(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

( poesia visual / "Copa do Mundo" / Série "Futebol em Movimento" )

terça-feira, 30 de novembro de 2010

BARCELONA e a DANÇA DE SALÃO !!!


Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor.

Anota a data aí: 29/11/2010.

Era aniversário do Barcelona. Era dia de Barcelona x Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol. O Camp Nou todo de Bordeaux, Azul e Amarelo. Cem mil no estádio. Quatrocentos milhões assistindo pela TV. O “Jogo de Futebol” do “Futebol”. Foi 5 a 0 para o “Barça”, fora o chocolate de cobertura, para o merengue ficar mais gostoso. Com exceção dos torcedores do Real Madrid, quem viu quer rever o jogo em video-tape

Meses atrás (era abril) escrevi aqui no “Futeb-AL-Chaer” um texto que tinha o seguinte título:

José Mourinho e um “esquema pebolim” inédito

Naquele dia, José Mourinho era técnico da Inter de Milão e estávamos na partida de volta das semi-finais da Champions League, quando o Barcelona tinha a árdua tarefa de reverter o placar da partida de ida, que foi 3 a 1 para o time de Mourinho, lá em Milão.

Resumindo o que eu escrevi a respeito daquela partida, a Inter – com um jogador a menos – segurou o empate e seguiu à Final.

Vou colocar aqui (para aqueles que estiverem com preguiça de ler aquele “pôsti”) apenas os parágrafos finais:

No final, o jeito foi reconhecer os méritos do esquema tático do técnico José Mourinho.
Alguns técnicos ensinam seus esquemas táticos com o auxílio de jogo de botão. Tem um aí que trabalha com prancheta. Outros descrevem o posicionamento e a movimentação no quadro.
José Mourinho deve ter se utilizado de uma mesa de “pebolim” para organizar a Inter nesta partida contra o Barcelona. Arrisco a dizer que ele mandou fabricar uma mesa de “pebolim” especial para a ocasião: o goleiro e duas linhas de defensores à frente. Nenhum jogador no ataque. E nem tinha gol do outro lado. Não precisava. A Inter não iria arriscar.
Estão, aos poucos, acabando com o Verdadeiro Futebol. O técnico José Mourinho é um dos responsáveis.  

Pois então, quase 7 meses depois, tivemos o encontro novamente entre Barecelona e José Mourinho, agora técnico do Real Madrid. Só que, desta vez, triunfou o Verdadeiro Futebol.

Até que a proposta de José Mourinho era coerente. Colocou o Real Madrid para jogar da mesma forma que colocara a Inter, naquele mês de abril (deu certo, né?). Duas linhas de 4 defensores e 4 meias, com Cristiano Ronaldo e Di Maria lá na frente. A idéia era tomar a posse de bola do ataque do Barcelona e puxar os contra-ataques fazendo a ligação rápida com Cristiano Ronaldo e/ou Di Maria.

Contudo, o Barcelona de hoje era um Barcelona diferente daquele do mês de abril. E o Real Madri de hoje era a “mesma” Inter daquele mês de Abril.

Em quê o Barcelona foi diferente? É que, de abril para novembro, mais de meio time do Barcelona foi lá na África do Sul ganhar uma Copa do Mundo, fantasiado com o uniforme da Seleção da Espanha.

E, como foi que a Espanha venceu a Copa do Mundo? Foi com um esquema simples, que se baseou na primeira lição, no primeiro fundamento do Futebol, que é a “posse de bola”.

Só que a “posse de bola” vitoriosa da Seleção Espanhola foi aprimorada pelo time do Barcelona, comandado por Guardiola, Messi, Xavi & Cia.

O que era “posse de bola”, agora é um sofisticadíssimo esquema de Futebol de Salão.

É isto! O time do Barcelona joga Futebol de Campo controlando a posse de bola como se fosse um time de Futebol de Salão.

O resultado disto tudo é que o “esquema pebolim” de José Mourinho era muito “rígido” (apesar de disciplinado) e não conseguia a tão sonhada “roubada de bola”, para partir para os contra-ataques.

