(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

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domingo, 30 de agosto de 2009

"Um Goiás" e "Outro Goiás"

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Estamos diante de um probleminha, cuja missão de resolvê-lo é do Hélio dos Anjos.

Um desafio!

O desafio é o seguinte e vamos colocá-lo utilizando-nos dos princípios da Metodologia Científica:


1. Revisão Bibliográfica

Há “um Goiás” sem o Fernandão.

2. O Problema a ser resolvido

Ainda não temos “um Goiás” com o Fernandão.

3. Hipótese

Conseguirá o Hélio dos Anjos montar uma equipe competitiva com Fernandão? Como seria este “outro Goiás”?

4. Tese

Considerando que o esquema 3-6-1, com variações para 3-5-2, tem sido eficiente e eficaz, o talento e a experiência de Fernandão deve servir para a manutenção deste esquema tático.

5. Antítese

Esse “outro Goiás” seria uma equipe num esquema 4-4-2?

6. Corolário

Não há tempo hábil para se montar “outro Goiás”, com um novo esquema tático, que contemple as características do Fernandão.

7. Antecendentes:

Voltando à partida contra o Santos, vimos que o Hélio dos Anjos colocou o Fernandão, no segundo tempo, no lugar do Leo Lima. O Goiás vencia por 2 a 1, mas o Santos cresceu após a entrada de Fernandão. Sem mistério: Fernandão, ainda fora de ritmo de jogo e um campo muito pesado, pela chuva.

A surpresa foi a entrada de Fernandão no lugar de Leo Lima. E a conclusão era de que Hélio dos Anjos não abriria mão dos dois volantes de ofício, para a entrada de Fernandão.

Veio a partida contra o Atlético-MG, pela Sulamericana e, um susto: Fernandão viajou com a equipe, mas não ficou nem no banco de reservas. Era uma partida para o Fernandão ganhar mais ritmo de jogo. Mas depois veio a explicação: Fernandão teria sido poupado, em função de dores musculares. Normal. Todo jogador está sujeito a isto, quando retorna depois de um tempo sem jogar.

Então, Hélio dos Anjos escala o Fernandão de titular contra o Internacional. Até aí, tudo bem. Mas, a surpresa foi que Leo Lima também entraria de titular. Ou seja, Hélio dos Anjos – inesperadamente – abriu mão de “seus dois volantes-xerifes” e entrou somente com o Ramalho.

Há de se considerar que só tivemos 13 minutos para avaliar este “outro Goiás” com o Fernandão de titular. É pouco tempo, convenhamos.

Mas da maneira (e com a rapidez) que o Inter fez seu primeiro gol, revelaram-se falhas na proteção do sistema defensivo. Pode ser uma coincidência. Pode ser uma situação normal de jogo, pois até as defesas melhor treinadas falham. Mas, uma equipe que tem sua força na postura de seus volantes e sua zaga não costuma falhar no início de uma partida. Não pelo meio. A partida estava apenas no início e o primeiro gol do Inter pareceu uma jogada de contra-ataque. Não. Não podíamos perder a disputa da bola no meio de campo. Não naquele momento da partida. Também não podíamos permitir um lançamento em profundidade para o atacante. E nem era um contra-ataque.

Nos 13 minutos que o Fernandão esteve em campo, pode-se fazer a seguinte conclusão:

8. Conclusão Parcial

O Goiás não pode abrir mão de dois volantes natos e se o Fernandão for colocado no meio de campo, Leo Lima deve ir para o banco.

Mas, considerando o esquema que tem conduzido o Goiás a esta esplêndida campanha e, comparando apenas (atenção: eu disse A-PE-NAS) a função tática a ser desempenhada e as condições físicas, no meio de campo o Leo Lima é melhor para o Goiás que o Fernandão.

Então, temos uma nova conclusão, a partir da anterior:

9. Conclusão Final

O Leo Lima não pode sair e o Fernandão tem que entrar no ataque.

Mas, no lugar de quem? Do Iarley? Não. O Iarley é o nosso melhor jogador de linha. Técnica e taticamente.

Então, caríssima Leitorcedora, caríssimo Leitorcedor, em especiAL caríssimas Esmeraldinas e caríssimos Esmeraldinos, para que não tenhamos “outro Goiás”, se for colocar o Fernandão para jogar, quem tem que ser “sacrificado” é – pasmem!!! – o nosso artilheiro Felipe.

10. Sugestão para trabalhos futuros

A escalação: Harlei; os três zagueiros (o Rafael Tolói + 2), Vítor (prefiro o Douglas, mas deixa prá lá...), Amaral, Ramalho, Leo Lima e Júlio César; Fernandão e Iarley.

Fernandão, mais recuado, exerceria uma função tática para ajudar a defesa. Nas situações de contra-ataque, subiria junto com a “onda verde”. De boa estatura, Fernandão é uma ótima opção nas bolas altas, na defesa e no ataque. Uma substituição necessária no decorrer da partida seria o Felipe no lugar do Fernandão (que, obviamente, será quem mais vai se cansar), recuando o Iarley, com o Felipe fazendo sua função habitual lá na frente.

PessoAL, tem “um Goiás” (o do 3-6-1 / 3-5-2) que tá dando certo.

Se vai entrar com o Fernandão, quem deve sair é o Felipe.

Pra quê inventar agora “outro Goiás”?


AL-Braço
AL-©haer

Avisa lá que não era o Atlético-MG !!!

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Logo aos 5 minutos, Inter 1 a 0.

Aos 13, Fernandão disputa uma bola com o Magrão. Fernandão, de costas, abre os braços, como de hábito – protegendo a chegada do marcador. Um movimento, talvez com excesso de força...o árbitro interpreta como se fosse uma cotovelada: Fernandão expulso.

Dois minutos depois: Inter 2 a 0.

Então, o Hélio dos Anjos retira o Leo Lima e coloca Everton, o que melhorou a postura da equipe. O Goiás conseguia tomar a bola e conter o ímpeto inicial do Inter.

