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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Resumo de Atlético Goianiense 0 x 1 Fluminense

O time do Fluminense “achou” um gol aos 11 minutos do primeiro tempo.

Depois do gol, fechou-se na retranca. Isto mesmo, passou a jogar fechadinho, lá atrás e até o Deco voltava para combater no meio de campo, ajudando os volantes.

O time do ACG teve, portanto, cerca de 1 hora e 20 minutos para tentar o empate, pelo menos, quando o Fluminense esperava surpreender em contra-ataques.

Nada disto aconteceu e terminou 1 a 0 para o Fluminense.

Partida ruim: o Fluminense jogou mal e o ACG não jogou bem.

Em tempo: tá dando certo a “macumba” que a torcida do Goiás faz para o atacante Felipe – ex-Goiás – que foi parar no Atlético Goianiense. No Goianão’2011, Felipe não jogou nada pelo ACG. Agora, pelo Brasileirão, a cada rodada, Felipe joga cada vez pior.   


AL-Braço
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O sabor das derrotas

Perder não significa – apenas – deixar de marcar pontos. As derrotas expõem as fragilidades de uma equipe.

Na final do Goianão’2011, Meu Goiás não perdeu para o Atlético Goianiense. Os dois empates, especialmente o primeiro (quando o Goiás teve chances reais de vencer), acabaram ficando “na conta do azar”.

Veio o início da Série B e o Goiás estreou vencendo o Grêmio Barueri, jogando no Serra Dourada, por contagem mínima. Em campeonato por pontos corridos, o que interessa são as vitórias. O Goiás jogou mal contra o Barueri, mas venceu. Se o time não é bom, mas vence, a “ruindade” fica para se pensar depois.

Mas, acontece que o “depois” chega. E chegou bem rápido: o Goiás saiu para jogar lá em Recife contra o Náutico e perdeu por 1 a 0. O que seria um resultado “normal” (a partida era fora de casa) acabou sendo uma constatação – mais uma vez! – de que o time do Goiás é muito fraco e que o técnico Artur Neto já conseguiu retirar o máximo do elenco que tem disponível: chegar à final do Goianão’2011 já foi uma façanha e tanto!

A gente até poderia relevar, dizendo que o campeonato está ainda no início, que muita coisa ainda está por acontecer, mas – sabemos – que em campeonato longo por pontos corridos, cada partida é uma “final” e, neste jogo contra o Náutico, o Goiás jogou muito mal e perdeu esta “decisão”. Poderíamos contestar a escalação de um ou dois jogadores, mas a verdade é que Artur Neto colocou em campo o que temos de “melhor”, só que este “melhor” é muito ruim.

A primeira cobrança que vem é de que há de se contratar “meio time”, principalmente do meio de campo para frente. No ataque, então, qualquer jogador que vier pega a camisa de titular.

Mas a situação está tão difícil que, mesmo que se pague por jogadores “disponíveis”, muitos não querem vir jogar na Série B, preferindo ficar treinando em separado nos seus clubes.

É...quem mandou cair para a Série B? Agora, aguenta!

Entre os jogadores já começam as divergências: jogadores experientes como Marcão e Carlos Alberto questionam a maneira com que o jovem Felipe Amorim está jogando. Apesar de ser nosso melhor jogador (no Campeonato Goiano’2011), Felipe Amorim tem prendido muito a bola, tentando resolver tudo em jogadas individuais, o que não está tendo resultado – até agora – na série B, chegando a irritar alguns de seus companheiros. Já começam os “bate-bocas” dentro de campo e nos vestiários. Isto não é bom sinal.

Mas, caríssima Leitorcedora Esmeraldina, caríssimo Leitorcedor Esmeraldino, o pior não é estar na Série B, nem ficar fora do G4, nem saber que o nosso time é muito ruim.

Há – ainda – uma coisa pior, muito pior:  o pior de tudo é ver “eles” na nossa frente.

Definitivamente, este foi o pior sabor desta derrota para o Náutico.


AL-Braço
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

ACG começa bem no Brasileirão de 2011

E muito bem!

Vou repetir o que costumo dizer quando se inicia o Brasileirão: em campeonato por pontos corridos, uma vitória na primeira rodada vale o mesmo que na trigésima oitava. Como não há decisão em “final”, são 38 partidas decisivas. O Atlético Goianiense já venceu uma das 38 decisões.

