(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

( poesia visual / "Copa do Mundo" / Série "Futebol em Movimento" )

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Uma semana de sonhos

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Mesmo perdendo no Domingo passado para o Sport aqui no Serra Dourada, a combinação dos demais resultados manteve o Goiás fora da Zona GR. O resultado foi péssimo, mas ainda não era desastroso.
Claro que eu esperava uma vitória do Goiás. Mas, claro mesmo ficou a certeza de que o Goiás tem no banco de reservas jogadores que não acrescentam muito, ou não se apresentam como alternativa. Fábio Bahia até que é esforçado, mas não basta. É muito limitado. Thiago Feltre ainda não se ambientou, é verdade, tem pouco tempo de casa, mas o que apresentou até agora é muito pouco. Esse Gabiru...a torcida do Inter até que rendeu homenagens a ele pelo gol do título Mundial, mais por remorso do que por méritos, pois no fundo não via a hora de vê-lo fora do Colorado dos Pampas. O Rinaldo...nem sei o que fALar! Sobre o Felipe, eu particularmente gosto do seu estilo, mas o Felipe paga o alto preço de ter sido lançado prematuramente na equipe de cima e por terem depositado nele tamanha responsabilidade. Começou muito bem, mas a falta de experiência e a exigência de marcar e atacar foi muita coisa ao mesmo tempo para a cabeça do menino. Não foi preparado para ser titular e, como reserva, normalmente entra com o placar adverso. Queimaram o início da carreira do rapaz. Vai demorar um tempo para se recuperar. E tem também o Paulo Baier, que não sabemos se está em condições físicas ou não, se está contundido ou não, se está gripado ou não, se está fora do peso ou não, se está querendo jogar ou não...se me perguntarem se é o Goiás que está "fritando" o Paulo Baier ou se é o Paulo Baier que está "fritando" o Goiás, eu não saberia responder.
Futebol é mesmo complicado. No ano passado, se não fosse o Paulo Baier e o Harlei, estaríamos agora disputando a Série B. Neste ano, o Paulo Baier ainda não entrou em campo. Infelizmente. Quanto ao Harlei, eu dou um desconto, pois vida de goleiro não é fácil. E, sejamos justos: o Harlei, até nas derrotas, sALva o Goiás das goleadas. E, repito, se a zaga não intercepta as bolas altas, as bolas cabeceadas são as mais difíceis de serem defendidas. O segundo gol do Sport foi assim.
Contra o Botafogo, achei que jogaríamos da mesma forma que jogamos contra o Cruzeiro, no esquema 10-0-0 e, considerando que a equipe do Botagogo é inferior à do Cruzeiro, imaginei que sairíamos de lá do Engenhão com um engenhoso empate (esses trocadilhos!). Mas não avisaram isto ao Túlio, o Guerreiro. O Goiás jogava fechadinho e em duas bolas que sobraram para o Túlio, ele chutou de fora da área - coisa que o Cruzeiro não tinha feito - marcando os dois gols do Botafogo, ainda no primeiro tempo. No primeiro gol, a bola desviou num zagueiro e encobriu o Harlei. No segundo gol, a bola passou pelo meio das pernas do último zagueiro, resvalando-se, entrando no cantinho, rente à trave, indefensável. E ficou nisto. O técnico do Goiás colocou um atacante no lugar de um zagueiro, mas o atacante era o Rinaldo. Iarley jogou muito pouco e o Gabiru conseguiu jogar menos que o Iarley. De nada adiantou. E, para piorar, o melhorzinho de nossa zaga(?!) - Ernando - foi expulso.
Esta segunda derrota consecutiva ainda não seria desastrosa, se o Santos não vencesse o Inter. Mas o tal do Maikon Leite aprontou mais uma e, nem terminou a 16ª Rodada e o Goiás já se ofereceu para trocar de lugar com o Santos. Voltamos, pois, à GR: O terror! O Inferno! A Desgraça!
Mas, confesso, foi uma semana de sonhos! Foi como fazer uma inesquecível viagem de férias, de 7 noites e 7 dias, esse período em que o Goiás ficou fora da GR.
Lembram da musiquinha?
si ocêis pensa
qui nóis fômu imbóra
nóis inganemu ocêis
fingimu qui fômu i vortêmu
ói nóis aqui travêis
AL-Braços
AL-©haer

segunda-feira, 28 de julho de 2008

ACG, sobrando na série C

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Terminada a Primeira Fase da Série C, o Atlético Clube Goieniense sobrou em campo. De todas as 63 equipes, foi a melhor. Invicto, empatou em pontos ganhos (14) e vitórias (4) com o Ituiutaba, ficando à frente no saldo de gols.

O primeiro objetivo foi alcançado, com muito êxito e com muitos méritos.

Na segunda fase, enfrenta novamente o Mixto e os dois primeiros o Grupo 10, que foram Dom Pedro e Itumbiara.

Pelo que o Atlético apresentou até o momento, imagino que o confronto caseiro contra o Itumbiara seja o mais difícil, apesar de que o Itumbiara teve dificuldades para se classificar.

Mas tem a "síndrome de pânico" das equipes goianas contra as equipes de Brasília. Então, todo cuidado será pouco contra o Dom Pedro.

(já sei Carlão, ISOLA!)

Carlão, ALgora é torcer para uma classificação tranqüila para a terceira fase, quem sabe, já na penúltima rodada, como foi nesta primeira fase.

Força, Dragão!

AL-Braços
AL-©haer

Túlio, O Mararriga !!!

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Túlio, o Maravilha, ainda é um dos melhores atacantes de área em atuação no país.

Mesmo que a equipe do Vila Nova não consiga o acesso para a Série A de 2009, ALcredito que o Túlio, se não for o artilheiro desta Serie B, será um dos que mais fará gols.

Não adianta nós do Goiás ficarmos com essa raivinha do Túlio, por ele ter feito aquela declaração, na primeira vez que veio jogar pelo Vila Nova, quando falou que era "Vilanovense desde criancinha".

Já falei isto no ano passado e volto a repetir: não fosse a birra imbecil de uma ala dos Conselheiros do Goiás, o Túlio era para estar jogando no Meu Time. E estaria marcando os gols que o ataque do Goiás não tem marcado.

Gente, o cara tá marcando gol até "de barriga"!!! E não é sorte, não! Túlio sabe se colocar dentro da área. E estava lá onde a bola ia passar. A bola veio à meia altura e Túlio apenas "bateu de chapa"...com a barriga, o suficiente para a bola entrar.
Fica o registro: se fosse o Ronaldo, O Gordômeno, a bola teria estufado as redes, mas isto não vem ao caso, no momento.
E como diria o filósofo contemporâneo Dario "Dadá" Maravilha:

"Não existe gol feio. Feio é não fazer o gol."


AL-Braços
AL-©haer

Zonas G

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Leitorcedora ALmiga, Leitorcedor ALmigo, não se entusiasmem com o título deste post!

Hoje é aniversário do Competente Ginecologista, Obstetra e Sexólogo Dr. João Baptista de Alencastro, meu Grande Amigo de infância, mas o assunto ALqui não será sobre o Ponto G.

Eu escrevi Zo-nas G. Vejam lá.

