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terça-feira, 26 de maio de 2009

Ainda não foi desta vez que o Goiás venceu

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Eu estava em Brasília com a Minha Filha, Laura. Assistimos à partida Goiás x Internacional-RS pela TV na casa de seus tios Silvério e Jacqueline (que também é Madrinha da Laura). Eu disse TV, mas a “TV” era um telão de 4m x 2,5m. Parecia que estávamos no Serra Dourada.

O Inter veio ao Serra Dourada, sem Nilmar, sem D’Alessandro e com Taison no banco. Ou seja, o Inter se deu ao luxo de enfrentar o Goiás no Serra Dourada, sem escalar o ataque sensação do ano.

O primeiro tempo confirmou que o Inter também tem um ótimo esquema defensivo e um bom goleiro, Lauro. O tal de Guiñazu é um Monstro! Felipe e Iarley tentaram, mas foram bem neutralizados pelo forte esquema defensivo, bem treinado pelo técnico Tite.

Comentando com a Laura, no intervalo, disse que, se não houvesse falha das defesas, a partida terminaria 0 a 0.

E, quase que a partida termina empatada sem abertura de contagem (olha as frases aí de novo, gente!). Quase. Em um ataque do Goiás, um cruzamento da linha de fundo, Sandro do Inter tenta interceptar a bola, exigindo uma difícil defesa, no reflexo, por parte do goleiro Lauro.

Já eram 20 min do segundo tempo, quando Taison entrou em campo. Na primeira jogada, quase marcou (João Paulo tirou quase em cima da linha). Na segunda jogada, aí já eram 32 min, marcou de cabeça. Rafael Tolói bem que tentou tirar a bola de cabeça, saltou, mas estava cerca de um metro fora da posição em que conseguiria cabecear a bola. A bola, cruzada, “tirou tinta dos cabelos” do Tolói e foi ao encontro do Taison: indefensável, 1 a 0 para o Inter.

Seria injusto culpar o Tolói pelo gol do Taison. Prefiro dar méritos ao lateral Marcelo Cordeiro, que colocou a bola entre dois zagueiros do Goiás, exatamente onde estava Taison.

A “diferença” estava no banco de reservas do Inter. Taison fez: o gol e a diferença.

O alento é esperar que o Inter vença várias equipes fora de casa, para que esta derrota não tenha muita influência na classificação final do Goiás.

Paciência, gente. Era o Inter. E era o Taison.

Gostei do Felipe Menezes. Movimentou-se bastante, deu bons passes para os companheiros. Mas a defesa do Inter está muito bem treinada, compacta, bem posicionada, firme e sólida. O ataque do Goiás sempre encontrava um paredão pela frente.

Ainda não foi desta vez que o Goiás conseguiu sua primeira vitória no Brasileirão, mesmo tendo maior volume de jogo. Mas vitórias não se medem por volume. Vitórias se medem por aquela continha básica:
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(Gols Pró – Gols Contra) > 0.
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Nesta continha, quem ficou com saldo positivo foi o Inter e é isto que interessa.

Só para lembrar: mesmo sem vencer, ainda não sentimos o cheiro de enxofre do “Fantasma do Rebaixamento”, o que é ótimo!


AL-Braço
AL-©haer

Um comentário:

Anônimo disse...

O Goiás vive a síndrome dos empates e da falta da torcida. Ele só vencerá fora. Uma pena.

JB Alencastro