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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Começou a Copa 2010

Apesar de que a FIFA insiste em dizer que a Copa do Mundo começa desde as eliminatórias, até que enfim, a Copa 2010 começou prá valer. Eu já estava cansado de ficar ouvindo as chamadas “faltam tantos dias para a Copa” e de ver os cronômetros regressivos nas páginas pela internet.

Duas partidas. Quer dizer, uma e “quase” outra, porque o jogo entre França e Uruguai foi de dar sono e, para piorar, o resultado não poderia ser outro: um 0 a 0.

A partida de estréia entre África do Sul e México também não foi lá estas coisas. Dois tempos distintos: no primeiro, o México poderia ter definido a vitória, porque a equipe da África do Sul entrou muito nervosa em campo e não conseguia dominar a bola; no segundo tempo, ocorreu o inverso, pois foram os africanos que perderam ótimas chances de vencer a partida.

Em grande parte do segundo tempo, o time da África do Sul jogava de forma muito parecida com o time do Brasil de 94. Bem fechada na defesa e saindo nos contra-ataques. Claro, é o Parreira o técnico da África do Sul e só sabe treinar um time daquele jeito.

O primeiro gol da Copa foi da África do Sul. Não, não foi só um golaço o que Tshabalala marcou. Tshabalala marcou um belo encontro com a Jabulani. Um encontro que fez milhões de pessoas no mundo inteiro ecoar junto às vuvuzelas do Soccer City.

Esta alegria durou pouco, porque o futebol africano ainda comete alguns erros infantis especialmente na defesa. Um cruzamento para a área, uma “linha burra” mal feita e o gol de empate do México.

Além do gol da África do Sul, o que mais gostei desta partida foi a maneira com que o time da África do Sul entra em campo: todos dançando e cantando dentro do túnel, o que prova que a dança e música é a autêntica expressão do povo africano. Também gostei quando eles correram para a beira do gramado para comemorar o gol. Vários jogadores se juntaram ao Tshabalala, mas não era para se abraçarem. Era para mais uma dancinha, previamente ensaiada e coreografada por Tshabalala, que parecia estar mais interessado em acertar os passos, do que aproveitar a comemoração do gol.

Naquela hora, não tinha como não me lembrar das dancinhas do time do Santos...e pensei:

“como é que o Robinho vai fazer? vai dançar sozinho? será que o Elano gosta de dançar? precisa de pelo menos três, para uma boa coreografia...é...tá faltando um dançarino na nossa Seleção e não precisa ter a leveza de uma garça, não; um Ganso bastaria...”

Sobre o outro “quase” jogo entre França e Uruguai, vi uma equipe da França envelhecida e sem nenhuma criatividade e um Uruguai que só tem um jogador, que é o filho do Pablo, também Forlán, o Diego. Dormi no meio do segundo tempo. Quando acordei, a partida já tinha terminado. Vi os lances que tinha perdido, aliás, que não tinha perdido, pois não perdi nada, quando estava dormindo.

Caríssimo Leitorcedor, realmente o Diego Forlán bate um bolão: 
       

 Zaira Nara (la novia de Diego Forlán)

foto encontrada em http://www.larepublica.pe/node/223121/01?page=6
mas se você digitar Zaira Nara buscando por imagens no Google, 
vai encontrar esta foto repetidas vezes em vários endereços,
 juntamente com outras fotos de mesmo teor.

AL-Braço
AL-©haer 

Um comentário:

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Al,
Passando pra conferir a página, sempre recheada de fulgor e brilho.
Folgo estar aqui, poeta das letras e linhas...

Abraço futebolístico-literário,
Pedro Ramúcio.