(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

( poesia visual / "Copa do Mundo" / Série "Futebol em Movimento" )

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Coerência

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Quinta-feira próxima está marcada a partida de volta contra o Cerro Portenho, pelas oitavas da Sulamericana. A partida será às 19h15. A previsão do tempo (para os próximos quatro dias aqui em Goiânia) é uma máxima de 35 graus, com pancadas de chuva à noite.
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Ou seja, mesmo que o sol já tenha ido embora, vai ser mais uma noite de calor e a chuva pode deixar o campo pesado.
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Se o Hélio dos Anjos for coerente (com a mesma estratégia da partida de ida), ele vai poupar alguns jogadores. E, assim espero, pois só de pensar de que o Goiás não vença o Botafogo, no próximo Domingo e, se isto acontecer por desgaste da equipe, eu já começo a não gostar muito de tudo isto.
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Mas, pelas entrevistas do Hélio dos Anjos, imagino que ele está priorizando o Brasileirão.
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Então, imagino também que o Goiás vai entrar com apenas um ala titular. Como o Vitor foi expulso, o ala que "vai para o sacrifício" será o Júlio César. E, para o lugar de Vitor, o time deve entrar com o "curinga" (uma piada!) Zé Carlos.
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Por coerência, novamente Iarley e Fernandão devem ser poupados. E, por merecimento, devem voltar Felipe, Ramalho e Amaral, que têm ficado no banco de reservas, nas partidas recentes do Brasileirão.
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Léo Lima tem que começar jogando. E, do lado dele, ALcho que o Hélio dos Anjos vai colocar o Romerito de titular. Romerito, que é canhoto, normalmente cai pela esquerda (até já atuou muito bem de ala esquerdo) e pode organizar boas jogadas com Júlio César. Também, aproximando-se de Felipe, pode dar certo nas jogadas de ataque. Apesar de que Leandro Euzébio se desorientou com a catimba paraguaia, ele deve retornar à defesa. Basta tem um pouco mais de calma e não entrar na onda guarany.
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Por coerência, Júlio César deverá ser substituído no decorrer da partida. Uma opção seria recuar o Romerito para a ala e colocar Fernandão. Iarley deve ser poupado. Definitivamente. E Felipe deve atuar os dois tempos. Também, Romerito não conseguirá render muito nos dois tempos e deverá dar lugar a outro jogador.
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Mas, tudo vai depender do desenrolar da partida. O problema é se o Goiás vai querer "correr muito" em busca da classificação para as quartas-de-final da Sulamericana.
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E, sinceramente, o fôlego do Goiás não anda muito bem das pernas. Desde a partida contra o Flamengo, no primeiro turno.
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Vamos aguardar para saber qual time o Hélio dos Anjos vai colocar em campo, na próxima quinta-feira.
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Só para não esquecer: menos de 72 horas depois desta partida, temos o Botafogo, aqui no Serra Dourada, pelo Brasileirão, às 16 horas.
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AL-Braço
AL-©haer

Sem inventar

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O time do Goiás nem teve tempo para sequer descansar, depois da viagem ao Paraguai, para a partida de ida contra o Cerro Portenho. O jogo contra o Grêmio foi às 16h, numa tarde de Domingo com muito calor ALqui pelas bandas do Cerrado Goiano.

Era de se esperar que ambas as equipes sentiriam o calor intenso. Era de se esperar que o Grêmio ficaria esperando o Goiás. Era de se esperar que o Goiás não correria tanto. Era de se esperar que a partida seria morna. Quente pelo calor e morna dentro de campo.

Não dava para inventar. E Hélio dos Anjos não inventou. Iniciou com Felipe no banco. Manteve Fernando e Éverton como volantes, deixando os ótimos Ramalho e Amaral na reserva. Leandro Euzébio suspenso: entrou Valmir Lucas. A novidade foi Romerito no banco de reservas, depois de vários meses se recuperando de uma cirurgia. Realmente, o Goiás tem um “banco de luxo”: Felipe, Ramalho, Amaral, Romerito...e Rodrigo Calaça (goleiro que poucos viram jogar), eterno reserva do São Harlei, mas que é um ótimo goleiro e jogaria de titular em metade das equipes da Série A.

A rigor, no primeiro tempo, os destaques, pelo lado do Goiás, foram as atuações de Léo Lima, Fernandão e Júlio César. Léo Lima e Fernandão se entendendo bem no meio de campo e buscando bastante a opção de jogada do Júlio César, pela ala esquerda. Do lado do Grêmio, o destaque para o goleiro Vitor (que está sempre bem colocado, sai bem em bolas altas e é extremamente calmo; a cada jogo confirma seu lugarzinho na Seleção), destaque também para a movimentação de Souza, Jonas e Máxi López, que é um centro-avante difícil de marcar. Foi o que o calorão permitiu.

O Grêmio marcou logo no início: Jonas lançou Souza num buraco que se abriu na zaga do Goiás, Souza teve a tranquilidade para avançar, driblar o Harlei e tocar para o gol vazio.

