(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Final da Copa do Brasil de 2010 – jogo de ida





Era esperado que o time do Vitória entraria com cautela, para enfrentar o time do Santos lá na Vila Belmiro, pela primeira partida da decisão da Copa do Brasil de 2010.

Era esperado que o time do Santos, mesmo com o quarteto “SANTÁSTICO” em campo, jogando junto à sua torcida, teria dificuldades, pois não era um jogo qualquer: era a primeira partida de uma decisão e, em decisão, a ansiedade aflora mais; ora, um time como o Santos, que tem vários jogadores jovens, mesmo que sejam craques, era normal que a equipe “sentisse” um pouco.

O que não era esperado, para mim, foi ver o Vitória com uma cautela exagerada. Tão exagerada que, ao final desta primeira partida decisiva, os números contabilizaram que o goleiro do Santos, Rafael, não realizou nenhuma defesa. Vou repetir: o goleiro do Santos, durante toda a partida, só pegou na bola para bater tiro de meta.

Tudo bem que o time do Vitória entrou para se defender, mas não chutar NENHUMA BOLA NO GOL ADVERSÁRIO, mesmo jogando fora de casa, chega a ser ridículo para uma equipe que chegou à final de uma competição.

Foi uma partida em que – praticamente – apenas um dos times jogou e o outro deixou para jogar na partida de volta.

Mas o Santos marcou apenas dois gols, porque a ansiedade em definir a partida complicou jogadas que poderiam ser mais simples. Se o time do Vitória pretendia alguma coisa, conseguiu: não perdeu por goleada. Por sorte! Ou azar dos jogadores do Santos, que perderam várias chances de gol. Perdeu até um pênalti, em que o Neymar tentou a “cavadinha”.

A “cavadinha” é o mesmo que aquele chutão que um jogador dá de olhos fechados no meio do gol. Se o goleiro arrisca um canto, a bola entra. Estamos cansados de ver pênaltis serem convertidos assim. Mas do outro lado está o goleiro. E o que fez o goleiro do Vitória? Arriscou. Da mesma maneira que o Neymar arriscou, o goleiro Lee (que substituía o titular Viafra) resolveu ficar parado no centro do gol. Se o Neymar tivesse batido no canto, o goleiro Lee permaneceria de pé, vendo a bola entrar, pois não teria nem tempo de reação. Foi um lance em que ambos arriscaram, Neymar e Lee, cada um da sua maneira. Lee teve mais êxito. Se forem falar que Neymar foi “irresponsável” (o que não concordo), tem que falar que Lee também o foi, pois o que não se espera de um goleiro na hora do pênalti é que ele fique parado no meio do gol.  

Agora é esperar a partida de volta.

O time do Vitória vai ter que jogar mais. Ou melhor dizendo, vai ter que jogar, pois nesta partida de ida o time do Vitória não jogou nada. É inadmissível, em 90 minutos, uma equipe não chutar nenhuma bola no gol adversário.

É bem verdade que o time do Santos dá alguns “brancos”, quando seus adversários partem para cima. O Vitória vai ter que marcar pelo menos 2 gols e, certamente, vai deixar espaços para os contra-ataques do Santos.

E, se o time do Santos já consegue criar uma série de chances de gols com o adversário fechadinho lá atrás, imagine o que pode fazer Ganso e os atacantes habilidosos e rápidos com espaço para jogar.

Assisti a esta partida de ida na casa de meu amigo João Baptista (foi aniversário dele). A nossa intenção era estar lá na Vila Belmiro comemorando o aniversário dele e vendo de perto “os meninos da Vila”, mas uns imprevistos fizeram com que ficássemos aqui em Goiânia mesmo, vendo pela TV.

O João Baptista falou que lá no Barradão o Santos vai golear esse time do Vitória.

Eu vou embarcar nesta aposta do João Baptista e vou ALcrescentar: time que tem um Schwenck de titular não vai muito longe não (e já foi longe demais!). Esse Schwenck já passou aqui pelo Nosso Goiás e sabemos do que ele é (in)capaz. 


(o João Baptista também sofre da mesma “doença” que eu sofro, que se chama Goiás).

Mas, se o Vitória for Campeão da Copa do Brasil de 2010, é porque a Zebra resolveu vestir um pijama de listras horizontais vermelhas e pretas.