Não foi fácil. Na casa do adversário, que levou cerca de 17 mil torcedores para o estádio. E o adversário era nada menos que o Coritiba, que jogou com time completo (sem se poupar para a Copa do Brasil).

Ia ter pressão? Ia. E teve. Mas o time do ACG soube se defender, sem se desesperar. A propósito, o ótimo goleiro Márcio teve que ser substituído durante a partida. Problema? Entrou o estreante Roberto, que foi um “problemão” daqueles para os atacantes do Coritiba, pois Roberto “fechou” o gol.

Felipe Brisola, revelação do Goianão’2011 jogando pela Anapolina, foi outro que entrou no decorrer da partida e – apesar de jovem – não tremeu, fez uma ótima partida, confirmando a boa contratação feita pelo Atlético Goianiense.

E, lá na frente: Marcão!

Advinha quem marcou o gol da excelente vitória do ACG sobre o Coritiba?


AL-Braço
AL-©haer 

sábado, 21 de maio de 2011

A permanência de Artur Neto é boa para o Goiás?

(Quem pergunta é o Leitorcedor Fábio Almeida.)

Fábio, apes(ar de que o Campeonato Goiano não serve de base (pelo baixo nível técnico apresentado neste edição de 2011), o técnico Artur Neto conseguiu orientar bem a equipe com jogadores antigos e vários jogadores novos, da base. Levar o Goiás à Final do Goianão’2011 já foi resultado de um trabalho simples e equilibrado.

Mas, o problema do Goiás não é o técnico. É o elenco. Um grupo com vários jogadores em formação e um banco de reservas que não oferece opções.

Artur Neto mostra-se equilibrado e objetivo, quando arma o Goiás no esquema tático 3-5-2. Apesar de que nossos alas não são eficientes (Oziel é muito instável e Digão jogou apenas uma partida, sendo substituído no segundo tempo), fechar-se em um esquema defensivo é uma medida adequada: primeiro, não levar gols para, depois, tentar aproveitar as falhas do adversário.

Outra questão a se considerar é que o Goiás não está com uma situação financeira que permite a contratação de um técnico “mais caro”.

Enquanto o Goiás estiver no G4, mesmo com as deficiências do elenco, o trabalho de Artur Neto não será questionado.

Ouvi falar que Artur Neto teria recebido uma proposta irrecusável para trabalhar no exterior. Se confirmada, a saída de Artur Neto, neste momento, seria ruim para o nosso Goiás.

Caríssimo Fábio Almeida, é aquela máxima:

não tem tu, vai tu mesmo


AL-Braço
AL-©haer


Estreia do Goiás na Série B de 2011

Duas novidades na estreia do Goiás no Brasileirão – Série B – de 2011: o recém-chegado lateral esquerdo Digão e Marcelo Costa entraram de titular.

Ainda é cedo para avaliar melhor o desempenho do Digão. No geral, não complicou e, apesar de não ter sido brilhante, também não comprometeu. Já com relação a Marcelo Costa, sua atuação foi muito ruim, a ponto de ser vaiado pela torcida esmeraldina.

No mais, a defesa do Goiás esteve bem, mas o meio de campo e os atacantes não foram nem criativos, nem decisivos.

A nossa sorte é que o Rafael Tolói leva perigo para o gol adversário, especialmente nas bolas altas. Numa delas, ganhou da defesa pelo alto e marcou o único gol da partida.

Resumindo, foi uma partida fraca em que as defesas superaram os ataques, com destaque para ambos os goleiros.

Não esperava um jogo “bonito” do Meu Goiás, nem do Grêmio-de-volta-a-Barueri.

Mas o resultado foi ótimo para o Goiás.

Ë preferível jogar feio e vencer. Foi o que o Goiás fez na estreia.

Apesar do magro placar (Goiás 1 x 0 Grêmio Barueri), o que interessa é que o Meu Goiás venceu na primeira rodada. E já somou 3 pontos ganhos, o que – convenhamos – é um ótimo resultado de estreia.

Pelo que se viu, o Meu Goiás terá muitas dificuldades nesta Série B do Brsileirão’2011.  

Estatísticamente falando, manter-se na Série A é mais fácil do que “subir” para a Série A, no ano seguinte.