Ou seja, o esquema “Futebol de Salão” do Barcelona “escondia” a bola, que passava rapidamente de pé em pé, bem ali na frente dos jogadores de José Mourinho, que – paradoxalmente – “viam” a bola, mas não chegavam a tempo de interceptá-la.

O Barcelona só perdia a “posse de bola” quando errava um passe e não por mérito da defesa do Real Madri.

Impressionante.

Você vê o time do Barcelona tocar a bola e não acredita no que está vendo. Sempre eles têm mais de uma opção para fazer o passe e quase não erram. E, “de lambuja”, tem Messi e Xavi, que colocam a bola onde querem.

Lionel Messi. A bola não tem vida própria nos pés de Messi. Dos pés de Messi, a bola tem o exato movimento que ele quer dar à ela. E é assim que ela se move, a partir dos pés de Messi.

O time do Barcelona joga no esquema “Futebol de Salão” e fica parecendo que estão “dando olé” o tempo todo. 

Depois do “Carrossel Holandês” de Cruyff & Cia em 1974, 37 anos depois eu me impressiono novamente com a “Dança de Salão” do Barcelona de Messi, Xavi & Cia.

E quem dança é o adversário.

E quem aceitou o prazer desta contra-dança foi José Mourinho.

Para repensar este "esquema pebolim".


Cinco Vivas para o Verdadeiro Futebol !

Cinco Vivas para o Barcelona !


AL-Braço
AL-©haer 


pêésse: para rever os gols lá do YouTube:


http://www.youtube.com/watch?v=-yPNPJmjEuc&feature=player_embedded

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Meu Goiás, com time reserva.

Já "classificado" com duas rodadas de antecedência para a Série B de 2011, o Meu Goiás "poupou" a equipe titular (que joga a partida de ida pela Final da Sulamericana já na próxima quarta-feira) e foi lá em Sete Lagoas enfrentar o Atlético-MG com os "reservas".

Na verdade, nem toda a equipe era de reservas. Harlei no gol. Valmir Lucas na zaga. Jonílson no meio. E os "Santos" Wendel e Éverton, que entraram algumas vezes de titular ao longo deste Brasileirão. 

Leyrielton e Wendel Lira jogaram e são promessas (boas) para as próximas temporadas. 

Confesso a vocês, caríssimas Leitorcedoras Esmeraldinas e caríssimos Leitorcedores Esmeraldinos, que não assisti a esta partida. Foi a terceira partida do Goiás que não assisti, neste ano de 2010. As outras duas, eu estava lá no Caribe, em julho.

Esta partida de hoje, eu poderia ter visto. Estava em casa, mas nem liguei o PFC. Preferi guardar as minhas forças de torcedor para a Final da Sulamericana. 

Se a equipe "titular" do Meu Goiás fez o que fez neste Brasileirão de 2010, resolvi me colocar como um legítimo torcedor de Série B e só pensar em Série A, para quando o Goiás voltar. Se o Goiás tem que cumprir tabela, problema dele. Eu - torcedor - já fui dispensado de torcer - momentaneamente - pelo Goiás na Série A. 

Também, precisava poupar minha "garganta titular", que ficou três dias "contundida" após as comemorações do triunfo sobre o Palmeiras, o que deu ao Meu Goiás a classificação para a Final da Sulamericana. Esta garganta (que já está 77%) vai ser muito útil na próxima quarta-feira. Por falar nisto, meu ingresso já está garantido. Comprei no sábado, no primeiro dia em que os ingressos foram postos à venda.

Soy loco por ti America
Soy loco por ti Goiás

Fiquei sabendo que o Goiás perdeu de 3 a 1 para o Atlético-MG. Fiquei sabendo que o Obina não marcou gol no time reserva do Goiás. Este, definitivamente, foi um "resultado bom". 

AL-Braços
AL-Chaer





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“P-A-C-A-E-M-B-U-A-Z-O” !!! (Porque é Futebol)

Porque é Futebol, nem sempre o melhor vence.

Porque é Futebol, não se vence antes da partida.

Porque é Futebol, chamadas de TV não ganham jogo.

Porque é Futebol, “replay” não altera resultado.

