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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Começamos mal


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A estréia do Goiás no Brasileirão 2010 não foi ruim apenas pelo resultado (derrota para o Guarani, lá em Campinas). Começamos mal, porque vê-se claramente que o técnico Leão necessitará de bem mais tempo para organizar a equipe.

O técnico Leão tem por costume dar oportunidade a jogadores jovens. Apostou em Augusto, que fez dupla de zagueiros com Rafael Tolói. Augusto entrou de titular no lugar de Ernane e foi o destaque da defesa do Goiás. Bom nas bolas altas e melhor ainda com a bola no chão. Tranquilo, parecia que já era tilular há muito tempo.

No gol, Calaça foi bem, como era esperado. O eterno reserva do Harlei tem a oportunidade de entrar para ficar um bom tempo na posição. Nas vezes (poucas) que foi exigido, cumpriu sua missão. Não cometeu falha no gol do Guarani. O chute foi de dentro da área, muito forte, rasteiro, no canto. Indefensável.

Enquanto Calaça, Augusto e Rafael Tolói jogavam bem, o mesmo não se podia dizer do restante da defesa. Os laterais Douglas e Jadilson estão abaixo do que podem render para a equipe. Douglas parece que esqueceu seu futebol lá na seleções sub-17, sub-20 e sub-21. Douglas está perdidinho. Na defesa, marca mal. No ataque, não sabe se joga pela linha de fundo, ou entrando pelo meio. Então, nunca está no lugar onde deveria. Jadílson, por sua vez, está mal condicionado fisicamente. Tecnicamente, errou muitos passes. Jadilson precisa recuperar duas coisas: confiança e a tranquilidade. Parece um estreante. A bola está “queimando” suas chuteiras.

Vamos passar ao ataque. Sentimos muito a ausência do artilheiro Felipe. Sem a companhia de Felipe, Rafael Moura ficou isolado na frente. O técnico do Guarani, Wagner Mancini, colocou seu time em campo com muita cautela, apesar de que jogava em sua casa. Assim, foi fácil neutralizar o Rafael Moura, que era a nossa única opção de ataque.

Entre a defesa e o ataque, o Goiás teve um monte de “armandinhos”. Amaral não repetiu suas arrancadas e Romerito esteve apagado, pouco acionado. O restante é um bando de jogadores que correm, mas que produzem poucos chutes a gol.

Até pouco antes do gol do Guarani, eu achava que a partida terminaria empatada sem gol. Nenhum dos goleiros tinha feito defesas milagrosas. Aliás, ambas as equipes chutaram pouco em gol, durante o jogo todo.

Quem marcasse um gol, venceria. Numa jogada em que a defesa do Goiás não foi pega desprevenida, o meia do Guarani acha um buraco na zaga e enfia uma bola para o atacante entrar sozinho, cara-a-cara com o Calaça. Chute forte, rasteiro. Gol do Guarani.

Leão fez três substituições, o que não alterou o panorama da partida. O Goiás chutava pouco em gol e não conseguiu empatar.

Era para o Goiás ter conseguido pelo menos um empate.

Começamos mal. Demais.


AL-Braço
AL-©haer 

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