Cheguei a me animar, pensando que – apesar de que o time se cansaria muito, com um a menos – o Goiás poderia descontar, ainda no primeiro tempo. Imaginei que pudéssemos repetir a atuação da quarta-feira – contra o Atlético-MG, pela Sulamericana – quando jogamos melhor, com um jogador a menos por quase toda a partida. Naquele momento, minha conta era diminuir no primeiro tempo, empatar no segundo e fechar lá atrás, tentando sair do Beira Rio com um empate.

Mas do outro lado não era um Atlético-MG. Era o Internacional de Porto Alegre que, mesmo desfalcado de Taisson, Alecsandro e D’Alessandro, tem um ótimo elenco.

No início do segundo tempo, o Inter já abria 3 a 0.

Final: Inter 4 a 0.

E poderia ter sido mais.


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ALgumas observações

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O São Harlei é o São Harlei e estamos combinados.

Está comprovado, técnica e taticamente, que o principal jogador de linha do Goiás é o Iarley.

Considerando apenas a dupla de ataque do Goiás (Iarley e Felipe), vemos claramente que, sem o Felipe, o Iarley dá conta do recado, mas sem o Iarley, o Felipe fica meio perdido com tanta exigência tática.

A conclusão é que, estando ambos em condições de jogar (sem contusões e sem suspensão), não há como deixar de escalá-los. O futebol do Felipe aparece muito mais com o Iarley em campo.

A formação de três zagueiros do Goiás não perde em eficiência, quaisquer que sejam os escalados. Várias têm sido as alterações (suspensão pelos cartões amarelos e vermelhos) e chega a ser impressionante o nível de entrosamento. Parece que todos são titulares. E o mais interessante é a personalidade dos jovens Ernando e Valmir Lucas (ambos com 20 anos) e de Rafael Tolói (com apenas 18 anos).

Estou fazendo estas observações, porque o “problema” agora é imaginar como o Hélio dos Anjos vai colocar o Fernandão para jogar.

Ficou claro no jogo contra o Santos, que o Hélio dos Anjos não vai abrir mão dos três zagueiros, nem vai deixar de escalar o Goiás com dois volantes. Nesta partida, jogaram Ramalho e Amaral. O primeiro foi substituído, somente no final da partida (talvez por cansaço), por outro volante de ofício, o Everton.

Também, nesta partida contra o Santos, o Hélio dos Anjos não entrou com o Felipe Menezes de titular. Preferiu manter o Leo Lima e o esquema foi um 3-5-2.

Até aí, tudo bem, pois o Felipe Menezes tem mais características de um meia-armador, à moda antiga. E, na minha opinião, sem considerar o Fernandão, a melhor contratação do Goiás nesta temporada foi o Leo Lima, que é um jogador experiente que sabe executar múltiplas funções: combate, ajuda a defesa, conduz bem a bola, tem um bom índice de passes certos e chuta bem de fora da área. Entre o Felipe Menezes e o Leo Lima, eu também entraria com o Leo Lima e deixaria o Felipe Menezes como opção.

A novidade, nesta partida contra o Santos, foi a presença de Fernandão no banco de reservas. Ou seja, o Fernandão entraria no decorrer da partida.

Quando o Fernandão foi contratado, eu pensava que o Fernandão entraria no lugar do Felipe Menezes. Mas, nesta partida contra o Santos, o Felipe Menezes estava no banco. Então, eu imaginei que o Fernandão entraria no lugar de um dos volantes, ou no lugar do Ramalho, ou no lugar do Amaral.

Mas a minha surpresa não foi a entrada do Fernandão. Foi ele ter entrado no lugar do Leo Lima.

Esta substituição aponta para que tiremos a conclusão de que, quando o Fernandão entrar de titular, o Hélio dos Anjos vai tirar o Leo Lima. E que o Fernandão jogará mais recuado. Será mais um meia-armador e voltará para ajudar o sistema defensivo.

A chuva que caiu sobre Goiânia neste Domingo foi uma chuva incomum. É raro chover aqui no mês de agosto. E, sinceramente, achei precipitada (já que o assunto é precipitação) a entrada do Fernandão, que ainda não readquiriu sua forma física na plenitude, numa partida em que o campo estava muito pesado. Não discuto a qualidade técnica do Fernandão, nem o que ele significa pela sua trajetória vitoriosa no Futebol, nem o que ele representa para a torcida do Goiás, nem o respeito que ele impõe aos adversários, nem a sua experiência. Tudo isto já é sabido, mas não havia necessidade de se colocar o Fernandão nesta partida contra o Santos. Nesta partida, ficou claro que o Fernandão entrou apenas para ganhar um pouco de ritmo de jogo (que é totalmente diferente dos treinos).

Mas que foi uma substituição arriscada, foi. Porque o campo pesado exigiu muito do Fernandão, há um bom tempo sem jogar e, coincidentemente, o time do Santos cresceu após a saída do Leo Lima.

Vamos aguardar para ver que Goiás será este com o Fernandão de titular.


AL-Braço
AL-©haer

ouvi dos meus amigos Vascaínos

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"O Vasco vai subir e serão rebaixados Fluminense, Botafogo e Flamengo!!!"
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E, convenhamos, não será surpresa se, ao final deste ano, tudo isto acontecer ao mesmo tempo.
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AL-Braço
AL-©haer

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Ainda não foi desta vez

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Paciência.

O Goiás jogou bem, mas o Náutico foi melhor e mereceu a vitória.

Mereceu a vitória não somente porque marcou os gols, mas – principalmente – porque não se intimidou. No primeiro tempo, partiu para cima, buscando o gol, dando um trabalhão para a defesa do Goiás e exigindo muito do São Harlei. O esforço foi recompensado com o 1 a 0. No segundo tempo, soube segurar a pressão do Goiás (que avançou em busca do empate) e, nos contra-ataques, mostrava que poderia ampliar o marcador, o que aconteceu, a poucos minutos do final.

Ficar ALqui lamentando, seria perder o jogo pela segunda vez. Não. Quero esquecer os gols que o Náutico marcou.

Ainda não foi desta vez que chegamos à primeira colocação.

