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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Goiás precisa aprender a jogar fora de casa

Jogando fora de casa, o desempenho do Meu Goiás nesta Série B está uma Bela Bosta!

Após 10 partidas disputadas em campos adversários, o Goiás venceu duas e perdeu as demais. Venceu o Duque de Caxias (o que não é lá muita vantagem) e venceu o Americana (ex-Guaratinguetá), este sim foi um resultado expressivo. Apenas 20% de aproveitamento em partidas fora de casa, o que é pouco para uma equipe que almeja o acesso.

Estou começando a me irritar com o técnico Márcio Goiano. Se o time não consegue vencer fora de casa, então fecha essa merda num esquema 3-5-2, ou num 3-6-1 e tenta voltar de viagem com pelo menos um pontinho. Deixa o esquema 4-4-2 para ser usado nos jogos no Serra Dourada!

E as substituições que o Márcio Goiano fez durante a partida, nesta derrota para o Grêmio Barueri (ex-Prudente)? Ele insiste com a mesma “mudança”(?!). Tira o meia-atacante (nesta partida, quem entrou de titular foi o Felipe Amorim, que foi substituído pelo Diniz; lembrando que, quando o Diniz entra de titular, é ele que será substituído); tira o atacante que joga ao lado do Iarley e coloca outro; e, para completar o seu “vasto” repertório, tira o lateral esquerdo, para a entrada de um meia, deslocando Douglas para a lateral esquerda e passando Carlos Alberto para a lateral direita. Basta ver dois “tapes” de jogos do Goiás, para aprender as “surpresas” táticas do técnico Márcio Goiano.

O detalhe deste jogo contra o Barueri é que eles entraram num esquema 3-5-2, mesmo jogando em casa. Aos 12 min do segundo tempo, eles tiveram um zagueiro expulso. O técnico Estevam Soares fez suas três substituições, sem descaracterizar a postura defensiva de sua equipe e não permitiu que o Goiás marcasse sequer um golzinho de honra.

Ó Meu Goiás, PELAMORDEDEUS!!! Se não dá conta de vencer fora de casa, tente trazer – pelo menos – um empatezinho...pode ser de um 0 a 0...só para eu não desanimar (mais!).

Em tempo: mesmo que o Goiás vença seu próximo confronto, ainda assim não entra no G4. O próximo adversário é o Náutico, na próxima sexta-feira, aqui no Serra Dourada.

Detalhe: a equipe do Náutico está invicta há cinco rodadas.


AL-Braço
AL-©haer

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Qual será o Futuro do Meu Goiás neste segundo turno?


Primeiramente, há de se comemorar – bastante! – a sexta colocação alcançada pelo Meu Goiás, ao final do Primeiro Turno da Bezona. Após o desastroso início na competição, em que foi bater no GCu, com a chegada do novo técnico e os reforços, numa recuperação impressionante (quatro vitórias seguidas), o Goiás retorna à condição de candidato a brigar por uma das vagas no G4.

Antes de se iniciar a competição, falava-se que o Goiás era um dos favoritos para chegar nas quatro primeiras colocações. Na realidade, o que se viu foi que o Goiás não conseguiu – nas 19 rodadas realizadas – confirmar esta situação.

Se analisarmos o retrospecto das últimas edições da Série B, alguns números apontam para duas “verdades”:

-alcançando 21 vitórias ao final da competição, certamente a equipe termina no G4 (com chances de se sagrar Campeão da Série B);

-se o Goiás mantiver no segundo turno o mesmo aproveitamento que obteve no primeiro, a probabilidade é que não alcançará o acesso.

A rigor, o Goiás precisa triunfar 12 vezes no segundo turno que ora se inicia, para não depender dos demais resultados. Considerando que o Goiás venceu 9 partidas no primeiro turno, significa que o Goiás terá que aumentar em 33,3% o seu aproveitamento no quesito vitórias.

Fala-se na mídia esportiva que, com 19 vitórias, pode-se chegar na quarta colocação e, parece que lá no Goiás eles estão pensando neste número, o que seria conseguir no segundo turno, apenas uma vitória a mais do que no primeiro. Acho arriscado, apesar de que, se o equilíbrio entre as equipes se mantiver (ou, se as equipes se mantiverem instáveis, como foi regra no primeiro turno, com raras exceções), pode ser que diminua o número final de vitórias necessárias para se obter o acesso.