A cada partida que passa, a ausência do Rafael Tolói (servindo à Seleção no Mundial Sub-20, no Egito) cada vez é mais sentida. Hoje, para agravar a situação, Leandro Euzébio ficou de fora (suspenso). Apesar de que – taticamente - nossos três zagueiros estão bem treinados, vê-se que a melhor formação é com Tolói, Leandro Euzébio e mais um. Antes eu achava que era o Tolói mais dois.

Depois do gol do Grêmio, o Goiás não partiu para cima. Não. A “ressaca” da viagem ao Paraguai e o calor não permitia muitos excessos. O que se viu foi a insistência pela jogada com Júlio César pela esquerda. Numa delas, deu certo, com Léo Lima vindo de trás e cabeceando pelo meio da defesa, de cima pra baixo (como recomendam os manuais de fundamentos básicos), com a bola tocando o gramado e indo para o fundo das redes, sem chances para o ótimo goleiro Vitor, do Grêmio e da Seleção.

Jogo empatado, os próprios jogadores – conscientes do calor e sabendo que teriam mais um tempo pela frente – se acomodaram. Até o árbitro concordou, pois terminou o primeiro tempo sem conceder acréscimos.

Veio o segundo tempo e, após 15 minutos, parecia que a partida terminaria empatada, com a vitória para o calor e para o desgaste das equipes. O Goiás, pelo fato de estar jogando em casa, teve mais posse de bola, mas pouco chutava a gol. Já dizia Meu Pai que posse de bola não “resolve”. O que “resolve” é chutar em gol. Dentro do gol. Meu Pai foi um sábio.

Então o Goiás passou a acionar mais o Vitor, pela direita. Mas o Vitor errava muito, especialmente os cruzamentos: a maioria descalibrados e, quando acertava, ficava fácil para o goleiro homônimo. Aconteceu uma situação curiosa, que merece o registro: parte da torcida começou a vaiar o Vitor, quando a bola ia para ele; imediatamente, parte da torcida o ovacionava, gritando seu nome. Eu fiquei do lado da torcida que vaiava, pois faz tempo que o Vitor não tem rendido o que rendeu nos anos anteriores.

Mas, infelizmente, o jogador que deveria estar no lugar do Vitor também está na Seleção Sub-20. É o Douglas. Titular da Seleção, juntamente com o Rafael Tolói. Ou seja, parte da torcida (incluindo a mim) temos que ter um pouco mais de paciência, pois ou é o Vitor, ou é o Vitor na ala direita. Já pensou se o Hélio dos Anjos coloca o Zé Carlos? Nem tanto, né?

Eis que o Hélio dos Anjos resolve fazer uma substituição. Mais uma vez, Hélio dos Anjos não inventou. Se era para colocar o Felipe, então quem tinha que sair era o Fernandão. BINGO! Felipe entrou movimentando bastante e, na primeira bola que sobrou para ele, na entrada da área, um chute forte e rasteiro, sem chances de defesa para o ótimo goleiro Vitor.

Depois, Hélio dos Anjos tirou o incansável (que o calor cansou um pouco) Léo Lima e promoveu o retorno do Romerito. Mesmo fora de ritmo, a experiência de Romerito contribuiu para que o Goiás cadenciasse as jogadas, esperando o tempo passar. E a terceira substituição tinha que ser mesmo a saída de Vitor, para a entrada de Amaral.

Se não foi uma partida brilhante, o importante é que foi mais uma vitória. E, para as pretensões do Goiás, há que se vencer os jogos dentro do Serra Dourada.

Domingo que vem tem o Botafogo, aqui no Serra Dourada. Não é possível que o Goiás vai inventar em não vencer o Botafogo.