Estamos em terceiro lugar, a apenas dois pontinhos do líder.

O que não é pouco.

É importante reconhecer que temos ainda pela frente 18 partidas.

Não custa nada sonhar em chegar na primeira colocação.

Mas na hora certa. Depois de se manter no G4 com boa folga para o quinto colocado, de modo a poder arriscar mais e, mesmo perdendo, ainda se manter ali.

ALgora vou dormir, ALchando que não era mesmo para ser desta vez...Fatalismo? Determinismo? É muita filosofia para um Engenheiro e

“- Uai, gente! Eu preciso dormir!”

“- Posso?”

“- Com licença.”


AL-Braço
AL-©haer
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pêésse: o primeiro gol do Náutico foi contra: o Tolói deu uma “furada” daquelas protagonistas dos “piores momentos”, o Leandro Eusébio se assustou e tocou pra dentro...o segundo foi quase-contra, pois a bola bateu na perna do Tolói e encobriu o Harlei, que saía para uma defesa que parecia certa...o jeito é tomar um café, antes de dormir...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A importância da partida de logo mais contra o Náutico

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Em campeonato por pontos corridos, sabemos, todas das partidas têm a mesma importância. Todas têm 3 pontos em disputa.

Todas as vitórias são saborosas. Algumas mais que outras, especialmente aquelas do “jogo da TV”, geralmente sobre uma equipe tradicional do Futebol Brasileiro.

Há também aquelas em que o gol da vitória sai no finalzinho da partida. Estas são inesquecíveis.

Mas há algumas vitórias que são necessárias.

O jogo de logo mais do Goiás contra o Náutico lá em Recife se configura especial, porque esta é uma partida em que a vitória é necessária tanto para Náutico, quanto para o Goiás. E não estou falando que é necessária porque o Goiás pode atingir a primeira colocação. Não. Eu já tinha pensado nisso mesmo antes da derrota do Palmeiras para Coritiba. O Goiás precisa vencer o Náutico lá em Recife, para mostrar que não vai ser fácil tirar o Goiás do G4. É isto que representa uma vitória hoje à noite. Mais do que figurar na primeira posição, pois a hora de ficar na primeira posição não é agora. A hora de buscar a primeira posição é quando faltar umas 5 ou 6 rodadas para terminar o campeonato.

O Goiás precisa vencer o Náutico lá no caldeirão deles, porque – a princípio - vai ser uma partida dificílima, em função da posição incômoda que o Náutico ocupa na tabela. Depois que o Geninho chegou para comandar o Náutico, o time melhorou. Apesar de que ainda não saiu da ZB (zona de classificação para a Série B), olhando as atuais equipes que estão lá, hoje eu apostaria no Náutico com mais chances de fugir do rebaixamento. E, considerando que o Goiás é a “sensação deste Brasileirão”, vencer o Goiás é um resultado excelente para qualquer equipe.

Então, considerando que o Náutico, junto à sua torcida, não pode perder (para o Goiás e para nenhuma outra equipe) e considerando que, atualmente, vencer o Goiás é certeza de destaque em mídia nacional, é por isto que nesta partida o Goiás tem que vencer.

É óbvio que o Goiás não vai vencer todas. Mas, especificamente nesta partida de logo mais contra o Náutico lá em Recife, uma vitória do Goiás sedimentará mais ainda o ótimo momento que está na competição.

O Hélio dos Anjos tem falado que “podemos sonhar mais alto”. E ele tem direito de falar isto para os jogadores do Goiás.

Mas este “sonhar mais alto” deve ser com os pés no chão. Enquanto o Fernandão não estréia, o Goiás não deve abandonar o seu eficiente 3-6-1. Quando o Fernandão entrar no time, aí sim, um 3-5-2 será necessário, em um determinado período das partidas.

O Goiás tem que ganhar do Náutico, mas da mesma maneira que tem conseguido a maioria de suas vitórias neste Brasileirão. Fechadinho lá atrás e partindo nos contra-ataques. O campo lá nos Aflitos tem as dimensões menores, ou seja, vai ser um jogo truncado e muito congestionado no meio de campo, pois o Geninho também é adepto de um 3-5-2 e sabe treinar bem uma defesa.

Meu pALpite é 1 a 0 para o Goiás.

Gol de cabeça do Rafael Tolói.


AL-Braço
AL-©haer

7

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É a maior sequencia ininterrupta de vitórias neste Brasileirão.
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E é do São Paulo esta marca.
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É.
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E a sua torcida canta: "O CAMPEÃO VOLTOU"
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E o Rogério Ceni também voltou.
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É.
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AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Só no Futebol

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Mesmo perdendo para o Bahia, gostei muito da atuação do Atlético Goianiense.

Sabemos que o Futebol é o único esporte coletivo que permite que uma equipe inferior consiga vencer uma equipe melhor. Foi o que aconteceu, neste 2 a 1 para o Bahia.

Não vi nada que o técnico Mauro Fernandes pudesse fazer diferente, para evitar a derrota. As substituições foram corretas. O time procurou o gol o tempo todo.

O esquema 4-4-2 é muito bem executado pela equipe do Dragão. O time não “rifa” a bola, com jogadores experientes e habilidosos, tanto os titulares, quanto os reservas.

Antes mesmo do golaço do Robston (era o empate), imaginava que o ACG viraria a partida, pela superioridade em campo.

Mas dois fatores contribuíram para o revés: a sorte da bola espirrada que foi parar nos pés do lateral Rubens Cardoso do Bahia, que fez 2 a 1; e o preciosismo do Juninho, que se excedeu nas jogadas individuais, prendendo muito a bola e deixando de marcar um gol, na jogada anterior ao segundo gol do Bahia, o que seria um gol de uma virada até então muito merecida.

Nos quinze minutos finais o ACG empurrou o Bahia para o seu campo, mas não conseguiu empatar. Era o Atlético jogando Futebol e o Bahia chutando a bola pra longe, quando conseguia tocar na bola.

O time do Bahia tá mais para Série C.

O time do Atlético Goianiense tá mais para Série A.