De um lado, Meu Goiás, após o vexame (anunciado) do rebaixamento para a Série B, jogando lá no Pacaembu, na partida de volta da semi-final da Sulamericana, com o placar em desvantagem: um jogo que começava 0 a 0, mas que já estava 1 a 0 para o Palmeiras (resultado do jogo de ida, no Serra Dourada).

De outro lado, o Palmeiras, que “priorizou” a Copa Sulamericana, junto a 40 mil torcedores. Do “vitorioso” Felipão. FA-VO-RI-TO. Um simples empate lhe daria a classificação à Final.

Favorito até nas chamadas da TV Globo. Só faltou a TV Globo decretar W.O. favorável ao Palmeiras. Nas chamadas, parecia que somente o Palmeiras jogaria, parecia que somente o time do Palmeiras estaria em campo, parecia que não haveria um adversário em campo, para enfrentar o Palmeiras.

Uma boa comparação do que foi a partida de volta da semi-final da Sulamericana pode ser feita com uma luta de boxe. De um lado, o “Campeão”, de outro, um mero “sparring”.

O “Campeão” começou batendo, mostrando sua força. E não diminuía o ritmo. Acuava o “sparring” junto às cordas e este se defendia. Só defendia. Tudo caminhava para a felicidade do narrador: o nocaute do “sparring” estava próximo.

Quando o Palmeiras abriu o marcador, o que seria 2 a 0 no placar agregado, aí que tudo ficou “do jeito que eles queriam”, com a possibilidade de o Palmeiras “favorito” enfiar uma goleada sobre um Goiás “fraco e sem chances”.

Mas, sabem aquela do “queixo-de-vidro”? Pois é, tem isto em luta de boxe.

No primeiro tempo, o Goiás - que só tinha dado um chute a gol (Rafael Moura chutou de fora da área, no travessão) -, empatou após cobrança de falta de Marcelo Costa, que também bateu no travessão, com Rafael Tolói recolocando a bola na área, desvio de cabeça de Rafael Moura, que Carlos Alberto concluiu para dentro. Era o final do primeiro tempo, que terminava empatado (aliás, 2 a 1 para o Palmeiras, no placar agregado).

Veio o segundo tempo. Arthur Neto “leu o jogo”: colocou o atacante Felipe no lugar do lateral Douglas. Básico. Mas inteligente: o lateral Douglas era a única peça da defesa do Goiás que não correspondia; até o tal do Wellington Saci jogava melhor que o Douglas! Carlos Alberto foi deslocado para a lateral direita e o Goiás partiu para cima, com um atacante a mais.

O que se viu foi o “Campeão” tonto, após o soco no queixo (de vidro!) e o “sparring” tomando controle da “luta”, gostando de bater e se defendendo com eficiência.

Só deu GOIÁS no segundo tempo. E era uma questão de tempo o segundo gol do Goiás. Ernando fez de cabeça aos 37 minutos do segundo tempo. E o “campeão” (do “queixo-de-vidro”) dobrou os joelhos.


E um Pacaembu ficou mudo.

Depois da partida, mudei de canal para o SPORTV. Lá eles estavam tentando “marcar impedimento” no gol do Ernando. Repetiram o lance umas dez vezes. Mas não deu: nos replays, nem o árbitro, nem o bandeira assinalavam o impedimento e precisou do Arnaldo César Coelho entrar por telefone, para explicar que a jogada foi legal.

Rafael Moura (que eu já critiquei tanto, especialmente nas partidas do Brasileirão) é – indiscutivelmente – o principal jogador do Goiás nesta Copa Sulamericana. Marcão é outro que está se saindo – surpreendentemente – bem. É o Marcão comandando lá atrás e o Rafael Moura brigando lá na frente. E a disposição do Carlos Alberto contagia os companheiros.

Antes da partida, quase deram W.O. favorável ao Palmeiras.

No final, deu G.O. (Game Over para as chamadas da TV Globo).

Porque é Futebol.

E no Futebol, depois do jogo, o favorito é o placar.

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina. Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino. Que Vitória, hein?!

Que orgulho !!!

PUTAQUIUPARIU !!!


