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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Para esquecer e para lembrar

Para esquecer que ontem o Meu Goiás, pelo Goianão’2011, fez sua estréia em seus domínios (?!) e, em pleno Estádio da Serrinha, perdeu de 5 a 1 para o CRAC de Catalão.

Caríssima leitorcedora esmeraldina e caríssimo leitorcedor esmeraldino, lembremos – paradoxalmente – o que é para esquecer: foi 5 a 1 para o CRAC!!! 5 a 1!!! (por extenso, para não pairarem dúvidas: cinco a um!!!).

a)surpresa?
b)desastre?
c)arbitragem?
d)elenco?

Escolho o famoso NDA (nenhuma das anteriores). Desta vez deu a lógica! O atual time do Goiás está totalmente perdido na defesa, meio campo e ataque. Mesmo com aquela vitória (injusta!) na primeira partida contra o Trindade, já se revelavam as fragilidades do time, o que foram comprovadas (CQD, lembram? “como queríamos demonstrar”) na segunda rodada, com esta goleada sofrida em casa para o CRAC.

Desfalcado de dois jogadores, o time do CRAC foi superior em tudo, nos dois tempos, em qualquer comparação que se faça, desde jogadores, esquema tático, preparação física e aplicação em campo. Detalhe: o time do Goiás estava “completo”, com direito a “repetir” o time titular que entrou contra o Trindade.

Não ocorreram falhas da arbitragem, que pudessem ter interferido no desenvolvimento da partida. Não ocorreram entradas violentas e/ou desleais por parte do time do CRAC (também, não foram necessárias, em virtude da facilidade com que se tirava a bola e se interceptavam os passes dos jogadores do Goiás).

O que vimos foram duas equipes em campo jogando seu jogo. O CRAC jogando com a bola e o Goiás correndo atrás da bola.

E, neste jogo, a maior posse de bola do time do CRAC, aliada à superioridade de seus jogadores em campo e uma melhor postura tática resultou no placar de 5 a 1, uma goleada que só não foi maior, porque a partida terminou.

Então, TODOS OS MÉRITOS PARA O CRAC DE CATALÃO !!!

Não posso deixar de sinalizar alguns momentos do time do Goiás, após ter acompanhado esta partida, senão vejamos:

1. O esquema 4-4-2 está uma bela bostaria; o miolo de zaga não se entende e o lateral(?) Marcão se mete na área como se fosse um terceiro zagueiro atrapalhando mais ainda o posicionamento da defesa, pois a sua presença na nossa área desobriga um volante de estar aí, bem como um dos zagueiros; como Marcão está totalmente fora de forma e sem ritmo de jogo, os adversários estão fazendo a feira através dele.

2. Ainda no primeiro tempo, o nosso atacante prata-da-casa Tardelly se contundiu e teve que sair. Artur Neto olhou para o banco e chamou o Rithely (volante) para seu lugar. Um volante no lugar de um atacante, quando o time perdia por 1 a 0 e tinha que buscar o empate. Vai entender...

3. Se você entendeu (eu não!), mas tem mais: no segundo tempo, Artur Neto tirou o outro atacante, Diogo Galvão (o “Diogol”, artilheiro do Goianão do ano passado e ainda virgem neste ano) e colocou o Valmir Lucas (ZA-GUEI-RO!!!) para jogar lá na frente. Depois, nas entrevistas, o técnico Artur Neto falou que Valmir Lucas tem o costume de jogar na frente nos treinos recreativos e que até tem marcado uns golzinhos, por isto era uma opção já testada para a função.

Parei.

E quer saber?

O que será melhor para o time do Goiás:

Vencer “eles” ou Perder para “eles” no próximo sábado?

(esta pergunta é endereçada ao time, não à nossa torcida)


AL-Braço
AL-©haer 

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