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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Porque o Goiás eliminou o Atlético-MG, mais uma vez!


Simples. Nas duas partidas pela Copa do Brasil 2012, o Goiás foi superior ao Atlético-MG.

Dos 180 minutos disputados, apenas em 20 minutos (os primeiros 20 minutos da partida de volta, lá no Estádio Independência, a agora recém-reformada e linda “Arena Independência”) o Atlético Mineiro pressionou o Goiás. E era necessário. O Atlético tinha que descontar os 2 a 0 da partida de ida, no Serra Dourada e, a sua única chance era partir logo para cima, na segunda partida.

Parecia que ia dar certo para o Galo Mineiro, pois aos 24 minutos do primeiro tempo eles já tinham “empatado” o confronto. O Atlético tinha ainda uma hora e dez minutos para fazer mais um gol e se classificar direto, sem a necessidade de disputa de pênaltis.

Mas não deu certo para o Atlético Mineiro. Porque do outro lado estava um time que apresentou três características que superaram o seu oponente, senão vejamos:

1. O time do Goiás apresentou um melhor preparo físico que o time do Atlético;

2. Os jogadores do Goiás tiveram mais “raça”;

3. O esquema tático do técnico do Goiás foi superior ao sistema tático do técnico do Atlético.

E isto ocorreu não somente na partida de volta. Ocorreu também na partida de ida, aqui no Serra Dourada.

O jovem atacante do Goiás, Felipe Amorim, que marcou o gol da classificação, foi muito elogiado e com méritos. Marcou um gol usando de suas principais qualidades: rapidez e habilidade. Uma bola que estava “quase perdida”...Felipe Amorim acreditou e tomou a bola do zagueiro, passou por este, que tentava recuperar a bola e, com precisão, chutou no canto. Já era quase 40 minutos do segundo tempo e já não dava mais tempo para o Atlético marcar mais dois gols.

Mas não foi só Felipe Amorim que se destacou. Tolói, Walmir Lucas, Thiago Mendes, Ramon e Ricardo Goulart também foram fundamentais, nesta classificação. Até o Vitor (aquele!!!) entrou bem e ajudou bastante a equipe.

Para mim, quem foi o melhor deste confronto não foi um jogador. Foi o técnico do Goiás, Enderson Moreira. No segundo tempo, Enderson Moreira retira o atacante esperiente Iarley e coloca mais um zagueiro, Wallinson. Ao mesmo tempo, coloca o outro experiente, o lateral Vitor, no lugar do Peter. 

À primeira vista, paracia que o Goiás ficaria mais defensivo. Que o Enderson Moreira estaria preocupado em levar a decisão para os pênaltis.

Nada disto. O Enderson Moreira deu um “nó tático” na equipe do técnico Cuca.

Com a e entrada de um zagueiro a mais, Rafael Tolói pode atuar como um líbero e, além de “fechar” a defesa, não permitindo que os atacantes do Atlético conseguissem o terceiro gol, propiciou que Tolói ficasse à frente da defesa, o fez com que Tolói ganhasse todas as divididas.

Com a entrada do lateral Vitor no lugar de Iarley, a consequência não foi o enfraquecimento do ataque do Goiás. Pelo contrário. Com Vitor e Valmir Lucas pela direita, o Goiás passou a ter mais posse de bola, o que fez com que o Goiás ganhasse mais tempo sem ser molestado pelo ataque do Atlético. E, obviamente, com mais posse de bola, chegava à meta do Atlético com mais perigo e envolvia não somente a defesa do adversário, mas o time todo. O Atlético Mineiro passou a “correr atrás da bola” e, com preparo físico notadamente inferior ao do time do Goiás, só deu Goiás no segundo tempo.

E todo este esforço foi recompensado com o gol de Felipe Amorim, o gol que deu a classificação ao Goiás.

Agora é esperar por Ponte Preta ou São Paulo.


AL-Braços
AL-©haer

Um comentário:

Fabio Almeida disse...

Deu um susto no começo mas depois o Goiás foi superior mesmo, perdemos muitas chances de gol! E foi assim no primeiro jogo também. Sinceramente, acho o Egídio um jogador muito limitado. NOssa zaga parece ter se acertado mais. Agora fica a dúvida? Para o Goiás seria menos difícil enfrentar o SP ou Ponte Preta?