AL-Braço
AL-©haer 

pêésse: fiquei sabendo que na transmissão da BAND, o Edmundo e o Neto viram um jogo que “só eles viram”...parece que o Palmeiras se classificou para a Final, lá na BAND...

domingo, 21 de novembro de 2010

Hora de descansar a calculadora

Minha calculadora é um colosso!

Fui longe na expressão, até porque sou de um tempo em que jogador de futebol tinha paixão pelo clube, jogava para a torcida e não jogava segundo as orientações dos empresários.

Sou de um tempo em que as cifras que envolviam o futebol não eram estratosféricas como hoje em que um “perna-de-pau” ganha mais que um desembargador, para citar apenas um exemplo.

Sou de um tempo em que um jogador de 15 anos sonhava com o dia em que jogaria no time principal. Hoje o sonho é jogar no exterior.

Precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Equipe com menores recursos não pode se dar ao luxo de administrar mal o pouco que tem, com relação aos demais.

O Goiás passa por uma crise de todo tamanho: financeira, administrativa, de vaidade, sem falar o péssimo elenco desta temporada, onde poucos se salvaram, sem conseguir superar a deficiência técnica da maioria.

Esta partida em que o Goiás foi goleado pelo Santos por 4 a 1, no Serra Dourada, mostrou – definitivamente – o que foi o Goiás neste Brasileirão. Especialmente no segundo tempo, o time do Goiás não conseguia trocar três passes. Parava no segundo. Parecia que o Goiás estava treinando dois-toques, mas a deficiência técnica é tão grande, que o desarme vinha no terceiro jogador.

A equipe do Santos fez um verdadeiro treino. No segundo tempo, com o Goiás – também – ressentindo de um mau condicionamento físico, nem falta o Goiás conseguia fazer na tentativa de parar o ataque do Santos. E, para parar o Neymar, só mesmo com faltas. Neymar marcou três gols, mas os caprichos do Futebol não permitiram que ele marcasse cinco ou seis, isto sem falar nas demais chances de seus companheiros, quando Neymar os coloca – com extrema facilidade - cara a cara para marcar.

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina. Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino. Resignemo-nos. Poderíamos ter levado uns 6 ou 7 gols nesta partida e os 4 gols até que ficaram de “bom tamanho”. Este time do Santos, se tivesse com o Paulo Henrique Ganso, certamente estaria disputando o Título.

Enfim, chegou a hora de desligar a minha calculadora. Dar a ela um descanso. Merecido. Trabalhou muito neste ano, tadinha...  

Agora não há mais contas a fazer.

Budeu Beral !!!

“ÃO” “ÃO” “ÃO”...

(é esse o corinho do sono de hoje)

Obrigado, Calculadora. Amanhã vou comprar pilhas alcalinas novas. Você merece!


AL-Braço
AL-©haer 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Brasil 0 x 1 Messi

Enquanto nós viemos com o experiente Ronaldinho Gaúcho e o ainda iniciante Neymar, ambos se adaptando com a "amarelinha" (o primeiro, depois de muito tempo longe, reencontrando a camisa; o segundo, ainda perplexo com a cor e o peso da mesma), eles vieram com Messi. 

Messi faz a diferença.

E fez.


AL-Braço
AL-©haer 

Próximo do Final

Estamos caminhando para o final do ano, do Brasileirão e da Copa Sulamericana.

Apesar de que - nesta reta final - o Meu Goiás tem mostrado empenho e dedicação, depois de uma sucessão de erros administrativos ao longo de todo esta ano de 2010, infelizmente, são claros os limites da equipe.

Na última partida pelo Brasileirão, contra o Fluminense lá no Rio de Janeiro, o Goiás surpreendeu a todos, arrancando um empate (melhor dizendo, "cedendo" o empate ao final do segundo tempo) e, por falta de sorte (melhor dizendo, falta de capricho), Felipe perdeu um gol (que "aquele Felipe artilheiro dos bons tempos em que ele estava satisfeito no Goiás" não costumava perder), já nos acréscimos, isolando uma bola cara a cara com o goleiro, quando o chute deveria ter sido rasteiro. Resumindo, até que foi um empate heróico, apesar de que a "quase vitória" é que era necessária.

