(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Sonho do Prof. Moura - VII


Continua vivo o “Sonho do Prof. Moura” !!!

O Goiás já ocupa a 10ª Colocação.

Enquanto o Goiás segue vencendo seus jogos (rumo aos 60 Pontos Ganhos) e as equipes acima não alcançam 61 PG, é justo e lícito sonhar dentro do Sonho do Prof. Moura.

Faltam 5 rodadas. São 15 PG em disputa, para cada equipe. Analisando a tabela de classificação, parece que não haverá problemas para Ponte Preta e Náutico ultrapassarem 60 PG, nas rodadas restantes. O Americana parou de vencer há 5 rodadas e está com 52 PG, enquanto Vitória e Bragantino se aproximam do G4. Não vejo tanta força da equipe do Criciúma. Sport e Boa estão caindo de produção a cada rodada.

Precisamos fazer como o Prof. Moura, que está “secando” os times de cima...até agora, tá tudo dando certo, para se concretizar tal “sonho”.

Minha esposa ainda não viu, mas eu escrevi numa folha de papel as palavras Americana, Vitória e Bragantino, dobrei sete vezes e coloquei sob o prato do micro-ondas.

Já avisei à nossa cozinheira, que o papel que está lá no micro-ondas não pode ser tirado de lá, até segunda ordem. Disse que o papel foi colocado pelo pessoal da assistência técnica, para calçar o prato, que estava vibrando muito.E se o prato vibra, pode explodir tudo lá dentro...

Hoje, no restaurante, pedi “couvert” e, quando o garçom trouxe para a mesa, eu falei que só iria comer tomate-seco com torradas de alho e sal.

No final da tarde, ela descansava no meu peito...aquele silêncio dos corpos úmidos, que só se permitem sussuros...ela perguntou quanto eu a amava. Respondi:

- Te amo como caminhar por três dias no cerrado em agosto e matar a sede comendo uma tâmara desidratada importada do Irã.

Ela sorriu, com os olhos fechados e pediu um copo d’água. Eu disse:

- Amor, vamos aproveitar o momento...vamos deixar a água para mais tarde...daqui a cinco rodadas, eu busco a água..

Ela sorriu, mais uma vez...e adormeceu.


(Ceis tão vendo...tô fazendo a minha parte para “secar”, também.)


AL-Braços
AL-Chaer

domingo, 23 de outubro de 2011

O Sonho do Prof. Moura - VI

A notícia ruim é que a Portuguesa conseguiu o acesso à Série A de 2012, faltando ainda 6 rodadas para o final da Bezona. Ruim, porque isto pode dificultar mais ainda que se realize "O Sonho do Prof. Moura". Porque, um dos requisitos para que o Goiás consiga voltar à Série A é que a Portuguesa vença seus confrontos contra as equipes que estão lá no topo da tabela e, já com a vaga garantida, talvez a Lusa relaxe um pouco nas rodadas finais. Claro que eles vão tentar conquistar o Título, para abrilhantar mais ainda o retorno à Elite do Futebol Brasileiro, mas - convenhamos - a Portuguesa vai querer mesmo é comemorar e a necessidade de vencer ficará para segundo plano. 

Mas, a verdade é que ainda dá para que vejamos "O Sonho do Prof. Moura" se realizar. 

O Goiás venceu mais uma, agora fora de casa, contra o Sport. Foi de 1 a 0, com gol aos 45 minutos do segundo tempo, sem dar chances do adversário reagir. O Sport foi superior ao Meu Goiás. Mas o Goiás teve seus méritos em quardar uma postura defensiva e somente saía nos contra-ataques. O Goiás não se desesperou e manteve o equilíbrio, conseguindo evitar que o adversário marcasse seu gol. O time do Sport pressionou muito, mas o técnico do Goiás armou um esquema com duas linhas de quatro na defesa, e a defesa do Goiás estava bem atenta, jogando na bola, cometendo poucas faltas, o que foi suficiente para complicar a vida do Sport.

Para que "O Sonho do Prof. Moura" continue vivo, é necessário que o Goiás vença seus últimos 6 confrontos. Sabemos que todas as partidas são difíceis (inclusive a próxima, contra o Duque de Caxias, no Serra Dourada), mas com exceção da ante-penúltima partida, que será contra o Bragantino, fora de casa, nas outras cinco, o Goiás é favorito para vencer. 