AL-Braço
AL-©haer

sábado, 26 de setembro de 2009

Sábado de Clássicos na Série B

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Neste primeiro sábado da Primavera de 2009, a tabela da Série B concentra alguns clássicos (Guarani x Ponte, Atlético-GO x eles, ABC x América-RN) e alguns não tão clássicos assim (Duque de Caxias x Vasco, Paraná x Figueirense), mas são confrontos regionais importantes para o momento da competição.
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Aqui em Goiânia, uma partida bastante esperada (e com muita promoção pelos organizadores e imprensa), Atlético-GO e eles se enfrentam e têm o mesmo objetivo comum: vencer as partidas no Serra Dourada. Tanto para o ACG, quanto para eles, no Serra Dourada não há resultado que interesse que não seja a vitória. O ACG precisa da vitória, pois nas suas contas, se vencer todas as partidas que restam aqui no Serra, o ACG garante a classificação para a Série A, sem precisar de contar com pontuação fora de casa. Já para eles, cada vitória deixa cada vez mais longe o fantasma do rebaixamento.
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Contudo, considerando os demais resultados das partidas já realizadas nesta rodada, uma derrota do ACG não interfere na sua atual colocação. O ACG, mesmo perdendo para eles, continua na 3a. colocação. Para eles, uma derrota hoje só será preocupante se o Duque de Caxias vencer o Vasco (a partida é no Maracanã). É Futebol - eu sei - mas são pequenas as chances do Duque de Caxias vencer o Vasco. É Futebol, eu sei que pode acontecer uma vitória do Duque de Caxias, mas pela sequência de resultados ruins, ALcho que o Duque de Caxias estará mais próximo do rebaixamento, após esta partida contra o Vasco.
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Assim, tanto o ACG, quanto eles, entrarão menos pressionados "a não perder". Assim, a partida pode ser um confronto com muitos gols, com ambas as equipes se soltando e partindo para cima do adversário.
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Mas, por outro lado (e sempre há vários lados na "caixinha de surpresas" deste Futebol de Meu Deus), um empate não seria um mal resultado nem para o ACG, nem para eles.
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Sabemos que há muita rivalidade nos Clássicos. Lembremos também de que "Clássico é Clássico e vice-versa" (não estou me lembrando agora quem falou esta "pérola", mas imagino que deve ter sido o Waldomiro do Inter, peraí que vou consultar lá no gúgol)
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(...)
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Foi o Jardel do Grêmio! (a minha memória "clássica" quase acertou, mas ambos foram atores do GRE-NAL, ou seja, tá valendo!).
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Então, apesar de que ontem escutei que se eles jogarem muito bem e o Atlético-GO jogar muito mal, a partida vai ser uns 3 a 0 para o ACG, tudo está ALpontando para um empate neste clássico de hoje no Serra Dourada.
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Vamos ver o que acontece.
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Estou ALpostando na vitória da Ponte, na vitória do ABC, na vitória do Vasco e na vitória do Figueirense.
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ALqui eu sempre ALposto contra eles.
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Futebol é Rivalidade. Rivalidade é tudo.
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Tudo é Futebol. Futebol é Futebol.
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É Futebol é Futebol.
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AL-Braço
AL-©haer

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Made in Paraguai

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Foi correta a idéia do Hélio dos Anjos em poupar alguns jogadores, na partida de ida pelas oitavas de final da Copa Sulamiranda (ôôôps! Sulamericana) contra o Cerro Portenho lá no Paraguai. Como também Hélio dos Anjos acertou em colocar de titular o Ramalho e o Felipe, dois jogadores que já contribuíram muito para a equipe, mas que perderam a condição de titular para o Brasileirão.
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Mas, era de se esperar que, sem Iarley e sem Júlio César, o time perderia muito, pois ambos são - atualmente - os jogadores mais eficientes do Goiás. Os melhores.
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No entanto, acho que o Hélio dos Anjos exgerou ao deixar o Felipe sozinho lá na frente. Quem consegue "jogar sozinho" lá na frente é o Iarley. Então, para não perder a característica do sistema 3-6-1 (com variação para 3-5-2) que tem dado certo, o ideal seria jogar um tempo com o Fernandão se aproximando do Felipe e, no outro, com Iarley no lugar de Fernandão.
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Outra "novidade" nesta partida foi a falta de controle emocional do Leandro Eusébio, que tem jogado bem na terra do guaraná, mas não estava preparado para a "catimba" guarany. A consequência disto foi uma desorganização total do posicionamento dos três zagueiros. Aliado a esta fato, sem a presença do Júlio César (o que diminuiu a posse de bola da equipe) e com uma atuação apagada do Vitor, foi muita bola para a nossa área, o que complicou bastante a vida do Harlei, que não teve culpa nos dois gols de cabeça do Cerro Portenho. O São Harlei até defendeu um pênalti.
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Acho que tanto o Hélio dos Anjos, quanto os jogadores, subestimaram a capacidade da equipe do Cerro Portenho. O time paraguaio partiu pra cima o tempo todo e, ao final, a derrota do Goiás por 2 a 0 "ficou barato".
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Felipe tentou, mesmo sozinho lá na frente. Zé Carlos também tentou, dentro de suas limitações. Léo Lima foi o único que manteve a boa performance que tem apresentado no Brasileirão. Estava 1 a 0 quando Fernandão entrou no lugar de Ramalho. Logo em seguida a equipe do Cerro ampliou para 2 a 0. Apesar de que Fernandão, em poucas jogadas, mostrou sua qualidade e habilidade e, junto com Léo Lima melhorou a posse de bola do Goiás, Vitor foi expulso, prejudicando uma possivel reação do Goiás e a equipe do Cerro Portenho soube segurar a vantagem de 2 a 0 até o final da partida.
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Os jogadores do Goiás têm direito de comprar uns "brinquedinhos" lá no Free Shop. Mas a maneira com que esta equipe Made in Paraguai jogou, deve ficar por lá.
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AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

3-6-1 com Fernandão, Iarley, Léo Lima e suco de uva itália

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Nem o retorno do Fenômeno. Nem a força dos Biorritmos (Físico e Emocional) em queda para o Meu Goiás. Nem a fanática torcida do Corinthians. No futebol que se joga no Brasil, quando um esquema 3-6-1 funciona bem, especialmente na casa do adversário, “é ruim” vencer o Meu Goiás.

Faz mais de um mês que eu tô pedindo a manutenção do esquema 3-6-1. E insistia que Fernandão só poderia entrar no lugar do Felipe. E que Léo Lima não poderia sair do time.

Os Deuses dos Cartões Amarelos quiseram assim. Felipe, suspenso, contribuiu para que o Hélio dos Anjos tivesse a coragem de fazer a substituição anunciada, desde a contratação do Fernandão.