Na primeira partida pela semi-final da Copa Sulamericana, contra o Palmeiras, aqui no Serra Dourada, o Goiás - novamente - esbarrou nos seus próprios limites, enfrentando uma equipe bem posicionada na defesa e perigosa nos contra-ataques. No final das contas, a diferença veio nos chutes de Marcos Assunção, um deles de fora da área, forte, que entrou no ângulo. O "São" Harlei até que foi na bola, mas não deu.

Uma vitória sobre o Palmeiras seria ótimo para as pretensões do Goiás em seguir à inédita final da Sulamericana, bem como traria auto-estima aos jogadores e confiança para tentar vencer as três partidas que ainda restam pelo Brasileirão. Contudo, perdemos por contagem mínima para o Palmeiras e agora só uma vitória interessa ao Goiás na partida de volta, lá em São Paulo. De preferência por mais de um gol de diferença, para evitar uma decisão nos pênaltis. Convenhamos, uma tarefa nada fácil.

Mas é Futebol. Então, enquanto os próximos jogos não venham, resta esperar por vários milagres.

Esperar. De preferência, sentado, para cansar menos.

Esperar pelo final desta história do Goiás no Brasileirão e na Sulamericana em 2010. História que, por sinal (mau sinal), está muito sem graça pro meu gosto.


AL-Braço
AL-©haer 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Goiás segue na Sulamericana

Impressionante esse tal de Futebol.

Enquanto o Meu Goiás agoniza no Brasileirão, na Sulamericana, os mesmos jogadores sob o comando de novo técnico (mais um!) - Arthur Neto - vão lá em Santa Catarina e vencem o Avaí com um gol do Rafael Moura. 

O resumo desta partida é que tudo ia bem para o time do Avaí até o finalzinho do primeiro tempo quando o Goiás marcou seu gol, numa joagda de escanteio, bem executada, com o "manjado" desvio no "primeiro pau", a bola sobrou para Felipe, no "segundo pau", que "errou"o chute e - por sorte - a bola foi encontrar Rafael Moura, dentro da pequena área, que só teve o trabalho de desviar para dentro do gol. Daí, no segundo tempo, o time do Avaí se desesperou, indo ao ataque atabalhoadamente, sem sucesso, dando vários contra-ataques para o Goiás, que só não ampliava o marcador, porque as chances apareciam para o Rafael Moura, que é um atacante muito irregular.

Não tem jeito. Sai técnico, entra técnico e o tal de Wellington Saci continua de titular na lateral esquerda. O único alento é que ele não joga mais com a "10" e sim com a "6". 

Claro que eu gostei da vitória e da classificação para a Semi-final da Sulamericana. E há como encontrar pontos positivos nesta vitória. O primeiro deles foi ver Felipe e Rafael Moura se abraçando na comemoração do gol, o que sugere que já foram aparadas as arestas depois da infeliz declaração de Rafael Moura, quando ele comentou que alguns jogadores não estavam com vontade de jogar mais no Goiás, o que foi identificado ser um recado para o Felipe, apesar de que Rafael Moura não contou o nome do Santo, só o milagre. 

Outro ponto positivo foi ver a defesa atenta, sem falhas grotescas. 

E, é claro, a vitória e a classificação aumenta a auto-estima da equipe, o que pode trazer para o Brasileirão um "fôlego novo" e - quem sabe? - o Goiás evoca o "Sobrenatural de Almeida" e apronte para cima do Fluminense (favorito para vencer e um dos favoritos ao título) lá no Rio de Janeiro, iniciando uma "arrancada" para a fuga do rebaixamento, torcendo para uma série de combinações de outros resultados. 

É Futebol, gente! Se fosse outro esporte, eu diria que é impossível o Goiás se livrar do rebaixamento, mas é Futebol e como gosto de profetizar: "Futebol é Futebol é Futebol é Futebol". 

Confesso que fiquei surpreso com esta vitória - inesperada - sobre o Avaí. Como me surpreenderei mais ainda se o Goiás superar o time do Palmeiras na semi-final, o que o conduziria a uma final inédita pela Sulamericana. 

