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domingo, 30 de novembro de 2008

Goiás: só joga quando quer

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É engraçado...nos últimos cinco jogos do Goiás, o Goiás se mostrou como aquele time da década de 70: só jogava contra “time grande”.

Era assim: quando jogava contra Santos e Flamengo, por exemplo, o time do Goiás virava um Leão em campo, ALém de ter no seu ataque o Lincoln, o “Leão da Serra” (
trocadilho histórico só para não perder o costume); mas quando o Goiás jogava contra Nacional de Manaus e Operário de Campo Grande, parecia que o time não queria saber de jogar bola.
Também foi assim, neste Brasileirão, nestas últimas cinco partidas: o Goiás jogou muito bem contra Cruzeiro, Botafogo e Flamengo; contudo, não jogou nada contra Sport e Portuguesa.

Entra ano, sai ano. Entra jogador, sai jogador. Entra técnico, sai técnico. Entra diretoria, sai diretoria. E o time do Goiás sempre cresce contra os chamados “times grandes” e tropeça contra os chamados “times pequenos”.

Deve ser “complexo de artista”: se tem holofote, se tem câmera, ele aparece; do contrário, some.

Contra o Cruzeiro, o Goiás destruiu a boa e forte equipe do Cruzeiro em apenas 17 minutos de jogo, metendo logo três gols. Contra o Botafogo, só não impôs uma goleada, porque tirou um pouco o pé, quando vencia por 2 a 1. Mesmo assim, marcou o terceiro. E hoje, contra o Flamengo, após estar perdendo por 3 a 0, chegou ao empate e por pouco não vence a partida em pleno Maracanã, numa belíssima reação.

Reação que se deu por alguns motivos:

- a equipe do Flamengo é muito boa no ataque, mas tem uma defesa muito aberta; sofre nos contra-ataques;

- o Hélio dos Anjos deu uma bela bronca em seu time, no intervalo, chamando-os de tudo quanto é nome: o mais brando (que podemos escrever aqui) foi “bonequinhas”;

- a equipe do Flamengo, após abrir 3 a 0, subestimou a equipe do Goiás e se descuidou; é imperdoável sair vencendo por tamanha diferença de gols e deixar o adversário crescer;

- o Hélio dos Anjos deu um nó tático e técnico no Caio Júnior; já tínhamos visto o Caio Júnior aqui no Goiás...ele não evoluiu...continua o mesmo...mas a coleção de óculos é de extremo bom gosto;

- levar dois gols do Obina é de ferir qualquer um nos seus brios...o Hélio dos Anjos não acreditava no que estava acontecendo...nem eu! Ainda bem que o Hélio dos Anjos fez chegar aos jogadores o “recado” que eu dava em frente a TV;

- foi só o Hélio dos Anjos organizar o Goiás na marcação, que o Goiás mandou no jogo em todo o segundo tempo.

E agora só falta a última rodada.

O título, ainda indefinido, entre São Paulo e Grêmio.

Para o São Paulo, basta um empate na última partida.

O Grêmio tem que vencer a sua última partida e torcer para uma derrota do São Paulo.

O Grêmio joga em casa contra o Atlético-MG.

O São Paulo joga “fora de casa” (mais ou menos) contra o Goiás, no estádio do Gama.

Vai ser O JOGO DA TV.

Vai ter câmera. Vai ter holofote. Vai ser difícil os “artistas do Goiás” perderem este jogo.

Acho melhor os sãopaulinos pensarem em “mala branca” para o Atlético-MG complicar a vida do Grêmio...

...porque conhecendo o Meu Goiás como conheço desde 1973, o Goiás VAI QUERER JOGAR TUDO e MAIS UM POUCO nesta última partida.

E vai ter “mala branca” para o time do Goiás.

Recheada.

De cédulas sem seqüência numerada.


AL-Braço
AL-©haer

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