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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ALgo de Poder no Reino da Serrinha

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Caríssima Esmeraldina. Caríssimo Esmeraldino. Vocês devem estar imaginando que eu errei no título. Não errei, não. Há “algo de poder no reino da Serrinha”. No reino da Dinamarca é que havia algo de podre. Lá no Meu Goiás, o problema é de “poder”.

Nem bem começa o Goianão-2010 e o Goiás consegue perder as duas primeiras partidas.

A estréia, lá em Catalão, contra o CRAC. Derrota por 1 a 0. Normal? Primeira partida... retorno às competições oficiais... fora de casa... gol contra, que azar! O time foi para cima, tentar o empate e – quem sabe – virar o jogo... o CRAC vinha nos contra-ataques, seus atacantes se assustavam com a facilidade de entrar na defesa do Goiás e demos sorte de não termos saído de Catalão com uma derrota por goleada. Deixa passar.

A segunda partida, em casa, no “alçapão” da Serrinha, na “Bombonera” do Verdão, contra a Anapolina. A “Xata”. Resultado: Goiás 2 x 5 Anapolina. Com todo respeito que tenho pela Cidade de Anápolis, pela torcida da “Xata” e pelos jogadores da Anapolina, no futebol que é jogado atualmente, levar 5 gols não tem explicação. ALiás, explicação tem: a Anapolina deitou e rolou na defesa do Goiás. O que não tem cabimento é levar 5 gols em uma única partida.

A questão não é vir agora dizer que o campeonato está apenas no início, que há turno e returno, que – ao final da fase classificatória – os quatro primeiros passam para os “mata-mata”, que ainda dá tempo para o Goiás se recuperar.

A questão não é essa.

Pelo que vi, depois desta partida contra a Anapolina, a torcida “poupando” os jogadores e “malhando” o Hélio dos Anjos, ficou claro que o problema do Goiás é de “poder”.

Quem pode mais? O grupo que apóia o Hélio dos Anjos, ou o grupo que está contra a sua permanência?

Se refrescarmos nossa memória recente, parece coincidência, mas foi só a Diretoria do Goiás antecipar a renovação do contrato do Hélio dos Anjos (quando o Goiás ainda estava entre os quatro primeiros colocados no Brasileirão de 2009), que o time do Goiás começou a vertiginosa (e surpreendente) queda na tabela de classificação. Desde aquela renovação antecipada (teria sido precipitada?) que não está muito claro “quem pode mais” lá dentro do Goiás.

Estranho, né? O Hélio dos Anjos “não tem mais poder” (especialmente aquele poder de convicção, aquele poder de liderança) frente aos seus comandados. E já se perdeu nas equivocadas respostas nas entrevistas coletivas. Vai “sobrar” para o “Professor”...

Eu começo a desconfiar que o grupo que é contra a permanência do Hélio dos Anjos está vencendo este “cabo de guerra” interno. E que o grupo que apóia (e que antecipou a renovação do contrato do Hélio dos Anjos) vai ter que “pagar o mico”. E o Goiás vai ter que pagar a multinha rescisória, que – falam – não é pequena.

No Brasileirão de 2009, o time do Goiás foi uma das piores defesas do campeonato. Se não me falha a memória, apenas Náutico e Sport (os últimos) sofreram mais gols que o Goiás. Ou seja, o Goiás teve uma defesa de time rebaixado.

Deu saudade da defesa do Geninho.

E, por falar em Geninho...


AL-Braço
AL-©haer

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