Só porque é Futebol.


AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Comemoração lá da Islândia

Este vídeo passou hoje em vários programas esportivos da TV no Brasil e já está rodando o Mundo pela Internet. Lá no YouTube muita gente já disponibilizou este vídeo.

Um dos linques é este:


vALe conferir !!!

AL-Braços
AL-Chaer

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como esperado: vai ser um sofrimento só

Antes da parada para a Copa, as três vitórias seguidas de Meu Goiás, o que o levou para a sétima posição na tabela de classificação do Brasileirão, destoaram do que realmente é o potencial do Goiás na competição. Infelizmente, caríssima leitorcedora esmeraldina, caríssimo leitorcedor esmeraldino, com este elenco – limitadíssimo – o nosso time, neste ano, parece que vai disputar uma “classificação” para a Série A, ou – em outras palavras – viemos para disputar a fuga do rebaixamento. Torço para que – ao final do campeonato – fiquemos na zona NEM: nem rebaixado, nem classificado para nenhuma competição internacional.

Na partida de ontem, contra o Atlético-PR aqui no Serra Dourada, pude observar que – e eu estava calmo, extremamente calmo, como que se os Deuses do Futebol estivessem estendendo as mãos sobre o meu cérebro, para que eu pudesse ver bem, sem me contaminar pela minha parte torcedor – realmente falta qualidade técnica em todos os setores do time do Goiás. E, taticamente falando, o esquema 4-4-2 não está funcionando bem.

Fiquei sabendo que o esquema 3-5-2 está em extinção e que somente aqui no Brasil, alguns técnicos ainda insistem em utilizá-lo. Contudo, para as equipes que estão abaixo da média, o miolo de zaga com dois zagueiros (do esquema 4-4-2) fica muito vulnerável, deixando espaços vazios, dificultando o esquema defensivo. É o que está acontecendo com o Goiás. Rafael Tolói e Ernando estão muito sobrecarregados lá atrás e, estes dois zagueiros que sempre tinham ótimas participações, já começam a falhar e “bater cabeça”. É bem verdade que o volante Jonílson é o que mais guarda posição, mantendo-se mais à frente dos zagueiros e subindo menos ao ataque, mas, quando o adversário ataca, Jonílson parece estar perdido entre ficar esperando a segunda bola (quando rebatida pala nossa defesa) ou se infiltrar entre Rafael Tolói e Ernando, para fechar os espaços.

Estava no Caribe, quando fiquei sabendo que o Goiás estava jogando com um novo lateral direito, Carlos Alberto. Na hora, imaginei que Douglas estava na lateral esquerda, no lugar o Wellington Saci, esta “piada de uma perna só”. Não. Douglas estava no banco e Wellington Saci era o titular na lateral esquerda. Na partida de ontem, vimos que a entrada de Douglas na lateral direita, com o deslocamento de Carlos Alberto para a lateral esquerda melhorou as duas alas ao mesmo tempo. Douglas é bem melhor que Carlos Alberto. Carlos Alberto não é lá “essas coisas”, mas “qualquer coisa” é melhor que um Wellington Saci.

Um esquema 4-4-2 só é equilibrado se os 4 do meio forem dois volantes de ofício e dois meias rápidos e habilidosos. Esses 4 do meio do Goiás são três volantes (Jonílson, Amaral, Wellington Monteiro) e um meia (Bernardo). Jonílson atende bem ao quesito de volante, que protege a defesa. Benardo é rápido, habilidoso, bate bem na bola. Mas Amaral e Wellington Monteiro estão totalmente desincronizados. Fica parecendo que o Goiás está jogando com um jogador a menos. Parece que está faltando um jogador tanto na defesa, quanto no ataque e há de se treinar melhor o posicionamento de Amaral e Wellington Monteiro.

Os 2 lá da frente (Ewerton Santos e Rafael Moura) só perdem em “ruindade” para o deficiente Wellington Saci. Precisamos urgente trocar estes atacantes(?). Cadê o Felipe que não volta?! E o tal de Pedrão, quando estréia?