Ou seja, haja sofrimento para os esmeraldinos, neste ano de 2011.


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Final do Goianão’2011 – última partida

Resumindo: o melhor time de todo o Campeonato, que se manteve na primeira colocação por todas as rodadas, foi o Campeão. Deu a lógica! Parabéns ao Atlético Goianiense. Bi-Campeão! Merecido!

Para esta segunda partida, eu imaginava que o ACG sentiria as ausências de Agenor e Pituca (suspensos, pelas expulsões) e de Juninho, por contusão. Também imaginava que o técnico Artur Neto seria “mais corajoso”: esperava que ele entrasse com o Goiás num 4-4-2, desde o início da partida.

Nada disto aconteceu. Para minha surpresa, o time do ACG da segunda partida foi bem melhor que o da primeira. E, para minha decepção, o garoto Felipe Amorim pouco produziu nesta segunda partida e, sua atuação discreta pouco contribuiu para os objetivos do Goiás, que tinha que vencer a partida.

Passávamos dos 20 minutos do segundo tempo, quando eu me perguntei: “será que o Felipe Amorim amarelou?

Sei que é injusto debitar isto na conta do Felipe Amorim, este jovem que já ultrapassou a condição de “promessa”, que é uma bela revelação das bases do Goiás, chegando a figurar entre os melhores do Goiás no campeonato. Mas, viu-se que “pesou” demais nos ombros (e nos pés) de Felipe Amorim, de uma hora para outra, tornar-se a esperança de toda uma equipe. Foi muito para o menino.

Mas, vejamos pelo outro lado, que assim justifica-se melhor e minimiza o “apagão” de Felipe Amorim. Todos os méritos devem ir para as atuações de Rômulo e Ramalho, que conseguiram anular o melhor jogador do Goiás, na bola, sem jogadas violentas.

É bem verdade que, na única vez que a defesa do Atlético se descuidou da marcação de Felipe Amorim, este colocou o Guto na cara do gol, para empatar a partida. Mas já era tarde. Já nos descontos, este gol saiu faltando apenas 1 minuto para o encerramento da partida. Esta foi a única jogada boa que Felipe Amorim conseguiu realizar durante toda a partida. É muito pouco para um jogador que é considerado o melhor da equipe.

Se o Atlético Goianiense tinha dado mostras de um desequilíbrio na primeira partida, contudo, nesta segunda, toda a equipe se manteve equilibrada. Taticamente, o sistema defensivo do ACG não permitia que o Goiás realizasse jogadas pelo meio. Restava ao time do Goiás levantar as bolas para a área adversária, mas a defesa do Atlético esteve bem postada – também – nas bolas altas.

Comparando os dois elencos, viu-se que o do Atlético é bem mais homogêneo – titulares e banco de reservas –, o que não acontece com o time do Goiás.

Se olharmos apenas um dos números das estatísticas desta última partida – escolho aqui o item “bolas levantadas para a área” – o Goiás cruzou 37 bolas contra 5 do Atlético. Das 37 bolas alçadas, Oziel cruzou 17 delas. Isto significa que Oziel deve ter sido um dos jogadores que mais tocou na bola. E, estatísticamente, foi – sem dúvida – o jogador mais atuante da equipe do Goiás. Ora, para um jogador mediano como o Oziel se destacar tanto, é porque o Goiás está mesmo sem opção. E, como falamos em “pôsti” anterior, falta atacantes no time do Goiás, porque nas raras vezes que o Goiás foi perigoso em bolas altas, estas foram cabeceadas pelos zagueiros, em especial o Rafael Tolói que é nosso melhor zagueiro, nosso melhor volante, foi hoje o nosso melhor armador e tem sido nosso principal atacante. 

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina, caríssimo Leitorcedor Esmeraldino, basta marcar bem o Felipe Amorim e ficar atento com as subidas do Tolói, para complicar a vida do Goiás.

Os números enganam. Foi o Atlético que jogou bem. Tão bem que foi Campeão.

AL-Braço
AL-©haer 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Final do Goianão’2011 – primeira partida

Terminou 1 x 1 a primeira partida entre Goiás e Atlético Goianiense, pela Final do Goianão’2011. O ACG joga por dois resultados “iguais”, de modo que basta o empate para o Atlético se sagrar Campeão, no próximo Domingo.