Precisamos "secar" os times que estão no topo da tabela. A Portuguesa já está garantida. Mas, enquanto não aparecer equipe com 61 pontos ganhos, se o Goiás seguir vencendo, estaremos nos aproximando do G4. 

O Prof. Moura está "secando" e, parace que o secador dele é bem forte...

...tô pensando em pedir emprestado o secador do lavajato onde levo meu carro para lavar...

AL-Braços
AL-Chaer

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Flamengo: Bipolar? Ou tá parando?


Caríssima Leitorcedora, Caríssimo Leitorcedor, acompanhe os três itens abaixo:

1. O Flamengo que venceu o Santos, no antológico 5 x 4, em plena Vila Belmiro, pela 12ª. Rodada do Brasleirão (pouco mais da metade do primeiro turno)

Felipe; Léo Moura, Welinton (Davi), Ronaldo Angelim, Junior Cesar; Willians, Luiz Antonio (Bottinelli), Renato, Thiago Neves e Ronaldinho; Deivid (Jean).

2. O Flamengo que, no sábado passado, venceu o Ceará, por 1 a 0, lá no Presidente Vargas, em Fortaleza

Felipe; Léo Moura, Alex Silva, Welinton, Junior Cesar; Airton, Bottinelli (Maldonado), Renato,Thiago Neves (Negueba);  Ronaldinho Gaúcho (expulso), Deivid  (Diego Mauricio)

3. O Flamengo que foi goleado – hoje ! – por 4 a 0 pelo Universidad de Chile, no Engenhão, Rio de Janeiro

Felipe; Galhardo (Jael), Welinton, Davi, Júnior César; Airton (expulso), Willians, Bottinelli (Renato); Thiago Neves, Ronaldinho Gaúcho, Deivid (Maldonado)


Agora, analisem comigo:

- As três escalações acima são, praticamente, as mesmas;

- Ronaldinho Gaúcho (a sensação do time nesta temporada) atuou nestas três partidas;

- Thiago Neves (que é um ótimo jogador) também atuou nestes três confrontos;

- Felipe, um bom goleiro, também jogou estas partidas;

- Bottinelli, que é habilidoso e corre bastante, também esteve presente nestes jogos.

Considerando que o Flamengo, no Brasileirão, está distante apenas 3 pontos do líder, isto significa que o Flamengo está disputando o título.

Será que o Universidad de Chile é uma equipe tão superior à do Flamengo? Extrapolando: será que, se o time chileno estivesse disputando o Brasileirão, seria líder isolado e com folga?

Se o time do Flamengo não está nem aí para a Sulamericana, então, por que a equipe entrou quase completa, para enfrentar o Universidad de Chile? Melhor seria ter escalado um time misto, poupando as estrelas para a reta final do Brasileirão. Talvez um time “reserva” não teria protagonizado tamanho vexame, pois os reservas – quando entram – querem “mostrar serviço”.

Foi um vexame, que poderia ter sido pior, não fosse a péssima atuação do árbitro. Era para ter sido de 6 ou 7. Do jeito que o time do Flamengo jogou, 4 a 0 até que ficou barato.

Resta confirmar se os jogadores do Flamengo só estão “pensando” mesmo no Brasileirão.

E, mesmo que estejam focados apenas na reta final do Brasileirão, uma derrota como esta para o Universidad de Chile perturba. Perturba muito. Na próxima partida do Brasileirão, o time do Flamengo entrará mais pressionado a vencer, para continuar na briga pelo título e apagar a memória desta goleada aplicada pelo time chileno. E os adversários não temerão tanto, porque, se este time chileno - que está longe de ser um Barcelona - venceu fácil o time do Flamengo, outros times vão também gostar de vencer o Flamengo.

Ou este time do Flamengo é bipolar, ou a verdade é que vai demorar para a equipe assimilar o duro e cruel golpe desta goleada sofrida.

Na minha opinião, com esta derrota para o Universidad de Chile, o Flamengo deu adeus às suas reais chances de se sagrar Campeão do Braslireirão de 2011.

Acho que o time do Flamengo está parando.

Sem essa de “Bonde sem Freio”. 

Outro dia, essa história de “Bonde sem Freio” deu a maior merda lá no Bairro de Santa Teresa....