Chega de preliminares (necessárias...e são uma Arte, diga-se de passagem...por ALqui, por ALi, por acoLÁ) e vamos logo ao ponto, ALiás, às Zonas.

No Brasileirão, temos a tabela de classificação dividida em várias Zonas:

A primeira é a G4, que chamam carinhosamente apenas de "o" G4. Eu a dividiria em duas: G1 e GL.

A Zona G1 seria o Grupo, ou melhor o conjunto unitário do Primeiro Colocado, que daqui a ALgum tempo será ocupado pelo Campeão.

Eu ALcredito que este tempo será até a última rodada, se caso o São Paulo não engatar uma quinta.
O Flamengo ficou algumas rodadas no G1, com folga. Agora, trocou de lugar com o Grêmio. E, apesar do entusiasmo da sua enorme torcida, o Flamengo parece que está começando a perder o fôlego. Parece que falta equilíbrio emocional...a equipe não está conseguindo "segurar a onda", mesmo sendo um Clube de Regatas (ah!...esses fiéis trocadilhos não me abandonam!). Quando o Flamengo não tem um de seus três mosqueteiros em campo (Leonardo Moura, Juan e Ibson) a equipe cai muito de produção. E o Caio Júnior ainda não tem cara de técnico Campeão Brasileiro. Resta saber por quanto tempo o Grêmio conseguirá se manter no G1.

A Zona GL, por sua vez, seria a Zona do Grupo da Libertadores, os 2º, 3º e 4º Colocados. Sei que o Campeão também estará na Libertadores. Mas time que quer ser Campeão pensa primeiro em ser Campeão. Time que fica pensando em se classificar para a Libertadores é porque não tem pretensão de ser Campeão. O Náutico já esteve na GL. O Palmeiras está querendo voltar. O Cruzeiro voltou. E o Vitória tá gostando de ficar por lá. O Internacional não está nada satisfeito em ficar de fora. O São Paulo está chegando, mas o Rogério Ceni disse que não está preocupado com Libertadores. O São Paulo quer o G1 e não o GL.

Seguindo a hierarquia das Zonas, depois da G1 e da GL, temos a GS. Na Zona GS cabem 8 equipes do 5º ao 12º colocado. É a Zona dos Classificados para a Sulamericana. A Sulamericana é um torneio interessante apenas pela premiação financeira. Vocês se lembram quem foi o Campeão da Sulamericana do ano passado? Eu teria que consultar o gúgou. Mas eu sei que, quando o Goiás participou de uma Sulamericana, a cada fase que o Goiás seguia, entrava umas verdinhas lá no caixa do Meu Verdão. Na GS a satisfação é invertida. Os que terminam na parte de cima, ficam se lamentando de não terem conseguido classificação para a Libertadores, enquanto que os que terminam na parte de baixo, ficam felizes por não terem ficado na Zona GN (logo digo o nome), muito menos na Zona GR (essa é mais fácil de imaginar), com a chance ainda de ganhar ALgum dim-dim na Sulamericana.

Do 13º ao 16º colocado, temos a Zona GN. É a Zona do "nem". Nem rebaixado (UFA!). Nem em lugar nenhum. Estas quatro equipes só têm sua felicidade superada pela do Campeão. Geralmente estas equipes passaram muito tempo do campeonato na Zona GR e, por combinações de resultados que só os Deuses do Futebol e o Sobrenatural de Almeida explicam, safam-se do rebaixamento, o que é – ao finAL – uma glória. Uma festa! Cheia de emoções. É torcedor tendo complicações cardíacas (mas feliz!) na arquibancada, é jogador chorando de emoção, é torcedor invadindo gramado e andando de joelhos. É dirigente disfarçado indo a pé em Trindade-GO (na Festa do Divino Pai Eterno) pagando promessa (eu vi isto acontecer aqui em Goiás). Conseguir se manter na Série A é objetivo de muitas equipes. Particularmente, neste ano, eu espero apenas que o Meu Goiás se mantenha na Série A para 2009. Não vou esperar mais, pois aí seria assunto para Coelhinho da Páscoa e Papai Noel.

E, finalmente a Zona GR. O Terror! O Inferno! A Desgraça! Os quatro que conseguirem a façanha de serem os piores após 38 rodadas. Zona GR, do Grupo a ser Rebaixado para a Série B, do ano seguinte. Normalmente, após um terço do campeonato, já temos uma equipe se candidatando fortemente a se classificar para a Série B. E, nesta edição, este candidato é o Ipatinga. No ano passado, neste mesmo período, foi o América de Natal. Nesta edição de 2008, o Meu Goiás já esteve na GR, por 10 rodadas consecutivas. Há duas rodadas está – diria – respirando com dificuldade. Mas, uma recaída (ou duas), volta para a respiração com a ajuda de aparelhos. O Fluminense e o Santos estão com uma dificuldade enorme de saírem da GR. Apesar do temor de seus torcedores, neste calvário que está sendo a tentativa de chegar à sonhada 16ª posição, até agora não vi ninguém afirmar que Fluminense e Santos vão permanecer na GR até o final da competição. Pelo contrário, ouvi de alguns comentaristas cariocas que, se "zerar" o Primeiro Turno, se o Fluminense "esquecer" o que aconteceu até agora, ainda dá tempo do Tricolor das Laranjeiras chegar à GL. Eu não aposto onde Fluminense e Santos irão chegar, mas também não imagino que serão rebaixados. Então, há de se procurar candidatos para "trocar de posição" com Fluminense e Santos. Tá parecendo que Portuguesa e Vasco estão pedindo isto. E, mesmo sabendo que o Meu Goiás corre risco de retornar à GR, há outros times que não são muito confiáveis: o Atlético-MG e o Botafogo. Lembrando que o Náutico está em queda livre.

Mas, para a sorte de todos e do Futebol, ainda é cedo para apontar os do GR e muito mais cedo para apontar o do G1.
O que eu sei é que desde 23 de julho o Meu Goiás não está na GR. Até o dia 30, serão 7 dias – UMA SEMANA! – fora da GR.

Como diria o talentoso Compositor – meu parceiro - Octávio Scapin (que é torcedor do Flamengo, mas isto não está atrapalhando a sua criação, ainda bem!), na sua canção "cones de chocolate":

/ Que maravilha! / (BIS)


AL-Braços
AL-©haer

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Só no Futebol

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O Futebol é fábrica de doido mesmo.

O Meu Goiás sai para jogar lá no Mineirão contra o Poderoso Cruzeiro, nas seguintes condições:


1. Desfalcado, sem Romerito (suspenso) e Paulo Henrique (contundido);

2. Paulo Baier, que poderia entrar no lugar de Romerito, nem fica no banco de reservas;

3. Aos 40' do primeiro tempo, Iarley marca um golaaaaaço de falta;

4. Aos 41' do primeiro tempo, Julio César é expulso (segundo cartão amarelo);

5. Sacrifica-se o Iarley e entra Thiago Feltre para compor a defesa;

6. No segundo tempo, foi uma partida jogada em apenas uma parte do campo, a do Goiás;

7. O Cruzeiro, acostumado a jogar em contra-ataques, com lançamento longos, esbarra-se no esquema 9-0-0 do Goiás no segundo tempo, sem conseguir marcar;

8. A nossa defesa não comete falhas e o Harlei faz apenas dois milagrinhos básicos.

9. O Goiás vence por 1 a 0!

Então, jogando na casa do adversário, um time tecnicamente inferior a outro, com um jogador a menos em todo o segundo tempo, defendendo-se com, praticamente 10 na grande área, consegue a vitória.