Nos jogos, a opção do técnico Leão tem sido entrar com o Romerito no segundo tempo. Prefiro colocar o Romerito de titular e deixá-lo até ele se cansar. Romerito é mais combativo e, se tiver um lateral esquerdo bem treinado, pela esquerda pode-se construir boas jogadas de ataque, naqueles “um-dois” que Romerito sabe fazer muito bem. Mas, onde está este lateral esquerdo? O Carlos Alberto não entendeu bem o que Romerito estava querendo fazer, mas, treinando, quem sabe dá certo? O jeito é insistir com esse Carlos Alberto pela esquerda.

Por que o Goiás joga melhor fora de casa do que no Serra Dourada? Simples: porque fora de casa o Goiás tem mais espaços nas defesas dos adversários, que partem para vencer a partida. Já no Serra Dourada, mesmo com mais posse de bola e atacando mais, fica exposta a nossa grande deficiência que é o setor ofensivo e o fato de termos três volantes deixa a equipe com menor capacidade de criação, com a bola nos pés. É um tal de “toquinho de lado” que não surte nenhum efeito.

Não tem outra saída. O Goiás precisa voltar ao jurássico esquema 3-5-2. Colocar mais um zagueiro no lugar do Wellington Monteiro, jogando junto com Tolói e Ernando. Manter Jonílson e Amaral ajudando a defesa (quando um subir, o outro fica). Douglas na direita, com liberdade para atacar (mas voltando correndo para a defesa; é jovem; tem fôlego para isto). Carlos Alberto na esquerda, mais recuado. Bernardo entra de titular e o ataque com Romerito caindo do meio para a esquerda com Felipe lá na frente.

E, finalmente, vimos que foi péssimo para a carreira do Rodrigo Calaça ter ficado 10 anos na reserva do Harlei. Rodrigo Calaça até que faz boas defesas, mas ficou muitos anos sem tocar a bola com os pés e está sendo um desastre neste fundamento. Goleiro também tem que saber jogar com os pés.

O “São” Harlei ainda é o melhor goleiro do Goiás. Recuperado da cirurgia, merece voltar ao gol.

Vai ser um sofrimento só, para nós – esmeraldinos – este Brasileirão de 2010. Pelo menos é o que está prometendo este time do Goiás.


AL-Braço
AL-©haer

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Faz tempo que não escrevo sobre o ACG



Ainda mantenho minhas expectativas para com a performance do Atlético Clube Goianiense neste Brasileirão e, acho que está cedo para decretar que o ACG cairá para a Série B.

Até agora tivemos apenas 10 rodadas. Faltam, portanto, 28 jogos a realizar. Só para lembrar, no ano passado, faltando 11 rodadas, decretavam o Fluminense como rebaixado e, para o Flamengo, só uma combinação de resultados (uma sequência de vitórias do Flamengo e uma sucessão de tropeços das equipes que estavam na frente) para chegar ao Título. O Fluminense – milagrosamente – não caiu para a Série B e o Flamengo – surpreendentemente – foi o Campeão.

Analisando as partidas do ACG até o momento, a única partida em que o ACG não jogou bem foi contra o Meu Goiás. Naquele dia, o ACG perdeu por 3 a 1, porque fisicamente o time “morreu” no segundo tempo. Nos demais jogos, desconfio que a sorte abandonou um pouco o Atlético Goianiense, neste quase um terço de campeonato.

Não entendi a saída do técnico Geninho, que pediu para sair depois da vitória sobre o Cruzeiro, a primeira em seis rodadas. Veio o Roberto Fernandes e, na minha opinião, o time do ACG continuou o mesmo, jogando bem e perdendo os jogos por diferença mínima.

É óbvio que o ACG precisa de mais jogadores para compor o elenco. Aliás, praticamente todas as equipes ainda estão se reforçando, aproveitando da “janela” e, não seria diferente com o ACG. Sabemos que a diretoria do ACG não quer afundar o clube em dívidas, no que ela está correta.

Na minha opinião está faltando um pouco de tranquilidade para os jogadores do Atlético Goianiense. Ou, melhor dizendo, o time perdeu aquela confiança que o levou à Serie A.

Mas, contra o Corinthians, veio o “sinal” que todos os atleticanos esperavam. O time tem condições de jogar bem e vencer bem. E esta vitória, que por enquanto é apenas a segunda, vai trazer uma auto-estima aos jogadores e, certamente, outras vitórias virão.