Que coisa, hein?!

Futebol, né? 

AL-Braço
AL-©haer 




domingo, 7 de novembro de 2010

contas e mais contas

Nas contas, ainda dá para o Goiás se livrar do rebaixamento.

No pôsti anterior, as contas apontavam que podíamos perder uma das últimas 5 partidas, tendo que vencer 3 e empatar uma, para somar 10 pontos.

Vejam só, caríssima Esmeraldina Leitorcedora, caríssimo Esmeraldino Leitorcedor, o Nosso Goiás conseguiu o primeiro objetivo, que era perder uma partida: perdeu para o Grêmio Barueri Prudente; e, para que não pairessem dúvidas, perdeu de goleada (para garantir!).

Agora, na sequência, resta vencer três e empatar uma.

Fluminense (F), Santos (C), Atlético-MG (F) e Corinthians (C).

Não podemos perder nenhuma e, se empatarmos duas, estaremos clsssificados para a Série B de 2011.

Fluminense e Corinthians disputando o título. Atlético-MG é um concorrente direto na luta contra o rebaixamento. Somente o Santos não tem pretensões, pois não alcança mais o título e já está classificado para a Libertadores. É o que enfrentaremos pela frente.

Ainda não jogo a toalha.

Ainda.


AL-Braço
AL-©haer 

pêésse: 

97% afirmam que o Goiás será rebaixado para a Série B;
2% concordam;
1% escreve no Blog "Futeb-AL-Chaer".

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

contas



Calmaí, gente Esmeraldina !!!


Nosso Goiás tem 31 PG.

Ainda restam 5 partidas.

Se a conta de 44 PG livra a equipe, sem depender de demais resultados, então estariam faltando apenas 13 pontinhos, o que seriam 4 Vitórias e 1 Empate, ou seja: PERDER, nem "fudendo".

Mas, sejamos otimistas (e esqueçamos o futebol - ?! - que o Goiás vem jogando)...quem sabe, com mais 10 pontinhos, alcançando 41 PG, o Goiás se livra "raspando" do rebaixamento (com uma série de combinação de outros resultados) ? Seriam 3 Vitórias, 1 Empate e 1 Derrota.


As perguntas são:

Grêmio Prudente(F), Fluminense(F), Santos(C), Atlético-MG(F) e Corinthians(C), quais três dentre vocês cinco conseguirão perder para este time do Goiás?


Qual se habilita a empatar?


Qual que não abre mão de vencer? 


Por enquanto é isto, caríssima Esmeraldina Leitorcedora, caríssimo Esmeraldino Leitorcedor.

Contas da Calculadora.

Contas do Terço.



AL-Braço
AL-©haer 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Chamem a calculadora !!!

Apesar de jogar sem apresentar novidades (elenco limitado, técnico sem opções, jogadores ansiosos, mau posicionamento do sistema defensivo, poucos chutes ao gol adversário), o Meu Goiás “quase não perdeu” para o Palmeiras, lá na Arena Barueri. O Goiás precisava vencer, o empate até que somaria um pontinho, mas, nem ao menos isto conseguimos.  

O Goiás está numa fase tão ruim, que os nossos “pratas-da-casa” (Douglas, Ernando, Valmir Lucas, Rafael Tolói e Amaral) parece que estão “desaprendendo” jogar futebol. Deve ser a presença de um Wellington Saci...nem escanteio ele consegue cobrar com o mínimo de direção e força.

Felipe, nosso artilheiro, não está conseguindo reeditar seus melhores momentos. A situação está tão crítica que “sobra” espaço para o Rafael Moura aparecer com destaque.

Matematicamente, ainda há possibilidade de livrarmos do rebaixamento.

Então, chamem a calculadora!

Se calculadora entrasse em campo, certamente, seria com a “6” no lugar do Wellington Saci. Garanto que a minha calculadora científica HP – desligada! – jogaria melhor que o Wellington Saci.

Por enquanto, chamemos a calculadora.

A toalha, ainda não.

AL-Braço
AL-©haer