Mas o Bahia venceu.

Acontece. Só no Futebol.

Porque é Futebol.


AL-Braço
AL-©haer

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eles estão reagindo

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Eles precisavam vencer as duas partidas recentes, no Serra Dourada. E venceram. Venceram dois concorrentes diretos, pois provocaram mais uma queda do América-RN e ultrapassaram o também em declínio Bahia.

Logo em seguida, viajaram meio Brasil e foram ao Ceará, enfrentar o Fortaleza. Empataram. Empataram no finalzinho. Dava para eles terem vencido o Fortaleza, mas o empate – da maneira como foi conseguido – foi um bom resultado. Digo mais, foi um ótimo resultado, pois, mesmo perdendo uma posição nesta última rodada, eles não deixaram o Fortaleza subir e, na atual situação, rondando a zona do rebaixamento, o Fortaleza está numa condição de concorrente direto.

A próxima partida é contra o Paraná, que está uma posição atrás deles. Lá. Outra partida difícil, pois o Paraná está com a mesma pontuação do Bahia, que é o primeiro acima da “ZC” (Zona de Classificação para a Série C).

Mas eu estou ALpostando que, se eles mantiverem a calma, podem voltar de lá com um empate. Quem tá no desespero é o Paraná. Com redobrada atenção e, depois da excelente atuação do atacante Gil contra o Fortaleza, eles podem até conseguir uma vitória contra o Paraná.

Estava observando a tabela de classificação da Série B e há duas maneiras de seus torcedores analisarem a posição deles: uma pessimista, outra otimista. A pessimista analisaria com ansiedade, pois eles estão na incômoda posição 14 (apenas 3 pontos a frente do Fortaleza, que é o primeiro da “ZC”). Já a otimista analisaria com esperança, pois mais duas vitórias seguidas os colocaria em uma posição intermediária e, dependendo da combinação dos demais confrontos do grupo lá de cima, eles podem se aproximar mais da “ZA” (Zona de Acesso à Série A, conhecida como G4).

É isso.

Logo o Alex Dias fará sua estréia. E vai fazer uma boa dupla com o Gil.

Se eles não perderem nenhum dos próximos dois confrontos, também serão bons resultados.

Vamos ver.

Nas duas últimas partidas eles fizeram o “dever de casa”. E, depois da partida contra o Paraná, voltam ao Serra para receber o Brasiliense. Eu estou ALpostando em um empate e uma vitória. Mas não há como arriscar qual será a vitória.


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 9 de agosto de 2009

Perdemos do São Paulo, e daí?

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E daí que apesar das três bolas na trave que o São Paulo chutou, apesar de que o São Paulo foi melhor, apesar de ficarmos com um jogador a menos (Tolói foi justamente expulso, quando ainda estava 1 a 0 para o São Paulo), apesar do placar mostrar ao final um 3 a 1 (dando a idéia que a vitória foi tranquila), não é fácil vencer o Meu Goiás.

Isto dá uma certa serenidade, quando olhamos do outro lado e vemos que quem nos venceu foi o São Paulo.

Este São Paulo que, se enumerarmos um a um de seus titulares, praticamente o time todo tem vaga de titular nas demais equipes do Futebol Brasileiro. Além do que o Rogério Ceni voltará nas próximas partidas, para fortalecer mais ainda esta equipe, que certamente brigará pelo Título deste Brasileirão.

Não vou ficar ALqui falando que gostei da derrota. Óbvio que não. Mas não ALchei que o Goiás jogou mal. Comparando com a partida anterior contra o Flamengo, nesta partida contra o São Paulo, o Goiás foi mais constante, pois manteve-se regular na sua postura tática, sem apresentar aquele “branco” do segundo tempo enfrentando o Flamengo.

Caríssima Leitorcedora, caríssimo Leitorcedor, pergunte a qualquer goleiro qual é a bola mais difícil de defender. A resposta (unânime): bolas cabeceadas na entrada da pequena área. Os dois primeiros gols do São Paulo foram de cabeça. Ou seja, não é todo dia que é Santo. Nem para o São Harlei. Méritos para Washington e Jorge Wagner, que anteciparam aos zagueiros do Goiás, com eficiência.

Outro ponto positivo foi a substituição realizada pelo Hélio dos Anjos. Perdendo por 1 a 0, o Goiás voltou do intervalo com mais um atacante – Bruno Meneghel – no lugar do volante Fernando. O Goiás mudou seu 3-6-1 para um 3-5-2 e passou a ter mais posse de bola, na tentativa clara de empatar a partida. O Goiás melhorou com relação ao primeiro tempo. Isto mostra que o time joga bem em outro esquema que não seja o 3-6-1.

Mas o mais importante foi ver que o Goiás, após a expulsão do Rafael Tolói e a marcação do segundo gol do São Paulo, logo em seguida, mesmo assim continuou buscando o gol. Mesmo perdendo por 2 a 0 e a partida caminhando para os 15 minutos finais, o Goiás continuou partindo para cima, o que revela que o Goiás não se abateu em campo. Isto é fundamental. O Goiás tem tido uma postura que – guardadas as devidas proporções – parece com os times europeus, que buscam o gol o tempo todo.

E o Goiás descontou faltando 4 minutos para o término do segundo tempo. E a equipe parece que tava acreditando no empate, pois avançou a marcação e disputava as bolas no meio de campo com disposição que não teve naquele segundo tempo contra a equipe do Flamengo.

Com um jogador a menos e avançando o time, o terceiro gol do São Paulo veio num contra-ataque, numa jogada em que o atacante Borges se colocou bem, foi rápido e preciso ao desviar a bola do Harlei, que saía para tentar a defesa.

Perdemos. Melhor dizendo, o São Paulo venceu. Convenhamos, era o São Paulo, lá no Morumbi.

Há de se dar descontos para o time do Goiás. Apesar de que, desta vez, os “descontos” foram cruéis para o Meu Goiás: dos três gols do São Paulo, dois foram nos acréscimos: o primeiro e o terceiro.