Só no Futebol. Em qualquer outro esporte coletivo, isto não aconteceria...

É por isto que gosto desta célebre frase:

O Futebol é o Futebol é o Futebol é o Futebol.

E, com os demais resultados da rodada, sALtamos quatro posições saindo da incômoda 17ª Colocação para o 13º Lugar, que é a mesma colocação obtida na Primeira Rodada, a melhor em 14 rodadas realizadas.

Gente, TAMU FORA DA ZONA DO REBAIXAMENTO !!!

Final de quarta-feira, quinta, sexta, sábado e mais da metade de Domingo fora da zona do rebaixamento...ALqui é só festa...ALté a próxima rodada...


AL-Braços
AL-©haer

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O que esperar do Nosso Goiás?

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1. A vinda do Hélio dos Anjos foi uma boa, por dois motivos: Hélio dos Anjos já é bastante conhecido nosso e tem um poder de comunicação com seus comandados, individual e coletivamente, o que faz com que seus jogadores fiquem "mais ligados" na partida. Em termos de motivação, ele sabe como extrair "leite de pedra".

2. O retorno do Romerito, além de sua experiência, trouxe mais posse de bola para a nossa equipe e melhorou o nosso passe.

3. Iarley, que não é um atacante de área, joga mais como o antigo ponta-de-lança, protege bem a bola, passa bem e já caiu nas graças da torcida.

4. Surpreendentemente, o Fernando está jogando até bem, sem comprometer.

5. O time está "correndo" mais.

Infelizmente, são somente estas as boas novas.

Vocês devem estar pensando que eu estou sendo muito rigoroso. Não. Não estou não.
O Goiás está no seu limite!

Depois que o Hélio dos Anjos chegou, o que vimos do Goiás já é – na minha opinião – o máximo de performance que conseguiremos com o atual elenco.

Vamos, então analisar o time titular que tem jogado as últimas partidas:

- Harlei: Continuará realizando seus milagres de "São Harlei", que ainda vêm numa impressionante média de 3 por partida; insisto em dizer que não podemos ser injustos com o Harlei; o Harlei ainda está entre os melhores goleiros em atuação no país e, se há falhas de posicionamento ou falhas nas saídas em bolas aéreas, isto não é privilégio dele; os goleiros brasileiros têm esta característica; não somos culpados por não termos tradicionalmente goleiros excepcionais; O Futebol do Brasil é assim; e, convenhamos, o Harlei tem um reflexo invejável, especialmente em bolas à queima-roupa; um atacante cara-a-cara com o Harlei, eu aposto no Harlei.

- Ernando, Henrique e Paulo Henrique: Com a bola no chão, têm feito boas antecipações e conseguido cobrir os avanços dos alas, mas nas bolas aéreas, ainda carecem de muito treinamento, principalmente no posicionamento dentro da área de defesa. Uma bola cruzada para a área, se não for interceptada, sabemos que a bola cabeceada é a bola mais difícil para o goleiro fazer a defesa. Se a bola chega na cabeça do adversário, não dá para ficar culpando o Harlei. Paulo Henrique é mais vibrante e já marcou dois gols. Ernando é mais técnico. Henrique fica no meio termo. Os três juntos ainda não inspiram confiança. E eu não sei se – nesta maratona que é o Brasileirão – teremos tempo de treinar os fundamentos de defesa. Eles podem melhorar? Acredito que pouco, taticamente falando. Tecnicamente, já estão jogando no limite. Mais disposição do que talento.

- Vitor e Júlio César: Foi só o Thiago Feltre chegar e o Júlio César passou a correr mais e caprichar nos cruzamentos; mas, não dá para ficar esperando muito mais do que o Júlio César fez na partida contra o Palmeiras; quanto ao Vitor...a única qualidade que ele tem é o preparo físico, mas de que adianta tamanho fôlego? O Vitor erra passes de 2 metros, abaixa a cabeça e sai driblando até perder a bola e proporcionar contra-ataques, seus cruzamentos são sofríveis e é um péssimo marcador. Sinceramente, eu prefiro o Paulo Baier com tendinite nos dois joelhos jogando no lugar de Vitor. Para resumir a minha opinião sobre o Vitor, vejam a situação: se, numa partida, o Goiás já tiver feito as três substituições e o Vitor se contundir e tiver que sair, com 10 em campo (sem o Vitor), o Goiás jogaria melhor. O Vitor é de dar pena! É de dar dó!

- Fernando e Ramalho: Em time que joga com três zagueiros, os volantes têm um papel importantíssimo. São os mais sacrificados deste esquema, pois – sem a posse de bola - têm que dar o primeiro combate, proteger a zaga e cobrir os laterais; com a posse de bola, têm que ter uma boa visão dos companheiros de ataque, têm que saber conduzir a bola e têm que ter uma boa qualidade no passe. Fernando e Ramalho não têm uma regularidade em todos estes quesitos. Quando o Goiás está recuado, pelo congestionamento dos jogadores e a diminuição dos espaços, até que Fernando e Ramalho se saem razoavelmente bem na defesa. Mas, com a posse de bola, parece que não sabem bem o que fazer com ela. No ataque, Fernando está um pouquinho melhor do que Ramalho. Mas nada que possa nos entusiasmar. Ambos rifam muito a bola, devolvendo-a para o adversário.

- Romerito e Iarley: A experiência e a habilidade de ambos contribuiu para melhorar a nossa posse de bola e a qualidade do passe. São dois dos fundamentos principais do Futebol. Ambos têm – também – demonstrado determinação e garra, o que contagia favoravelmente a equipe a "brigar pela bola", apesar de que, ALguns – o Vitor, por exemplo – têm "brigado com a bola". Ambos têm condição de definir uma partida em lances individuais, pela capacidade técnica. Mas, em virtude desta capacidade técnica, a bola passa muito pelos pés deles e, como conseqüência, são bastante exigidos, o que leva a um desgaste físico, especialmente do meio do segundo tempo para o final da partida. Romerito e Iarley já não são mais "meninos" e vão se cansar muito. Ambos voltam para ajudar o meio-de-campo na marcação, com a responsabilidade de "matar" as jogadas de contra-ataques. Vão receber muitos cartões amarelos. E, vamos torcer para que não tenham contusões sérias, pois – estatisticamente – por terem mais a bola nos pés, sofrerão mais faltas.

- Alex Terra: Rápido. Desmarca-se bem. Mas por não ser um centro-avante "de área" e, por ficar sozinho lá na frente, tem recebido as bolas como se fosse um ponteiro, ora pela direita, ora pela esquerda, quando foge da marcação de dentro da área. Aí, até ele girar para fazer um cruzamento ou passar a bola para quem vem de trás, já deu tempo da defesa adversária se arrumar. Alex Terra não tem boa estatura. Marcou um gol de cabeça (belo gol) contra o Palmeiras, mas não tinha nenhum zagueiro disputando a bola. Estava desmarcado. Livre. Marcou outro, nesta mesma partida, numa penetração rápida pelo meio da defesa, escorando o cruzamento do Romerito. Mas, só tinha marcado um gol apenas, antes destes dois contra o Palmeiras. Ou seja, corre tanto que não pára no lugar certo para marcar os gols.

