(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

( poesia visual / "Copa do Mundo" / Série "Futebol em Movimento" )

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

7 trocadilhos sobrenaturais

1. O Inter comeu o pão Kidiaba amassou (literalmente e com dancinha)

2. Kidiaba foi aquilo?

3. "São" Kidiaba !!!

4. Os gremistas estão do jeito Kidiaba gosta.

5. Kidiaba veste Adiddas.

6. Adeus e Kidiaba na Terra do Sóbis.

7. Vai pro Kidiaba que o carregue.

AL-Braços
AL-Chaer

pêésse: "sobrenaturais", porque foi o Sobrenatural de Almeida que me ditou estes trocadilhos...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Cada cego que lamba sua bengala

O curioso, nesta final da Sulamericana de 2010, e que gerou muita polêmica, foi o fato da possibilidade de uma equipe como o Meu Goiás, recém rebaixado para a Série B do Brasileirão, conseguir uma vaga para disputar a Copa Libertadores de 2011.

A Copa Sulamericana (antiga Copa Conmebol) até então era apenas um torneio cujo atrativo era a premiação em dólares, o que - considerando a difícil situação financeira por que passa a esmagadora maioria dos clubes - é um belo reforço de caixa. Nesta edição de 2010, a Conmebol resolve ir além da premiação em dinheiro e determina que o Campeão da Sulamericana garante vaga para a Libertadores. Contudo, não era uma vaga a mais e sim uma vaga dentre a quantidade determinada para cada país.

Muitos analistas acharam um absurdo e até classificaram a Copa Sulamericana de "Segunda Divisão da Libertadores" e questionaram a "legitimidade" de uma vaga para a Libertadores concedida ao Campeão da Sulamericana, em detrimento a outra equipe que alcançasse uma posição em destaque no topo da tabela de classificação no torneio nacional.

Poderia ter sido o Atlético-MG, o Avaí ou o Palmeiras, mas era o Meu Goiás que estava no meio deste "fogo cruzado". E, claro, senti na pele o preconceito. A vaga "certa e justa" (segundos estes analistas) era disputada no Brasileirão por Grêmio e Botafogo. Mas estes mesmos analistas se esqueciam do Atlético Paranaense, que acabou ficando três pontos atrás do Grêmio, alcançando o mesmo número de vitórias. Na verdade era o Atlético Paranaense que disputava a quarta vaga do Brasileirão. Imagino que os torcedores do Atlético-PR devem ter também sentido na pele o mesmo preconceito, quando se destacava o Botafogo como postulante à quarta vaga. Os números mostram que o time do Botafogo teve somente uma vitória a mais que o Atlético-MG, este que se salvou do rebaixamento nas últimas rodadas.

A equipe do Grêmio, sob o comando do Renato Gaúcho e com a excelente fase do artilheiro Jonas, realmente teve uma recuperação extraordinária no segundo turno, após bater na zona do rebaixamento ao final do primeiro. Deram o título de melhor técnico do Brasileirão ao Muricy, Campeão com o Fluminense de Conca (o craque do Brasileirão) & Cia, mas - na minha opinião - o melhor técnico foi o Renato Gaúcho, pelo que conseguiu realizar com o plantel que dispunha.

Lá no campeonato argentino, o Independiente ("El Rey de Copas") foi quem "tomou a vaga" de uma equipe que está lá em cima na tabela de classificação. O que disseram os mesmos "analistas" que questionavam uma "injustiça" para com o Grêmio? Disseram alguma coisa? Lá na Argentina, pode. Aqui no Brasil, não.

Estes analistas se justificam que a regra foi mudada no meio do caminho. Que, no início do Brasileirão, tínhamos um G4, que depois ficou suspenso entre G3 e G4, dependendo do resultado da Sulamericana. O interessante é que alguns destes analistas não questionaram quando tivemos - num passado recente - 12 equipes classificadas para a Série A (em que o mesmo Grêmio foi o beneficiado), nem quando o Fluminense se rebaixou para a Série C, indo parar na Série A, como num passe de mágica. Algumas regras podem ser mudadas no meio do caminho. Outras não.

Antes de terminar este texto, quero dizer que o time do Santos de Paulo Henrique Ganso, Neymar e Cia. me fez voltar a me encantar com um Futebol comparado ao que eu tinha visto na Seleção de 82 e no Flamengo de 81 (estou deixando de fora times e seleções estrangeiras, para a comparação ficar entre brasileiros). E já adianto que a minha torcida na Libertadores de 2011 é para o Santos. Jogadores com o talento e a categoria de Ganso e Neymar merecem conquistar a Taça Libertadores e o Mundial de Clubes e que seja jogando por um time brasileiro. Em breve, certamente eles irão jogar em algum time europeu. Mas antes, estas duas conquistas internacionais terão um sabor muito maior, com eles jogando pelo Santos.

Fiz questão de colocar o parágrafo acima, porque se formos analisar critérios de "justiça", não podemos deixar de salientar que o time do Atlético Paranaense seria outro "injustiçado", por ter feito um excelente Brasileirão, sem - contudo - conseguir a vaga para a Libertadores.

Ora, quem foi que "tirou" a vaga do Atlético Paranaense?

Foi o Santos. Através do "atalho" pela Copa do Brasil.

Lembremos a campanha do Santos na Copa do Brasil de 2010: eliminou o Naviraiense-MS (não definiu na partida de ida, vencendo apenas por 1 a 0; na partida de volta foi 10 a 0 para o Santos; repito: DEZ A ZERO!); precisou apenas de uma partida para aplicar 4 a 0 no Remo-PA; em seguida, superou o Guarani; o Atlético-MG e o Grêmio, para decidir e triunfar contra o Vitória-BA.

Façamos uma breve avaliação dos adversários do Santos nesta Copa do Brasil:

1. o estado de Mato Grosso do Sul não tem expressão no futebol nacional;

2. em que Série está o Remo-PA?

3. o time do Guarani não conseguiu se manter na Série A do Brasileirão;

4. o Atlético-MG quase voltou para a Série B;

5. o Grêmio, na época da Copa do Brasil, estava bem "ruim das pernas";

6. o Vitória-BA acabou se rebaixando para a Série B.

Se compararmos como foi esta Copa do Brasil para o Santos com o ótimo desempenho do time do Atlético Paranaense no Brasileirão, deveríamos estar lamentando que é uma "injustiça" não ser o time paranaense o detentor de uma vaga para a Libertadores.

Ver o Grêmio na Libertadores: pode.

Ver o Santos na Libertadores: pode.

Ver o Goiás na Libertadores: não pode.

E o Atlético Paranaense?

O pior analista cego é aquele que enxerga mas não vê, que vê mas não enxerga, porque olha apenas para o umbigo.

Será que eu estou "vendo coisas"? (he he he)

O título deste "pôsti" é um desdobramento livre de um dos jargões consagrados em Tropa de Elite 2:

"cada cachorro que lamba sua caceta".

AL-Braços
AL-Chaer

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que faltou para o Goiás ganhar a Copa Sulamericana?

Faltou qualidade? Não. Para vocês terem uma idéia, o Wellington Saci foi um dos melhores em campo, para a minha surpresa (e, acredito, surpresa de muitos). De todas as partidas que o Wellington Saci realizou palo Goiás, esta foi a única - repito, a única! - partida que - na minha opinião - ele jogou bem. Aliás, jogou uma partida impecável. 