Desconto por desconto, amanhã vou descontar um cheque e trocá-lo por mais yenes.

Compro yenes de um japonês lá na feira. Ele vende laranjas. Mas, amanhã, não vou comprar nem laranja da ilha.

Amanhã, até laranja da ilha estará amarga.


AL-Braço
AL-©haer
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pós-pôsti: o mais correto seria dizer "...até a laranja da ilha estará azeda"; amargas são as derrotas, mesmo sendo para o São Paulo.
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sábado, 8 de agosto de 2009

ALgo me diz...

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...que eles vencem o Bahia, hoje no Serra Dourada...
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(1 a 0)
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(gol de cabeça, em impedimento)
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AL-Braço
AL-©haer

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Quase que foi mais branco do que verde

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Comparando as partidas das últimas 6 vitórias do Goiás, esta última sobre o Flamengo apresentou uma novidade: foi a única em que o Goiás alternou um excelente e um mau momento.

Se olharmos apenas o placar da partida, pela festa que já começou na parte da manhã com a chegada do Fernandão, desfile em carro aberto, entrevista coletiva, com direito a estacionar o helicóptero no centro do gramado do Serra Dourada e volta olímpica, considerando que o estádio estava lotado (mais de 40 mil presentes, as cores divididas meio-a-meio), foi mais um excelente resultado do Meu Goiás.

Mas, nesta trajetória de seis vitórias consecutivas, esta partida revelou instabilidades na equipe do Goiás. Foram dois tempos distintos: no primeiro, só deu Goiás; no segundo, só deu Flamengo. No primeiro tempo, o Goiás poderia ter aberto 4 gols de vantagem, tamanha era a facilidade que encontrava, mas só fez 2 a 0. O Flamengo chegou a chutar duas bolas no gol do Harlei, difíceis de defender, mas o São Harlei estava lá (básico: dois milagrinhos para manter as estatísticas). Já no segundo tempo, o Flamengo só não virou para 3 a 2, porque os três zagueiros do Goiás cumpriram bem a missão e a equipe do Flamengo errou muitos passes.

Sabemos que nas equipes brasileiras, a maioria dos jogadores joga mais com o esforço físico do que com o talento. Ou seja, a preparação física tem sido um fator determinante para o sucesso de uma equipe. Estou dizendo isto, porque achei que o Goiás cansou no segundo tempo.

E, tentando explicar o fato, aliado à maratona das nove partidas (meio de semana e final de semana, nestes 30 dias nos meses de julho e agosto, o que é esperado uma queda de rendimento), aconteceu uma situação interessante no primeiro tempo desta partida contra o Flamengo, que não tinha ocorrido nas cinco vitórias anteriores: o Flamengo parecia que não tinha entrado no jogo e a bola ficava somente nos pés dos jogadores do Goiás; empurrado pela sua torcida, os jogadores do Goiás empreenderam um ritmo fora dos padrões, pois o normal não é o Goiás sufocar o adversário, o normal é o Goiás partir em contra-ataques. Ou seja, no primeiro tempo os jogadores do Goiás mantiveram a posse de bola, os volantes e até os zagueiros participaram ativamente da pressão que o Flamengo permitiu ao Goiás fazer. Resumindo, o Goiás correu mais do que normalmente corre e a equipe voltou cansada para o segundo tempo.

O Andrade foi muito feliz nas substituições, especificamente ao iniciar o segundo tempo com o Petkovic. Taticamente, Andrade também acertou ao reforçar a marcação sobre o Iarley, ao avançar seu time pelo meio e dificultar as ações do meio de campo do Goiás, ao manter uma marcação direta nos alas do Goiás, não permitindo que o Goiás se utilizasse dos mesmos para sair em contra-ataques. O resultado disto foi a inversão do panorama da partida. Se no primeiro tempo, o jogo ficou praticamente no campo de ataque do Goiás, já no segundo, foi um jogo também de um campo só, mas era o do ataque do Flamengo. O Goiás não conseguia mais realizar três passes seguidos e a posse de bola era só do Flamengo.

Há algum tempo, temos visto que o Leo Moura não tem realizado boas partidas, que ele tem rendido abaixo do que costuma render. Mas Adriano e Petkovic são talentos acima da média. Petkovic teve uma passagem conturbada, rápida e sem brilhantismo quando jogou pelo Goiás, mas é inegável sua rara habilidade com a bola. Adriano, já divide a artilharia do Brasileirão e dispensa apresentação.

O cansaço do time do Goiás, dando liberdade para o Flamengo crescer em campo, permitiu que a bola passasse muito pelos pés de Petkovic enquanto que Adriano empurrava mais o Goiás para o seu campo de defesa.

Então, o Flamengo, que quase é goleado na primeira etapa, consegue um empate na etapa complementar, com jogadas decisivas com assinatura de Adriano e Petkovic.

No segundo tempo deu um branco no Meu Verdão, que quase permite a virada do Flamengo.

Mas, quando a fase está boa (e era noite de lua), os Deuses do Futebol conspiram a favor e, no finalzinho da partida, Leo Lima e Iarley fizeram uma “Pelé-Coutinho” na entrada da área e o Iarley marcou mais um, fechando o placar.

No final, tudo ficou verde. Mas quase que passamos em branco.

Quase.


AL-Braço
AL-©haer

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

MERCHANDISING

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Se eu fosse a agência de propaganda que atende as Loterias da CEF, colocaria as imagens dos gols do Goiás contra o Flamengo para promover a:
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MEGA SENA ACUMULADA
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Desculpem-me a rouquidão.
Mais tarde, fALo mais.
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AL-Braço
AL-©haer

terça-feira, 4 de agosto de 2009

F E R N A N D Ã O

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Tava faltando craque na linha do Meu Goiás?
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Tava.
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Agora, não falta mais.
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Fernandão é coisa nossa !!!
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AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

As jogadas "manjadas" do Goiás

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Um amigo lá do Rio de Janeiro escreve elogiando a crônica anterior, mas exigindo que eu escreva sobre as “jogadas previsíveis” do Goiás, que eu anotei assistindo à partida contra o Santo André.

