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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Goiás I contra Avaí I e II

Em apenas quatro dias, o Goiás enfrentou a equipe do Avaí por duas vezes, aqui no Serra Dourada: uma partida pelo Brasileirão e outra pela Sul-Americana.

Podemos dizer que o Goiás entrou com “força máxima” nestes dois jogos (se pode se chamar de “força”, é discutível, mas tem sido o máximo que o Goiás tem conseguido colocar em campo), a única diferença é que, na partida pelo Brasileirão, Rafael Moura estava suspenso e, sendo o seu substituto imediato o Everton Santos, pode-se dizer que o Goiás jogou com 10 naquele confronto.

Tenho que dar a mão à palmatória, por ter criticado tanto o Rafael Moura. Tenho que admitir: para o esquema tático do Goiás, o Rafael Moura é importante porque prende dois zagueiros e porque joga lá na frente, na área do adversário. Mas vou dar apenas uma das mãos (a esquerda; sou destro!). Sabemos que o Rafael Moura não é lá este atacante todo.

O time do Avaí, por sua vez, esteve completo na partida pelo Brasileirão e, pela Sul-Americana, foi um “mistão” e ainda entrou com apenas um goleiro e quatro jogadores no banco de reservas.

O resumo. Enfrentando o Avaí I, pelo Brasileirão, o Goiás somente conseguiu marcar um gol (de pênalti) e o melhor jogador em campo foi o “São” Harlei, que fez os seus milagres, garantindo a vitória (que foi um resultado excelente e urgente, para o Goiás seguir “vivo” na luta contra o rebaixamento). Já enfrentando o Avaí II (misto), pela Sul-Americana, mesmo marcando primeiro, o Goiás permitiu a virada e, num lance de oportunismo do Rafael Moura, aos 48 minutos do segundo tempo, veio o empate, para diminuir o tamanho do desastre.

Voltando ao Rafael Moura, realmente ele tem marcado gols importantes. Se o Goiás conseguir vencer o Avaí (na partida de volta, pela Sul-Americana), devemos creditar ao Rafael Moura, pelos dois gols que marcou nesta partida de ida, todos os méritos da classificação para as semi-finais (se isto acontecer, que fique bem claro).

Wellington Saci continua na sua vidinha de toquinho para trás e toquinho de trivela. Que lástima! Pelo menos ele não jogou com a “10”. E, para minha surpresa, o prata-da-casa Douglas está péssimo no fundamento passe. Está errando demais. Jovem, não está conseguindo controlar o equilíbrio emocional neste momento difícil por que passa o time do Goiás.

E, para finalizar, nesta partida da Sul-Americana, os árbitros ajudaram demais o Goiás em três momentos: no lance do pênalti (o empate do Avaí), o zagueiro Marcão deveria ter levado o cartão amarelo, que seria o segundo na partida, o que resultaria em sua expulsão; a partida já estava 2 a 1 para o Avaí e o bandeira marcou um impedimento do ataque do time catarinense, em um lance que a bola foi tocada pelo jogador do Goiás (o Avaí chegou a marcar o gol, invalidado erroneamente); e, no gol de empate do Rafael Moura, a polêmica se a bola bateu na mão, ou na barriga, ou em ambas, quando o atacante do Goiás dominou a bola e chutou para dentro do gol adversário (até pelo “replay” fica difícil ver onde a bola realmente tocou, porque na imagem o corpo de Rafael Moura cobre a visão da bola; mas pela maneira com que a bola foi amortecida, parece que teve mesmo a “ajudinha” de um braço ou de uma mão...).

A realidade é esta, caríssima Leitorcedora esmeraldina, caríssimo Leitorcedor esmeraldino: a equipe do Avaí vem ao Serra Dourada por duas vezes seguidas, com a equipe I e a equipe II (mista) e, nas duas partidas, joga melhor que o Nosso Goiás.


AL-Braço
AL-©haer 

Um comentário:

Fábio Almeida disse...

É incrível como o Goiás não está conseguindo nem bater escanteio certo. Confesso que pouco tenho acompanhado futebol pois meu rebento nasceu. E isto tem me feito bem ante a sofrível campanha do nosso Goiás. O marcão tem experiência mas não tem futebol não, erros crassos de passe. Mas erro de passe não é uma exclusividade do marcão não. E o Saci ainda tenta de calcanhar sendo que não acerta nem o "feijão com arroz".