É difícil prever o que acontecerá na próxima partida. Enquanto isto, é mais fácil comentar o primeiro jogo da decisão.

De um lado, o Atlético. Um time mais “experiente”, cujos jogadores jogam há mais tempo juntos. Do outro lado, o Goiás com um time que está se reestruturando, com vários jogadores jovens mesclando o elenco.

No parágrafo acima, entende-se o primeiro motivo pelo qual o Atlético não conseguiu vencer este jogo. Mesmo tendo um time mais ajustado em campo, mesmo tendo jogadores mais acostumados uns aos outros, o time do ACG “morre” no segundo tempo. Ou seja, na etapa final, o time do Atlético passou os 45 minutos correndo atrás do time do Goiás, sem dar trabalho ao goleiro Pedro Henrique.

Por falar em Pedro Henrique, é injusto debitar na sua conta o gol do Marcão (que foi o gol de empate do ACG). Pedro Henrique fez o certo (aliás, tinha a intenção de fazer o certo) na jogada. Uma bola na “fogueira”, que ele teve que sair do gol para tirar com os pés. Mas, Pedro Henrique deu azar. Azar duplo. Primeiro azar: quem disputava a bola com ele era o Marcão. Segundo azar: o chute de Pedro Henrique tinha 359 graus para seguir, mas o “Sobrenatural de Almeida” quis que a bola seguisse na direção do único grau que não servia. A bola bateu no corpo de Marcão, o gol ficou aberto e Marcão provou porque é o melhor jogador do Atlético e do campeonato. Marcão correu e evitou que a bola saísse pela linha de fundo; num toque rápido, girou (quase escorregando) e ajeitou um pouquinho para trás, o suficiente (apesar de que quase sem ângulo), para chutar para dentro. Um gol de artilheiro “matador”. Com este gol, Marcão se isolou na artilharia do Goianão’2011.

(“ – Chupa, Roni !!!”...he he he...não resisti...)

Sobre o duelo tático, o técnico Artur Neto manteve a formação 3-5-2, com a qual o Goiás inicia seus jogos. Pelo lado do ACG, PC Gusmão manteve o seu esquema preferido, o 4-4-2. Isto significava que o Goiás “esperaria” as investidas do Atlético, tentando surpreender nos contra-ataques. Contudo, no primeiro tempo o ACG não arriscava, até porque o empate lhe favorecia, ou seja, os “espaços” para contra-ataques não apareciam para o Goiás. E, como as defesas não falhavam, pensei – já pela metade do primeiro tempo – que seria difícil esta primeira partida sair do 0 a 0. Anaílson e Marcão estavam bem marcados pelo sistema defensivo do Goiás. Enquanto que o Goiás, por não ter centro-avante “de ofício”, também não conseguia chegar ao gol do goleiro Márcio.

O parágrafo anterior aponta dois alertas para Atlético e Goiás, que em breve estarão disputando as Séries A e B do Brasileiro, respectivamente. O ACG não pode ficar dependendo apenas da criatividade do Anaílson e da força do Marcão. Eles são “meio time” do Atlético e, se bem marcados, foi assim que o Goiás anulou as melhores opções do Atlético. Quanto ao Goiás, é urgente a contratação de – pelo menos – um centro-avante, para jogar junto com o Felipe Amorim. Hugo? Guto? Muito fracos. Assuério? Este é uma promessa. Muito jovem ainda. Tem habilidade e disposição, mas a pouca idade faz com que ele corra muito sem objetividade. Precisa ainda de muitas “horas de voo”, para começar a se posicionar melhor – principalmente – sem a bola, o que é uma qualidade que qualquer atacante deve ter. Assuério tem muita vontade, mas ainda está longe de ser “o” atacante do Goiás.

(em tempo: para as leitorcedoras e leitorcedores, não pensem que eu escrevi errado o nome do garoto; é assim mesmo: AS-SU-É-RIO; aproveitando o Dia das Mães: eu juro pela Minha Mãe que o nome do rapaz é Assuério!)

Uma decisão se ganha ou se perde no campo e – também – no banco de reservas. Numa decisão de 180 minutos, os primeiros 90 são importantíssimos, pois o segundo jogo é consequência do primeiro. E, apesar de que os primeiros 90 minutos terminaram em empate, tivemos um “perdedor” nesta primeira partida. Foi o técnico PC Gusmão.