Ou seja, o que o Hélio dos Anjos pode conseguir com este elenco é fincar o pé no esquema 3-6-1 seja jogando no Serra Dourada, seja jogando fora de casa.
Completamos 13 jogos, um terço do Brasileirão. Nesta terça parte do campeonato, apenas nas primeiras três rodadas estivemos fora da zona do rebaixamento. Nas últimas dez rodadas, oscilamos entre a 17ª e a 19ª posição. Faz cinco rodadas que mantemos a 17ª colocação.

O que eu espero é que o Goiás, nas próximas 13 partidas, saia da zona do rebaixamento. Ficaria feliz com o 16º Lugar. Juro! E, nas 12 últimas partidas, que nos livremos do perigo do rebaixamento.

É só isto que eu espero: o Nosso Goiás não se rebaixar para a Série B de 2009. Mas, sem aquele sofrimento que foi o ano passado.

Será que estou pedindo muito?


AL-Braços
AL-©haer

terça-feira, 22 de julho de 2008

Vida Dura essa Série B

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A última derrota do Vila Nova foi no dia 13 de junho, para o Avaí (fora de casa). Há mais de um mês que o Vila Nova não perde uma partida. Invicto nos últimos 6 confrontos (2 vitórias e 4 empates). Antes, o Vila Nova alternava posições dentro do G4 e fora do G4. Agora, está se distanciando do G4 e, mesmo vencendo a próxima partida, não volta para as 4 primeiras cobiçadas posições na tabela de classificação.

É muito difícil esta Série B. É o oposto da Série A. Enquanto na Série A só não servem as últimas quatro posições, na Série B só servem as quatro primeiras.

Eu ALchava que o Vila Nova venceria as duas últimas partidas no Serra Dourada, contra Bahia e Santo André. E que embalaria de vez na competição. Mas não. Empatou as duas. Em campeonato de pontos corridos, em três jogos, é preferível uma vitória e duas derrotas do que três empates. E o Vila Nova está empatando muito, o que não é bom.

Quando o Túlio joga bem e marca seus gols, geralmente o Vila Nova vence. Na última partida contra o Santo André, o Túlio Maravilhou duas vezes (na verdade foram três, mas numa delas estava em posição de impedimento) e nem assim foi suficiente para a vitória.

Vejam a situação do Corinthians: começou avassalador, 100% nos quatro primeiros confrontos, depois vieram uns empates e uma única derrota para o Bahia e, eis que a "gordurinha" foi queimando, de modo que Juventude, Grêmio Barueri e Avaí já encostam no líder, por diferença de uma ou duas vitórias. E tem mais: todos vão tentar não perder para o Corinthians. Um empate contra o Corinthians passa a ter sabor de vitória e este pontinho sim, este pode fazer a diferença, no final das contas.



Não. Esta Série B não é fácil.

Para piorar, o próximo confronto do Vila Nova é contra a Ponte Preta, lá em Campinas. Uma partida que, literalmente, vale 6 pontos. Depois, vai a Brasília enfrentar o Gama. Tradicionalmente os goianos não têm sorte contra as equipes de Brasília. Em seguida, uma partida no Serra Dourada contra o Marília, com a pressão de voltar a vencer em casa. A partir daí, joga fora contra o Grêmio Barueri (pedreira!) e recebe o Corinthians no Serra Dourada.

É...tá complicado para o Vila Nova.


AL-Braços
AL-©haer

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Itumbiara ou Anápolis?

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No Grupo 10 da Primeira Fase da Série C, estão os outros goianos, Itumbiara e Anápolis.

Fazendo as contas (haja calculadora!) há uma remotíssima chance de ambos se classificarem para a Segunda Fase.

Pra começar o Dom Pedro teria que perder suas duas próximas partidas (para o Legião e para o Anápolis).

Também, o Anápolis não pode perder para o Itumbiara. E o Itumbiara tem que vencer o Legião.

Se o Anápolis vencer o Itumbiara e o Dom Pedro, estará classificado sem depender de outros resultados.

Acontecendo os resultados acima, o Itumbiara tem que vencer o Legião e chegar ao final com mais saldo de gols que o Dom Pedro, o que não seria improvável, pois o Dom Pedro tem apenas um gol a mais de saldo que o Itumbiara e, considerando duas derrotas do Dom Pedro e uma vitória e uma derrota do Itumbiara, pode ser que o Itumbiara reverta essa diferença a seu favor.

Se o Anápolis empatar com o Itumbiara e vencer o Dom Pedro, faria 8 pontos. O Itumbiara, empatando com o Anápolis e vencendo o Legião, alcançaria 9PG. O Anápolis terminaria empatado com o Dom Pedro, em 8PG, mas teria que descontar a diferença de Saldo de Gols, que hoje é de 8 gols favoráveis ao Dom Pedro. Ou seja, algo muito difícil de acontecer. Pouco provável, mas possível.

Mas, pode ser também que nem Itumbiara, nem Anápolis se classifiquem. Vejam como: O Legião vence o Dom Pedro e o Anápolis, alcançando 10PG; o Dom Pedro vence o Anápolis, alcançando 11 PG; qualquer resultado no confronto Anápolis x Itumbiara seria insuficiente para qualquer um dos dois chegar entre os dois primeiros.

Sabemos que "no Futebol tudo pode acontecer" (olha aí mais uma célebre frase me perseguindo...deixa, não me importo não...até gosto delas...) mas eu estou ALchando que vai ser difícil tanto para o Anápolis, quanto para o Itumbiara a classificação para a segunda fase.

Para o Dom Pedro tá mais fácil, pois basta um único empate nas próximas duas partidas...ALcho que o Anápolis vence o Itumbiara, lá em Anápolis.

Melhor não fALar mais nada. Vamos ALguardar os acontecimentos.


AL-Braços
AL-©haer

Só um desastre tira o Atlético-GO da 2ª fase

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Invicto, o Atlético Clube Goianiense segue firme seus passos para conseguir o seu primeiro objetivo na Série C: classificar para a Segunda Fase da competição.

O regulamento da Série C é muito interessante. Em cada fase as equipes são distribuídas em grupos de 4 (excepcionalmente, nesta edição, o Grupo 1 teve apenas 3 equipes) classificando-se duas para a fase seguinte. E assim, sucessivamente, grupos de 4 vão se formando, classificando-se os dois melhores, até sobrarem 8 equipes, que em turno e returno, jogarão a Fase Final, todos contra todos, classificando-se os quatro primeiros para a Série B de 2009. A Série C é a série dos 50%. A equipe sempre tem 50% de chances de seguir e os mesmos 50% de ficar pelo caminho.

Após quatro partidas, o nosso "Querido da Campininha" está com uma campanha 100% no Antônio Accioly e com dois empates fora de casa. Sofreu apenas 2 gols fora de casa (no empate contra o Mixto) e, em casa, sua torcida ainda não sabe o que é sofrer gols.

