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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Salve, Chuva !!!

Fiquei tentando entender e procurando as razões que fizeram com que a Ponte Preta perdesse para o Meu Goiás, por 2 a 1, no Serra Dourada.

A Ponte, vice-líder da Bezona, era a favorita! E jogou melhor o tempo todo. A vitória do Goiás foi uma Zebra, daquelas!

É Futebol, né?

Veja se tem base? O Marcelo Cbosta (xiii...errei na digitação, mas deixa assim que tá valendo) entrou de titular e não foi substituído. E “o 10” do Goiás foi o Netinho. Vou lhes informar quem é esse Netinho: nem no site oficial do Goiás Esporte Clube (http://www.goiasesporteclube.com.br/site.do?categoria=Jogadores) ele aparece relacionado entre os jogadores...

A novidade do Goiás, nesta partida foi a Chuva. Abençoada Chuva!!! O gramado do Serra Dourada já foi o melhor do Brasil. Já foi. E por muitos anos. Mas, há mais de uma década, não é mais aquela perfeição, especialmente na questão da drenagem. A chuva que caiu ao final da tarde, aqui em Goiânia, deixou o gramado do Serra Dourada encharcado, cheio de poças. Meu Pai falava que “a chuva chove para os dois times”. É verdade. Mas, considerando que a Ponte é um time que toca bem a bola e que o Goiás tem – nesta temporada – entrado em campo perguntando “quem é a bola”, as péssimas condições do gramado igualaram os dois times para pior, principalmente durante o primeiro tempo. A Ponte não conseguiu fazer valer sua superioridade e o Goiás achou um gol, num ótimo lançamento de Douglas para Felipe Amorim que entrou rápido por entre a defesa da Ponte e chutou forte para abrir o marcador, que não foi mais modificado no primeiro tempo.

Veio o segundo tempo e a chuva já tinha parado e o gramado já estava melhor. Conclusão: a Ponte empatou logo no início e foi aquele drama: o Goiás precisava vencer, mas não conseguia chegar ao gol, arriscando-se a levar a virada em um contra-ataque.

Aos 36 minutos do segundo tempo, uma falta para o time do Goiás cobrar. Douglas colocou no ângulo, sem defesa para o goleiro adversário.   

É bem verdade que, nesta partida, o time do Goiás correu mais, apesar das jogadas atabalhoadas e ineficientes, em virtude da pouca qualidade técnica e tática da equipe. Até o Marcão conseguiu se manter em campo correndo até o final, enquanto que – na época da seca de mais de 120 dias e o calorão de Goiânia – este lateral, quando não era substituído por cansaço, chegava ao final das partidas andando, com dificuldade, em campo. Ou seja, a Santa Chuva refrescou a temperatura, aumentou a umidade relativa do ar, castigando menos o fraco preparo físico da equipe do Goiás, nesta temporada.

Então, que entre em campo a Chuva, nas próximas partidas aqui no Serra Dourada.

Salve, Chuva! Camiiiiiiiiiiiisa número 12 !!! Taí o reforço do Goiás na tentativa de se livrar do rebaixamento.


AL-Braço
AL-©haer

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