Faltou atenção? Não. Foram indefensáveis os três gols que o Independiente marcou. O primeiro gol foi fruto de uma jogada ensaiada (e bem executada); Harlei fez uma difícil defesa parcial e o atacante colocou para dentro com o gol vazio, sem chances de uma reação do Harlei, que estava caído após a defesa. O segundo gol foi de um golpe de sorte (como foi aquela bola espirrada que resultou no primeiro gol do Rafael Moura, na partida de ida); a bola retirada pela defesa rebateu no atacante e foi direto para o canto. E o terceiro gol, que eu achei ter sido falta no Marcão, o atacante - sentado - tocou com raro oportunismo e com muita categoria no cantinho. 

Faltou disposição? Não. Nem no primeiro tempo, em que o Goiás perdeu por 3 a 1, o time deixou de correr e disputar a bola, com determinação. 

Faltou preparo físico? Não. A partir dos 15 minutos do segundo tempo, a superioridade física do time do Goiás foi aparecendo em campo. Na prorrogação, o time do Independiente simplesmente "morreu" em campo e só deu Goiás. 

Faltou orientação técnica e tática? Não. O Artur Neto foi muito corajoso, ao retirar o lateral Douglas e colocar um atacante. Mesmo que este atacante fora o limitado Éverton Santos, com mais um jogador no ataque, o Goiás - taticamente - engoliu o time do Independiente e tomou conta da partida a partir de então.

Faltou jogador? Não. Neste jogo não. Apesar de que, mais uma vez, Artur Neto realizou apenas duas substituições. Insisto na pergunta que fiz em "pôsti" anterior: será que não temos no banco de reservas uma terceira alternativa, como opção durante a partida? 

Faltou torcida? Não. Na partida de ida aqui no Serra Dourada, presenciei um dos momentos mais emocionantes (e que figurarão na galeria dos inesquecíveis) nestes 37 anos em que torço pelo Goiás.

Faltou treinamento de penalidades máximas? Não. E sejamos justos: Felipe bateu no canto, rasteiro, tirando do goleiro, mas deu azar, com a bola batendo na trave. Acontece. 

Faltou apoio da Diretoria? Não. 

Faltou apoio da Imprensa Goiana? Não. 

O quê faltou, então? 

Faltou um gol. Unzinho, apenas. 

O Meu Goiás foi melhor nas duas partidas desta Final contra o Independiente. Literalmente, "sobrou" em campo, nos dois confrontos. E foi valente, jogando em campo argentino como poucos times brasileiros já o fizeram.

Mas quem levantou a taça foi o Independiente. 

Paciência.

É Futebol. 


AL-Braços
AL-Chaer

Vice-Campeão da Sulamericana de 2010
com muito orgulho do Meu Goiás !!!


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Movimentação das Torcidas

Antes desta partida final da Copa Sulamericana de 2010, um fato curioso movimenta algumas torcidas em especial. É que o Campeão da Sulamericana garante uma das vagas para a Libertadores de 2011, o que "retiraria" do quarto colocado dos campeonatos nacionais de Brasil e Argentina a sonhada "vaguinha". 

Pelo lado do Brasil, é o Grêmio o quarto colocado do Brasileirão e sua torcida espera por um triunfo do Independiente frente ao Goiás. Pelo lado da Argentina, faltando duas rodadas para o final do Apertura, o Racing (arqui-rival do Independiente) tem chances de terminar na quarta colocação, ou seja, além da rivalidade, os torcedores do Racing engrossam a torcida para o Goiás, com direito a cartaz de incentivo entregue para a Delegação Esmeraldina, lá no hotel em Buenos Aires. 

Já que estamos falando em rivalidade, se os gremistas estão "secando" o Goiás, em contrapartida, todos os colorados estão torcendo pelo Goiás. Também, aqui em Goiânia, os rivais do Goiás estão esperando por uma derrocada do Goiás, hoje à noite. 

O resultado disto tudo é que, se colocarmos os torcedores do Grêmio e dos rivais do Goiás num dos pratos da balança e, no outro, os torcedores do Internacional e do Racing, há um equilíbrio, ou seja, nesta "batalha de seca-pimenteira" teremos uma bela disputa. 

Não acompanhei os comentários da imprensa argentina com relação ao fato de que o Independiente, que está lá nas últimas colocações do Apertura, pode conseguir uma vaga para a Libertadores, "tomando" o lugar de uma equipe que está lá em cima na tabela de classificação. Mas, aqui no Brasil, cheguei a ouvir em vários programas esportivos, bem como li em jornais, que "não é justo" que o Goiás - um time rebaixado para a segunda divisão de 2011 - consiga a vaga para a Libertadores em um torneio curto em mata-mata (quase doméstico, pelo emparelhamento), em detrimento a uma outra equipe que - no Brasileirão de 38 rodadas em turno e returno - alcançou a quarta colocação. 

Parece que há "torcida" de alguns comentaristas esportivos aqui do Brasil para que "seja feita a justiça", que seria o Goiás perder a Sulamericana e a vaga da libertadores ficar mesmo com o Grêmio. 

Não faz pouco tempo, era o Corinthians um dos clubes rebaixados para a Série B do Brasileirão. Neste ano de 2010, o "incaível" Flamengo quase caiu (esta foi por pouco!). Eu fico imaginando se Corinthians ou Flamengo estivessem no lugar do Goiás, hoje, na situação em que o Goiás está (rebaixado e disputando a final da Sulamericana, com chances de ir para a Libertadores). E, continuando, fico imaginando se fosse o Atlético Paranaense, por exemplo, que estivesse na quarta colocação, aguardando a definição final se a quarta vaga do Brasileirão concederá ou não a vaga para a Libertadores. Eu DU-VI-DO que "estes" comentaristas estariam questionando a "legitimidade" desta vaga da Libertadores pelo "atalho" da Sulamericana, se as chances fossem de um Corinthians e/ou de um Flamengo. 

Tenho visto algumas manchetes - tímidas - escreverem que "O Goiás é o Brasil na Final da Sulamericana". Ora, a final é contra Argentinos !!! Merecia letras garrafais !!! No mínimo !!!

Desculpem-nos, mas não é nem o Corinthians do Brasil-SP, nem o Flamengo do Brasil-RJ.


O MEU GOIÁS É O MEU GOIÁS 
NA FINAL DA SULAMERICANA !!!

Do centro do Brasil !

Do centro do Meu Peito !


AL-Braços
AL-Chaer

pêésse: este texto é dedicado a todas as Caríssimas Leitorcedoras Esmeraldinas e a todos os Caríssimos Leitorcedores Esmeraldinos, em especial ao meu ir-mão João Baptista de Alencastro !!!



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ACG salvou nossos Domingos em 2011

Contra a vontade de muita gente, até contra um certo preconceito por parte da crônica esportiva, contra os interesses econômicos (que diziam que a permanência do Vitória seria mais "saudável" para a Série A, por causa do público que leva ao Barradão), o time do Atlético Goianiense foi lá na Bahia e garantiu sua permanência na Série A de 2011. 

Mais do que isto: o ACG salvou nossos Domingos em 2011. Sim! Em 2011 teremos Futebol aos Domingos no Serra Dourada, pelo Brasileirão. 

Estão todos de parabéns, lá no "time da Campininha". Do Presidente ao vigilante do Estádio Antonio Accioly, os torcedores, os jogadores e o técnico Renê Simões. 

Mais do que isto: o Estado de Goiás está de PARABÉNS!!! O Atlético Goianiense mantém o Futebol Goiano na "ELITE" do Futebol Brasileiro. E isto é de fundamental importância - especialmente - para a Cidade de Goiânia. 