Ele disse que se eu não fizesse isto, estaria “escondendo” informação. Este meu amigo é Flamenguista. Joga tênis lá na Gávea. Tô achando que ele quer dar “umas dicas” para o Andrade. Tem problema não. As jogadas são mesmo tão previsíveis, que basta ver um “tape” de uma das últimas 5 partidas que o Goiás venceu, que tá tudo ali, bem treinado e bem repetido.

Vamos lá.

1. Quando o Goiás está bem postado na defesa, com o adversário vindo para cima.

Até o Iarley dá combate. Se o adversário evolui (passando pelo Felipe Menezes), os volantes tentam parar a jogada, normalmente com obstruções, que “matam” a jogada sem “quebrar” o jogador. Se o adversário tenta jogar pelas pontas, o ala dá o combate, com um dos três zagueiros na sobra. Se o ala não comete a falta, o zagueiro cerca. Neste momento, um dos volantes já cobre a posição do zagueiro que saiu na cobertura do ala (até o Felipe Menezes volta para congestionar de verde o nosso sistema defensivo). Se o adversário consegue cruzar a bola, a defesa – geralmente - tira de cabeça. Tanto os zagueiros, quanto os volantes têm tido uma ótima performance em antecipar bolas alçadas para a área. Com tanto jogador na defesa, normalmente a “segunda bola” cai nos pés de um jogador do Goiás, iniciando um contra-ataque.

2. Quando o Goiás é pego – raramente – de surpresa em um contra-ataque.

O Rafael Tolói sai na direção da bola e só para se a recupera, se dá um chute para a lateral para a equipe se recompor, ou se faz a falta. Se a bola chega nas mãos do Harlei, aí entra uma das melhores reposições de bola que temos presenciado. Rapidamente, o Harlei identifica o ala que tem mais campo pela frente e lança com as mãos, perfeito! Se os alas estiverem marcados, o Harley dá um balão na direção do Iarley. O Iarley disputa todas as bolas. Quando domina a bola, aí já tem 6 jogadores que vem subindo rumo ao ataque, para dar o passe. Normalmente há três desdobramentos desta jogada: ou o Iarley sofre falta, ou o Iarley dá um bom passe, ou o Iarley faz falta.

3. Quando o Goiás tá levando “sufoco” do adversário.

Todo mundo dá chutão para onde o bico da chuteira apontar.

4. Quando o Goiás recupera a “segunda bola”, iniciando um contra-ataque com um dos volantes.

A jogada é sempre a mesma. O Iarley se desloca para um dos lados do campo, levando consigo um marcador e deslocando os demais defensores para este lado do campo. O volante lança para o Iarley. O Iarley recebe, faz “o pião” e já tem duas opções de passe: ou o ala que está chegando, ou um volante ou o Felipe Menezes que está passando pelo meio. Qualquer que seja o passe, constrói-se uma inversão de jogada, pois a bola vai passar por, no máximo, dois jogadores e chegar ao outro ala, que já está numa região mais livre para fazer uma jogada de linha de fundo e cruzar, ou uma tabelinha com o companheiro mais próximo.

5. Quando o Harlei está com a posse de bola, mas não tem como opção a jogada de lançamento nem para o ala, nem para o Iarley.

Se os alas estão marcados, o Harlei solta a bola com as mãos para um zagueiro. Este zagueiro conduz a bola e vai passar para um dos volantes mais à frente, ou para o ala que subiu ao ataque. Se a bola vai para o volante, geralmente este volante busca a jogada com o outro volante, pelo meio (esta é uma jogada um pouco perigosa, se for mal executada). Se a bola vai para o Felipe Menezes, este parte para cima, tentando uma jogada individual. Quando o primeiro drible do Felipe Menezes tem êxito, a próxima jogada será um passe para o Iarley, ou para o ala que já está lá na frente como um ponta. A próxima jogada é um “um-dois”, a partir do Iarley, ou a partir do ala. Se tá tudo congestionado, a bola é recuada para o zagueiro que está mais próximo e tudo recomeça: ou o passe vai para o volante mais próximo, ou vai para um ala, ou ligação-direta na direção do Iarley, mesmo que este esteja bem marcado.

6. Quando há uma falta na intermediária a favor do Goiás.

A bola é lançada para a meia-lua da grande área, ou no “segundo pau”, sempre buscando a cabeça do Rafael Tolói ou do Amaral, que são aqueles que têm maior impulsão. O desdobramento da jogada, quando estes jogadores alcançam a bola, sempre causa problemas para o adversário.

7. Quando os alas do Goiás conduzem a bola em contra-ataque, em condição de fazer o cruzamento.

Como os nossos atacantes são de baixa estatura, o cruzamento sempre é forte e a meia altura, em curva, por trás da zaga adversária, esperando um oportunismo de um Iarley ou de um Felipe, para desviar a bola para a rede do adversário. Geralmente, os goleiros não saem nestas bolas. Quando tentam pegar estas bolas cruzadas a meia altura, normalmente a bola é parcialmente defendida, oferecendo boas condições para um segundo arremate, com o goleiro ainda no chão.

8. Quando o adversário fica frente a frente com o Harlei.

Aí é o São Harlei!!!


Estas jogadas do Goiás têm tido cada vez mais êxito, porque a defesa está bem aplicada e os passes errados estão diminuindo a cada partida.

A coisa só tem complicado, quando se abusa do individualismo, o que só acontece com o Felipe Menezes e com o Vitor. Foi só o Vitor ficar afastado por contusão, que diminuíram os contra-ataques dos adversários.

É com essas jogadas “manjadas” de um esquema 3-6-1 que o Goiás já chegou à terceira posição neste difícil e longo Brasileirão.


AL-Braço
AL-©haer

Qual o segredo desse Goiás?

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Não é o esquema tático, pois já na escalação vê-se que o Goiás joga no 3-6-1, sem invenção.

Não é a maneira do Goiás se posicionar em campo, pois o time do Goiás deixa o adversário vir com a bola, para recuperá-la e partir em contra-ataque.