Vamos fazer um exercício de possibilidades, analisando a tabela de jogos do Goiás (jogando em Casa e Fora) para o segundo turno, na sequência:

1.Barueri - F
2.Náutico - C
3.ASA - F
4.ABC - C
5.Paraná - F
6.Salgueiro - C
7.Portuguesa - F
8.Boa - F
9.Ponte Preta - C
10.Criciúma - C
11.Vitória - F
12.Americana - C
13.Sport - F
14.Duque de Caxias - C
15.“eles” - C
16.São Caetano - C
17.Bragantino - F
18.Icasa - C
19.Guarani - F

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina. Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino. Antes de começarmos a fazer as contas, vou facilitar, separando em colunas, os jogos em Casa e Fora:

Jogos do Goiás no Serra Dourada:

2.Náutico
4.ABC
6.Salgueiro
9.Ponte Preta
10.Criciúma
12.Americana
14.Duque de Caxias
15.“eles”
16.São Caetano
18.Icasa

Serão 10 partidas em casa. Vocês acreditam que o Goiás vencerá todas dentro de casa? Nem eu. Acho que está mais fácil para o Goiás vencer as cinco últimas, do que as cinco primeiras. E analiso desta maneira, imaginando que não se repetirá o desastre do início do primeiro turno e que o Goiás, portanto, chegaria na 14ª Rodada com chances de ocupar um lugar no G4.

Acredito que o Goiás deve conseguir 7 Vitórias em casa. No máximo 8.

Jogos do Goiás fora de casa:

1.Barueri - F
3.ASA - F
5.Paraná - F
7.Portuguesa - F
8.Boa - F
11.Vitória - F
13.Sport - F
17.Bragantino - F
19.Guarani - F

Serão 9 partidas fora. Quantas vitórias vocês acham que o Goiás conseguirá? Isto tudo? (vocês estão otimistas!) Acho que o Goiás conseguirá no máximo 3 vitórias fora de casa. E, fazendo a mesma consideração (a hipótese de o Goiás chegar na 14ª Rodada com chances de ocupar o G4), aliada à possibilidade de Bragantino e Guarani já estiverem sem chances de escapar do rebaixamento, duas destas três vitórias que prevejo seriam exatamente sobre estes times. Contudo, se ao final do segundo turno, Bragantino e Guarani estiverem lutando para não cair, aí complica tudo.

A terceira vitória seria sobre o Boa.

Restaria saber, então, quantos empates o Goiás conseguirá. Porque, neste segundo turno, um empate fora de casa representa 1 ponto ganho e deixa o adversário com o gostinho de “escapar” dois pontinhos em seus domínios.

Nesta contas todas, o limite inferior apontou para 9 Vitórias, enquanto o limite superior chegou a 11. Adotando a média aritmética simples, o Goiás alcançaria 10 vitórias, neste exercício de possibilidades. Somadas às 9 que o Goiás conquistou no primeiro turno, totalizaria 19 vitórias ao final da competição. Com este número “provável” de vitórias, pode ser que o Goiás chegue na quarta colocação.

Mas, convenhamos, não é fácil, pois com o elenco que temos, o Goiás já atingiu a sua máxima capacidade. Uma capacidade que não deixa os torcedores confiantes, pela instabilidade da equipe.

A não ser que o Goiás reedite uma sequência de 4 vitórias consecutivas (o que traria mais equilíbrio emocional para os jogadores, bem como aumentaria a auto-estima), infelizmente, sou obrigado a confessar que hoje (repito: HOJE!) eu não apostaria que o Meu Goiás consiga o acesso.

Eu continuo torcendo muito (e sofrendo, também!). Mas será uma surpresa, se o Goiás retornar à Série A, para 2012.

Espero que os jogadores do Goiás façam esta surpresa para mim, ao final deste ano...


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 28 de agosto de 2011

Série B – Fim do Primeiro Turno


Encerrado o primeiro turno da Série B, mantenho o que falei aqui em “pôsti” anterior: a Portuguesa deve conseguir uma das vagas para a Série A de 2012, enquanto que o Duque de Caxias deve ser um dos rebaixados para a Série C. Com relação às dezoito equipes restantes, ainda é cedo para apostar quem vai, quem fica e quem desce.