Seria um duro golpe - mais um! (depois de "perdermos" a vaga para sediar a Copa do Mundo de 2014, depois de vermos o Goiás dar o vexame que deu, fora e dentro de campo, neste Brasileirão de 2010) - se o ACG também nos decepcionasse e não conseguisse se manter na Série A, depois de ressurgir "das cinzas" e empreender nos últimos 5 anos uma belíssima trajetória de recuperação tanto no cenário regional, com o retorno à Primeira Divisão, disputa e conquista de título Goiano, quanto no cenário nacional, sagrando-se Campeão da Série C em um ano e alcançando a ascensão para a Série A, no ano seguinte. 

PARABÉNS ACG !!!

No ano que vem, aos Domingos, o "Serra Dourada é Nosso" É DO DRAGÃO !!!

AL-Braços
AL-Chaer

pêésse: Dedico este texto ao Carlos Edu Bernardes - meu amigo e irmão Carlão - torcedor do Atlético Goianiense, que - merecidamente - comemorou muito, junto com seu Pai, o meu querido "Seo" Tião Costa; e, também, valeu pelas rezas da não menos querida D. Júlia, a Sra. "Tião Costa", Mãe do Carlão, cujas orações abençoaram "os seus meninos" e todos os "meninos" do Dragão!


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Por quê não marcamos 3 gols no Independiente?

Passadas 24 horas após a festa inesquecível que - juntamente com cerca de 40 mil torcedores - participei na noite de ontem lá no Serra Dourada, agora há como analisar melhor o que foi este Goiás 2 x 0 Independiente. 

Que time é esse do Goiás? Seriam dois times em um? Será que tivemos dois times em campo nestes últimos meses? Porque, praticamente, são os mesmos jogadores aqueles que rebaixaram o Meu Goiás para a Série B de 2011, bem como aqueles que estão decidindo a Sulamericana de 2010. 

Ao recordarmos a performance do Goiás nas partidas da Sulamericana jogando fora de casa contra Peñarol, Avaí e Palmeiras e, especificamente nesta primeira partida da Decisão, enfrentando o Independiente no Serra Dourada, é de se lamentar muito o fato de o Goiás não conseguiu fugir do rebaixmento, no Brasileirão. Como é que pode? Repito: são - praticamente - os mesmos jogadores. O esquema tático mais utilizado pelos últimos três treinadores (incluindo o atual Artur Neto) ainda é o 3-5-2. As únicas mudanças recentes foram: a retomada da condição de tilular pelo lateral Douglas, com o polivalente e esforçado Carlos Alberto assumindo a titularidade no lugar de Wellington Monteiro; Bernardo perdeu a posição para Marcelo Costa e Otacílio Neto assumiu o lugar que era ocupado por Felipe ou por Éverton Santos. 

Eu - particularmente - gosto muito do futebol do atacante Felipe. Tecnicamente, Felipe é nosso melhor atacante e, experiente, não treme, além do fato que a nossa posse de bola melhora com Felipe em campo. Infelizmente, paira uma desconfiança com relação a Felipe, de que ele perdera o entusiasmo, após a não concretização de uma possível transferência para o exterior. Rafael Moura chegou a comentar - em entrevista coletiva - que no Goiás tinha gente que não estava a fim de correr e que o melhor seria que jogadores com este comportamento ficassem de fora, para não atrapalhar. Perguntado sobre nomes, Rafael Moura não os citou, mas imediatamente as especulações se voltaram para Felipe. Comenta-se que depois "ficou tudo bem" entre Rafael Moura e Felipe. Em campo, nas vezes em que Rafael Moura e Felipe atuaram juntos, após tal declaração, parece que "ficou mesmo tudo bem", pois um procura passar a bola para o outro e vice-versa. 

Contudo, com a chegada do técnico Artur Neto, "coincidentemente" Felipe foi para o banco de reservas, entrando Otacílio Neto em seu lugar. Se for verdade que está "faltando" vontade para Felipe, é verdade também que "sobra" vontade em Otacílio Neto. Mas, tecnicamente, Felipe é bem superior, sem dúvida.

Com relação à saída de Bernardo, foi correta, pois Marcelo Costa (que não é nenhum craque) tem sido mais regular do que Bernardo, que é um jogador habilidoso, contudo alterna momentos de luz e momentos de apagão em uma mesma partida. Além do que é Marcelo Costa que tem conseguido armar as poucas jogadas lúcidas que o Goiás realiza pelo meio de campo. 

Sabem por que o Goiás não enfiou uma goleada para cima do Independiente? Por dois motivos.

O primeiro deles, visto claramente, foi o cansaço que a equipe acusou no segundo tempo, depois de ter feito um primeiro tempo quase perfeito, sem erros no sistema defensivo e com um surpreendente volume de jogo. 

O segundo motivo foi porque o retrospecto do time do Goiás mostra que em poucas partidas marcou mais de 2 gols. 

Para refrescar a nossa memória, tomando apenas as 37 partidas realizadas pelo Brasileirão, somente em três confrontos no Serra Dourada o Goiás conseguiu marcar mais de 2 gols (4 x 1 Botafogo, 3 x 1 Guarani e 3 x 1 Atlético Goianiense), enquanto que - fora de casa - isto ocorreu apenas uma vez, que foi aquela vitória de 3 a 0 sobre o São Paulo.

Na Copa do Brasil, vencemos o Ituitaba por 3 a 2 e o São José-AP por 7 a 0 (este resultado está totalmente  fora do "desvio padrão", portando deve ser - pelas regras da estatística - descartado de nosso "espaço amostral"). 

E, na Sulamericana, em todos os 9 confrontos, ainda não marcamos 3 gols em uma partida.

Ou seja, conclui-se que o nosso sistema de ataque - neste ano de 2010 - não tem a mínima vocação para goleadas. E é fácil descobrir o motivo: a bola não chega redondinha para os atacantes, porque nosso meio de campo é formado por jogadores que são mais esforçados do que habilidosos. Também, por este motivo, fica mais fácil para os volantes e meias tocarem a bola para os alas, do que tentar uma tabela pelo meio. Sabemos que nossos alas são o nosso "pesadelo": Douglas ("prata-da-casa", que jogou demais pela seleção Sub-20) tem sido uma incógnita; eu fico na "torcida do agora vai", mas Douglas não passa por um momento psicológico confortável: várias vezes foi vaiado pela torcida e não consegue "segurar a onda"; o outro ala é o Wellington Saci, que não é nenhuma incógnita: esse é sofrível !!! A única jogada que sabe fazer é o toque "de segurança" para trás. Com relação a jogadas de linha de fundo, pela esquerda, elas aparecem quando o zagueiro Marcão sobe ao ataque, pois se depender do Wellington Saci, pode esperar sentado, para não se cansar. Infelizmente, o Goiás não tem quem substitua o Wellington Saci. Seria o Jadílson, mas este - nas vezes que entrou - conseguiu jogar pior do que o Wellington Saci. Uma pena! Jadílson, da primeira vez que jogou no Goiás, era um dos principais jogadores, tanto na defesa, quanto no ataque. Um ala na acepção da palavra e da função. Agora, adicionou no seu curriculum que é reserva do Wellington Saci. Que final de carreira, hein?

Aí, já com o placar em 2 a 0, vem  o Artur Neto coloca o Éverton Santos no lugar de Otacílio Neto, quando - na minha opinião - quem deveria entrar era o Felipe. Eu prefiro o Felipe "sem vontade de jogar" do que esse lamentável Éverton Santos. O Independiente estava com um jogador a menos. Com a entrada de Éverton Santos, nós equilibramos, pois com o Éverton Santos em campo, nós também ficamos com um jogador a menos e o Independiente pôde fazer sua cerinha argentina e "segurar" o 2 a 0.