O Atlético pode conseguir sua classificação antecipada, já na próxima rodada. Basta que não perca para o Mixto, quarta-feira, aqui no Accioly e que o Operário-MS não vença o Águia Negra-MS, lá em Campo Grande. Como o Águia Negra já não tem mais chances, pode ser que o Operário vença. Mas só mesmo uma façanha digna do Sobrenatural de Almeida para tirar o ACG da segunda fase.

O Atlético só não vai para a segunda fase se ocorrer a seguinte combinação de fatores:

1. Perder as duas próximas partidas para o Mixto (em casa) e para o já eliminado
Águia Negra (fora) e o Operário vencer suas duas próximas partidas;

2. Empatar com o Mixto (em casa), perder para o Águia Negra (fora) e o Operário vencer suas duas próximas partidas, sendo que a vitória do Operário sobre o Mixto seja tal que a derrota do Atlético para o Águia Negra desconte o saldo de gols entre Atlético e Mixto (atualmente favorável ao Atlético por diferença de apenas um gol).

Calma, Carlão!

"TOC" "TOC" TOC"

(já bati aqui na mesa.)

Convenhamos, se isto ocorrer, realmente vai ser um desastre, pois desde o ano passado o Atlético merece a ascensão para a Série B. Perdeu a classificação na última partida, o que foi uma pena, pelo trabalho que sua diretoria tem feito nos últimos anos.

Eu sei que é Futebol. E o Futebol é o Futebol é o Futebol é o Futebol. Mas não consigo imaginar uma desclassificação tão prematura para o ACG. Pelo contrário. Torço para o Atlético triunfar. A torcida merece. A diretoria merece. A equipe merece. O Futebol Goiano merece.

AL-Braços
AL-©haer

terça-feira, 8 de julho de 2008

Torcedor tem direito de consumidor?

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O Goiás vinha muito bem no Campeonato Goiano, até o momento em que "o pega foi prá capá" (essas frases...ah...essas frases insistem em me perseguir).

Na semi-final, o Goiás perdeu para o Anápolis na partida de ida e, na volta, teve que se esforçar muito para reverter a situação. Quase não conseguiu. Mas foi. Na final, contra o Itumbiara, perdeu lá no JK e foi goleado aqui no Serra Dourada. Se houvesse uma terceira partida, o Itumbiara venceria. Uma quarta partida? Itumbiara, fácil. Onde fosse, o Itumbiara de Saci venceria com um pé nas costas (os trocadilhos - até os impossíveis - me perseguem...fazer o quê?)

Na Copa do Brasil, venceu bem o Corinthians no Serra Dourada, mas lá em São Paulo, foi aquele desastre.

A gente, que achava que o Goiás fosse uma equipe boa, passou a desconfiar que o time não era bom coisa nenhuma. A gente se engana, pois neste Goianão de 2008, com exceção de Itumbiara, Atlético, Anápolis e Vila Nova, os demais pouco exigiram do Goiás. Também isto aconteceu nas duas primeiras rodadas da Copa do Brasil. O Goiás enfrentou equipes sem expressão e, quando o confronto foi contra o Corinthians, foi eliminado.

Caio Júnior foi embora e veio o Vadão. Começou o Brasileirão e, nos primeiros 6 jogos foi um vexame só.

Mas, infelizmente, no "cantado em prosa e verso" (chavões, obrigado a todos!) Melhor Futebol do Mundo ainda acontecem coisas inexplicáveis ou inaceitáveis.

Os atletas são profissionais. Sim. Mas não são profissionais comuns. Não. São especiais. Recebem muito bem pelo seu trabalho. Merecido. São – além de profissionais do Futebol – os verdadeiros artistas do espetáculo (mais uma!). São. Os malabaristas com a bola (outra!). Verdade.

No entanto, quando não querem jogar, não há torcedor, nem comentarista, nem técnico, nem dirigente que os faça trabalhar na sua plenitude.

Cara Leitorcedora. Caro Leitorcedor. Para dar um exemplo da nossa Linda e Limpa Cidade de Goiânia, vocês já viram os garis saírem para trabalhar e resolverem não trabalhar? Não tem jeito. Ou o gari faz a limpeza, ou não faz. Não há como a cidade ficar meio limpa. Ou está limpa, ou está suja. E, convenhamos, nossos garis são exemplares, e deve ser tradição que passa de pai para filho, pois eu moro em Goiânia há 40 anos e não me lembro de ver esta cidade mal cuidada, na questão de limpeza urbana.

Vamos a outro exemplo, que eu conheço bem. A Engenharia. Vocês já viram uma Engenheira ou um Engenheiro resolver, numa bela manhã, que não vai cumprir as tarefas em função do planejamento e do cronograma? Não pode. Por exemplo, imaginemos a construção de uma rodovia. Não há como os Engenheiros resolverem construir meia rodovia. Ou a rodovia é inteira, ou não é uma rodovia.

Querem outro exemplo? Na Medicina. Vocês já pensaram em um médico resolver operar metade da cirurgia? Já pensaram em um médico prescrever apenas meia receita? Não tem condição.

E a Cozinheira? Tem cabimento ela cozinhar um prato somente com parte dos ingredientes? E o Alfaiate? Vai costurar apenas uma perna da calça? Não tem lógica.

Quando se fala na palavra "profissionalismo", sejam Garis, Engenheiros, Médicos, Cozinheiras, Alfaiates (para ficar nos exemplos acima, mas cabe também para as demais profissões), o mercado consumidor cada vez mais exigente, com suas leis cada vez mais rígidas, com a fiscalização cada vez mais atuante, não permite mais o "meio produto final".

Mas, lá no Goiás, ALguma coisa estava acontecendo. Que "coisa" era esta, eu não sei. Como começou? Não sei. Quando começou? Também não sei. Só sei que a torcida ia ao campo ver o time "trabalhar" no que eles "mais gostam de fazer", que é "jogar futebol", mas parecia que os "profissionais" não estavam com muita vontade de "trabalhar", ou de "dar espetáculo". ALiás, deram um espetáculo às avessas, pois a equipe – mal começou o campeonato – já era considerada favorita ao rebaixamento.

O Vadão deu azar. Muito azar. Caiu no meio de uma queda de braço, no meio de uma batalha de "cabo-de-guerra", entre jogadores e diretoria. Sobrou para ele. Não suportou. Pediu para sair. Foi digno com a sua "profissão" de técnico. Foi leal com o Clube e com a Torcida. Não há como treinar um time que não está querendo "trabalhar".

Mas o problema não era o técnico. O que se comentou é que o time só ia jogar futebol (leia-se trabalhar) quando o Diretor de Futebol e seu filho, o Preparador Físico, saíssem do Clube. A "coisa" deve ter sido muito "feia" mesmo, pois assim que eles saíram, os "atletas" - os "profissionais" – resolveram jogar.

E, agora, o time tá correndo. Muito. Tá corrrendo tanto, que está pregando na metade do segundo tempo. E o suor do trabalho está escorrendo, molhando a camisa. E a bola passa de pé em pé. E a defesa está atenta, nas bolas rasteiras e nas bolas altas. E o goleiro voltou a pegar tudo. Só entra bola indefensável. Os volantes estão protegendo bem a defesa e saindo rápido para o ataque. Ou seja, estão todos "defendendo o leite das crianças" (deixa essas frases...elas gostam de mim!). E a capacidade de motivação do técnico Hélio dos Anjos contagia até quem não gosta de futebol.

