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segunda-feira, 29 de março de 2010

cara a cara com o diabo

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Havia 3 anos que “eles” não nos venciam.

Eu disse no “pôsti” anterior:

“...o Goiás não me inspira confiança para esta partida contra “eles”. Se o Goiás vencer, vai ser uma surpresa, para mim.”

“Sei não...tô sentindo cheiro de que o Meu Goiás...(não vou nem escrever...só de pensar já me dá náuseas...)”

O que era premonição confirmou-se. Depois da partida, tive que recorrer a um comprimido para dor de cabeça. Desliguei a TV. Nem quis ouvir as entrevistas e comentários pelo radinho. Fui dormir um pouco. Precisava.

A cabeça não dói mais. Apenas está latejando. Mas a memória ainda me faz sentir um cheiro que agora bem sei qual é. Cheiro de enxofre. Cheiro do capeta. Perder para “eles” é a confirmação de que o “coisa ruim” existe. O diabo apareceu hoje vestido de camisa vermelha.

O diabo está rindo de mim. E nada posso fazer para exorcizar esta gargalhada.

Porque “eles” foram melhores em tudo. Tiveram maior volume de jogo (nos dois tempos). O técnico deles fez as substituições corretas (no intervalo, colocou em campo os jogadores que marcariam os dois gols da virada). Souberam administrar a vantagem, sem jogadas violentas ou desleais.

Para “eles” só havia uma estratégia: buscar a vitória. E buscaram o tempo todo, mesmo tendo levado um gol no início da partida, no primeiro ataque do Goiás. Numa cobrança de escanteio, uma defesa parcial do goleiro deles e, na sequência, a bola volta para a pequena área e o zagueiro deles marca contra.

Já o técnico do Goiás optou por jogar atrás, fechadinho. A idéia era trazer “eles” para o campo de defesa, para surpreender nos contra-ataques. No entanto, os contra-ataques do Goiás eram sempre pelo meio. Não havia alas como opção, pois neste esquema 4-5-1, os laterais não apareciam no ataque. Amaral, Tulio e Rithelly são jogadores de contenção, sem criatividade. E o Wellington Saci é um “armandinho”. Sacconi não jogou bem. E Rafael Moura jogava sozinho no ataque. Destes, Rafael Moura foi o único que me agradou, pela garra e combatividade. Acredita em todas as bolas. Contudo, no finalzinho da partida, foi decepcionante aquela cotovelada imbecil que ele deu no zagueiro deles: uma expulsão correta e justa. Como foram as outras duas: a de Túlio (segundo amarelo) e a de Rithelly (chute por trás).

Mas não foram as três expulsões que definiram a partida. Não. Túlio foi expulso aos 27min do segundo tempo. Naquele momento o time deles recuava (para garantir o resultado) e um jogador a menos não fazia falta na faixa de campo que a bola estava. As outras duas expulsões foram depois dos 40min, quando já não havia tempo para muita coisa, até porque o Goiás não construía jogadas que indicavam que empataria a partida. Eram lançamentos para a área, a maioria mal executados, o que ficava fácil para a defesa deles. Nenhuma jogada de linha de fundo.

Depois de uma derrota como esta, ALguma coisa tem que ser feita. Não sei quais as providências que a Diretoria do Goiás irá tomar. Também não sei se eles entendem muito de Futebol.

PRESTA ANTENÇÃO: O EDSON GAÚCHO DEU UM NÓ TÁTICO NO JORGINHO !!!

(parênteses: se o Leão não acertar com o Vasco...escreve aí, depois a gente conversa...)

Eu já tomei um comprimido para dor de cabeça. Depois de encerrar este texto, vou tomar outro. E, amanhã de manhã, vou tomar um comprimido para enjôo, para enfrentar a gozação e a quantidade de camisas vermelhas que estará passeando pela cidade.

Mas, antes, vou abrir as páginas amarelas e procurar o disk-exorcista.


AL-Braço
AL-©haer

Um comentário:

gustavo augusto disse...

Esse goiás não está com nada, da-lhe tigrão.