Era visível o cansaço da equipe no segundo tempo. A regra permite até três substituições. Artur Neto realizou apenas duas (sendo que Felipe entrou faltando poucos minutos, não tendo tempo para fazer muita coisa, mas ainda sim conseguiu realizar uma boa jogada pela direita). Será que não temos no banco de reservas um terceiro jogador que pode entrar, nem que seja para correr mais que os outros? Já que o Meu Goiás é mais "vontade" do que "qualidade", será que o Artur Neto não encontra uma terceira alternativa durante a partida? Parece que não.

Então está explicado porque não marcamos o terceiro gol no time do Independiente. 

AL-Braços
AL-Chaer



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

já se passaram 90 minutos e já está 2 a 0 para o Goiás

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina. Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino.

Que MARAVILHA que ficou o Serra Dourada, quase todo de verde! (cerca de 2 mil torcedores do Independiente vieram acompanhar seu time e tínhamos uma "faixa" vermelha num dos cantos das arquibancadas).

Quase 40 mil torcedores no Serra Dourada: uma belíssima festa que poucas vezes eu presenciei na história deste estádio.

Vou resumir Goiás 2 x 0 Independiente, porque amanhã aplico prova às 07:10.

A defesa do Meu Goiás não falhou em nenhum momento. Nenhum!

O Independiente insistia por cruzamentos para a área do Goiás. Como a defesa nossa não falhou, eles não marcaram nenhum golzinho.

Ouvi muita gente se lamentando, pelo fato de o Goiás não ter conseguido ampliar o marcador, após ficar com um jogador a mais, em virtude da justa expulsão do principal jogador do Independiente - Silveira - que foi maldoso e desleal, dando uma cotovelada em Rafael Tolói.

O que aconteceu foi que o Goiás correu tanto no primeiro tempo e sentiu o ritmo no segundo. Mesmo com a superioridade numérica de jogadores, faltou pernas para o Goiás empurrar mais um gol (e cabia mais) e, aliado ao esforço sobrenatural  empreendido no primeiro tempo, o cansaço expôs mais ainda as limitações da equipe, especialmente na transição do meio de campo para o ataque. A falta de habilidade da maioria dos jogadores do Goiás faz com que os ataques sejam feitos através de jogadas pelas laterais, com a subida dos alas. Pelo meio, normalmente os jogadores do Goiás "travam", sem conseguir criar tabelinhas e furar a defesa. Sobram as jogadas pelas laterais, o que fica dependendo de ótimos cruzamentos, o que não tem sido a regra nem para Douglas, nem para Wellington Saci.

A rigor, quem está em situação ruim é o Independiente. Na partida de volta, eles vão ter que abrir e partir para cima do Goiás. Será nos contra-ataques que o Goiás poderá marcar os outros gols que não foram marcados hoje.

Pelo que vi hoje, o time do Independiente terá que jogar muito mais para triunfar sobre o Goiás. E, pelo entusiasmo, pela determinação, pela dedicação e atenção dos jogadores do Goiás, não vejo o Meu Goiás perdendo o rumo.

O Independiente pode até jogar mais do que jogou aqui em Goiânia, ajudado pela pressão de seus torcedores. Mas o Goiás já tem colocado no seu curriculum ótimas apresentações fora de casa, com o estádio lotado de torcedores adversários, o que ocorreu contra Peñarol e Palmeiras.

Estou tranquilo.

(enquanto a partida de volta não vem...he he he)

Parabéns Goiás !!!


AL-Braços
AL-Chaer

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Antecedentes da Final da Sulamericana

Não vi a partida de ida da outra semi-final da Sulamericana, lá em Quito, em que a LDU abriu uma vantagem de 3 gols, permitindo que o Independiente descontasse para 3 a 2. Assisti à partida de volta, quando o Independiente venceu a LDU, lá em Avellaneda, por 2 a 1, conquistando o direito de ir à Final.

Comparando o estilo de jogo da equipe do Independiente com o do Goiás, à primeira vista o time argentino parece que "corre mais". E, se considerarmos o retrospecto das duas equipes em torneios internacionais, o Independiente tem uma experiência invejável. Só para citar um item no curriculum do Independiente: o Club Atlético Independiente É O MAIOR VENCEDOR DA COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA, com 7 títulos. Venceu todas as finais de Libertadores que participou.

Naveguei pelos periódicos argentinos, para sentir o teor das matérias esportivas (e os comentários dos leitores) na véspera de se iniciar esta decisão. O resumo do que li:

A viagem que o Independiente fez para chegar a Goiânia durou 11 (eu disse "onze") horas.

O treinador do Independiente, Mohamed "el Turco", deverá colocar seu time com uma formação tática com vários jogadores no meio de campo; ele espera "sair com vida do Serra Dourada"; "sair com vida" seria - segundo suas próprias palavras -  não perder por mais de um gol de diferença.

Nos textos, diz-se que o time do Independiente tem uma mística, que é triunfar nas decisões.

Lá eles chamam atenção para o rebaixamento do Goiás e a surpresa que foi a sequência do Goiás ao superar Grêmio, Peñarol, Avaí e Palmeiras.

Eles fizeram questão de colocar em destaque a discussão que ocorreu entre Rithely e Rafael Moura, num treino nesta semana, quando chegaram a partir para briga e foram impedidos pelos companheiros.

Até aí, nada de "exagero". A realidade é esta mesmo. Mas o mais interessante, vem dos comentários dos leitores. 

Tem até Gremista que comenta lá que está torcendo para o Independiente, incentivando-os, o que é natural, porque o Grêmio deve confirmar a quarta colocação no Brasileirão e a vaga para a Libertadores só se confirma se o Goiás não for o Campeão desta Sulamericana. 

Por falar nisto, lá no Campeonato Argentino, ocorre situação semelhante: se o Independiente se sagrar Campeão da Sulamericana de 2010, quem poderá "perder" a vaga para a Libertadores é o Racing Club, nada menos que o arqui-rival do Independiente. 

Por falar em rivalidade, teve um torcedor do Racing que entrou lá para falar que o Goiás vai fazer com o Independiente o que o Barcelona fez com o Real Madrid. (confesso que deste comentário eu gostei!)

Mas notei também um climinha de "já ganhou". Teve um torcedor do Independiente que disse que "a Final eles já ganharam" (que foi contra a LDU) e que agora só falta a "semi". 

Será que a diretoria do Goiás levou ao conhecimento dos jogadores a maneira com que os argentinos estão vendo esta Final, antes do início? Pois deveria. 

Concordo que o time do Independiente tem um retrospecto que impõe respeito, mas se olharmos a tabela de classificação do Campeonato Argentino, veremos que - neste ano de 2010 - o Independiente não tem tido um desempenho muito diferente daquele que o Goiás teve no Brasileirão. Lá o campeonato nacional também é disputado por 20 equipes. O Independiente ocupa a 18a colocação com aproveitamento de 27%. O Goiás  está em 19o. lugar com 29% de aproveitamento. Para refletir...

Na minha opinião, o Goiás tem que controlar a ansiedade dos momentos iniciais desta primeira partida desta decisão inédita. Isto é básico. Nada de correria atabalhoada. Nada de "rifar" a bola. Os lançamentos buscando o Rafael Moura (explorando sua boa estatura) devem ser feitos, mas que isto não seja um "bate-e-volta", que é tudo que o Independiente quer. 

O Independiente vai "esperar" o Goiás. Então, entendo que dois jogadores do Goiás serão fundamentais e devem entrar de titular: 

Carlos Alberto, na lateral direita, no lugar de Douglas, porque ele marca melhor que o Douglas e tem apresentado uma disposição física e uma disciplina tática que supera suas deficiências técnicas; Douglas tem uma característica de ala atacante (e não passa por um bom momento técnico, nem psicológico); um ala que sobe muito é tudo que o Independiente quer para empurrar seus contra-ataques no espaço vazio deixado pela subida do lateral.

