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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Meu Goiás entrou no jogo

Eu tinha prometido a mim mesmo que não iria escrever sobre o Meu Goiás nesta volta à Série A do Brasileirão 2013. Esperaria o ano passar para ver no que iria dar, ao final. Cobranças? Nenhuma. Apenas esperava que o Goiás se mantivesse no meio da tabela de classificação, sem sustos, destes de lutar contra o rebaixamento.

O começo do campeonato não foi bom. Viu-se, claramente, que o nível de jogadores de uma Série A é bem superior ao de uma Série B e que, considerando que o atual time do Goiás é de qualidade inferior ao que tinha conquistado a Série B de 2012, os prognósticos (os meus!) não eram nada bons. Após as cinco primeiras rodadas, eu estava certo de que o Goiás disputaria para “não cair”.

Felizmente eu estava enganado e quem estava certo era o técnico do Goiás, Enderson Moreira, que pedia tempo para empreender um padrão de jogo para sua equipe. Eu pensava: padrão de jogo com um Vitor na lateral direita e um William Mateus na esquerda? Esse Vitor, para mim, já estava ultrapassado na época que o Palmeiras o contratou e vê-lo de volta ao time titular do Goiás me deu preguiça. Sobre o outro, basta dizer que ele "não serve para o Vasco". 

Depois de que o “verdinho” (o Goiás da Copa São Paulo de Juniores de 2013) fez aquela belíssima campanha, chegando ao honroso vice-campeonato, a gente pediu para que o Enderson Moreira colocasse os meninos, alguns dos “pratas-da-casa” para jogarem no time principal. Enderson disse que não estava na hora...a gente insistiu (torcida e imprensa)  e o Enderson chegou a colocar os “meninos” para jogar, mas eles “sentiram” o peso da camisa. Ou seja, o Enderson tratou de “queimar” os meninos lançando aos “leões de uma Série A” e ficou insistindo com os “seus” jogadores.

E não é que deu certo? E deu certo com uma “tacada de mestre”: Enderson Moreira colocou o meia Davi para jogar como segundo volante, ao lado de Amaral. Foi a melhor contribuição do Enderson Moreira: deu condições para que o Davi rendesse muito bem, combatendo e saindo jogando com habilidade. Isso organizou a defesa do Goiás, ao mesmo tempo que deu qualidade na saída de bola na transição da defesa para o ataque. O Goiás passou a "rifar" menos as bolas. E ganhou maior posse de bola. 

E tem o Walter, o Walterror, que prende dois marcadores lá na frente e abre espaço para as “formiguinhas” (por exemplo, Renan Oliveira e Hugo e outros) que vêm de trás. Até as primeiras 10 partidas, somente o Walter fazia a diferença. Agora, as “formiginhas” estão aparecendo. E decisivas.

Depois que o Goiás perdeu para o Santos (por 1 a 0, lá na Vila Belmiro) e perdeu a longa invencibilidade no Serra Dourada para o Cruzeiro (de virada, 2 a 1) eu fiquei bastante preocupado, porque os confrontos seguintes seriam contra o Corinthians e o Coritiba, fora de casa. Já tinha “jogado a toalha”. Imaginei que o Goiás não teria condições de conseguir nenhum ponto nestas duas partidas, pela qualidade dos adversários e por ambos necessitarem de reabilitação junto a sua torcida. Imaginei que o Goiás voltaria de Curitiba acumulando 4 derrotas seguidas (Santos, Cruzeiro, Corinthians e Coritiba) e que estaria – novamente – com o “fantasma do rebaixamento” rondando nossas cabeças.

Nada disso. Está dando tudo certo.

O Goiás é limitado, mas é ajeitado!

Com um jeito que está parecendo que vai brigar pela quarta colocação.

O Meu Goiás entrou no jogo. Na 22ª. Rodada !


AL-Braços

AL-©hæ®

3 comentários:

Fábio Moreira disse...

É bom ver seus posts sobre o Goiás novamente!!! Sem Walter contra o flamengo vai complicar um pouco, vamos tocer para as formiguinhas darem conta!

Fábio Moreira disse...

Volta aí meu filho que é ano de copa e o Goiás tá com tudo!

Fábio Moreira disse...

Que tu estás achando do Ricardo Drubscky? Será que no Goiás ele dura um pouco mais? Ou será vítima do "imediatismo" do futebol brasileiro?