A novidade é que o Iarley agora recebe as bolas "com açúcar e com afeto" (obrigALdo, Chico Buarque!) e não mais aquelas bolas na fogueira de antes. Seu jogo começa a aparecer. O Romerito, que serviu uma época para o Goiás, depois passou a não servir mais, voltou e agora está servindo muito. Como uma luva, tanto de meia (trocadilho incidentAL!), quanto de ala. Agora não dependemos somente da capacidade técnica de Paulo Baier. Agora a bola não necessariamente tem que passar por ele. Temos alternativas, que são o Romerito e o Iarley. E o Paulo Baier, portanto, passa a jogar também "sem a bola", atraindo marcadores e abrindo espaços. Os cruzamentos estão mais caprichados. A bola está chegando na cabeça de nossos atacantes e não mais nas mãos do goleiro adversário. Vencemos o Santos lá dentro por goleada. Uma surpresa, mas não foi uma zebra, pois o Goiás fez uma partida impecável. Quem viu o jogo não contesta o resultado, muito menos o placar. Perdemos para o Vitória. Normal, a derrota fora de casa. Só que o resultado de 3 a 0 não representou o que fizeram as equipes. Vencemos o Fluminense aqui no Serra Dourada e, mesmo com a ressaca da perda da Libertadores, o time do Fluminense é muito bom.

Parece que os "atletas profissionais" do Goiás resolveram começar mesmo a "trabalhar" nestas últimas três partidas. E tudo aponta para que, com tempo e paciência, o Goiás saia da zona do rebaixamento.

Mas, por enquanto, persistem ALgumas dúvidas: Esse time do Goiás é bom mesmo, ou é meio bom? Se for meio bom, recorrendo-nos às elementares teorias de conjunto, então o time seria meio ruim? Como fazer uma propaganda do Goiás, que não fosse enganosa? Como acreditar nesse time do Goiás? Coelhinho da Páscoa, "que trazes pra mim"? O quê que eu vou pedir na cartinha para o Papai Noel?

Panis et circenses.

Sou louco por Futebol. E doente pelo Goiás. Desde 1973. Mas jogar assento de arquibancada na cabeça de jogador, isso eu não faço. Se eu fosse uma pessoa violenta, tocaria viola (essa frase aí é ©opywright do Meu Pai). Quando vou ao estádio, não xingo jogador do meu time. Só do time adversário. Xingo o árbitro, sim! E os bandeirinhas, também! (A "bandeirinha", não! Nem a de escanteio, nem a da Playboy!) E os árbitros não se importam. Estão "acima" disso. Um dia, um deles me disse que todo árbitro tem duas Mães: a Mãe verdadeira, que fica em casa e a outra, a mãe fictícia, que vai para o campo. Então, podemos xingar à vontade que eles não tão nem aí. Em casa, no "peiperviu", aí eu xingo. A minha sorte é que lá do campo eles não escutam o que falo aqui da sala. Se escutassem, já teria uns cinco jogadores do Goiás querendo me bater. E muito. Pra arrebentar. E eles até que teriam lá suas razões. O que falo deles, de vez em quando, não é tratamento que se deve dar a um ser humano. Mas, eu também teria a minha parcela de razão. O que eles fazem com o Goiás me deixa fora de minha condição humana.

E a vida vai passando. Eles "jogando". Nós, "torcendo". Só que parece que nós "torcemos mais" do que "eles jogam". Porque nós, apaixonados, torcemos o tempo todo. Não paramos de torcer. E, cada vez mais, torcemos mais ainda.

Não há meio torcedor. Ou você torce. Ou não torce.

E, durante uma vida inteira, nós torcemos pelo Clube. Pelas Cores. Pela Camisa. Pelo Distintivo. Pela Bandeira. Vejam uma estrofe do Hino do Goiás, que fala exatamente isto:

"Nosso Clube é a Nossa Glória
A Nossa Raça, Nossa Gente, Nossa História
O Amor pela Nossa Bandeira
É para nós a Maior Vitória"


Mas, tem hora que cansa. Torcer inteiro para uma metade de equipe. Torcer inteiro para ver atleta(?!) profissional(?!) jogar pela metade.

Não estou falando em vitórias.

Estou falando de "profissão" e de "trabalho".

ALcho que nesta historinha de Pão e Circo, o pALhaço sou eu: o torcedor!

O PROCON recebe denúncia de torcedor?

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AL-Braços
AL-©haer
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pêésse:

Gosto de Dicionários. Tenho vários. Em vários idiomas. Um deles, muito interessante é um Árabe-Inglês / Inglês-Árabe. Só que é o Árabe falado no Egito, que é um pouco diferente do Árabe falado no Líbano, na Síria, no Iraque e no Irã. No meu computador tenho um programa de tradução com várias possibilidades. A tradução chega a mais de 80% de fidelidade. Há na Internet vários "sites" com programas de tradução simultânea. Por exemplo, no "site" do Instituto Cervantes, o tradutor de Espanhol para vários idiomas (e vice-versa) chega ao requinte de traduzir até algumas expressões idiomáticas. Mas eu resolvi mesmo entrar no meu HOUAISS digital, agora, e me deparei com duas palavras muito utilizadas nas suas acepções principais e figuradas de nossa complexa e rica Língua Portuguesa. São elas: malandro e vagabundo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Pernas pra que te quero

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Começou neste final de semana de 5/6 de julho e vai até o final de semana de 9/10 de agosto uma maratona de 11 partidas que cada clube realizará, o que será a segunda metade do Primeiro Turno do Brasileirão 2008.

As equipes ainda se movimentam com contratações e vendas de jogadores e mudanças de técnicos.
Alguns times que começaram bem mal o campeonato, como exemplo o Goiás e o Ipatinga, esboçam lampejos de reação. Equipes como o Santos ainda não engrenaram. Praticamente o campeonato começou neste final de semana para o Fluminense que, priorizando a Libertadores, teve que colocar a meninada para correr nos primeiros 8 jogos do Brasileirão.

Quem aposta que Goiás, Santos e Fluminense vão continuar na zona de rebaixamento por muito tempo?

Quem aposta que Náutico, Portuguesa, Figueirense, Atlético-MG e Coritiba vão continuar fora da zona de rebaixamento? E, por quanto tempo?

Cinco pontos separam Goiás (17º, 9PG) de Náutico (6º, 14PG).

Sabemos que o campeonato é longo. Sabemos. Sabemos que algumas equipes apresentam reações inesperadas e, no Segundo Turno, começam a correr por fora e atropelar muitos que estão na frente. Acontece. Às vezes não dá para chegar no G4, mas uma classificação para a Sulamericana já é uma vitória para quem amargou as últimas posições, por longo tempo na competição.

Mas voltemos a analisar a situação de Goiás, Santos e Fluminense. E esta análise é especial por três motivos:
  • Torço para o Goiás;
  • o Santos dispensa apresentações;
  • o Fluminense jogou um belo e convincente futebol, prá frente, cometendo poucas faltas, na Libertadores.


