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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Biorritmos - parte II

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(Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor. Se você ainda não leu a parte I, sugiro rolar a barra para baixo; depois continue ALqui.)

A nossa missão ALgora é fazer uma projeção – à luz apenas da teoria dos Biorritmos – do restante da campanha do Goiás. Faltam 15 partidas e, repito, não será considerado o fator mando-de-campo. Serão considerados os “relógios” e seus “ciclos”.

Lembremos que, até o momento, o gráfico do Biorritmo Físico do Goiás apresenta uma reta tangente na descendente, enquanto que o Biorritmo Emocional apresenta-se instável.

Alguns leitores insistem em me alertar (por e-mail) que o emocional do Goiás está “lá em cima” e que as derrotas para São Paulo e Internacional (ambas fora de casa e, considerando a força destas duas equipes) foram resultados normais. E que o empate cedido ao Coritiba, em pleno Serra Dourada, também foi um “tropeço-anunciado”, uma vez que o Goiás é “useiro e vezeiro” em ressuscitar equipes que estão beirando à zona do rebaixamento.

Até que historicamente falando, devo concordar com estas opiniões. Contudo, a análise está pautada apenas na evolução dos Biorritmos do Goiás (Físico e Emocional), que independem da equipe que se enfrenta, nem dos “tabus” do Futebol.

Então, continuemos tecendo nossas considerações a partir de cada ciclo.

1. A PARTIR DO BIORRITMO FÍSICO

Dos quatro ciclos (de 23 dias cada) já completados, os dois primeiros se apresentaram em curva com concavidade para cima, enquanto que os dois seguintes, curva com concavidade para baixo.

Considerando a premissa dos ciclos e períodos, considerando que a reta tangente está na descendente, espera-se nos próximos quatro ciclos físicos (completos) que os dois primeiros sejam de recuperação da condição física e que, nos dois últimos, o Goiás volte à performance daquela fase de 6 vitórias seguidas.

Fisicamente falando (pelo Biorritmo), o Goiás terá a seguinte performance projetada:

RUIM contra Barueri, Corinthians, Grêmio e Botafogo

MÉDIA contra Cruzeiro, Sport, Avaí e Fluminense

MUITO BOA contra Palmeiras, Atlético-MG e Atlético-PR

MÉDIA contra Santo André, Flamengo e São Paulo

(a última partida contra o Vitória ficou de fora de um ciclo completo)

2. A PARTIR DO BIORRITMO EMOCIONAL

Dos quatro ciclos (de 28 dias cada) já completados, os dois primeiros se apresentaram com mais equilíbrio, enquanto que os dois últimos, turbulentos.

Para os próximos quatro ciclos completos a serem realizados, o Biorritmo aponta para mais dois ciclos turbulentos (o primeiro mais que o segundo) e, quanto aos dois últimos, mais equilibrados.

O equilíbrio emocional projetado estaria assim, com relação aos próximos confrontos:

TURBULENTO contra Barueri, Corinthians e Grêmio

INSTÁVEL contra Botafogo, Cruzeiro, Sport e Avaí

BOM contra Fluminense, Palmeiras, Atlético-MG, Atlético-PR e Santo André

RAZOÁVEL contra Flamengo, São Paulo e Vitória


A conclusão ao se combinar as duas projeções é que as partidas contra Barueri, Corinthians, Grêmio, Botafogo, Cruzeiro, Sport e Avaí serão aquelas que definirão se o Goiás se manterá no G4, talvez até com chances de disputar o título, ou se vai ficar – novamente – para a disputa da Sulamericana do ano que vem.

E a dificuldade deste período é que ele se dará justamente quando o Goiás precisa se recuperar fisica e emocionalmente.

Fisicamente, porque a equipe começou a se cansar e jogadores como Vitor, Júlio César, Ramalho, Léo Lima e Iarley ficam muito sobrecarregados. Como são permitidas apenas 3 substituições e, considerando que qualquer jogador pode se contundir durante uma partida, a conta mostra que estes cinco jogadores continuarão sendo muito exigidos.

Emocionalmente, deve se fazer um trabalho para que os jogadores do Goiás não fiquem pensando no Título, nas próximas 7 rodadas. O foco deverá ser direcionado para a disciplina tática (manter a rigidez do 3-6-1) e para o acerto de passes. Correr com a bola cansa menos do que correr tentando tomá-la do adversário. A posse de bola deve ser o fundamento número 1 do Goiás, nestes próximos 7 jogos. Assim, o Goiás se cansará menos e terá a recuperação física como conseqüência natural. Emocionalmente falando, o que estava dando certo era buscar a vitória no segundo tempo, quando o adversário relaxava.

Quando se fala em Biorritmos, há de se respeitar os ciclos, as fases e os períodos. Nos próximos 7 jogos, o Goiás não pode “piorar” os prognósticos.

Então, o caminho é pontuar o máximo possível (sem cobrança de objetivos) pensando nestas 7 partidas, uma de cada vez. Sem se preocupar se a partida é no Serra Dourada ou fora de casa.

Qualquer que sejam os resultados destas 7 partidas, somente a partir do jogo contra o Fluminense é que será a hora do tudo ou nada. Vale até começar com um 4-3-3, com o Harlei subindo para cabecear os tiros de canto a nosso favor.

Nestes dois últimos pôstis, faltou falar do ciclo intelectual. Mas, de intelectual no Futebol, eu só conheci o Tostão, dentro de campo como jogador e, fora de campo, como cronista esportivo.

E, apesar de minha “viajada na maionese” com esta história de Biorritmos e funções matemáticas, não devemos esquecer que:

Futebol é Futebol é Futebol é Futebol.

Biorritmo é outra coisa.

Mas que a teoria do Dr. Fliess é interessante. É.

ALgora me veio a idéia de estudar o Biorritmo dos árbitros e confrontar com as escalas nos jogos do Meu Goiás...

...ALcho que é por aí...

...mas é só uma idéia.

Idéia por idéia, melhor tentar saber quais idéias estão passando na cabeça do Hélio dos Anjos para colocar o Fernandão pra jogar.

(eu poderia ter editado as datas de postagem e colocado a parte I depois da parte II; assim elas apareceriam na sequência normal e não invertida, como é de praxe nos blogues...mas eu ando meio sem tempo e ficou assim mesmo.)

AL-Braço
AL-©haer

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