Não foi uma partida fácil: era o Corinthians, o melhor time da Competição, cujo técnico – Mano Menezes – está cotado para ser o próximo técnico da Seleção Brasileira, especialmente pelo recente trabalho que realiza no time.

O técnico Roberto Fernandes foi corajoso, colocando três atacantes para enfrentar o Corinthians. Muito corajoso. E teve êxito! Uma vitória incontestável, com direito a erros da arbitragem em seu desfavor. Foi 3 a 1, mas poderia ter sido de mais.

Esta vitória do ACG não foi somente importante para o próprio ACG. Não. Foi um resultado importante para toda a competição, porque, depois de várias rodadas na liderança, o Corinthians perdeu a posição para o Fluminense, o novo líder.

Outro ponto importante. Na minha opinião, são os times que “subiram da Série B” que “desorganizam” a vida dos que se mantiveram na Série A. Vejam só: até o momento, o time do Ceará ocupa uma posição de classificação para a Libertadores, ou seja, está ocupando um lugar que – no papel – deveria ser ocupado por uma equipe grande, com mais tradição, com mais recursos financeiros, com mais investimentos; o Guarani está na oitava posição, à frente de equipes do tamanho de um Palmeiras, Santos e São Paulo; somente o ACG e o Vasco que ainda estão com resultados ruins, mas a tendência é que estas duas equipes cresçam (especialmente o Vasco, que deve se apresentar após a “janela de transferência” com um time totalmente diferente e com jogadores mais qualificados).

Então, mesmo que parte da imprensa anuncie que o ACG vai voltar para a Série B, ainda é cedo, pois se for seguir este raciocínio, deveríamos falar que o Atlético Mineiro e o Grêmio também voltarão a amargar – mais uma vez – uma Série B.

O ACG ainda tem muito tempo para fugir do rebaixamento.

Ainda está na lanterna, é verdade. Mas esta excelente vitória contra o Corinthians é o começo da caminhada para o ACG sair da incômoda situação. Basta pensar que o objetivo é chegar em 16º. Lugar. Hoje isto significa uma vitória, apenas, de distância.  


AL-Braço
AL-©haer

quinta-feira, 22 de julho de 2010

De volta ao Brasileirão









Lá do Caribe, acompanhei apenas os resultados (e algumas resenhas) das duas primeiras partidas do Meu Goiás, no que estão chamando de Brasileirão pós-Copa.

Foi uma surpresa, para mim, o empate no Serra Dourada contra o sofrível time do Vasco da Gama. Aliás, uma “zebra”. O empate em 0 a 0 não foi um ponto ganho; foram dois pontos dolorosamente perdidos e que poderão fazer muita diferença ao final do campeonato. Os jogadores do Goiás não conseguiram transformar em gols a superioridade desde a escalação até dentro de campo, durante toda a partida. O time do Vasco de 2009 era melhor que este aí de 2010 e o Goiás não conseguiu enfiar nem um golzinho neste Vasco que foi o time mais fraco que o Goiás enfrentou até agora, neste Brasileirão.

Depois, o Goiás foi jogar lá em Sete Lagoas, contra o Cruzeiro. Pelo que li, o Goiás jogou bem e, apesar de o gol do Cruzeiro ter saído no início da partida, o Goiás não se desesperou, equilibrou a partida, chegando a jogar melhor que o time mineiro. Ainda pelo que li, o Goiás marcou dois gols, que não foram confirmados pela arbitragem. Em um deles foi assinalado um impedimento. No outro, marcou-se uma falta de ataque, que só o árbitro viu. O Goiás não perdeu para o Cruzeiro. Perdeu para a arbitragem.

Mas era o Cruzeiro, lá em Minas, tudo bem, vamos considerar que, apesar dos erros da arbitragem, o resultado foi normal, pois não é fácil vencer o Cruzeiro lá em Minas, nem no Mineirão, nem em Sete Lagoas, nem no Independência.

