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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Uma semana de sonhos

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Mesmo perdendo no Domingo passado para o Sport aqui no Serra Dourada, a combinação dos demais resultados manteve o Goiás fora da Zona GR. O resultado foi péssimo, mas ainda não era desastroso.
Claro que eu esperava uma vitória do Goiás. Mas, claro mesmo ficou a certeza de que o Goiás tem no banco de reservas jogadores que não acrescentam muito, ou não se apresentam como alternativa. Fábio Bahia até que é esforçado, mas não basta. É muito limitado. Thiago Feltre ainda não se ambientou, é verdade, tem pouco tempo de casa, mas o que apresentou até agora é muito pouco. Esse Gabiru...a torcida do Inter até que rendeu homenagens a ele pelo gol do título Mundial, mais por remorso do que por méritos, pois no fundo não via a hora de vê-lo fora do Colorado dos Pampas. O Rinaldo...nem sei o que fALar! Sobre o Felipe, eu particularmente gosto do seu estilo, mas o Felipe paga o alto preço de ter sido lançado prematuramente na equipe de cima e por terem depositado nele tamanha responsabilidade. Começou muito bem, mas a falta de experiência e a exigência de marcar e atacar foi muita coisa ao mesmo tempo para a cabeça do menino. Não foi preparado para ser titular e, como reserva, normalmente entra com o placar adverso. Queimaram o início da carreira do rapaz. Vai demorar um tempo para se recuperar. E tem também o Paulo Baier, que não sabemos se está em condições físicas ou não, se está contundido ou não, se está gripado ou não, se está fora do peso ou não, se está querendo jogar ou não...se me perguntarem se é o Goiás que está "fritando" o Paulo Baier ou se é o Paulo Baier que está "fritando" o Goiás, eu não saberia responder.
Futebol é mesmo complicado. No ano passado, se não fosse o Paulo Baier e o Harlei, estaríamos agora disputando a Série B. Neste ano, o Paulo Baier ainda não entrou em campo. Infelizmente. Quanto ao Harlei, eu dou um desconto, pois vida de goleiro não é fácil. E, sejamos justos: o Harlei, até nas derrotas, sALva o Goiás das goleadas. E, repito, se a zaga não intercepta as bolas altas, as bolas cabeceadas são as mais difíceis de serem defendidas. O segundo gol do Sport foi assim.
Contra o Botafogo, achei que jogaríamos da mesma forma que jogamos contra o Cruzeiro, no esquema 10-0-0 e, considerando que a equipe do Botagogo é inferior à do Cruzeiro, imaginei que sairíamos de lá do Engenhão com um engenhoso empate (esses trocadilhos!). Mas não avisaram isto ao Túlio, o Guerreiro. O Goiás jogava fechadinho e em duas bolas que sobraram para o Túlio, ele chutou de fora da área - coisa que o Cruzeiro não tinha feito - marcando os dois gols do Botafogo, ainda no primeiro tempo. No primeiro gol, a bola desviou num zagueiro e encobriu o Harlei. No segundo gol, a bola passou pelo meio das pernas do último zagueiro, resvalando-se, entrando no cantinho, rente à trave, indefensável. E ficou nisto. O técnico do Goiás colocou um atacante no lugar de um zagueiro, mas o atacante era o Rinaldo. Iarley jogou muito pouco e o Gabiru conseguiu jogar menos que o Iarley. De nada adiantou. E, para piorar, o melhorzinho de nossa zaga(?!) - Ernando - foi expulso.
Esta segunda derrota consecutiva ainda não seria desastrosa, se o Santos não vencesse o Inter. Mas o tal do Maikon Leite aprontou mais uma e, nem terminou a 16ª Rodada e o Goiás já se ofereceu para trocar de lugar com o Santos. Voltamos, pois, à GR: O terror! O Inferno! A Desgraça!
Mas, confesso, foi uma semana de sonhos! Foi como fazer uma inesquecível viagem de férias, de 7 noites e 7 dias, esse período em que o Goiás ficou fora da GR.
Lembram da musiquinha?
si ocêis pensa
qui nóis fômu imbóra
nóis inganemu ocêis
fingimu qui fômu i vortêmu
ói nóis aqui travêis
AL-Braços
AL-©haer

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