Felipe é outro que tem que entrar de titular, por dois motivos: para se aproximar de Rafael Moura, permitindo jogadas de ataque mais eficientes (com trocas de passes) e para melhorar a posse de bola, na transição do meio de campo para o ataque; o Goiás precisará muito da tranquilidade, da experiência e da categoria do Felipe, que sabe colocar a bola no chão e sua habilidade e visão de jogo, ajudará muito para o Goiás chegar na meta adversária. 

Com relação ao "São" Harlei, este terá que redobrar sua atenção, especialmente no posicionamento à frente da meta. Harlei terá uma função importantíssima de orientar os três zagueiros, especialmente na cobertura dos alas.

E, por falar em alas, é imperativo que, quando um sair para o ataque, o outro deve guardar posicionamento do meio de campo para trás. Isto serve também para Marcão e Rafael Tolói. Ambos só devem subir juntos ao ataque, no caso de escanteios ou quando tivermos cobrança de falta com a bola a ser alçada para a área adversária. Nos demais lances, quando um sair para o ataque, o outro deve ficar na defesa. 

E caberá ao Amaral ser o "elemento surpresa", vindo de trás se apresentando como opção nas jogadas de ataque e brigando pela "segunda bola". 

Li que o técnico Artur Neto deve entrar com Douglas, cabendo a Carlos Alberto dividir com Amaral a responsabilidade das funções de volante. Felipe deve ficar como opção. Marcelo Costa deve ser o titular, o que seria repetir a formação que iniciou a partida de volta, pela semi-final, contra o Palmeiras. 

Mas o Goiás que venceu o Palmeiras tinha Felipe em campo e Douglas substituído. 

Vamos aguardar para ver. 

Eu não temo o time do Independiente. Eu só me preocupo com um possível descontrole emocional do lateral Douglas (especialmente no quesito "faltas"). E, quando o tal de Wellington Saci pega na bola, se ele toca para trás (que é a "jogada de segurança" que ele sabe fazer e a faz mal), até aí, tudo bem. Mas quando ele tem que marcar o adversário, ou quando ele troca passes para o ataque, dá vontade de tapar os olhos, para não ver a lambança. 

Será que o tal do Wellington Saci vai "calar a minha boca"? E será que vai ser nesta Final? 

Vai saber...é Futebol, né?  

AL-Braços
AL-Chaer

terça-feira, 30 de novembro de 2010

BARCELONA e a DANÇA DE SALÃO !!!


Caríssima Leitorcedora. Caríssimo Leitorcedor.

Anota a data aí: 29/11/2010.

Era aniversário do Barcelona. Era dia de Barcelona x Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol. O Camp Nou todo de Bordeaux, Azul e Amarelo. Cem mil no estádio. Quatrocentos milhões assistindo pela TV. O “Jogo de Futebol” do “Futebol”. Foi 5 a 0 para o “Barça”, fora o chocolate de cobertura, para o merengue ficar mais gostoso. Com exceção dos torcedores do Real Madrid, quem viu quer rever o jogo em video-tape

Meses atrás (era abril) escrevi aqui no “Futeb-AL-Chaer” um texto que tinha o seguinte título:

José Mourinho e um “esquema pebolim” inédito

Naquele dia, José Mourinho era técnico da Inter de Milão e estávamos na partida de volta das semi-finais da Champions League, quando o Barcelona tinha a árdua tarefa de reverter o placar da partida de ida, que foi 3 a 1 para o time de Mourinho, lá em Milão.

Resumindo o que eu escrevi a respeito daquela partida, a Inter – com um jogador a menos – segurou o empate e seguiu à Final.

Vou colocar aqui (para aqueles que estiverem com preguiça de ler aquele “pôsti”) apenas os parágrafos finais:

No final, o jeito foi reconhecer os méritos do esquema tático do técnico José Mourinho.
Alguns técnicos ensinam seus esquemas táticos com o auxílio de jogo de botão. Tem um aí que trabalha com prancheta. Outros descrevem o posicionamento e a movimentação no quadro.
José Mourinho deve ter se utilizado de uma mesa de “pebolim” para organizar a Inter nesta partida contra o Barcelona. Arrisco a dizer que ele mandou fabricar uma mesa de “pebolim” especial para a ocasião: o goleiro e duas linhas de defensores à frente. Nenhum jogador no ataque. E nem tinha gol do outro lado. Não precisava. A Inter não iria arriscar.
Estão, aos poucos, acabando com o Verdadeiro Futebol. O técnico José Mourinho é um dos responsáveis.  

Pois então, quase 7 meses depois, tivemos o encontro novamente entre Barecelona e José Mourinho, agora técnico do Real Madrid. Só que, desta vez, triunfou o Verdadeiro Futebol.

Até que a proposta de José Mourinho era coerente. Colocou o Real Madrid para jogar da mesma forma que colocara a Inter, naquele mês de abril (deu certo, né?). Duas linhas de 4 defensores e 4 meias, com Cristiano Ronaldo e Di Maria lá na frente. A idéia era tomar a posse de bola do ataque do Barcelona e puxar os contra-ataques fazendo a ligação rápida com Cristiano Ronaldo e/ou Di Maria.

Contudo, o Barcelona de hoje era um Barcelona diferente daquele do mês de abril. E o Real Madri de hoje era a “mesma” Inter daquele mês de Abril.

Em quê o Barcelona foi diferente? É que, de abril para novembro, mais de meio time do Barcelona foi lá na África do Sul ganhar uma Copa do Mundo, fantasiado com o uniforme da Seleção da Espanha.

E, como foi que a Espanha venceu a Copa do Mundo? Foi com um esquema simples, que se baseou na primeira lição, no primeiro fundamento do Futebol, que é a “posse de bola”.

Só que a “posse de bola” vitoriosa da Seleção Espanhola foi aprimorada pelo time do Barcelona, comandado por Guardiola, Messi, Xavi & Cia.

O que era “posse de bola”, agora é um sofisticadíssimo esquema de Futebol de Salão.

É isto! O time do Barcelona joga Futebol de Campo controlando a posse de bola como se fosse um time de Futebol de Salão.

O resultado disto tudo é que o “esquema pebolim” de José Mourinho era muito “rígido” (apesar de disciplinado) e não conseguia a tão sonhada “roubada de bola”, para partir para os contra-ataques.

Ou seja, o esquema “Futebol de Salão” do Barcelona “escondia” a bola, que passava rapidamente de pé em pé, bem ali na frente dos jogadores de José Mourinho, que – paradoxalmente – “viam” a bola, mas não chegavam a tempo de interceptá-la.

O Barcelona só perdia a “posse de bola” quando errava um passe e não por mérito da defesa do Real Madri.

Impressionante.

Você vê o time do Barcelona tocar a bola e não acredita no que está vendo. Sempre eles têm mais de uma opção para fazer o passe e quase não erram. E, “de lambuja”, tem Messi e Xavi, que colocam a bola onde querem.

Lionel Messi. A bola não tem vida própria nos pés de Messi. Dos pés de Messi, a bola tem o exato movimento que ele quer dar à ela. E é assim que ela se move, a partir dos pés de Messi.

O time do Barcelona joga no esquema “Futebol de Salão” e fica parecendo que estão “dando olé” o tempo todo. 

Depois do “Carrossel Holandês” de Cruyff & Cia em 1974, 37 anos depois eu me impressiono novamente com a “Dança de Salão” do Barcelona de Messi, Xavi & Cia.

E quem dança é o adversário.

E quem aceitou o prazer desta contra-dança foi José Mourinho.

