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domingo, 26 de julho de 2009

Goiás surpreendendo

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A derrota para o Sport até que foi normal. Uma hora o Goiás perderia sua invencibilidade fora de casa. Mas, eu esperava pelo menos um empate.

Depois, veio a partida contra o Avaí, aqui no Serra. Na ocasião, o Avaí era o último colocado. Antes de iniciar a partida, ALchava que o Goiás venceria, sem maiores problemas. O técnico do Avaí, Silas, armou um esquema ousado, com dois atacantes abertos. O Goiás não jogou nada no primeiro tempo. Já o Avaí se mantinha na sua proposta tática: recuperava a bola na defesa e mantinha a posse de bola até no ataque, sendo – apesar de que poucas vezes – mais objetivo do que o Goiás. Veio o segundo tempo e foi aquele desastre que vimos. O Avaí marcou logo no início. Dava tempo para tentar a virada, mas o Silas marcou muito bem o ataque do Goiás. O Goiás não conseguia chegar e arrematava pouco, sem direção. O Avaí não se sentiu intimidado e, em mais um contra-ataque, marcou o segundo, fechando o placar. Fiquei decepcionado. Muito. Mas depois que vi a sequencia de mais três vitórias do Avaí (contra Sport, Grêmio e Atlético-PR), passei a aceitar aquela derrota do Goiás para o Avaí, considerando que o Avaí teve seus méritos.

É impressionante o que o Hélio dos Anjos faz no comando do Goiás: o Hélio “tira leite de pedra”. E, na beira do gramado, “joga mais” que alguns jogadores que estão em campo. E sabe cobrar.

Na sequencia, vieram três partidas delicadas, contra o combalido Fluminense (lá no Maracanã), contra o então líder Palmeiras (aqui no Serra) e contra o também líder Atlético-MG (no Mineirão com 50 mil pagantes). Vencemos todas as três. O Goiás se mostrou forte contra o fraquíssimo Fluminense, vencendo de virada por goleada. Contra o Palmeiras, venceu – também de virada – por 2 a 1. Contra o Atlético-MG, marcou no final da partida, não dando tempo de uma reação ao adversário. Nestas três partidas, convenhamos, não dava para perder para aquele timinho do Fluminense. E, tanto contra Palmeiras, quanto contra o Atlético-MG, jogamos um futebol “simples”, que não dá para empolgar, né?

O que surpreende é que o Goiás não tem uma miolo de defesa experiente, mas tanto titulares quanto reservas não têm comprometido. Os volantes não são brilhantes, mas protegem bem a zaga. Lá no ataque, Iarley com sua experiência e Felipe com sua força dão trabalho às defesas adversárias, mas possuem baixa estatura, ou seja, jogam bem com a bola nos pés e pouco fazem com a cabeça. Os alas, tanto Vitor quanto Julio César, não têm demonstrado uma regularidade. No caso do Vitor, já é a segunda vez, neste ano, que fica afastado por lesão. O Harlei, continua sendo o São Harlei, apesar de sua mania de jogar adiantado (vide o gol do Diego Souza do Palmeiras) e, nas bolas cruzadas, gosta de ficar plantado na pequena área, debaixo das traves. Por fim, o nosso “10”, o Felipe Menezes, é um jovem que “morre” antes dos 15 minutos do segundo tempo, o que não é normal para um atleta, muito menos para um jogador na idade dele.

É esse time que, com o rodízio de alguns reservas, já está beliscando uma posição no G4.

O Hélio dos Anjos fala que o objetivo do Goiás é uma classificação para a Libertadores.

Surpreendente.

Surpreendente, porque o que está parecendo é que esta equipe “simples” do Goiás está caminhando mesmo para brigar por uma posição entre os classificados para a Libertadores.

Já ia me esquecendo do Rafael Tolói. Quando voltar da Seleção Brasileira, aumentarão as chances de marcarmos gols de cabeça, apesar de que, ele é tão “raçudo”, que chega em algumas jogadas com a força mal calibrada e comete algumas faltas desnecessárias. Coisa da juventude.

Prá ALproveitar o câmbio, ALcho que vou comprar ALguns yenes, amanhã. Mas não vou comprar muitos, não. Se o Goiás vencer o Atlético-PR, na próxima quarta, aqui no Serra, na quinta compro mais.


AL-Braço
AL-©haer

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