Era esperado que o time do Vitória entraria com cautela, para enfrentar o time do Santos lá na Vila Belmiro, pela primeira partida da decisão da Copa do Brasil de 2010.
Era esperado que o time do Santos, mesmo com o quarteto “SANTÁSTICO” em campo, jogando junto à sua torcida, teria dificuldades, pois não era um jogo qualquer: era a primeira partida de uma decisão e, em decisão, a ansiedade aflora mais; ora, um time como o Santos, que tem vários jogadores jovens, mesmo que sejam craques, era normal que a equipe “sentisse” um pouco.
O que não era esperado, para mim, foi ver o Vitória com uma cautela exagerada. Tão exagerada que, ao final desta primeira partida decisiva, os números contabilizaram que o goleiro do Santos, Rafael, não realizou nenhuma defesa. Vou repetir: o goleiro do Santos, durante toda a partida, só pegou na bola para bater tiro de meta.
Tudo bem que o time do Vitória entrou para se defender, mas não chutar NENHUMA BOLA NO GOL ADVERSÁRIO, mesmo jogando fora de casa, chega a ser ridículo para uma equipe que chegou à final de uma competição.
Foi uma partida em que – praticamente – apenas um dos times jogou e o outro deixou para jogar na partida de volta.
Mas o Santos marcou apenas dois gols, porque a ansiedade em definir a partida complicou jogadas que poderiam ser mais simples. Se o time do Vitória pretendia alguma coisa, conseguiu: não perdeu por goleada. Por sorte! Ou azar dos jogadores do Santos, que perderam várias chances de gol. Perdeu até um pênalti, em que o Neymar tentou a “cavadinha”.
A “cavadinha” é o mesmo que aquele chutão que um jogador dá de olhos fechados no meio do gol. Se o goleiro arrisca um canto, a bola entra. Estamos cansados de ver pênaltis serem convertidos assim. Mas do outro lado está o goleiro. E o que fez o goleiro do Vitória? Arriscou. Da mesma maneira que o Neymar arriscou, o goleiro Lee (que substituía o titular Viafra) resolveu ficar parado no centro do gol. Se o Neymar tivesse batido no canto, o goleiro Lee permaneceria de pé, vendo a bola entrar, pois não teria nem tempo de reação. Foi um lance em que ambos arriscaram, Neymar e Lee, cada um da sua maneira. Lee teve mais êxito. Se forem falar que Neymar foi “irresponsável” (o que não concordo), tem que falar que Lee também o foi, pois o que não se espera de um goleiro na hora do pênalti é que ele fique parado no meio do gol.
Agora é esperar a partida de volta.
O time do Vitória vai ter que jogar mais. Ou melhor dizendo, vai ter que jogar, pois nesta partida de ida o time do Vitória não jogou nada. É inadmissível, em 90 minutos, uma equipe não chutar nenhuma bola no gol adversário.
É bem verdade que o time do Santos dá alguns “brancos”, quando seus adversários partem para cima. O Vitória vai ter que marcar pelo menos 2 gols e, certamente, vai deixar espaços para os contra-ataques do Santos.
E, se o time do Santos já consegue criar uma série de chances de gols com o adversário fechadinho lá atrás, imagine o que pode fazer Ganso e os atacantes habilidosos e rápidos com espaço para jogar.
Assisti a esta partida de ida na casa de meu amigo João Baptista (foi aniversário dele). A nossa intenção era estar lá na Vila Belmiro comemorando o aniversário dele e vendo de perto “os meninos da Vila”, mas uns imprevistos fizeram com que ficássemos aqui em Goiânia mesmo, vendo pela TV.
O João Baptista falou que lá no Barradão o Santos vai golear esse time do Vitória.
Eu vou embarcar nesta aposta do João Baptista e vou ALcrescentar: time que tem um Schwenck de titular não vai muito longe não (e já foi longe demais!). Esse Schwenck já passou aqui pelo Nosso Goiás e sabemos do que ele é (in)capaz.
(o João Baptista também sofre da mesma “doença” que eu sofro, que se chama Goiás).
(o João Baptista também sofre da mesma “doença” que eu sofro, que se chama Goiás).
Mas, se o Vitória for Campeão da Copa do Brasil de 2010, é porque a Zebra resolveu vestir um pijama de listras horizontais vermelhas e pretas.
Só porque é Futebol.
AL-Braço
AL-©haer
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