Para repensar este "esquema pebolim".


Cinco Vivas para o Verdadeiro Futebol !

Cinco Vivas para o Barcelona !


AL-Braço
AL-©haer 


pêésse: para rever os gols lá do YouTube:


http://www.youtube.com/watch?v=-yPNPJmjEuc&feature=player_embedded

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Meu Goiás, com time reserva.

Já "classificado" com duas rodadas de antecedência para a Série B de 2011, o Meu Goiás "poupou" a equipe titular (que joga a partida de ida pela Final da Sulamericana já na próxima quarta-feira) e foi lá em Sete Lagoas enfrentar o Atlético-MG com os "reservas".

Na verdade, nem toda a equipe era de reservas. Harlei no gol. Valmir Lucas na zaga. Jonílson no meio. E os "Santos" Wendel e Éverton, que entraram algumas vezes de titular ao longo deste Brasileirão. 

Leyrielton e Wendel Lira jogaram e são promessas (boas) para as próximas temporadas. 

Confesso a vocês, caríssimas Leitorcedoras Esmeraldinas e caríssimos Leitorcedores Esmeraldinos, que não assisti a esta partida. Foi a terceira partida do Goiás que não assisti, neste ano de 2010. As outras duas, eu estava lá no Caribe, em julho.

Esta partida de hoje, eu poderia ter visto. Estava em casa, mas nem liguei o PFC. Preferi guardar as minhas forças de torcedor para a Final da Sulamericana. 

Se a equipe "titular" do Meu Goiás fez o que fez neste Brasileirão de 2010, resolvi me colocar como um legítimo torcedor de Série B e só pensar em Série A, para quando o Goiás voltar. Se o Goiás tem que cumprir tabela, problema dele. Eu - torcedor - já fui dispensado de torcer - momentaneamente - pelo Goiás na Série A. 

Também, precisava poupar minha "garganta titular", que ficou três dias "contundida" após as comemorações do triunfo sobre o Palmeiras, o que deu ao Meu Goiás a classificação para a Final da Sulamericana. Esta garganta (que já está 77%) vai ser muito útil na próxima quarta-feira. Por falar nisto, meu ingresso já está garantido. Comprei no sábado, no primeiro dia em que os ingressos foram postos à venda.

Soy loco por ti America
Soy loco por ti Goiás

Fiquei sabendo que o Goiás perdeu de 3 a 1 para o Atlético-MG. Fiquei sabendo que o Obina não marcou gol no time reserva do Goiás. Este, definitivamente, foi um "resultado bom". 

AL-Braços
AL-Chaer





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“P-A-C-A-E-M-B-U-A-Z-O” !!! (Porque é Futebol)

Porque é Futebol, nem sempre o melhor vence.

Porque é Futebol, não se vence antes da partida.

Porque é Futebol, chamadas de TV não ganham jogo.

Porque é Futebol, “replay” não altera resultado.

De um lado, Meu Goiás, após o vexame (anunciado) do rebaixamento para a Série B, jogando lá no Pacaembu, na partida de volta da semi-final da Sulamericana, com o placar em desvantagem: um jogo que começava 0 a 0, mas que já estava 1 a 0 para o Palmeiras (resultado do jogo de ida, no Serra Dourada).

De outro lado, o Palmeiras, que “priorizou” a Copa Sulamericana, junto a 40 mil torcedores. Do “vitorioso” Felipão. FA-VO-RI-TO. Um simples empate lhe daria a classificação à Final.

Favorito até nas chamadas da TV Globo. Só faltou a TV Globo decretar W.O. favorável ao Palmeiras. Nas chamadas, parecia que somente o Palmeiras jogaria, parecia que somente o time do Palmeiras estaria em campo, parecia que não haveria um adversário em campo, para enfrentar o Palmeiras.

Uma boa comparação do que foi a partida de volta da semi-final da Sulamericana pode ser feita com uma luta de boxe. De um lado, o “Campeão”, de outro, um mero “sparring”.

O “Campeão” começou batendo, mostrando sua força. E não diminuía o ritmo. Acuava o “sparring” junto às cordas e este se defendia. Só defendia. Tudo caminhava para a felicidade do narrador: o nocaute do “sparring” estava próximo.

Quando o Palmeiras abriu o marcador, o que seria 2 a 0 no placar agregado, aí que tudo ficou “do jeito que eles queriam”, com a possibilidade de o Palmeiras “favorito” enfiar uma goleada sobre um Goiás “fraco e sem chances”.

Mas, sabem aquela do “queixo-de-vidro”? Pois é, tem isto em luta de boxe.

No primeiro tempo, o Goiás - que só tinha dado um chute a gol (Rafael Moura chutou de fora da área, no travessão) -, empatou após cobrança de falta de Marcelo Costa, que também bateu no travessão, com Rafael Tolói recolocando a bola na área, desvio de cabeça de Rafael Moura, que Carlos Alberto concluiu para dentro. Era o final do primeiro tempo, que terminava empatado (aliás, 2 a 1 para o Palmeiras, no placar agregado).

Veio o segundo tempo. Arthur Neto “leu o jogo”: colocou o atacante Felipe no lugar do lateral Douglas. Básico. Mas inteligente: o lateral Douglas era a única peça da defesa do Goiás que não correspondia; até o tal do Wellington Saci jogava melhor que o Douglas! Carlos Alberto foi deslocado para a lateral direita e o Goiás partiu para cima, com um atacante a mais.

O que se viu foi o “Campeão” tonto, após o soco no queixo (de vidro!) e o “sparring” tomando controle da “luta”, gostando de bater e se defendendo com eficiência.

Só deu GOIÁS no segundo tempo. E era uma questão de tempo o segundo gol do Goiás. Ernando fez de cabeça aos 37 minutos do segundo tempo. E o “campeão” (do “queixo-de-vidro”) dobrou os joelhos.


E um Pacaembu ficou mudo.

Depois da partida, mudei de canal para o SPORTV. Lá eles estavam tentando “marcar impedimento” no gol do Ernando. Repetiram o lance umas dez vezes. Mas não deu: nos replays, nem o árbitro, nem o bandeira assinalavam o impedimento e precisou do Arnaldo César Coelho entrar por telefone, para explicar que a jogada foi legal.

Rafael Moura (que eu já critiquei tanto, especialmente nas partidas do Brasileirão) é – indiscutivelmente – o principal jogador do Goiás nesta Copa Sulamericana. Marcão é outro que está se saindo – surpreendentemente – bem. É o Marcão comandando lá atrás e o Rafael Moura brigando lá na frente. E a disposição do Carlos Alberto contagia os companheiros.

Antes da partida, quase deram W.O. favorável ao Palmeiras.

No final, deu G.O. (Game Over para as chamadas da TV Globo).

Porque é Futebol.

E no Futebol, depois do jogo, o favorito é o placar.

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina. Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino. Que Vitória, hein?!

Que orgulho !!!

PUTAQUIUPARIU !!!


AL-Braço
AL-©haer 

pêésse: fiquei sabendo que na transmissão da BAND, o Edmundo e o Neto viram um jogo que “só eles viram”...parece que o Palmeiras se classificou para a Final, lá na BAND...

domingo, 21 de novembro de 2010

Hora de descansar a calculadora

Minha calculadora é um colosso!

Fui longe na expressão, até porque sou de um tempo em que jogador de futebol tinha paixão pelo clube, jogava para a torcida e não jogava segundo as orientações dos empresários.

Sou de um tempo em que as cifras que envolviam o futebol não eram estratosféricas como hoje em que um “perna-de-pau” ganha mais que um desembargador, para citar apenas um exemplo.