AL-Braços
AL-Chaer

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Sonho do Prof. Moura - V

É bem verdade que, com a derrota para o Vitória, diminuíram as probabilidades de o "Sonho do Prof. Moura" se realizar.

Mas, após a vitória sobre o Americana, quem sabe o Meu Goiás do Prof. Moura embala de vez?

E quem sabe, o Sobrenatural de Almeida entre em campo e nos confrontos lá de cima, a Portuguesa vença todos e começam a aparecer város empates nos demais jogos...

...aí volta a queimar a chama do sonho da classificação à Série A de 2011...

Chama de "fósqui".

Cêis sabem o que é "fósqui", né?


AL-Braços
AL-Chaer

O “nosso craque” é o Marcelo Costa... tem base?


Veja a situação em que o Meu Goiás chegou: o elenco é tão limitado que o meia Marcelo Costa (que já não servia para o time desde antes da final da Sulamericana de 2010) foi considerado o “craque” da equipe na vitória sobre o Americana, por 3 a 1, no Serra Dourada.

É isso mesmo, caríssima Leitorcedora Esmeraldina, caríssimo Leitorcedor Esmeraldino: ressuscitamos o futebol (?) do Marcelo Costa.

Volto a agradecer a chuva e as péssimas condições de drenagem do gramado do Serra Dourada, pois isto tem “igualado” – para baixo – a qualidade das jogadas das equipes aqui no Serra Dourada. Considerando que o Goiás não tem como ficar pior do que está, os demais times que o enfrentam aqui pioram um pouco, contribuindo para um “equilíbrio”. A chuva – Santa Chuva! – tem sido uma aliada do Goiás nos últimos triunfos alviverdes, jogando em casa.

Outro motivo que contribuiu para a vitória do Goiás sobre o Americana foi que o lateral Oziel não participou desta partida. Oziel consegue ser tão deficiente quanto o finado Wellington Saci. (Vocês achavam que eu ia me esquecer do Wellington Saci? Impossível!) Pelo menos, desta vez, jogamos com onze, até a expulsão do Valmir Lucas.

Contudo, teve uma coisa que eu gostei muito, nesta partida de hoje. Foi a “coragem” do técnico do Goiás, Enderson Moreira.

Já estávamos quase na metade do segundo tempo, o Goiás vencia por 1 a 0. Então, o que Enderson Moreira deveria fazer? Fechar mais o time, para garantir a vitória, ou partir para cima para ampliar o marcador? Enderson Moreira fez a leitura correta e corajosa, repito. Colocou um terceiro atacante, o jovem Tardelly, no lugar do Netinho, que jogava de lateral esquerdo e retirou Alan Bahia, para a entrada de Wallinson, recompondo a lateral esquerda.

O Americana iria partir para cima, não tinha outra opção. Daí, o Goiás, nos contra-ataques, com três atacantes, passou a levar muito perigo para a meta adversária. O resultado disto foi que o Goiás conseguiu ampliar, aos 35 minutos. Aos 42, o Americana descontou e passou a pressionar o Goiás, que estava com um jogador a menos, com a expulsão de Valmir Lucas.

No finalzinho, a “estrela” de Enderson Moreira brilhou: num contra-ataque mortal, Tardelly e Marcelo Costa fizeram ótima jogada, com Tardelly tocando para o fundo das redes, em rebote do goleiro, após finalização de Marcelo Costa (“o craque”?!).

Para mim, o “craque” desta vitória foi o treinador Enderson Moreira.


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 16 de outubro de 2011

O Sonho do Prof. Moura - IV

Restam 8 rodadas.

Ainda há possibilidades de "O Sonho do Prof. Moura" se realizar.

Vejam a combinação de resultados necessários:

- O Goiás vence todas os próximos confrontos;


- Todos os demais jogos terminam empatados.


A classificação final ficaria assim:

1. Portuguesa, 69 PG;
2. Ponte Preta, 61 PG;
3. Goiás, 60 PG;
4. Náutico, 58 PG.

Eu disse que há "possibilidades".

Não me perguntem sobre "probabilidades"...

AL-Braços
AL-Chaer


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Sonho do Prof. Moura - III

Vejam só!

O Sonho do Prof. Moura - por enquanto - está de pé !!!

De "pé-quente".