Então eu diria que, se estas três equipes vão (ou melhor, estão querendo) crescer na competição, para que saiam da zona do rebaixamento, outras três que estão – atualmente – acima, terão que trocar de posição.
Mas a questão não é apenas começarem a vencer suas partidas. O problema é saber quais equipes – dentre as que estão na frente – se habilitarão a começar a perder seus jogos. E a pressão aumenta, principalmente nos confrontos diretos, aqueles que passam a valer 6 pontos.


Para as equipes que estão no pelotão de frente, uma derrota não tem o peso que tem uma derrota para quem está lá em baixo. Então, a derrota passa a ser um acidente de percurso, apenas. E nova vitória coloca a equipe em condições de até voltar a brigar pela primeira colocação. Vejam o caso do Flamengo. Na próxima rodada, pode perder que ainda se manterá Líder Isolado, pela "gordura" que são os 5 Pontos Ganhos à frente do segundo colocado, que são quatro equipes: Cruzeiro, Grêmio, Vitória e Palmeiras.

Se as equipes ainda não estão no seu melhor momento na competição, considerando os acertos táticos e a ambientação dos novos jogadores e dos técnicos, contudo, há um fator que será primordial nestas próximas 10 partidas, que completam o Primeiro Turno: as pernas!

Quem tiver mais pernas, quem tiver mais condicionamento físico, quem tiver mais quantidade de jogadores (para as substituições em função do cansaço, suspensões e contusões) terminará o Primeiro Turno em uma boa situação. Entenda-se "boa situação", para o pelotão de cima, as equipes que estarão no G4 e, para o restante, quem estiver fora da zona de rebaixamento.

A contar da rodada deste final de semana (já realizada), serão 11 partidas em 36 dias.

Uma média de 1 jogo a cada 3,27 dias.


Não basta somente tática e técnica. Quem não tiver pernas, não dará os passos necessários. Nem muitos. Nem muito longos.

Este Brasileirão é um campeonato de fôlego. Haja fôlego!

Uma competente preparação física vale muito. Às vezes mais que o técnico. Às vezes mais que um craque. Infelizmente.


AL-Braços
AL-©haer

domingo, 6 de julho de 2008

Vila Nova no bom caminho

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Importantíssima a vitória – a primeira! - do Vila Nova fora de casa, frente ao Fortaleza. De virada! Com direito a defesa de pênalti pelo goleiro Max e golaço do Reinaldo no final.

No começo do campeonato, o Vila Nova oscilou vencendo apertado em casa e perdendo fora, às vezes nos últimos minutos. Em função destes resultados, alternava sua posição no G4, rodada a rodada. Jogando no Serra Dourada, terminava entre os quatro primeiros. Saindo para jogar fora de casa, terminava fora do G4.

O grande nome do Vila Nova é mesmo Túlio, o Maravilha! (que ele se autodenomina de Túlio MaraVila). Mesmo não tendo marcado gol contra o Fortaleza, Túlio continua em forma, na forma de – dentro da área – fazer gols. Já tem 7 e é um dos artilheiros da Série B. Túlio, só de estar presente na área, já chama a atenção de mais de um defensor, o que facilita para os demais atacantes do Vila Nova. Além do que, Túlio é um ótimo passador de bola. E, o mais curioso, Túlio promete, e cumpre!

O goleiro Max é outro, cuja experiência vai contar muito para o equilíbrio da equipe. Alex Oliveira, voltando de contusão, reapareceu na partida contra o Fortaleza e a equipe do Vila Nova fica mais coesa e mais bem orientada com ele em campo.

O atacante Wando ainda está devendo. Comenta-se de uma contusão antiga. Mas, tenho certeza de que vai dar sua contribuição.

E o técnico Givanildo Oliveira parece mesmo que tem estrela na Série B.

O campeonato ainda está no começo. É bom esperar. O Corinthians segue invicto, mas ainda não se distanciou dos demais. Uma das vagas deve ser mesmo do Corinthians.

A não ser que haja um desastre, destes que só se vê no Futebol. Se fosse outro esporte coletivo, poderíamos afirmar – com certeza – de que o Corinthians estará de volta à Série A, em 2009. Mas é Futebol...e Futebol é Futebol é Futebol é Futebol.



Então, o que se apresenta é que há três vagas para a Série A do ano que vem.

Um possível resultado adverso do Vila Nova na próxima partida contra o Paraná – fora de casa – não deve ser considerado um insucesso. Mas, na volta ao Serra Dourada, o Vila Nova terá dois confrontos seguidos em casa, junto à sua torcida: contra Bahia e Santo André. Dois concorrentes diretos. Serão 6 pontos que estarão valendo 12.

Duas vitórias seguidas contra Bahia e Santo André começarão a firmar o Vila Nova no bom caminho para a Série A de 2009.


AL-Braços
AL-©haer

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Deu "D"


Horas antes da partida de volta da Final da Libertadores 2008, eu pensava em várias coisas.

Primeiro, tomando café - minha bebida predileta (na verdade é o uísque, mas vou continuar dizendo que é o café) – pensei em fazer uma LeiturA da "Bôrra de cALfé". Desisti, porque requer muita concentração, despende um enorme desgaste físico e eu estava com preguiça. Sem falar o desgaste emocionAL, quando a "bôrra" nos faLA ALgo que não queremos ouvir.

Depois, resolvi brincar com as letras. É um passatempo. E um exercício diário que faço, quase mecanicamente. No trânsito, por exemplo, quando estou parado no semáforo, busco nos "out-doors" as palavras e vou trocando as letras, buscando descobrir anagramas, troco as sí-bas-las, para ver o que vai dar, leio as palavras de trás pra frente e imagino que idioma seria esse "sêugutroP".

As palavras, naquele momento, eram FLU e LDU. Ambas contendo "L" e "U". Qual letra entraria no nome do iminente Campeão da Libertadores? "F" ou "D"? Para que o FLU fosse Campeão, Deveria colocar-se à Frente, já no início. Para que a LDU fosse Campeã, Ficaria à espera de um Descuido pelo meio.

Até a partida de ida desta Final, a equipe que estava empatando era a LDU. Tanto nas quartas de final, quanto na semi-final, a LDU vinha seguindo às custas de empates. Foram 4 empates seguidos. Quem estava vencendo era o Fluminense, e vencendo bem grandes e tradicionais equipes como São Paulo e Boca Juniors.

E, lá em Quito, aqueles surpreendentes quatro gols da LDU ainda no primeiro tempo não pareceu obra do acaso, não. Parecia obra do Destino.

Sentei-me, confortavelmente, à frente da TV, para assistir à segunda partida da Final. Quando você assiste a uma decisão em que seu time não está na Final, fica mais fácil acompanhar a partida, pois – sem a paixão – os olhos do espectador só vê o que ele vê mesmo e não o que a paixão quer ver, apenas.

Então, vi um Fluminense determinado a vencer, desde o início. E vi uma LDU que, veio fechadinha, mas não estava na retranca. Sempre com dois atacantes prendendo a defesa do Fluminense, às vezes com um terceiro e seus jogadores correndo muito e tocando a bola, quando tinham a posse. E, considerando que o time que Renato Gaúcho comete poucas faltas e que a LDU também não estava "parando o jogo" (foram inteligentes, pois o Fluminense, nesta Libertadores, teve na bola aérea e nas cobranças de falta a sua mais poderosa arma), a partida foi muito corrida. Jogo bom de se assistir.