Não é o rodízio que os volantes e os zagueiros fazem para “matar” as jogadas dos adversários com faltas na faixa de campo entre as duas intermediárias.

Não são as subidas dos alas, ora o ala direito, ora o ala esquerdo, pois raramente os dois vão juntos ao ataque.

Não é o “serviço de peão” que o Iarley faz, de forma competente, deslocando-se de um lado para o outro, protegendo e conduzindo bem a bola, trazendo para si a atenção de dois marcadores, distribuindo bem as jogadas e abrindo espaço para quem vem de trás. Todo o Brasil sabe que o Iarley joga assim.

Não é o posicionamento da zaga, pois os três zagueiros se entendem (qualquer que seja a formação, sai um, entra outro e a eficiência se mantém, nas bolas rasteiras e nas bolas altas) e estão bem treinados e atentos.

Não é o São Harlei, com suas defesas, sua experiência, sua liderança e sua impressionante marca de mais de 600 jogos pelo Goiás, que o Brasil inteiro reconhece.

Com exceção do Harlei, este sim é um “craque”, o Goiás não tem nenhum outro “craque” na acepção da palavra. O Iarley tem sido um destaque, pela sua experiência, pela sua capacidade de se posicionar em campo, pela sua obediência tática, pelos gols importantes e decisivos que tem marcado, mas – convenhamos – tá longe de ser considerado um “craque”.

Caríssima Esmeraldina e Caríssimo Esmeraldino (doentes como eu), quando eu falo em “craque” - considerando apenas a História do Goiás que eu acompanho desde 1973 - eu estou lembrando de jogadores e citarei ALguns como Lincoln, Tuíra, Pastoril (esse era meio “custoso”, mas era um Mário Sérgio negro), Carlos Alberto Santos, Péricles, Luvanor (O MAIOR!), Zé Teodoro, Cacau (o “Diabo Loiro”), Uidemar, Túlio, Josué (em todos os anos que jogou no Goiás, jogou um Futebol melhor do que aquele que ele jogou no São Paulo, muito melhor do que este que está jogando agora, que o mantém na Seleção), Fernandão e Paulo Baier.


Não. Não estou exagerando, não. Também não estou sendo exigente. Alguém poderia perguntar: e o Araújo? Esse era muito habilidoso, mas me passou mais raiva do que trouxe alegria. É verdade que driblava muito e tinha muita velocidade, mas seus arremates a gol eram muito ruins (só marcava gol de pertinho) e seus cruzamentos não tinham uma constância, uma hora eram perfeitos, outra hora eram sofríveis.

Vamos fazer justiça: esse menino, o Rafael Tolói, este sim, em breve vai ser mais outro “craque” na minha caderneta de anotação. Por enquanto é um ótimo zagueiro com muitas qualidades (que poucos zagueiros as têm), técnico e raçudo, é exemplo para os demais seguirem, contagia com sua dedicação e garra dentro de campo. Nem atingiu 20 anos e já é Capitão da Seleção Sub-20 e parece um “veterano”, pois não treme em campo. Mas, ainda não é um “craque”. Será. Em breve.

Assisti com atenção redobrada à partida em que o Goiás venceu o Santo André, anotando no notebook as variações de jogadas do Goiás e o que impressiona é que as jogadas do Goiás são extremamente previsíveis. O mais impressionante ainda é que os adversários “caem” nestas jogadas.

Especificamente nesta partida contra o Santo André, o que notei é que em nenhum momento da partida o time do Goiás abandonou a orientação tática. O Goiás jogou o tempo todo obedecendo o esquema tático, inclusive os jogadores que entraram no decorrer da partida não desmontaram a estratégia da equipe.

Então, cara Leitorcedora, caro Leitorcedor, com exceção do São Harlei, o segredo desse Goiás é que o “craque” está no banco de reservas, comandando a equipe.
O “craque” é o Hélio dos Anjos.

Já disse e repito: o Hélio dos Anjos está “tirando leite de pedra”.

E o Hélio dos Anjos acredita neste esquema tático. E insiste. E convence. E comanda. E os jogadores executam.

Esse esquema 3-6-1 é defensivo somente no nome, pois o Goiás é o terceiro ataque mais positivo da competição com 30 gols marcados, um a menos que o Atlético-MG, três a menos que o Grêmio Barueri.

O segredo desse Goiás é que não há “craque” na linha. Todos fazem o simples e o básico. Sem inventar.

O segredo é que o time do Goiás não joga para a Torcida. Nem para a Diretoria. Nem para a Imprensa.

O time do Goiás joga para o Hélio dos Anjos
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AL-Braço
AL-©haer

domingo, 2 de agosto de 2009

Já são 5 vitórias seguidas do Meu Goiás !!!

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"Adversário, retire sua senha e aguarde sua vez."

"- Próximo, por favor!"