Seu estilo de falar muito à beira do gramado pode ser prejuducial à sua equipe. É claro que um técnico tem que alertar seus comandados (afinal de contas está ali para isto), tem que incentivá-los, orientá-los. Mas quando um técnico insiste em reclamar da arbitragem, parece que está querendo tirar o foco da sua responsabilidade e da responsabilidade de seus comandados. Nesta partida, a gritaria que o PC Gusmão aprontou à beira do gramado acabou atrapalhando a concentração dos jogadores do ACG, concentração que já estava prejudicada pela “falta de pernas” do time no segundo tempo.

Do outro lado, Artur Neto – calmo e “lendo” bem a partida – comandou para que as bolas passassem sempre pelos pés do Felipe Amorim, este jovem que é – fácil! – o melhor jogador do Goiás, atualmente (e, na minha opinião, o segundo melhor do Goianão’2011). Era o segundo tempo e o time do ACG já não acompanhava a “correria” dos meninos do Goiás. A única alternativa dos jogadores do Atlético eram as faltas. Só assim para parar o Felipe Amorim. Sucessivos cartões amarelos foram aplicados e uma expulsão era questão de tempo.

O saldo foram três expulsões: Agenor, Pituca e o próprio PC.

O Goiás foi incompetente, porque, nos últimos 15 minutos, com dois jogadores a mais, não conseguiu fazer valer o melhor condicionamento físico de seus atletas, não foi capaz de reverter em gol a superioridade numérica e territorial. Repito, faltam atacantes no Goiás. É inadmissível que o nosso melhor atacante (?!) seja o Carlos Alberto, um volante.

Fica difícil apontar o resultado dos próximos 90 minutos. Mas uma coisa é certa: o ACG sentirá muito as ausências de Agenor e Pituca e terá que jogar sem o seu técnico no banco de reservas. Pode estar aí uma “vantagem” para o ACG: sem o PC Gusmão berrando, eles podem jogar mais tranqüilos. Outra coisa certa é que o Goiás deve “repensar” sua maneira de jogar “esperando” o adversário. Taí um desafio para o Artur Neto: colocar o Goiás jogando para cima do Atlético. E tem que ser a partir do primeiro minuto, porque, na segunda partida, o décimo segundo adversário do Goiás será o relógio. Para o Goiás, só a vitória interessa. O que significa que – talvez – o melhor esquema para o Goiás não seja o 3-5-2. O esquema 3-5-2 requer dois alas rápidos e habilidosos. O Goiás tem, para esta função, Oziel pela direita e Marcão, pela esquerda. Contudo, o que sobre em um, falta no outro. Marcão é experiente, ajuda muito orientando seus companheiros dentro de campo, sabe distribuir bem a bola, mas a idade não permite uma boa performance como ala. Já Oziel, tem fôlego e disposição, mas você não sabe o que vai acontecer quando ele está com a bola. Tem hora que parece que ele e a bola são inimigos mortais.

Se eu estivesse no lugar do Artur Neto, escalaria o Goiás, para a próxima partida, no esquema 4-4-2, assim: Pedro Henrique; Oziel (infelizmente, não temos outro), Ernando, Marcão (na zaga) e Robert (é isto mesmo, na lateral esquerda); Amaral, Rafael Tolói (meu sonho é ver o Tolói de volante, como era nas categorias de base!), Carlos Alberto e Marcelo Costa (ficou no banco na primeira partida da final e, se escalado, pode dar tudo para mostrar que tem lugar na equipe); Felipe Amorim e (quem? quem?)...ah! coloca o Guto mesmo, quem sabe ele marca em cobrança de falta?. Deixaria o Walmir Lucas como opção, no banco.

Enquanto estava escrevendo esta crônica, dei uma passadinha pela Internet e li a declaração do Presidente do Atlético condenando a atuação do árbitro nesta primeira partida e (prestem atenção!) dizendo que o ACG pode não entrar em campo no próximo Domingo.

Eu disse que ficaria difícil apontar o resultado da próxima partida, mas depois desta declaração do Presidente do Atlético eu digo que só um milagre tira o título do Goiás. E este milagre tem dois nomes: Márcio, lá atrás e Marcão, lá na frente. Que fique bem claro: se o time do Atlético entrar em campo.

Vamos aguardar.

AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 2 de maio de 2011

“- CHEGA !!!” (tô começando a cansar...)

Eu gostaria de comentar sobre o jogo entre Meu Goiás e “eles” pela partida de volta das semi-finais do Goianão’2011. Apenas sobre o jogo. Apesar de que o Goianão’2011 foi de um nível técnico sofrível, esta partida – certamente – está entre os (raros) confrontos que valeram a pena (que fique bem claro, se considerarmos exclusivamente os 90 minutos). Mas, infelizmente, este confronto entre Goiás e “eles” não se trata apenas de uma partida de futebol. Porque vários “atletas” - ditos “profissionais” – comportam-se como “aqueles” – ditos “torcedores” – que vão ao estádio para aprontar confusão e brigar.

Ora, arrumar confusão e brigar é “atentar contra a ordem”. E, para isto, a única solução é abertura de processo, indiciamento dos envolvidos, dar o direito de defesa (como prevê a nossa Constituição), mas – se provado o delito e os responsáveis – puni-los com o rigor da Lei.

Mas, se a Justiça Comum tem “seu tempo”, a Justiça Desportiva (evocando o Estatuto do Torcedor) deveria agir com eficiência e eficácia nestes casos de jogadores “brigões”, mesmo que a “selvageria” ocorra depois de terminada a partida. Porque, mesmo depois que o árbitro dá por encerrada a partida, ainda tem público no estádio e fora dele (e muita gente assistindo pela TV nos bares e nas casas), de modo que as consequências são – infelizmente – incontroláveis.

Chega!!! Já “deu no saco”!!!

Se este país fosse sério, todos (EU DISSE TODOS!!!) os jogadores e demais envolvidos neste episódio lamentável que foi o festival de pancadaria em campo (após a partida) deveriam estar sumariamente EXCLUÍDOS DO FUTEBOL. Não interessa “QUEM COMEÇOU”. “QUEM CONTINUOU” É DA MESMA LAIA.

CHEGA DE “CAMPANHA PELA PAZ NO TRÂNSITO”, “CAMPANHA PELA PAZ NOS ESTÁDIOS”. “CAMPANHA PELA PAZ NA PUTAQUIUPARIU!!!”

As leis nós já as temos. Precisamos é de cumpri-las!

CUMPRIR AS LEIS E PUNIR OS CONTRAVENTORES É QUE TRAZ PAZ PARA A POPULAÇÃO.

Vamos identificar estes “hooligans do Cerrado” e VAMOS BANÍ-LOS DOS ESTÁDIOS.

País em que a EDUCAÇÃO não consegue fazer a sua parte, tem mais é que construir PENITENCIÁRIAS. E detalhe: VISITA ÍNTIMA, SÓ DA MÃE!

E, quanto aos “jogadores-brigões-machões”, estes não estão contribuindo para o PIB nacional. Pelo contrário, estão denegrindo três patrimônios do Brasil: o Futebol, o Atleta Profissional e a Ordem da Nação.

Eu NÃO QUERO NEM SABER SE SÃO DO MEU TIME!

Estes DESEQUILIBRADOS e DELINQUENTES estão matando o Futebol aos poucos.

Antes que eles consigam, vamos “dar baixa” na carteira deles “por justa causa” e, que eles montem o curriculum vitae e procurem emprego na "casa do chapéu".

Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor. Você deve estar se perguntando (e me perguntando) que, banindo os “jogadores-brigões”, estaríamos penalizando também os Clubes. E é isto mesmo a que eu estou me referindo. O Clube “tem que ser corresponsável pelo seu atleta” (e o “empresário”, também!). Veja bem: tanto o Meu Goiás, quanto o time d”eles” possuem um elenco que “não é lá essas coisas” e que, se algum dos dois subirem para a Série A de 2012 é porque a Série B de 2011 estará no nível do “Enganoião’2011” (= o “Goianão” que engana!). Imaginem que tanto Goiás quanto “eles” ficassem com o elenco reduzido sem os “brigões”? É...talvez não reunissem nem os 11 para entrar em campo. E, como não têm dinheiro para contratar, talvez amargassem uma Série C, para 2012.

Eu acho que é por aí...o pessoal “pensaria duas vezes” antes de partir para a briga.      

Ou será que esse pessoal não pensa?

AL-Braço
AL-©haer