Sai Felipe. Entra Fernandão. Mantém-se o esquema 3-6-1, em que Léo Lima é um dos mais eficientes. E estamos combinados.

Uma equipe tem que ter elenco. Tem que ter “banco de reservas”. A gente sempre pedia isto, né? Então, aceitemos que - no Goiás - sobrou para o artilheiro Felipe ser um reserva de luxo.

A Vida é assim. O Mundo é assim.

Tem dia que é dia de “um bando de loucos”.

Tem dia que é dia de “um bando de verde”.

Parece que a “onda verde” tá querendo voltar...depois deste 4 x 1 contra o Corinthians, lá.

Um calorão aqui em Goiânia (38 graus). Gláucia, a minha “italiana”, acabou de fazer um suco de uva (verde!) para refrescar.

Ela é a mais bonita fazendo suco.

O Amor é Lindo!


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 13 de setembro de 2009

Biorritmos - parte III

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(mais abaixo, as partes I e II, caso lhes interessem, cara Leitorcedora, caro Leitorcedor)
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E os Biorritmos do Goiás (Físico e Emocional) confirmaram sua força: não conseguimos nem segurar o empate lá contra o Barueri, que marcou 2 gols após os 34 do segundo tempo, selando mais uma derrota do Goiás, por 1 a 3.
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Méritos do adversário, que aproveitou, com eficiência.
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Contudo, todos os 3 gols do Barueri mostraram falhas no esquema defensivo, que foi a nossa grande arma no primeiro turno, mas que não tem tido o mesmo desempenho.
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Por falar em esquema defensivo, não entendi a ausência do Rafael Tolói, que nem sequer ficou no banco de reservas, nesta partida contra o Grêmio Barueri.
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Está claro que a equipe não funciona com Fernandão, Felipe e Iarley.
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Só há lugar para dois deles: problema do Hélio dos Anjos !
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Que ele tem que resolver logo. Porque, no momento, estamos fora do G4.
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AL-Braço
AL-©haer

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pós-pôsti:
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.O Rafael Tolói e o Douglas estão servindo à Seleção Sub-20...ou seja, vai demorar mais tempo ainda para a nossa zaga voltar ao normal...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ironia do Futebol

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Robinho jogou 40 partidas seguidas pela Seleção Brasileira.
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Eis que uma contusão o tira da partida contra o Chile, pelas Eliminatórias.
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Dunga escala Nilmar de titular.
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Aí o Nilmar teve tempo para jogar.
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E para correr muito. E para voltar ajudando o meio de campo. E para fazer o que sabe, que é estar sempre atento para onde a bola vai.
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Deu tempo para Nilmar marcar 3 gols e ainda tomar uma bola da defesa, mostrar visão de jogo ao dar um belo passe para Júlio Baptista, que entrava desmarcado, para fazer o que seria o 2 a 0, naquele momento.
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Deu tempo também para a gente até comparar e ficar com a sensação de que, proporcionalmente ao tempo que Nilmar já atuou na Seleção, o aproveitamento/eficiência de Nilmar é superior ao desempenho do Robinho.
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E, já que o assunto é Robinho, alguém aí está sentindo falta do Ronaldinho, o Gaúcho?
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AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Biorritmos - parte II

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(Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor. Se você ainda não leu a parte I, sugiro rolar a barra para baixo; depois continue ALqui.)

A nossa missão ALgora é fazer uma projeção – à luz apenas da teoria dos Biorritmos – do restante da campanha do Goiás. Faltam 15 partidas e, repito, não será considerado o fator mando-de-campo. Serão considerados os “relógios” e seus “ciclos”.

Lembremos que, até o momento, o gráfico do Biorritmo Físico do Goiás apresenta uma reta tangente na descendente, enquanto que o Biorritmo Emocional apresenta-se instável.

Alguns leitores insistem em me alertar (por e-mail) que o emocional do Goiás está “lá em cima” e que as derrotas para São Paulo e Internacional (ambas fora de casa e, considerando a força destas duas equipes) foram resultados normais. E que o empate cedido ao Coritiba, em pleno Serra Dourada, também foi um “tropeço-anunciado”, uma vez que o Goiás é “useiro e vezeiro” em ressuscitar equipes que estão beirando à zona do rebaixamento.

Até que historicamente falando, devo concordar com estas opiniões. Contudo, a análise está pautada apenas na evolução dos Biorritmos do Goiás (Físico e Emocional), que independem da equipe que se enfrenta, nem dos “tabus” do Futebol.

Então, continuemos tecendo nossas considerações a partir de cada ciclo.

1. A PARTIR DO BIORRITMO FÍSICO

Dos quatro ciclos (de 23 dias cada) já completados, os dois primeiros se apresentaram em curva com concavidade para cima, enquanto que os dois seguintes, curva com concavidade para baixo.

Considerando a premissa dos ciclos e períodos, considerando que a reta tangente está na descendente, espera-se nos próximos quatro ciclos físicos (completos) que os dois primeiros sejam de recuperação da condição física e que, nos dois últimos, o Goiás volte à performance daquela fase de 6 vitórias seguidas.