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AL-Braço
AL-©haer

sábado, 1 de agosto de 2009

Essa é para o Thiago José

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Thiago José, um dos meus amigos Vascaínos, passando férias lá nos EUA, escreve perguntando se eu não vou falar do VASCÃO (sic) dele.
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(na verdade ele não perguntou...ele me xingou de tudo quanto é nome bonito, exigindo um texto sobre a vitória do Vasco sobre o Juventude...)
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Então vai.
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Depois de amargar aqueles 5 empates que o tiraram do G4, o Vasco retorna - em grande estilo - saltando da 5a. para a 2a. colocação, com a difícil vitória sobre o Juventude.
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As combinações dos demais resultados, as derrotas de Guarani, Portuguesa e Figueirense, vieram em ótima hora para a equipe do Vasco da Gama.
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O pessoal do Juventude está reclamando do pênalti que resultou no primeiro gol do Vasco, bem no início do jogo.
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Mas não adianta ficar reclamando dos árbitros. Em terra em que os árbitros erram para os dois lados (a nossa arbitragem, em geral, é sofrível), tem que marcar gol e a equipe do Juventude não tem um ataque eficiente, o saldo de gols é negativo. O Juventude não conseguiu sequer empatar e caiu 4 posições, entrando na Zona de Rebaixamento.
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No segundo tempo, o Vasco soube segurar o resultado construído no primeiro tempo.
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Por falar nisto, a equipe do Vasco, quando não vence, é difícil de ser batida. Vejam os números: apenas 2 derrotas; apenas 8 gols sofridos. A equipe que sofreu menos gols, depois do Vasco, é o Ceará, com 14 gols. O Vasco é o único time da Série B, cujos gols sofridos não atingiram 2 dígitos. Também, considerando o Saldo de Gols, o Vasco só perde para o Atlético Goianiense (que é o Dragão-Papão da Série B). Somente o ACG e o Vasco têm Saldo de Gols com dois dígitos. Ou seja, esse Fernando Prass tá jogando muito, juntamente com a sua zaga.
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Agora, resta ao Vasco uma boa sequência de vitórias para sedimentar sua posição no G4. Ou, no mínimo, não tropeçar jogando em São Januário.
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Se o Vasco alternar vitória e derrota, vai ser aquela história de bem-me-quer-mal-me-quer: uma rodada no G4, outra rodada fora, outra dentro...ou, seja, o meu amigo Thiago José vai sofrer um pouquinho mais...
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...mas eu ALcho que o Vasco engrenará de vez e deve ficar um bom tempo no G4.
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AL-Braço
AL-©haer

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pêésse: Thiago, fique tranquilo que você Sara desta gripe...com carinho, Sara. (trocadilhozinho fraquinho e básico para homenagear a Sara, que "toma conta" desse menino querido pra nós...)

eles respiram...

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...eles venceram o América-RN, no Serra Dourada...

...e dormirão um sono tranquilo, pois passarão mais uma rodada fora do Grupo "mais para C do que para B".

É a série B, com perfume de Série C.


AL-Braço
AL-©haer

Como explicar essa do Elias?

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Foi o seguinte.

Num determinado momento da partida, o técnico Mauro Fernandes do Atlético Goianiense resolve substituir o jogador Elias.

Até aí, tudo normal.

Mas o Elias sai praguejando e, na leitura labial, vê-se algo entre um “vá te fuder” e um “vá se fuder”. Não há como precisar em qual pessoa ele conjuga o verbo, mas resumindo, ele não gostou nada da substituição.

Normalmente, os boleiros e os peladeiros não gostam de serem substituídos. Já os atletas, estes sabem que existe um comando lá no banco de reservas, comando este que escala e decide as substituições.

É normal um jogador ficar insatisfeito ao ser substituído. O que não pode acontecer é jogador xingar o técnico.

Só que o Elias não se deu por satisfeito. Não parou por aí. Eis que Elias resolve “peitar” o técnico Mauro Fernandes, tendo que ser contido por uns cinco companheiros que estavam no banco de reservas.

Agora, o ACG, que não tinha tido nenhum problema grande até o momento na competição, passa a ter, em função deste comportamento (desclassificável!) do Elias, um problemão.

Problemão que eu, se fosse da Diretoria do ACG, resolveria aplicando uma multa alta e afastando o Elias do grupo.

Tecnicamente seria um grande desfalque para o grupo, porque Elias é um bom jogador e tem contribuído decisivamente para esta excelente campanha do ACG.

Mas, tecnicamente também “um pêssego podre, se não for removido, apodrece toda uma caixa”, já dizia Confúcio nos idos de 477 a.C., dois anos antes de morrer.

O quê que esse Elias tem na cabeça? Cabeça não é apenas a parte de fora, com a qual ele fez um gol, o primeiro na vitória do ACG sobre o Guarani. Como explicar, Sr. Elias?

Um jogador não pode desestabilizar um trabalho que tem tido êxito e a atitude do Elias revelou, no mínimo, um despreparo e um desequilíbrio que não tem lugar neste projeto do Atlético Clube Goianiense.

Eu fiquei imaginando se o técnico do ACG fosse o Leão...o Leão iria fazer o Elias chorar nos vestiários, depois de lhe dar umas boas e merecidas palmadas.


AL-Braço
AL-©haer

A Locomotiva movida ao Fogo do Dragão

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Os números falam tudo:

LÍDER ISOLADO
71% DE APROVEITAMENTO
10 VITÓRIAS EM 15 PARTIDAS
INVICTO NO SERRA DOURADA
MELHOR ATAQUE DA COMPETIÇÃO
MELHOR SALDO DE GOLS

É o Atlético Clube Goianiense!!!

A Locomotiva movida ao Fogo do Dragão!!!

Embalada e atropelando.


AL-Braço
AL-©haer

Marcão: Matador!!!

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Se tem um jogador do Atlético Goianiense que eu gosto de ver jogar, é o Marcão.

Parece que o Marcão não quer nem saber se a partida é dentro ou fora de casa. Ele joga da mesma maneira. Simples. E, o que é mais importante, não treme.

Nesta partida contra o Guarani, lá em Campinas, Marcão fez mais dois, na excelente vitória do ACG por 3 a 1.

O impressionante foi a tranquilidade e frieza do Marcão. Coisa de quem sabe o que fazer dentro da área.

No primeiro gol que marcou (que colocaria o ACG mais uma vez em vantagem, era o 2 a 1), Marcão recebe um cruzamento da linha de fundo e, com extrema calma, controla a bola, troca de pé e, na saída do goleiro, bate rasteiro, no contra-pé do goleiro.

Já o seu segundo gol nesta partida (que fecharia o placar em 3 a 1), Marcão me lembrou de um Ademir da Guia, de um Falcão e de um Romário, ou melhor, lembrou-me destes três craques ao mesmo tempo, colocando-se na posição certa para receber o cruzamento de André Leonel, matou no peito com categoria, desceu a bola na grama com muita tranquilidade e chutou firme e rasteirinho, o bastante para tirar a bola do alcance do goleiro. Um golaço.

Artilheiro do time com 8 gols, Marcão é um dos grandes nomes do ACG.

UH!!! TERROR!!! O MARCÃO É MATADOR!!!


AL-Braço
AL-©haer