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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Final do Goianão’2011 – última partida

Resumindo: o melhor time de todo o Campeonato, que se manteve na primeira colocação por todas as rodadas, foi o Campeão. Deu a lógica! Parabéns ao Atlético Goianiense. Bi-Campeão! Merecido!

Para esta segunda partida, eu imaginava que o ACG sentiria as ausências de Agenor e Pituca (suspensos, pelas expulsões) e de Juninho, por contusão. Também imaginava que o técnico Artur Neto seria “mais corajoso”: esperava que ele entrasse com o Goiás num 4-4-2, desde o início da partida.

Nada disto aconteceu. Para minha surpresa, o time do ACG da segunda partida foi bem melhor que o da primeira. E, para minha decepção, o garoto Felipe Amorim pouco produziu nesta segunda partida e, sua atuação discreta pouco contribuiu para os objetivos do Goiás, que tinha que vencer a partida.

Passávamos dos 20 minutos do segundo tempo, quando eu me perguntei: “será que o Felipe Amorim amarelou?

Sei que é injusto debitar isto na conta do Felipe Amorim, este jovem que já ultrapassou a condição de “promessa”, que é uma bela revelação das bases do Goiás, chegando a figurar entre os melhores do Goiás no campeonato. Mas, viu-se que “pesou” demais nos ombros (e nos pés) de Felipe Amorim, de uma hora para outra, tornar-se a esperança de toda uma equipe. Foi muito para o menino.

Mas, vejamos pelo outro lado, que assim justifica-se melhor e minimiza o “apagão” de Felipe Amorim. Todos os méritos devem ir para as atuações de Rômulo e Ramalho, que conseguiram anular o melhor jogador do Goiás, na bola, sem jogadas violentas.

É bem verdade que, na única vez que a defesa do Atlético se descuidou da marcação de Felipe Amorim, este colocou o Guto na cara do gol, para empatar a partida. Mas já era tarde. Já nos descontos, este gol saiu faltando apenas 1 minuto para o encerramento da partida. Esta foi a única jogada boa que Felipe Amorim conseguiu realizar durante toda a partida. É muito pouco para um jogador que é considerado o melhor da equipe.

Se o Atlético Goianiense tinha dado mostras de um desequilíbrio na primeira partida, contudo, nesta segunda, toda a equipe se manteve equilibrada. Taticamente, o sistema defensivo do ACG não permitia que o Goiás realizasse jogadas pelo meio. Restava ao time do Goiás levantar as bolas para a área adversária, mas a defesa do Atlético esteve bem postada – também – nas bolas altas.

Comparando os dois elencos, viu-se que o do Atlético é bem mais homogêneo – titulares e banco de reservas –, o que não acontece com o time do Goiás.

Se olharmos apenas um dos números das estatísticas desta última partida – escolho aqui o item “bolas levantadas para a área” – o Goiás cruzou 37 bolas contra 5 do Atlético. Das 37 bolas alçadas, Oziel cruzou 17 delas. Isto significa que Oziel deve ter sido um dos jogadores que mais tocou na bola. E, estatísticamente, foi – sem dúvida – o jogador mais atuante da equipe do Goiás. Ora, para um jogador mediano como o Oziel se destacar tanto, é porque o Goiás está mesmo sem opção. E, como falamos em “pôsti” anterior, falta atacantes no time do Goiás, porque nas raras vezes que o Goiás foi perigoso em bolas altas, estas foram cabeceadas pelos zagueiros, em especial o Rafael Tolói que é nosso melhor zagueiro, nosso melhor volante, foi hoje o nosso melhor armador e tem sido nosso principal atacante. 

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina, caríssimo Leitorcedor Esmeraldino, basta marcar bem o Felipe Amorim e ficar atento com as subidas do Tolói, para complicar a vida do Goiás.

Os números enganam. Foi o Atlético que jogou bem. Tão bem que foi Campeão.

AL-Braço
AL-©haer 

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá irmão,

O Atlético foi campeão porque foi igual ao Goiás nos dois jogos.
Empatou.
Não foi melhor, nem pior.
É um time fraco que suou muito para vencer um time de juvenis.
Não vejo grande mérito nisso.
Quanto a dependência do Goiás as boas atuações do Tolói e do Amorim, isso é fato.
O que é uma pena. Pois ambos poucos se encontram no jogo para somarem forças.

Forte abraço,

JB Alencastro

Fábio Almeida disse...

Tinha que ter iso para penalidades máximas. Dois empates! Que história é esta de melhor campanha? É mata-mata! Ou então vamos mudar para pontos corridos ora .....

AL-Chaer disse...

Caríssimo Fábio Almeida,

O regulamento previa esta situação: tanto nas semi-finais e na final, levava vantagem de dois resultados iguais a equipe que estivesse com maior número de pontos ganhos até a fase anterior.

Para a Final, o Atlético chegou com 2 pontos ganhos a mais que o Goiás. E, mesmo que tivessem chegado com mesmo número de pontos ganhos, havia uma sequência de critérios de desempate, para apontar qual equipe teria vantagem. Em hipótese nenhuma a decisão iria nos pênaltis.

AL-Braços
AL-Chaer

Fábio Almeida disse...

Al-Chaer, na sua opinião a permanência do Arthur Neto é bom para o Goiás?