Fisicamente falando (pelo Biorritmo), o Goiás terá a seguinte performance projetada:

RUIM contra Barueri, Corinthians, Grêmio e Botafogo

MÉDIA contra Cruzeiro, Sport, Avaí e Fluminense

MUITO BOA contra Palmeiras, Atlético-MG e Atlético-PR

MÉDIA contra Santo André, Flamengo e São Paulo

(a última partida contra o Vitória ficou de fora de um ciclo completo)

2. A PARTIR DO BIORRITMO EMOCIONAL

Dos quatro ciclos (de 28 dias cada) já completados, os dois primeiros se apresentaram com mais equilíbrio, enquanto que os dois últimos, turbulentos.

Para os próximos quatro ciclos completos a serem realizados, o Biorritmo aponta para mais dois ciclos turbulentos (o primeiro mais que o segundo) e, quanto aos dois últimos, mais equilibrados.

O equilíbrio emocional projetado estaria assim, com relação aos próximos confrontos:

TURBULENTO contra Barueri, Corinthians e Grêmio

INSTÁVEL contra Botafogo, Cruzeiro, Sport e Avaí

BOM contra Fluminense, Palmeiras, Atlético-MG, Atlético-PR e Santo André

RAZOÁVEL contra Flamengo, São Paulo e Vitória


A conclusão ao se combinar as duas projeções é que as partidas contra Barueri, Corinthians, Grêmio, Botafogo, Cruzeiro, Sport e Avaí serão aquelas que definirão se o Goiás se manterá no G4, talvez até com chances de disputar o título, ou se vai ficar – novamente – para a disputa da Sulamericana do ano que vem.

E a dificuldade deste período é que ele se dará justamente quando o Goiás precisa se recuperar fisica e emocionalmente.

Fisicamente, porque a equipe começou a se cansar e jogadores como Vitor, Júlio César, Ramalho, Léo Lima e Iarley ficam muito sobrecarregados. Como são permitidas apenas 3 substituições e, considerando que qualquer jogador pode se contundir durante uma partida, a conta mostra que estes cinco jogadores continuarão sendo muito exigidos.

Emocionalmente, deve se fazer um trabalho para que os jogadores do Goiás não fiquem pensando no Título, nas próximas 7 rodadas. O foco deverá ser direcionado para a disciplina tática (manter a rigidez do 3-6-1) e para o acerto de passes. Correr com a bola cansa menos do que correr tentando tomá-la do adversário. A posse de bola deve ser o fundamento número 1 do Goiás, nestes próximos 7 jogos. Assim, o Goiás se cansará menos e terá a recuperação física como conseqüência natural. Emocionalmente falando, o que estava dando certo era buscar a vitória no segundo tempo, quando o adversário relaxava.

Quando se fala em Biorritmos, há de se respeitar os ciclos, as fases e os períodos. Nos próximos 7 jogos, o Goiás não pode “piorar” os prognósticos.

Então, o caminho é pontuar o máximo possível (sem cobrança de objetivos) pensando nestas 7 partidas, uma de cada vez. Sem se preocupar se a partida é no Serra Dourada ou fora de casa.

Qualquer que sejam os resultados destas 7 partidas, somente a partir do jogo contra o Fluminense é que será a hora do tudo ou nada. Vale até começar com um 4-3-3, com o Harlei subindo para cabecear os tiros de canto a nosso favor.

Nestes dois últimos pôstis, faltou falar do ciclo intelectual. Mas, de intelectual no Futebol, eu só conheci o Tostão, dentro de campo como jogador e, fora de campo, como cronista esportivo.

E, apesar de minha “viajada na maionese” com esta história de Biorritmos e funções matemáticas, não devemos esquecer que:

Futebol é Futebol é Futebol é Futebol.

Biorritmo é outra coisa.

Mas que a teoria do Dr. Fliess é interessante. É.

ALgora me veio a idéia de estudar o Biorritmo dos árbitros e confrontar com as escalas nos jogos do Meu Goiás...

...ALcho que é por aí...

...mas é só uma idéia.

Idéia por idéia, melhor tentar saber quais idéias estão passando na cabeça do Hélio dos Anjos para colocar o Fernandão pra jogar.

(eu poderia ter editado as datas de postagem e colocado a parte I depois da parte II; assim elas apareceriam na sequência normal e não invertida, como é de praxe nos blogues...mas eu ando meio sem tempo e ficou assim mesmo.)

AL-Braço
AL-©haer

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Biorritmos – parte I

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Desde a primeira vez que ouvi falar sobre Biorritmo, passei a observar – empiricamente - que a teoria tem uma certa lógica. Na época, ainda não tínhamos Internet, nem Brasileirão por pontos corridos. Hoje, temos os dois.
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Da Internet, com paciência, pode-se ler muito sobre Biorritmos. Fiz uma busca rápida no gúGOL, para melhorar a introdução do tema:
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Os primeiros estudos sobre ritmos (rhythmos) ou cilcos de vida (bios) datam do Século XIX (Berlim, 1890) e são creditados ao Doutor Whilhelm Fliess. Segundo as conclusões do Dr. Fliess, pode-se medir três fundamentais ciclos do gênero humano: o ciclo físico, o ciclo emocional e o ciclo intelectual.
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A grande contribuição do Dr. Fliess foram dois Teoremas sobre os biorritmos:

1. A Natureza concede ao Homem os chamados “relógios internos”, que medem o “tempo” em “ciclos” ao longo de toda a vida.

2. Um destes “relógios” em ciclos de 23 dias influencia a parte física; outro, em um ciclo maior de 28 dias, está relacionado à parte emocional.