A minha viagem ao Caribe começava a me incomodar. Apesar da impressionante beleza do Mar do Caribe (que é do Caribe!), 

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apesar do extremo profissionalismo com que os hotéis, os restaurantes e as lojas estão preparados para servir o turista, apesar de eu estar com a Gláucia (E o Amor é cada vez mais Lindo!), 


já tava passando da hora de eu retornar a Goiânia, para acompanhar de perto esta minha “doença” que se chama Goiás.

Não tinha vaga em nenhum vôo para eu antecipar a minha vinda, então, comprei um quadriciclo e vim guiando.


De volta à “terrinha”, tudo voltou ao normal e ontem assisti no conforto de minha poltrona e com minha nova visão de LED a mais uma partida do Goiás, contra o Vitória, lá no Barradão.

Realmente, o técnico Leão está “tirando leite de pedra” com este elenco do Goiás. Para vocês terem uma idéia, o Leão “achou” uma maneira de fazer o jogador Rafael Moura produzir alguma coisa dentro de campo. Rafael Moura é grande, mas é lento e não sabe se posicionar dentro da área e cabeceia mal. Então, Leão tira o Rafael Moura da área e o coloca para fazer o papel de pivô, recebendo a bola de costas para a defesa, protegendo esta bola e distribuindo para os companheiros. Deu certo. O Vitória ia para o ataque e sobravam espaços para que estas jogadas, passando pelo Rafael Moura, pudessem acontecer. O resultado disto foi que o Goiás abriu 2 a 0, com Rafael Moura marcando o primeiro e fazendo um cruzamento perfeito para o segundo gol, de cabeça, do Éverton Santos.

Até aí, tudo bem. Mas, quem tem num time um tal de Wellington Saci, já começa jogando com 10. Esse Wellington Saci é muito ruim. Em todos os fundamentos. Marca mal. Conduz mal a bola. Seus passes são horríveis. Os cruzamentos, então, um desastre. No finalzinho do primeiro tempo, na única falha do sistema defensivo do Goiás, um cruzamento nas costas do Wellington-“fantasma”-Saci, que não se posicionou corretamente, permitindo que o atacante cabeceasse para diminuir.

O segundo tempo foi o previsível: o Vitória veio da mesma forma, tentando empatar e, se desse, virar a partida, enquanto que o Goiás manteve seu sistema de se defender para sair nos contra-ataques. Infelizmente, com o elenco que o Goiás tem, não há como jogar de outra maneira. Esta é a realidade. Como o elenco do Goiás é limitado, tecnicamente falando, a única maneira é colocar o pessoal para desarmar (e é mais fácil destruir, que construir) e, quando der, em contra-ataques, explorar com rapidez os espaços vazios.

O Goiás não conseguiu ampliar e o Vitória acabou conseguindo o empate no finalzinho do segundo tempo.

Claro que eu xinguei, muito, lamentando o empate após estar vencendo por 2 a 0, mas pensando bem, agora, que a dor de cabeça já passou (Viva a Neosaldina!), o empate foi justo pelo que Vitória e Goiás fizeram em campo. E, cá pra nós, empatar lá no Barradão é um bom resultado para o visitante. Ganhamos um pontinho. Não é vergonha estar vencendo por 2 a 0 e ceder o empate, quando a equipe adversária procurou o gol a partida toda.

Mas a “vergonha” estaria por vir depois de encerrada a partida. Tudo começou com um repórter baiano entrevistando o técnico Leão. Microfone na boca. Dedo na cara. Segura de um lado. Aparta do outro. Eis que o Rafael Moura resolve fazer jus ao seu apelido de He-Man, da pior maneira possível: agrediu o repórter com socos e pontapés, tudo filmado, fotografado, registrado e veiculado nas principais mídias do esporte.

Foi a primeira partida que eu vi o Rafael Moura jogar “um pouquinho” além do que tem feito neste tempão todo que está no Goiás. Eu até me surpreendi, com seu rendimento, nesta partida. E o Rafael Moura deveria ter consciência que, dentro de campo, foi o principal jogador do Goiás neste empate contra o Vitória. O que era esperado seria um Rafael Moura comemorando a sua performance, depois da partida. E o que vi (e que concluo) é que um jogador(?) como Rafael Moura não tem o mínimo equilíbrio emocional que se espera de um atleta profissional.