E veio o gol da LDU, aos 5 minutos do primeiro tempo. Imaginei que, a partir daí, aconteceriam muitos gols, mas não dava para saber de qual lado.

Eis que os Deuses do Futebol estavam do lado do Fluminense, pois Thiago Neves empatou seis minutos depois e o Fluminense seguiu no seu propósito (único) de buscar – no mínimo – mais dois gols, com a atenção de não sofrer mais nenhum.

Apesar de que a defesa do Fluminense – em alguns momentos – ficava mais branca que verde e grená, a LDU não conseguia marcar mais gols e, ainda no primeiro tempo, Thiago Neves marcou mais um, aos 27 minutos.

O momento mais marcante veio no segundo tempo. Falta para o Fluminense. A torcida começou a entoar a sua canção mágica: "A Bênção / João de Deus / Nosso Povo te Abraça..." com as mãos erguidas aos céus e, o não menos abençoado Thiago Neves bate – com perfeição – por cima da barreira, vencendo o goleiro Cevallos, para colocar o Fluminense com os – mínimos – dois gols à frente.

Eram apenas 11 minutos do segundo tempo e havia tempo para mais um gol, ainda no tempo regulamentar. Parecia que o Fluminense marcaria esse gol. Mas a LDU não entrou em pânico e, principalmente pela determinação de Urrutia e Guerrón, conseguia boas investidas, mostrando que não estava nem um pouco preocupada com um possível quarto gol do Fluminense.

Eis que um fator importante passou a ter peso: o Fluminense começava a se cansar, não somente pelo que correu para conseguir os dois – mínimos, repito – gols de vantagem nessa partida, mas porque a "corrida" tinha começado já no segundo tempo da primeira partida, quando – no campo do adversário – impôs seu estilo de jogo e – naquele segundo tempo – venceu por 1 a 0.

A diferença foi exatamente isto. Enquanto que a LDU correu apenas um tempo para fazer seus 4 gols, o Fluminense já estava correndo por dois tempos e mais um pouco para empatar.

Os "detalhes" não devem ficar por conta daquele gol que o Thiago Neves não fez (quase no final da prorrogação), ou melhor, ele até que bateu direitinho, mas o Cevallos defendeu, nem daquele lance do gol anulado da LDU, por impedimento, que o "tira-teima" mostrou que o atacante estava "na mesma linha", nem das bolas na trave.

O "detalhe" de toda a partida foi uma "quinta" que Guerrón engatou lá de sua defesa, lançando para ele mesmo, num "pique" de mais de 70 metros, passando por todo mundo, só sendo parado com falta, quase na entrada da área, que resultou na expulsão de Luiz Alberto. Toda essa disposição de Guerrón foi o "susto" que faltava para que o Fluminense, já bastante cansado, diminuísse mais ainda seu ímpeto na prorrogação.

E a decisão foi mesmo através dos pênaltis. Pênalti é "loteria"? Não. Pênalti é "competência"? Também não.

Pênalti é uma questão de Física. Dinâmica das Partículas. Energia e Quantidade de Movimento. Apesar de que a distância (os 11 metros) é pequena e a largura da trave (os 7 metros e pouco) é grande, marcar um gol de pênalti depende das mesmas questões físicas de marcar qualquer outro gol. A bola tem que ir numa direção em que não bata na trave (mesmo assim, às vezes ela bate e entra, ou bate e rebate nas costas do goleiro e entra também); a bola tem que ir numa direção que não vá para fora, com uma velocidade maior com a que o goleiro possa atingi-la, isto quando o goleiro vai ao encontro da bola, pois – muitas das vezes – o goleiro arrisca um canto e o cobrador coloca no outro. Somos muito injustos, quando dizemos que "fulano PERDEU um pênalti". Quando o atacante chuta no rumo do gol, mas não marca, o mérito é todo do goleiro, pois é o goleiro que "DEFENDE o pênalti". Não sou partidário daquela máxima: "só perde pênalti quem bate." Não. É o goleiro que está ali para "DEFENDER".


O resultado, todos já sabemos: o Renato Gaúcho é um treinador muito competente, a equipe do Fluminense tem um ótimo goleiro e bons jogadores do meio de campo para frente, bons batedores de falta, com destaque para Thiago Neves.
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Mas o Destino quis que a letra fosse "D" e não "F".
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LDU Campeã da Libertadores de 2008.


AL-Braços
AL-©haer


pêésse.:

Olha como o Destino se revela...irônico: quando o Capitão da LDU recebeu o troféu, veio a tradicional chuva de papel (que é lançada por canhões), mas os organizadores tinham – também – preparado uma chuva de serpentinas...as serpentinas que caíram sobre os campeões só tinham três cores: verde, grená e branco...quem organizou esta chuva de serpentinas estava certo de que o Fluminense seria o Campeão...esqueceu-se, que do outro lado, estava o Destino, com as cores que só ele Decide...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

LeiturA LabiAL

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Ainda no clima da finAL da Eurocopa 2008, fALtou apresentar as "relevantes reveLAções"...


(tente aí falar "relevantes reveLAções", rápido, em voz ALta!

depois esta:

"Um tigre. Dois tigres. Traga uma tigela de trigo.")




...de nossa LeiturA LabiAL:











AL-Braços

AL-©haer

terça-feira, 1 de julho de 2008

Eurocopa - 2008 - LAnces da FinAL

A Espanha se defendia bem:


Alemanha, também:



Mas a Alemanha se defendia melhor:


Porque a Espanha atacava mais:





Mais:




Mais:



E muito mais:


Bola na mão, ou mão na bola?


Mão na bola, ou bola na mão?

A partida estava muito estudada, parecia um jogo de xadrez. Torres, fiel como um Peão, queria agradar o Rei e a Rainha. Destemido, disposto a não respeitar nem Bisbo, não quis nem saber se o Papa é Alemão e correu como um Cavalo:









Que vibração, hein, Realeza?



No segundo tempo, A Espanha chamou a Alemanha para brincar de roda: os Espanhóis rodando a bola e os Alemães rodando atrás da bola:







A Espanha quase fez 2 a 0:


E, ao finAL das contas desta Eurocopa 2008,



A taça:






A festa:



O susto:



O choro:



AL-Braços
AL-©haer

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pêésses:



- O time de Piaf está bem envelhecido. Mas não é um Bordeaux.

- O time de Felini não entrou em cena.

- O time de Van Gogh é o melhor, mas gira, gira e só(l).

- O time de Dostoiévski ia muito bem, até cometer o Crime de jogar
tudo contra a Holanda e esquecer de jogar contra a Espanha. Castigo.

- O time de Mustafá Kemal continua oscilando na fronteira entre
a Correria Asiática e a Eficiência Européia.

- Esse Futebol(?!) do time de Goethe...chega uma hora que o Dr. Fausto
tem que acertar as contas.

- Um bom time esse de Cervantes, Lorca, Gaudí, Dalí, Picasso e Miró.