Sou de um tempo em que um jogador de 15 anos sonhava com o dia em que jogaria no time principal. Hoje o sonho é jogar no exterior.

Precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Equipe com menores recursos não pode se dar ao luxo de administrar mal o pouco que tem, com relação aos demais.

O Goiás passa por uma crise de todo tamanho: financeira, administrativa, de vaidade, sem falar o péssimo elenco desta temporada, onde poucos se salvaram, sem conseguir superar a deficiência técnica da maioria.

Esta partida em que o Goiás foi goleado pelo Santos por 4 a 1, no Serra Dourada, mostrou – definitivamente – o que foi o Goiás neste Brasileirão. Especialmente no segundo tempo, o time do Goiás não conseguia trocar três passes. Parava no segundo. Parecia que o Goiás estava treinando dois-toques, mas a deficiência técnica é tão grande, que o desarme vinha no terceiro jogador.

A equipe do Santos fez um verdadeiro treino. No segundo tempo, com o Goiás – também – ressentindo de um mau condicionamento físico, nem falta o Goiás conseguia fazer na tentativa de parar o ataque do Santos. E, para parar o Neymar, só mesmo com faltas. Neymar marcou três gols, mas os caprichos do Futebol não permitiram que ele marcasse cinco ou seis, isto sem falar nas demais chances de seus companheiros, quando Neymar os coloca – com extrema facilidade - cara a cara para marcar.

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina. Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino. Resignemo-nos. Poderíamos ter levado uns 6 ou 7 gols nesta partida e os 4 gols até que ficaram de “bom tamanho”. Este time do Santos, se tivesse com o Paulo Henrique Ganso, certamente estaria disputando o Título.

Enfim, chegou a hora de desligar a minha calculadora. Dar a ela um descanso. Merecido. Trabalhou muito neste ano, tadinha...  

Agora não há mais contas a fazer.

Budeu Beral !!!

“ÃO” “ÃO” “ÃO”...

(é esse o corinho do sono de hoje)

Obrigado, Calculadora. Amanhã vou comprar pilhas alcalinas novas. Você merece!


AL-Braço
AL-©haer 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Brasil 0 x 1 Messi

Enquanto nós viemos com o experiente Ronaldinho Gaúcho e o ainda iniciante Neymar, ambos se adaptando com a "amarelinha" (o primeiro, depois de muito tempo longe, reencontrando a camisa; o segundo, ainda perplexo com a cor e o peso da mesma), eles vieram com Messi. 

Messi faz a diferença.

E fez.


AL-Braço
AL-©haer 

Próximo do Final

Estamos caminhando para o final do ano, do Brasileirão e da Copa Sulamericana.

Apesar de que - nesta reta final - o Meu Goiás tem mostrado empenho e dedicação, depois de uma sucessão de erros administrativos ao longo de todo esta ano de 2010, infelizmente, são claros os limites da equipe.

Na última partida pelo Brasileirão, contra o Fluminense lá no Rio de Janeiro, o Goiás surpreendeu a todos, arrancando um empate (melhor dizendo, "cedendo" o empate ao final do segundo tempo) e, por falta de sorte (melhor dizendo, falta de capricho), Felipe perdeu um gol (que "aquele Felipe artilheiro dos bons tempos em que ele estava satisfeito no Goiás" não costumava perder), já nos acréscimos, isolando uma bola cara a cara com o goleiro, quando o chute deveria ter sido rasteiro. Resumindo, até que foi um empate heróico, apesar de que a "quase vitória" é que era necessária.

Na primeira partida pela semi-final da Copa Sulamericana, contra o Palmeiras, aqui no Serra Dourada, o Goiás - novamente - esbarrou nos seus próprios limites, enfrentando uma equipe bem posicionada na defesa e perigosa nos contra-ataques. No final das contas, a diferença veio nos chutes de Marcos Assunção, um deles de fora da área, forte, que entrou no ângulo. O "São" Harlei até que foi na bola, mas não deu.

Uma vitória sobre o Palmeiras seria ótimo para as pretensões do Goiás em seguir à inédita final da Sulamericana, bem como traria auto-estima aos jogadores e confiança para tentar vencer as três partidas que ainda restam pelo Brasileirão. Contudo, perdemos por contagem mínima para o Palmeiras e agora só uma vitória interessa ao Goiás na partida de volta, lá em São Paulo. De preferência por mais de um gol de diferença, para evitar uma decisão nos pênaltis. Convenhamos, uma tarefa nada fácil.

Mas é Futebol. Então, enquanto os próximos jogos não venham, resta esperar por vários milagres.

Esperar. De preferência, sentado, para cansar menos.

Esperar pelo final desta história do Goiás no Brasileirão e na Sulamericana em 2010. História que, por sinal (mau sinal), está muito sem graça pro meu gosto.


AL-Braço
AL-©haer 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Goiás segue na Sulamericana

Impressionante esse tal de Futebol.

Enquanto o Meu Goiás agoniza no Brasileirão, na Sulamericana, os mesmos jogadores sob o comando de novo técnico (mais um!) - Arthur Neto - vão lá em Santa Catarina e vencem o Avaí com um gol do Rafael Moura. 

O resumo desta partida é que tudo ia bem para o time do Avaí até o finalzinho do primeiro tempo quando o Goiás marcou seu gol, numa joagda de escanteio, bem executada, com o "manjado" desvio no "primeiro pau", a bola sobrou para Felipe, no "segundo pau", que "errou"o chute e - por sorte - a bola foi encontrar Rafael Moura, dentro da pequena área, que só teve o trabalho de desviar para dentro do gol. Daí, no segundo tempo, o time do Avaí se desesperou, indo ao ataque atabalhoadamente, sem sucesso, dando vários contra-ataques para o Goiás, que só não ampliava o marcador, porque as chances apareciam para o Rafael Moura, que é um atacante muito irregular.

Não tem jeito. Sai técnico, entra técnico e o tal de Wellington Saci continua de titular na lateral esquerda. O único alento é que ele não joga mais com a "10" e sim com a "6". 

Claro que eu gostei da vitória e da classificação para a Semi-final da Sulamericana. E há como encontrar pontos positivos nesta vitória. O primeiro deles foi ver Felipe e Rafael Moura se abraçando na comemoração do gol, o que sugere que já foram aparadas as arestas depois da infeliz declaração de Rafael Moura, quando ele comentou que alguns jogadores não estavam com vontade de jogar mais no Goiás, o que foi identificado ser um recado para o Felipe, apesar de que Rafael Moura não contou o nome do Santo, só o milagre. 

Outro ponto positivo foi ver a defesa atenta, sem falhas grotescas. 

E, é claro, a vitória e a classificação aumenta a auto-estima da equipe, o que pode trazer para o Brasileirão um "fôlego novo" e - quem sabe? - o Goiás evoca o "Sobrenatural de Almeida" e apronte para cima do Fluminense (favorito para vencer e um dos favoritos ao título) lá no Rio de Janeiro, iniciando uma "arrancada" para a fuga do rebaixamento, torcendo para uma série de combinações de outros resultados. 

É Futebol, gente! Se fosse outro esporte, eu diria que é impossível o Goiás se livrar do rebaixamento, mas é Futebol e como gosto de profetizar: "Futebol é Futebol é Futebol é Futebol". 

Confesso que fiquei surpreso com esta vitória - inesperada - sobre o Avaí. Como me surpreenderei mais ainda se o Goiás superar o time do Palmeiras na semi-final, o que o conduziria a uma final inédita pela Sulamericana. 

Que coisa, hein?!

Futebol, né? 

AL-Braço
AL-©haer 




domingo, 7 de novembro de 2010

contas e mais contas

Nas contas, ainda dá para o Goiás se livrar do rebaixamento.