Rafael Moura não só envergonhou a mim. É uma vergonha ver este rapaz vestindo a camisa do Meu Goiás. É uma vergonha para todo o Estado de Goiás.

Ouvi pelo rádio que Rafael Moura pediu desculpas lá na delegacia de Salvador, em frente ao delegado e em frente ao repórter agredido.

Pede desculpas, Rafael Moura. Pede.

Aproveita e pede também para sair.

Porque, se houver um restinho de decência no que se chama de Justiça Desportiva, Rafael Moura deveria levar uma supensão de uns 365 dias, no mínimo.

E, tomara que o repórter baiano reúna advogados competentes para arrancar dos bolsos do Rafael Moura uma boa indenização.


AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Últimas fotos da Copa de 2010

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Então, as fotos que seguem estavam separadas para um "pôsti" que seria publicado na véspera da Final entre Holanda e Espanha. Mas, em função dos preparativos de mais uma viagem e, pelo fato de estar voando para o Caribe exatamente no sábado, antes da Final, não consegui publicá-las. 
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A idéia era mostrar uma foto da mulher do atacante holandês Van der Vaart do lado da mulher do lateral direito espanhol Sergio Ramos. 
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Eu pediria emprestado o "polvo" Paul, para fazer a sua escolha. No final, o "polvo" abraçaria (melhor dizendo,  agarraria) as duas, cada uma com quatro de seus tentáculos e diria: "não quero nem saber quem vai ganhar; daqui não saio, daqui ninguém me tira". 
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Não tendo mais sentido colocar a montagem agora, pelo menos segue para os caríssimos leitorcedores que me ALcompanham, algumas das fotos das beldades: as fotos estão alternadas, as ímpares são da Amaia Salamanca, a do Sergio Ramos; as pares são de Sylvie Meis, a do Van der Vaart.
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(coloque-se no lugar do "polvo": difícil escolher, né?)

AL-Braço
AL-©haer

Ainda um restinho de Copa antes de voltarmos ao Brasileirão

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Não assisti à decisão do 3º. Lugar, porque no horário estava dentro de um vôo para o Caribe e não era WiFi Zone. Depois, li que foi um jogão, ao contrário do que habitualmente é um jogo morno entre duas equipes que “quase” chegaram à Final. Duas viradas, a primeira do Uruguai e a última e definitiva, da Alemanha. Se virada de placar foi coisa rara nesta Copa de 2010, duas viradas no mesmo jogo foi mesmo um acontecimento.

A final, como já mostrei em algumas fotos no “pôsti” abaixo, eu assisti o primeiro tempo em um bar no Hotel. O segundo tempo, num salão ao lado. Estava em Curaçao (Antilhas Holandesas). A minha vontade era assistir à Final da Copa em Amsterdã. A Gláucia queria ir para um lugar de praia. Ficamos, harmoniosamente (E o Amor é Lindo!) no meio termo: Curação, no Mar do Caribe, que faz parte da Holanda. Três dias depois, já estávamos em Aruba (que também foi colonizada por holandeses, mas é independente); Aruba é uma Cancun mais organizada, sem aquela muvuca toda; uma mini-Miami, bem charmosa.

A gente fica pensando que só nós – brasileiros – somos apaixonados por futebol. Somos. E muito. O Brasil para para (atenção! a palavra não está digitada duas vezes não! é culpa do novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa!) ver a Seleção e se colore de verde e amarelo. Os holandeses também são fanáticos por futebol e se vestem de laranja, o que é mais fácil, pois basta uma cor. Os árabes também são loucos por futebol. Os africanos, também. Os japoneses estão “começando a gostar do jogo” e os norteamericanos também. Ingleses, espanhóis, alemães, italianos...aliás, o Mundo é louco por Futebol. E é por isto que a Copa do Mundo é o espetáculo esportivo mais assistido em todo o Mundo. Mais que as olimpíadas.