A introdução técnico-histórico-científica para por aí.
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Demos agora um salto de 1890 até 2009 e vamos falar sobre o atual Brasileirão por pontos corridos. Por motivos passionais e doentios, vou tentar explicar a Campanha do Meu Goiás através da teoria dos Biorritmos.
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Tendo como base de dados os 23 jogos já realizados, distrbuiremos em cada “ciclo” os resultados do Goiás em Vitórias-Empates-Derrotas.

- CICLO FÍSICO (a cada 23 dias)

10/05 – 01/06: 1V-2E-1D
01/06 – 24/06: 0V-3E-0D
24/06 – 17/07: 2V-0E-2D
17/07 – 09/08: 6V-0E-0D
09/08 – 01/09: 2V-0E-3D
01/09 – HOJE : 0V-1E-0D

Descartando o último ciclo físico (ainda incompleto, pois apenas tivemos uma partida), pode-se concluir que:

. a curva das vitórias passou pelo ponto de máximo naquele período em que tivemos uma sequência de jogos nos meios e finais de semana;
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. a curva das vitórias está com inclinação na descendente;
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. o EMPATE é o resultado que ocorreu em menor número;
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. por se tratar de uma distribuição “gaussiana” e, considerando que, quando o Goiás não vence, a probabilidade de uma derrota é maior que um empate, era de se esperar que, juntamente com a atual descendente de vitórias, está ocorrendo uma ascendente de derrotas.

Considerando o aspecto físico (que é a particularidade deste ciclo), conclui-se, claramente, que o time do Goiás correu muito para conseguir aquelas 6 vitórias seguidas (no quarto ciclo físico) e que, agora, começa a apresentar sinais (e resultados) do cansaço. Os jogadores do Goiás já não conseguem “chegar junto” em todas as bolas. Prova disto é que o número de faltas que a equipe do Goiás comete tem diminuído a cada partida. Também tem diminuído a quantidade de bolas roubadas. Ou seja, no último ciclo físico (válido) das séries acima mencionadas, os adversários têm conseguido mais posse de bola e, consequentemente, foi o período em que o Goiás mais derrotas sofreu.
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Apesar de que a última partida (no Serra Dourada, contra o Coritiba) está em um ciclo ainda incompleto, notamos que o time do Goiás esteve muito lento em campo. Normalmente, os jogos do Goiás, aos Domingos, têm sido marcados para as 18h30min. Este contra o Coritiba foi às 16h00. Muito sol e muito calor. Era esperado que os paranaenses sentissem mais o clima. Mas, quem esteve em “câmera lenta” foi o Goiás. O time do Coritiba correu mais, principalmente da metade do segundo tempo para o final. Ou seja, quem “morreu” em campo fomos nós. E o empate acabou sendo um resultado que o Coritiba buscou e mereceu. Apesar da lambança dupla de Amaral e Harlei na grande área, o atacante Ariel marcou um golaço. Era o empate em 2 a 2.
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Há, portanto um alerta e uma confirmação. O alerta é que a equipe do Goiás tem que redobrar os cuidados com a preparação física para tentar retomar o estágio atingido entre 17/07 e 09/08. O que não parece uma tarefa fácil. A confirmação é que, sem o Rafael Tolói em campo, nossos 3 zagueiros não têm a mesma eficiência. Como eu já disse aqui antes, nossos zagueiros são o Tolói + qualquer outros dois.
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Passemos a analisar outro ciclo.

- CICLO EMOCIONAL (a cada 28 dias)

10/05 – 06/06: 1V-2E-1D
06/06 – 04/07: 1V-3E-0D
04/07 – 01/08: 5V-0E-2D
01/08 – 29/08: 4V-0E-2D
29/08 – HOJE : 0V-1E-1D

Da mesma forma, descartando o último ciclo emocional (ainda incompleto, pois apenas tivemos duas partidas), pode-se concluir que:

. analisando a distribuição dos resultados (Vitórias, Empates, Derrotas), emocionalmente falando (não estou considerando a pontuação obtida), nos dois primeiros ciclos desta série, a equipe do Goiás esteve mais equilibrada;
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. analisando esta mesma distribuição nos dois últimos ciclos (válidos), apesar que foram nestes ciclos que o Goiás conseguiu maior número de pontos, emocionalmente há um viés de desequilíbrio.

Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor. Vocês devem estar pensando que a análise deveria ser o contrário. Mas não. Estatisticamente falando e, considerando o aspecto emocional, a linha de pensamento deve ser aquela que escrevi acima.
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Explico.
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Em 2007, quase rebaixamos para a Série B. No ano passado, fizemos uma campanha irregular. Neste ano, depois de uma decisão de um campeonato Goiano, em que o Goiás teve dificuldades para vencer o Atlético Goianiense, o que se esperava do Goiás era realizar uma campanha neste Brasileirão que não tivesse o sofrimento de 2007, nem a irregularidade de 2008. Mas ninguém (eu disse N-I-N-G-U-É-M) sequer apostava no Goiás disputando vaga para a Libertadores.
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Começou o Brasileirão e o Goiás demorou 57 dias (9 rodadas) para vencer a primeira partida no Serra Dourada, contra um Cruzeiro com time misto, por um magro 1 a 0 (gol de Felipe, de falta, contando com a falha do goleiro). Paradoxalmente, neste mesmo período, o Goiás ainda não tinha sido derrotado fora de casa, obtendo duas boas vitórias contra um também Coritiba misto e um desorganizado Botafogo.
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Se o Goiás não empolgava, também não beirava a zona de rebaixamento e, tudo indicava que passaríamos o campeonato naquela região N.E.M. (nem no rebaixamento, nem na sulamericana).
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Eis que entra em campo o “emocional silencioso” do fator Hélio dos Anjos. Hélio dos Anjos não abriu mão do esquema tático 3-6-1 (com variações para 3-5-2) e o Goiás disparou a vencer, com uma estratégia sólida de jogar “fechadinho” e, nos contra-ataques, “soltar a onda verde”.
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O resultado disto o Brasil inteiro ficou sabendo: o Goiás foi a sensação do Primeiro Turno. Mais do que o Avaí, pois o Goiás, por duas rodadas, teve chances de chegar ao topo da tabela, mas não conseguiu.
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Se antes, ninguém falava nem em G4, quando “acordamos”, estávamos de frente a uma possibilidade de brigar pelo Título. Para o Hélio dos Anjos é mais fácil dizer que “Podemos Sonhar”. O Hélio dos Anjos deu equilíbrio tático à equipe. Mas, o que é necessário é o equilíbrio emocional, que deve vir de quem está em campo, os jogadores.
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O que se nota é que os jogadores do Goiás não estavam preparados emocionalmente nem para o G4, muito menos para decidirem o Título. Pelo menos até o momento.
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Foi só chegarmos na segunda colocação, com possibilidade de atingir até a primeira posição, que o time começou a “desandar”.
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Finalizando, vamos concluir, juntando as análises do CICLO FÍSICO e do CICLO EMOCIONAL.
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A equipe do Goiás não pode ficar se cobrando pela conquista deste título. O que se cobrava era uma boa campanha, sem sustos. Até o momento, a campanha é excelente, acima das expectativas.
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O Goiás deve se preocupar em reencontrar o equilíbrio físico, para voltar a ter a eficiência daquele período em que venceu 6 partidas seguidas.
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Taticamente falando, não se pode mexer na estrutura da equipe. O que tem garantido o equilíbrio emocional do time do Goiás é a manutenção da disciplina do esquema 3-6-1, com raras variações para 3-5-2. É por isto que disse em crônica anterior que, para o Fernandão entrar, quem deve sair é o Felipe, para não desorganizar o esquema.
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Se o Goiás não tinha maiores pretensões no início do campeonato, agora que deixaram a gente “gostar do G4”, passamos a ter o objetivo de voltar a participar da Libertadores. Agora sim, há o que esperar. Mas sem atropelos.
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Por enquanto, não quero pensar em título. Precisamos recuperar as “pernas” e, consequentemente, a “inteligência tático-emocional”.
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O que não vai ser fácil, principalmente a parte física, que é mais exigida no segundo turno, pois a maioria das partidas está decidindo posições lá em cima e lá em baixo da tabela.
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No próximo pôsti (a Parte II), vou fazer as projeções (segundo a teoria dos Biorritmos) para os resultados do Goiás nos ciclos que estão por vir.

AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CHAMEM o C.R.M. !!!

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Eu sei que a vida de árbitro não é fácil. Nem a vida dos auxiliares, os bandeirinhas. Muito menos fácil é a vida das Mães deles, coitadas, elas não têm nada a ver com isto. São apenas as senhoras que os pariram. E, imagino, muitas delas repetidamente imploraram (e até fizeram novenas) para que seus filhos seguissem outra carreira. De médico, por exemplo. Qual Mãe não ficaria orgulhosa de ter um filho Médico?

Também sei que errar é humano. E, depois das recentes evoluções tecnológicas, da quantidade de câmeras que filmam uma partida e – especialmente – dos recursos da computação gráfica, os erros da arbitragem não passam mais despercebidos.

Mas, parece que os erros estão aumentando. Tem partida que o trio de arbitragem erra para os dois lados. Tem partida que os dois times saem reclamando do árbitro. Reclama-se dos árbitros até quando se vence uma partida. A coisa tá assim.

Convenhamos, há situações que são – mesmo – muito cruéis. Foi? Não foi? Aí a gente vê no replay e acha que foi. Depois, vê mais tarde, em câmera lenta, com a imagem indo e voltando e a gente convence que o que a gente achava que tinha sido, não foi. Ou que foi, apesar de que a gente achava que não tinha sido.