Na abertura da 30a. Rodada, dois empates estrategicamente necessários:

Portuguesa 1 x 1 Boa
Americana 0 x 0 Náutico

(tô achando que vou começar a enlouquecer dentro deste sonho)

AL-Braços
AL-Chaer

domingo, 9 de outubro de 2011

O Sonho do Prof. Moura - II

Fui obrigado a fazer a primeira simulação.

E comecei por uma simulação que fosse "justa".

Explico: vamos considerar "O Sonho do Prof. Moura" que diz que se o Goiás vencer todas as partidas que lhe restam, o Goiás SOBE!

Então, para que haja "justiça" nesta primeira simulação, considerei a seguinte "metodologia":

1. A Portuguesa, que é a primeira colocada, venceria - também - todos seus últimos jogos;


2. A Ponte Preta, segunda colocada, venceria - também - todos seus últimos jogos, com exceção do jogo contra a Portuguesa, já considerado vitória para a Portuguesa, no passo 1;


3. O Americana, terceiro colocado, venceria - também - todos seus últimos jogos, a menos das partidas que - por ventura - vier a jogar contra Portuguesa e Ponte, cujos resultados previstos já teriam sido computados como derrotas, nos passos 1 e 2;


E assim por diante, com Boa, Sport, Bragantino, Vitória etc...

Resultado:

1. Portuguesa, 87 PG
2. Ponte Preta, 74 PG
3. Náutico, 70 PG
4. Americana, 67 PG
5. Boa, 64 PG
6. Goiás, 63 PG

Ou seja, para que "O Sonho do Prof. Moura" possa se concretizar, não basta que o Nosso Goiás vença as últimas 9 partidas. Como já comentamos em "pôsti" anterior, é preciso que a turma de cima empate alguns jogos, especialmente, nos confrontos diretos entre estes times.

Ah...como eu gostaria de sonhar do tamanho do "Sonho do Prof. Moura"...

AL-Braços
AL-Chaer

sábado, 8 de outubro de 2011

O Sonho do Prof. Moura

Moura é meu colega de Profissão. É Professor do Departamento de Matemática e Física da PUC-Goiás. Moura tem um segundo curso: é Engenheiro Civil. Foi meu aluno. Moura é goleiro. Já jogamos muita bola juntos. Um bom goleiro, ágil e corajoso, o que não impediu que eu marcasse meus gols nele, nestes mais de vinte anos de convivência.

Moura é também esmeraldino. Entende muito de futebol e sempre quando nos falamos, o assunto – invariavelmente – é o Nosso Goiás.

Mas o Moura é mais que um torcedor. Mesmo com a sua lucidez (repito, ele entende de futebol), Moura é um dos torcedores mais otimistas que eu já vi.

Enquanto eu já tinha “jogado a toalha” desde o primeiro turno desta Série B, o Moura sempre falava que o Goiás conquistaria a vaga para a Série A, ainda neste ano.

Estávamos na terceira rodada do segundo turno (era o jogo contra o ASA), quando Moura me chamou no estacionamento da PUC-GO e disse:

- Mestre (é assim que ele – carinhosamente – me chama), hoje começa a reação.”

Eu, que já tava de saco cheio desta Bezona, respondi:

“- Moura, só se for a reação para não cair para a Série C.

Senti que o Moura ficou meio decepcionado comigo...segui para meu carro e ele seguiu seu caminho.

Nos encontramos, novamente, hoje, antes do jogo do Goiás contra o Criciúma, quando Moura insistiu:

- Mestre, vamos ganhar do Criciúma e vamos subir, ainda neste ano!

Perguntei:

- Subir, como? Moura, nós temos que levantar as mãos para o céu e ajoelhar no milho se conseguirmos fugir do rebaixamento!

E Moura foi enfático:

- Se ganharmos as 10 partidas que faltam, a gente sobe!

Fiz uma conta rápida:

- Moura, se ganharmos todas as 10, chegamos a 63 pontos!

Moura emendou:

- Com 63 pontos, SOBE!

Eu respirei fundo e falei:

- Moura...não sobe! Vai faltar um pontinho. Tem que fazer 64.

Ele ficou um pouco pensativo...não falou mais nada e seguiu caminhando. Eu também segui para minha sala.

Agora, depois de mais uma vitória do Goiás, sobre o Criciúma, resolvi “prestar mais atenção” nas contas do Moura, focando os últimos 9 confrontos que restam para o Goiás.