O interessante é que os holandeses vêem futebol pela TV diferente de nós, brasileiros. Enquanto nós vibramos em tempo real, os holandeses esperam o “replay” para se manifestarem. Por exemplo, no primeiro tempo, em uma jogada que a Holanda perdeu o gol (ou foi defendido pelo Casillas), somente depois, no “replay” é que eles – em coro – gritavam “uuuuuuuuh”. Outra coisa, eles não ficam comentando as jogadas entre eles não. Ficam calados, acompanhado o jogo. Parece que eles não conseguem ver e comentar ao mesmo tempo. Eles só conversam com o bar-man, pedindo mais uma garrafinha de Amstel, que por sinal é excelente (outra coisa: nós, brasileiros, pensamos que somente aqui no Brasil se faz cerveja boa; na verdade a nossa cerveja aqui é muito barata; talvez seja este o único quesito que torna a nossa cerveja melhor). E os holandeses bebem. E bebem. E bebem muito. E não ficam tontos. E não ficam falando enrolado (peralá! o idioma deles já é mesmo enrolado, quando estão sóbrios, de modo que umas cervejinhas não fazem diferença). Detalhe: as holandesas bebem mais que os holandeses. É fácil concluir o porquê: em geral, elas não maiores que eles, tem mais “caixa” para suportar o álcool. Entenda-se por “caixa” loiras originais (vê-se pela cor das sobrancelhas; não pude conferir outros pelos, por motivos óbvios) de olhos claros, as menores eram da minha altura, eu que tenho 1,77m medidos aos 18 anos, lá no 42º. Batalhão de Infantaria Motorizada, quando fui merecidamente dispensado do exército, por excesso de contingente.

Logo depois que jogo terminou, recebo da Laura – minha filha - uma mensagem assim: 

Pai, ficou tristinho com a sua Holanda? Que jogo feio, hein? Muitas faltas! Cadê aquele “futebol holandês” que você sempre fala? A Espanha mereceu.

A Laura disse tudo nesta mensagem sobre o que foi a Final da Copa de 2010. Realmente a partida não foi o esperado. Eu achava que teríamos muitos gols. Houve chances para as duas equipes, mas a ansiedade de uma Final faz tremer até os melhores, na hora de definir um chute frente a frente com o goleiro. E o jogo foi mesmo muito truncado, com muitas faltas.

Se por um lado a minha Holanda ainda não foi Campeã desta vez, por outro, a Espanha tirou de vez a urucubaca de amarelona. Desta vez, a “Fúria” chegou favorita e em primeiro lugar no ranking da FIFA e confirmou com a conquista da Copa. Então, se Futebol não tem lógica, pelo menos desta vez, deu a lógica!

E a lógica foi simples: uma equipe formada com 6 jogadores do Barcelona, que joga como o Barcelona joga, tocando a bola de pé em pé; parece que o time da Espanha dá olé durante toda a partida; e por falar em olé, cacoete das touradas, olé tá mesmo no sangue dos espanhóis.

Esse time da Espanha de 2010 me lembrou a nossa Seleção de 82, com a pequena diferença que eles foram Campeões.

Ficou muito bem dado o título de melhor jogador da Copa para o uruguaio Forlán. Guardadas as devidas proporções, Forlán está para este time do Uruguai, assim como Maradona foi para a Argentina de 86.

Para mim, o melhor jogador da Copa foi o goleiro Casillas, que sabe se defender no gol e sabe atacar em entrevista (todo mundo já viu o beijo que ele deu na mulher dele, em entrevista após a Final; saiu em vários portais da Internet).

E, o melhor de tudo para o futuro do futebol é que as quatro primeiras seleções foram aquelas que apresentaram o futebol mais bonito, tecnicamente falando e jogando para frente. Espero que os técnicos tenham mais coragem de imitar esta maneira de jogar.

Estou convencido de que foi a “maior roubada” o Brasil ter ganho aquela Copa de 94 e também a de 2002. A cada Copa que passa, o escrete canarinho vai perdendo o elã (numa única frase, dois termos antigos! Adoro isto!). Esta Seleção do Dunga foi uma cópia piorada das seleções de 1994 para cá. Só não foi pior que a de 1990, o que é impossível.

Só para refletir: o Uruguai jogou mais bonito que o Brasil. O Uruguai.

E, no final, entre um CALA BOCA GALVÃO e um CALA BOCA ALEX ESCOBAR, quem CALOU por último foi o Dunga, o que prova que QUEM CALA POR ÚLTIMO, CALA PIOR.

Então, até 2014, lá (aqui) no Brasil.


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Na finAL da Copa de 2010 !

