogos por realizar? 

domingo, 1 de agosto de 2010

Goiás de volta à zona do rebaixamento

O que ameaçava acontecer, aconteceu: o Goiás volta para a incômoda zona do rebaixamento.

Sinceramente, eu não esperava que o Meu Goiás voltasse de Florianópolis com uma vitória. Comparando as trajetórias do Avaí e do Goiás desde o ano passado e, analisando a posição de cada time neste Brasileirão de 2010, vê-se claramente que a equipe do Avaí está bem mais equilibrada. Não é tarefa fácil enfrentar o time do Avaí lá no Ressacada. O Goiás teria dificuldades. Era esperado. Mas o time do Goiás “facilitou” muito a vida do Avaí, especialmente no primeiro tempo, quando o time de Santa Catarina abriu 3 a 0. Só não foi de mais, porque o “São” Harlei fez dois milagrezinhos básicos, na sua volta ao gol do Goiás, depois de recuperado da cirurgia.  

Por falar em equilíbrio, no time do Goiás falta equilíbrio não somente dentro de campo, mas desde a Diretoria que – rachada – mostra-se enfraquecida e inoperante. O elenco do Goiás é limitado (já cansei de escrever isto aqui), mas – para piorar – parece que os problemas administrativos estão começando a passar para dentro do campo.

Voltemos ao Harlei: não foi culpado de nenhum dos 4 gols do Avaí. O meia Bernardo é outro que temos que deixar de fora das críticas, porque jogou sozinho e sua atuação foi premiada por um belo gol marcado no ótimo goleiro Renan, este jovem que já mostra qualidades de veterano: coloca-se bem e é extremamente tranqüilo. Vê-se que a sua convocação para a Seleção Brasileira, já pensando nas olimpíadas de 2012, foi merecida.

Com exceção de Harlei e Bernardo, os demais jogadores do Goiás foram sofríveis nesta partida contra o Avaí. A fase do Goiás é tão ruim, que até o Rafael Tolói está irreconhecível.

Mas a situação atual do Rafael Tolói está contaminada por fatores extra-campo. Rafael Tolói não está conseguindo administrar as especulações do interesse do futebol europeu por seu futebol e uma suposta transferência para o exterior. Foi só esta notícia vir à tona, que o futebol de Rafael Tolói despencou. Fico imaginando que o Rafael Tolói está insatisfeito pelo fato de esta transação ainda não ter sido concretizada. Outra questão: pelas ótimas atuações de Tolói na Seleção Sub-20, especulou-se que ele seria presença certa na primeira relação de convocados do Mano Menezes. A convocação não veio e deve ter sido mais um golpe na estrutura emocional deste jovem zagueiro. O resultado está aí: Rafael Tolói é o jogador do Goiás que mais tem falhado em campo. E gotescamente. Na partida de hoje, contra o Avaí, Rafael Tolói marcou errado o zagueiro Emerson, que de cabeça, fez o primeiro gol da partida. A jogada do terceiro gol do Avaí – ainda no primeiro tempo – também foi de uma dupla falha da defesa do Goiás, com o Tolói “coroando” a falha ao dar um passe para o jogador Davi, que bateu no ângulo, sem chances para o Harlei, que saltou, mas não conseguiu defender.

Ainda dá para recuperar jogadores como Ernando e Amaral. São “pratas da casa”, mas têm experiência e há de insistir com eles. O que está faltando é disciplina tática e uma melhor estruturação do sistema defensivo, o que poderia ser conseguido com o jurássico sistema tático 3-5-2. Jonílson é aquele “bom menino”, que está sendo duramente exigido, pois está ficando a cargo dele armar as jogadas de meio de campo, o que não é sua característica.

Fica até difícil torcer para jogadores como Wellington Monteiro e Carlos Alberto. Juro procêis: quando eles pegam na bola não me animo, pois sei que não vai dar em nada. O Éverton Santos, então, esse é outra fraqueza. Tem que dar um lombrigueiro para esse rapaz!

Falar o quê dos atacantes Otacílio Neto e Diogo Galvão (que o substituiu, durante esta partida contra o Avaí)? Nada. Sabem aquele ditado “trocou seis por meia dúzia”? Pois é, hoje trocou-se nada por nada.

O Goiás precisa – urgente – de um meia para jogar junto do Bernardo e dividir a missão de conduzir a bola. Ainda tenho uma esperança para quando o artilheiro Felipe voltar e o tal do Pedrão estrear.

Sei que não há como trocar vários jogadores ao mesmo tempo, até porque o que temos no banco não é lá essas coisas, mas pelamordedeus, com o deficiente Wellington Saci em campo é o mesmo que jogar com 10. Está mais que evidente que qualquer um que joga no seu lugar produz mais: foi com Carlos Alberto, na partida contra o Atlético-PR e foi com Marcão, nesta partida contra o Avaí.

Se eu fosse o Saci (o do folclore) eu processaria esse Wellington por uso indevido de imagem/marca registrada.

O verdadeiro Saci (o de uma perna só) jogaria melhor.

Eu comentei em “pôsti” anterior, que seria um sofrimento só este Brasileirão de 2010 para nós, esmeraldinos. Já está sendo. E ainda falta dois terços de campeonato...

...para sofrer mais.


AL-Braço
AL-©haer