No pôsti anterior, as contas apontavam que podíamos perder uma das últimas 5 partidas, tendo que vencer 3 e empatar uma, para somar 10 pontos.

Vejam só, caríssima Esmeraldina Leitorcedora, caríssimo Esmeraldino Leitorcedor, o Nosso Goiás conseguiu o primeiro objetivo, que era perder uma partida: perdeu para o Grêmio Barueri Prudente; e, para que não pairessem dúvidas, perdeu de goleada (para garantir!).

Agora, na sequência, resta vencer três e empatar uma.

Fluminense (F), Santos (C), Atlético-MG (F) e Corinthians (C).

Não podemos perder nenhuma e, se empatarmos duas, estaremos clsssificados para a Série B de 2011.

Fluminense e Corinthians disputando o título. Atlético-MG é um concorrente direto na luta contra o rebaixamento. Somente o Santos não tem pretensões, pois não alcança mais o título e já está classificado para a Libertadores. É o que enfrentaremos pela frente.

Ainda não jogo a toalha.

Ainda.


AL-Braço
AL-©haer 

pêésse: 

97% afirmam que o Goiás será rebaixado para a Série B;
2% concordam;
1% escreve no Blog "Futeb-AL-Chaer".

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

contas



Calmaí, gente Esmeraldina !!!


Nosso Goiás tem 31 PG.

Ainda restam 5 partidas.

Se a conta de 44 PG livra a equipe, sem depender de demais resultados, então estariam faltando apenas 13 pontinhos, o que seriam 4 Vitórias e 1 Empate, ou seja: PERDER, nem "fudendo".

Mas, sejamos otimistas (e esqueçamos o futebol - ?! - que o Goiás vem jogando)...quem sabe, com mais 10 pontinhos, alcançando 41 PG, o Goiás se livra "raspando" do rebaixamento (com uma série de combinação de outros resultados) ? Seriam 3 Vitórias, 1 Empate e 1 Derrota.


As perguntas são:

Grêmio Prudente(F), Fluminense(F), Santos(C), Atlético-MG(F) e Corinthians(C), quais três dentre vocês cinco conseguirão perder para este time do Goiás?


Qual se habilita a empatar?


Qual que não abre mão de vencer? 


Por enquanto é isto, caríssima Esmeraldina Leitorcedora, caríssimo Esmeraldino Leitorcedor.

Contas da Calculadora.

Contas do Terço.



AL-Braço
AL-©haer 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Chamem a calculadora !!!

Apesar de jogar sem apresentar novidades (elenco limitado, técnico sem opções, jogadores ansiosos, mau posicionamento do sistema defensivo, poucos chutes ao gol adversário), o Meu Goiás “quase não perdeu” para o Palmeiras, lá na Arena Barueri. O Goiás precisava vencer, o empate até que somaria um pontinho, mas, nem ao menos isto conseguimos.  

O Goiás está numa fase tão ruim, que os nossos “pratas-da-casa” (Douglas, Ernando, Valmir Lucas, Rafael Tolói e Amaral) parece que estão “desaprendendo” jogar futebol. Deve ser a presença de um Wellington Saci...nem escanteio ele consegue cobrar com o mínimo de direção e força.

Felipe, nosso artilheiro, não está conseguindo reeditar seus melhores momentos. A situação está tão crítica que “sobra” espaço para o Rafael Moura aparecer com destaque.

Matematicamente, ainda há possibilidade de livrarmos do rebaixamento.

Então, chamem a calculadora!

Se calculadora entrasse em campo, certamente, seria com a “6” no lugar do Wellington Saci. Garanto que a minha calculadora científica HP – desligada! – jogaria melhor que o Wellington Saci.

Por enquanto, chamemos a calculadora.

A toalha, ainda não.

AL-Braço
AL-©haer 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Goiás I contra Avaí I e II

Em apenas quatro dias, o Goiás enfrentou a equipe do Avaí por duas vezes, aqui no Serra Dourada: uma partida pelo Brasileirão e outra pela Sul-Americana.

Podemos dizer que o Goiás entrou com “força máxima” nestes dois jogos (se pode se chamar de “força”, é discutível, mas tem sido o máximo que o Goiás tem conseguido colocar em campo), a única diferença é que, na partida pelo Brasileirão, Rafael Moura estava suspenso e, sendo o seu substituto imediato o Everton Santos, pode-se dizer que o Goiás jogou com 10 naquele confronto.

Tenho que dar a mão à palmatória, por ter criticado tanto o Rafael Moura. Tenho que admitir: para o esquema tático do Goiás, o Rafael Moura é importante porque prende dois zagueiros e porque joga lá na frente, na área do adversário. Mas vou dar apenas uma das mãos (a esquerda; sou destro!). Sabemos que o Rafael Moura não é lá este atacante todo.

O time do Avaí, por sua vez, esteve completo na partida pelo Brasileirão e, pela Sul-Americana, foi um “mistão” e ainda entrou com apenas um goleiro e quatro jogadores no banco de reservas.

O resumo. Enfrentando o Avaí I, pelo Brasileirão, o Goiás somente conseguiu marcar um gol (de pênalti) e o melhor jogador em campo foi o “São” Harlei, que fez os seus milagres, garantindo a vitória (que foi um resultado excelente e urgente, para o Goiás seguir “vivo” na luta contra o rebaixamento). Já enfrentando o Avaí II (misto), pela Sul-Americana, mesmo marcando primeiro, o Goiás permitiu a virada e, num lance de oportunismo do Rafael Moura, aos 48 minutos do segundo tempo, veio o empate, para diminuir o tamanho do desastre.

Voltando ao Rafael Moura, realmente ele tem marcado gols importantes. Se o Goiás conseguir vencer o Avaí (na partida de volta, pela Sul-Americana), devemos creditar ao Rafael Moura, pelos dois gols que marcou nesta partida de ida, todos os méritos da classificação para as semi-finais (se isto acontecer, que fique bem claro).

Wellington Saci continua na sua vidinha de toquinho para trás e toquinho de trivela. Que lástima! Pelo menos ele não jogou com a “10”. E, para minha surpresa, o prata-da-casa Douglas está péssimo no fundamento passe. Está errando demais. Jovem, não está conseguindo controlar o equilíbrio emocional neste momento difícil por que passa o time do Goiás.

E, para finalizar, nesta partida da Sul-Americana, os árbitros ajudaram demais o Goiás em três momentos: no lance do pênalti (o empate do Avaí), o zagueiro Marcão deveria ter levado o cartão amarelo, que seria o segundo na partida, o que resultaria em sua expulsão; a partida já estava 2 a 1 para o Avaí e o bandeira marcou um impedimento do ataque do time catarinense, em um lance que a bola foi tocada pelo jogador do Goiás (o Avaí chegou a marcar o gol, invalidado erroneamente); e, no gol de empate do Rafael Moura, a polêmica se a bola bateu na mão, ou na barriga, ou em ambas, quando o atacante do Goiás dominou a bola e chutou para dentro do gol adversário (até pelo “replay” fica difícil ver onde a bola realmente tocou, porque na imagem o corpo de Rafael Moura cobre a visão da bola; mas pela maneira com que a bola foi amortecida, parece que teve mesmo a “ajudinha” de um braço ou de uma mão...).

A realidade é esta, caríssima Leitorcedora esmeraldina, caríssimo Leitorcedor esmeraldino: a equipe do Avaí vem ao Serra Dourada por duas vezes seguidas, com a equipe I e a equipe II (mista) e, nas duas partidas, joga melhor que o Nosso Goiás.


AL-Braço
AL-©haer