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AL-Braço
AL-©haer

pêésse: repara não...é que tô meio "sem tempo" para escrever...



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Minha Italiana-Holandesa:

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Minha Italiana-Espanhola:

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

quase um LARANJAZO

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Interessante este time da Holanda de 2010. Apesar de não reeditar a “Laranja Mecânica” de 1974 de Cruyiff e Cia, nem a Holanda campeã da Europa de 1988 de Van Basten, Rijkaard e Gullit, esta Holanda atual não tem o brilho daquelas, mas tem uma tranquilidade irritante: parece que eles sabem que vão vencer a partida.

O Uruguai foi – sem dúvida – o adversário mais difícil que a Holanda venceu, desde as eliminatórias. Forlán é um ótimo atacante, fez uma excelente Copa (está, certamente, entre os melhores do torneio) e foi – sem dúvida – um dos responsáveis pela ótima campanha do Uruguai.

Nesta semi-final, a Holanda teve maior posse de bola. Sabemos que posse de bola não significa gols marcados, mas quando a posse de bola é do adversário e o adversário é a Holanda, complica a vida de qualquer esquema defensivo.

Quando a Holanda abriu o marcador (na minha opinião, Van Bronckhorst deu o chute mais bonito desta Copa!), pensei que a “porteira” iria abrir. Mas o Uruguai não se abateu, nem se descontrolou com a desvantagem. Seguiu na mesma toada e foi premiado com um gol (outro golaço) de Forlán. O primeiro tempo terminou empatado.

No segundo tempo, as duas equipes continuaram da mesma forma, a Holanda com mais posse de bola e o Uruguai com boas jogadas pela esquerda, com a participação de Forlán. Mas o Uruguai chegava com perigo, enquanto que segundo gol da Holanda não saía, isto até os 24 minutos. Em três minutos, a Holanda fez dois gols. Aliás, os três gols da Holanda foram indefensáveis: por mais que o goleiro uruguaio Muslera se esforçasse, não deu para ele nos dois primeiros; no terceiro, Robben – de cabeça – colocou a bola no pé da trave, sem chances para a defesa.

Se, com 2 a 1 para a Holanda já estava difícil, com 3 a 1 (sem dar tempo do Uruguai reagir), parecia que a partida estava definida. Mas não estava. O time do Uruguai surpreendeu um Mundo inteiro, quando continuou buscando o gol, nos últimos 15 minutos.

O time do Uruguai simplesmente encurralou a Holanda lá atrás. Descontou aos 46 minutos e continuou pressionando. Quase empatou. Quase!

Achei que o Uruguai ainda empataria. Por um momento, achei que “algum efeito Suarez” aconteceria naquele finalzinho, como foi no final da prorrogação do jogo anterior, contra Gana. Achei que o Uruguai empataria e que promoveria um LARANJAZO em plena África do Sul.

Depois, na entrevista coletiva, o técnico do Uruguai, Oscar Tabarez, deu um depoimento muito significativo, mais ou menos assim: “se há alguma coisa boa em perder, foi a maneira com que o Uruguai perdeu para a Holanda”. Os Uruguaios estão orgulhosos de sua Celeste!

Só sei que a Holanda “passou apertado”...

...mas parece que os “Deuses do Futebol” estão viciados em suco de laranja.


AL-Braço
AL-©haer

Made in Paraguay


Índia

Composição: José Asunción Flor / Manuel Ortiz Guerrero 
(versão em português de Zé Fortuna)

Índia seus cabelos nos ombros caídos
Negros como a noite que não tem luar


Seus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice desse seu olhar


Índia da pele morena
Sua boca pequena eu quero beijar


Índia sangue tupi
Tens o cheiro da flor


Vem que eu quero lhe dar
Todo meu grande amor


Quando eu for embora para bem distante
E chegar a hora de dizer-lhe adeus


Fica nos meus braços só mais um instante
Deixa os meus lábios se unirem aos seus


Índia levarei saudade
Da felicidade que você me deu


Índia a sua imagem
Sempre comigo vai


Dentro do meu coração
Flor do meu Paraguai.


Larissa Riquelme

(as turbinas de Itaipu pararam para torcer para o Paraguai)



AL-Braço
AL-©haer