Caríssima Leitorcedora Esmeraldina,
Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino,
Voltamos!
Por enquanto, voltamos ao posto mais alto do Futebol Goiano.
Resta voltar para a Série A e a trajetória (longa e difícil!) começa já
no próximo sábado.
Neste meio tempo, seguimos na Copa do Brasil e – quem sabe? – o uniforme
que o Goiás escolheu para homenagear o Estado de Goiás continue dando sorte (e
confundindo os olhos dos adversários) e leve o Nosso Goiás a mais uma decisão.
Impossível? Claro que não. Seria impossível se o Wellington Saci ainda
estivesse aqui no Goiás.
(realmente, o tal do Wellington Saci
me deixou tão traumatizado, que até comemorando o Goianão’2012, eu ainda me
lembro(?!) dele...)
Neste Goianão’2012, o Goiás esteve – com exceção de uma rodada – na primeira
colocação, chegando às semi-finais com vantagem (de dois resultados iguais) e,
mantendo esta vantagem para a Final, que foi contra o Atlético Goianienese. Por
seu lado, o Atlético Goianiense chegou com legitimidade à Final, alcançando uma
pontuação distante apenas um(1) ponto do líder Goiás.
O Goiás tinha pela frente um adversário forte, uma equipe que nos
últimos anos mostrou uma vocação para jogar no ataque e que acumulava o
Bi-Campeonato Goiano. E uma novidade, na reta final do Goianão: a contratação
do Técnico Adilson Batista que já treinou equipes como Corinthians, Cruzeiro, Santos
e São Paulo (para citar apenas alguns), ou seja, um técnico experiente e
respeitado nacionalmente.
E o que que o Goiás “ofereceu” ao longo do campeonato? O Goiás com o “novato”
Enderson Moreira foi “arrumando” o time dentro do Campeonato Goiano, ajustando
as novas peças com as antigas. O resultado disto foi um time rápido do meio de
campo para a frente, liderado pelos experientes Harlei, Iarley, Amaral e pelo “xerifão”
Rafael Tolói, com a presença dos jovens (mas não debutantes) Ernando, Valmir
Lucas e Felipe Amorim. Dentre as novas peças que chegaram, Peter, Egídio,
Thiago Mendes, Ramón, Thiago Humberto e Ricardo Goulart ocuparam espaços
importantes.
Para esta decisão, não tinha favorito, assim como fora na decisão de
2011. A diferença é que a “vantagem” deste ano mudara de mãos: a vantagem que, em
2011, era do Atlético Goianiense, agora em 2012, passou a ser do Goiás.
Poderíamos lembrar que – nos dois confrontos da fase classificatória –
o Goiás venceu ambos, mas isto não o configurava como favorito na final.
E foi uma final emocionante, que foi decidida nos detalhes.
Foram os seguintes, os “detalhes”: nenhuma equipe conseguiu vencer e,
desta vez, o Goiás foi o Campeão.
Na primeira partida, 2 x 2, com o Goiás “cedendo” o empate por duas
vezes; na segunda partida, 1 X 1, foi a vez do Atlético Goianiense “ceder” o
empate.
Na primeira partida, o ACG não aproveitou que o Goiás vinha “cansado”
de uma disputa de Copa do Brasil (na quinta-feira, fora de casa, retornando a
Goiânia, na sexta, dois dias antes da primeira partida da final). Na segunda
partida, o técnico Adilson Batista recuou o time no segundo tempo, na tentativa
de segurar a vantagem de 1 a 0 conseguida no primeiro tempo. Uma aposta, que
poderia dar certo. Adilson Batista “chamou” o Goiás para cima e a esperança
(óbvia!) seria a de “matar” a partida com mais um gol, num contra-ataque.
Contudo, este contra-ataque não aparecia. O Goiás “montou” em cima do campo do
Atlético e ganhava a “segunda bola” no meio de campo. Mas o gol de empate não
saía e a estratégia de Adilson Batista estava dando certo.
Estava. Até os 28 minutos do segundo tempo.
Quando Ramón empatou a partida. Um golaço destes de destruir as forças
do adversário. Destes de mandar a torcida adversária mais cedo para casa.
Veja a Taça de Campeão Goiano de 2012 lá na Serrinha.
AL-Braços
AL-©haer
pêésse: não nos enganemos...sabemos
que o Goianão não serve de base para dizer como será o desempenho do Goiás na
Série B de 2012...a rigor, não fizemos mais do que a obrigação...para que esta
conquista sobre uma equipe de Série A nos dê confiança para enfrentarmos – mais
uma vez – uma Série B...