A gente tem mais é que fazer como as Mães deles. Rezar para que Deus os ilumine e que não aconteça lances polêmicos. Mas os Santos não estão dando conta de tanta lambança. E o Sobrenatural de Almeida deve estar rindo muito disto tudo.

Não tenho o costume de falar da arbitragem. Até porque – as estatísticas provam – meu Goiás tem sido mais beneficiado do que prejudicado pelos erros de arbitragem, nesta temporada. Mas o nível da arbitragem brasileira está começando a complicar o esporte.

O meu amigo Carlão (torcedor do Atlético Goianiense e do Vasco) já tinha me alertado para isto e passei a acompanhar melhor os acontecimentos. Mesmo vibrando com a campanha do seu Atlético, o Carlão me disse que estava torcendo para o Vasco alcançar logo a posição de primeiro colocado, para os árbitros “esquecerem” o Atlético. Enquanto o Vasco não chegava à primeira colocação, a arbitragem estava “minando” o Atlético. O Carlão dizia que, quando o Vasco atingisse o topo da tabela, “eles” deixariam o Atlético seguir “em paz”.

Mas, mesmo depois que o Vasco assumiu a liderança da Série B, o que continua acontecendo com o Atlético Goianiense já chegou nos limites do aceitável.

Nesta partida contra o Vasco, aqui no Serra Dourada, o árbitro literalmente OPEROU o ACG.

Chamem o Conselho Regional de Medicina, que o pessoal tá operando sem diploma!!!

A Mãe sonhou um dia que seu filho seria Médico e o cara resolve ser árbitro de Futebol e se mete a cirurgião?!

A Senhora tá vendo...

...e não adianta ficar olhando para mim com essa cara, não!

Foi a Senhora que o pariu!


AL-Braço
AL-©haer

"Aquelas" camisas do Dunga

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Copa América.

Copa das Confederações.

Agora, a classificação para a Copa da África. A Seleção Brasileira continua sendo a única a participar de todas as Copas (e, lembremos, já tem presença garantida para a de Copa de 2014, como País-Sede).

Eu fui um dos que criticaram a escolha do Dunga para o comando da Seleção. Pudera, Dunga não tinha sido treinador até aquele momento e, começar logo pela Seleção?! Já que não precisava ter sido técnico de nada, eu também queria ter sido chamado para treinador da Seleção. Achei injusto. Não a escolha do Dunga. Achei injusto eu ter ficado de fora.

Imaginei que a passagem de Dunga pela seleção estaria com um prazo de validade pré-estabelecido. Pensei que ele ficaria ali até passar a ressaca da figuração turbulenta e desastrada da Copa de 2006. Cheguei até a engendrar na minha mente que o “fator Dunga” era uma estratégia para desviar a discussão sobre os “bastidores” da Copa da Alemanha. E, parece que a idéia deu certo, pois até sobre a camisa do Dunga se discutiu em vários programas de TV e de rádio e nas rodas de buteco.

É bem verdade que a Seleção é “utilizada” como “atalhos” para a transação de alguns jogadores para o exterior e a mais recente tentativa foi a do Diego Tardelli, convocado para aquele amistoso contra a Estônia. Mas isto não é “privilégio” do Dunga. Outros treinadores que passaram por lá fizeram o mesmo. E outros o farão.

A Copa do Mundo (a sua “fase final”, como a FIFA gosta de chamar) é o campeonato mais fácil de se vencer. Na primeira fase, pode-se classificar até com 3 empates (vide a Itália em 1982, que depois acabou sendo a Campeã). Na copa de 82 precisavam-se jogar 6 partidas para ser Campeão. Depois, com o aumento de vagas, uma partida a mais, ou seja, agora são 7 confrontos. E, pode-se vencer a finalíssima através de uma disputa de “tiros livres da marca do pênalti”, depois de um empate sem gols após tempo regulamentar e prorrogação (vide o Brasil em 94). Até o Parreira já foi Campeão do Mundo.

Objetivamente falando, o Dunga está a 7 partidas de levar o Brasil ao título de Campeão do Mundo. O “Hexa” !!!

A “Era Dunga” pode ter mais um capítulo. Confesso que, por este capítulo eu não esperava. Mas ele pode ser escrito. De verde e amarelo.

Se eu fosse o Dunga, eu voltaria a usar aquelas camisas.

Só de sacanagem. Só de gozação com a cara de todos que o criticaram (inclusive eu).

O Dunga tá podendo.

E eu, que pensava que já “tinha engolido tudo”...tenho que começar a admitir que aquelas camisas do Dunga até que são “fashion”...

Lá na NBA, o ala-pivô brasileiro Anderson Varejão, do Cleveland, é homenageado uma vez por ano, pela torcida. O evento chama-se “Varejão Day”. Os torcedores lotam o The Quicken Loans Arena e se vestem com uma peruca alusiva à vasta cabeleira do Varejão. Uma festa que já entrou para o Guinness Book, como a “Noite das Perucas”.

Se a moda pega, já pensou? A Seleção do Dunga Campeã do Mundo...e nós aqui vestindo as camisas do Dunga, pra comemorar?

Eu, hein?!

AL-Braço
AL-©haer