Já pensou se o Goiás conseguir vencer o Vitória, fora de casa? E se o Goiás, vencer – também – o Americana, aqui no Serra? Já seriam 4 vitórias seguidas...imagina se o Goiás seguir vencendo o Sport, fora de casa?

Depois, três jogos fácies de vencer no Serra, contra Duque de Caxias, “eles” e São Caetano.

Na reta final, Bragantino, fora, Icasa no Serra e Guarani, fora.

Gente, tô “coçando” para entrar dentro do Sonho do Moura!

(mas, chegaríamos a 20 Vitórias...e nas minhas contas iniciais, o número mágico tem que ser 21)

Moura, é melhor a gente se salvar da Série C...já pensou o que será do nosso coração se o Goiás conseguir vencer as últimas 9 partidas e terminar na quinta colocação?

Como é que a gente vai dormir em paz, se isto acontecer?

Mas, se por acaso, o pessoal lá de cima começar a empatar vários jogos, talvez dê para subir com 63 pontos ganhos e 20 vitórias.

Já pensou?

(Moura, precisamos conversar...URGENTE !!!)

AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Salve, Chuva !!!

Fiquei tentando entender e procurando as razões que fizeram com que a Ponte Preta perdesse para o Meu Goiás, por 2 a 1, no Serra Dourada.

A Ponte, vice-líder da Bezona, era a favorita! E jogou melhor o tempo todo. A vitória do Goiás foi uma Zebra, daquelas!

É Futebol, né?

Veja se tem base? O Marcelo Cbosta (xiii...errei na digitação, mas deixa assim que tá valendo) entrou de titular e não foi substituído. E “o 10” do Goiás foi o Netinho. Vou lhes informar quem é esse Netinho: nem no site oficial do Goiás Esporte Clube (http://www.goiasesporteclube.com.br/site.do?categoria=Jogadores) ele aparece relacionado entre os jogadores...

A novidade do Goiás, nesta partida foi a Chuva. Abençoada Chuva!!! O gramado do Serra Dourada já foi o melhor do Brasil. Já foi. E por muitos anos. Mas, há mais de uma década, não é mais aquela perfeição, especialmente na questão da drenagem. A chuva que caiu ao final da tarde, aqui em Goiânia, deixou o gramado do Serra Dourada encharcado, cheio de poças. Meu Pai falava que “a chuva chove para os dois times”. É verdade. Mas, considerando que a Ponte é um time que toca bem a bola e que o Goiás tem – nesta temporada – entrado em campo perguntando “quem é a bola”, as péssimas condições do gramado igualaram os dois times para pior, principalmente durante o primeiro tempo. A Ponte não conseguiu fazer valer sua superioridade e o Goiás achou um gol, num ótimo lançamento de Douglas para Felipe Amorim que entrou rápido por entre a defesa da Ponte e chutou forte para abrir o marcador, que não foi mais modificado no primeiro tempo.

Veio o segundo tempo e a chuva já tinha parado e o gramado já estava melhor. Conclusão: a Ponte empatou logo no início e foi aquele drama: o Goiás precisava vencer, mas não conseguia chegar ao gol, arriscando-se a levar a virada em um contra-ataque.

Aos 36 minutos do segundo tempo, uma falta para o time do Goiás cobrar. Douglas colocou no ângulo, sem defesa para o goleiro adversário.   

É bem verdade que, nesta partida, o time do Goiás correu mais, apesar das jogadas atabalhoadas e ineficientes, em virtude da pouca qualidade técnica e tática da equipe. Até o Marcão conseguiu se manter em campo correndo até o final, enquanto que – na época da seca de mais de 120 dias e o calorão de Goiânia – este lateral, quando não era substituído por cansaço, chegava ao final das partidas andando, com dificuldade, em campo. Ou seja, a Santa Chuva refrescou a temperatura, aumentou a umidade relativa do ar, castigando menos o fraco preparo físico da equipe do Goiás, nesta temporada.

Então, que entre em campo a Chuva, nas próximas partidas aqui no Serra Dourada.

Salve, Chuva! Camiiiiiiiiiiiisa número 12 !!! Taí o reforço do Goiás na tentativa de se livrar do rebaixamento.


AL-Braço
AL-©haer