Olhando na parte de cima da tabela, Ponte Preta e Náutico ainda não conseguiram abrir uma vantagem considerável, apesar de se manterem no G4, por boa parte da competição. Já na parte de baixo, Guarani e Salgueiro não têm conseguido sair do GCu.

Se fôssemos apostar em função da posição na tabela de classificação, restariam – portanto – apenas duas vagas a serem preenchidas: uma no G4 e outra no GCu.

No entanto, sabemos que o campeonato é longo (faltam ainda 19 partidas a serem disputadas) e que a maioria das equipes não têm em seus elencos mais de três jogadores daqueles que “podem decidir uma partida”. Há poucos jogadores “craques” na Série B e os técnicos não são lá “essa maravilha toda”. Sem falar que a grana é curta e muitos times têm tido dificuldades em honrar seus compromissos. Vemos muitos jogadores experientes mesclados com jovens promessas nos times da Série B. Uma combinação que poderia dar muito certo, não fossem as sucessivas contusões daqueles que tem mais idade, não fosse a ansiedade dos mais novos em tentar decidir sozinhos. E, se o time titular não apresenta muita qualidade, os reservas – então – quando entram, raramente melhoram o desempenho da equipe.

Na Série B, a sensação que fica é de que terão êxito em seus propósitos as equipes que “erram menos” e não que “acertam mais”. Invariavelmente, as equipes oscilam bastante, alternando partidas boas e ruins.

Há muita instabilidade na Série B, o que aponta para um segundo turno em que as definições (acesso e rebaixamento) devem ficar mesmo para as últimas 5 rodadas finais.

Série B é enjoada.


AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Uma vitória tranquila


No encerramento do Primeiro Turno desta segunDona, aqui chamada carinhosamente por Bezona, o Goiás venceu o Guarani, por 3 a 0, no Serra Dourada.

O retorno do atacante Iarley (após contusão) confirma que o nosso ataque fica mais organizado com a sua presença, por ser uma referência de posicionamento e pelas boas jogadas que consegue formar com seus companheiros.

A opção de Felipe Amorim como meia e a entrada de Wellington para jogar fazendo dupla de ataque com Iarley foi uma decisão acertada do técnico Márcio Goiano. O jovem Felipe Amorim rende mais como meia-atacante (o antigo ponta de lança), enquanto que Wellington, quando foi acionado por Iarley, não desperdiçou a chance, marcando seu gol, no primeiro tempo. Amaral substituiu Marcinho Guerreiro (suspenso) e não comprometeu, desta vez. Elivélton entrou no segundo tempo e marcou um golaço (o terceiro) batendo de primeira. Esse rapaz tem estrela. Jogou as últimas três partidas e deixou o dele em cada uma delas. Por outro lado, levou o seu terceiro cartão (para cada gol, um cartão!) e está - prematuramente - fora da próxima partida.

Mesmo abrindo o marcador, o Goiás estava muito ansioso no primeiro tempo, enquanto que o técnico adversário mantinha o esquema com três volantes, mais preocupado em não sofrer mais gols, do que buscar o empate.

A conversa do técnico Márcio Goiano no intervalo surtiu efeito para a segunda etapa. Os laterais Douglas e Andrezinho passaram a ser mais acionados. Pelo lado do Guarani, nada mudava. O técnico Giba mantinha o posicionamento do primeiro tempo. O resultado disto foi que o Goiás sobrou em campo, chegando a fazer mais dois gols, sem que o time do Guarani esboçasse reação.

Foi uma vitória tranquila, especialmente pelo que ocorreu no segundo tempo. E o goleiro do Guarani evitou uma goleada maior.

No entanto, apesar de ter sido uma vitória importante, há de se considerar que a equipe do Guarani tem se mostrado instável e vulnerável nos últimos anos. Caiu da Série A, voltou e tornou a cair. E, neste ano de 2011, ainda não mostrou que tem time para brigar pelo acesso. Pelo contrário. Há muitas rodadas não consegue sair da zona do rebaixamento, queimando no inferno do GCu.

Mas, são vitórias como esta (sobre uma equipe técnica e taticamente inferior) que trazem mais confiança e auto-estima para os jogadores do Goiás. Uma vitória em casa, junto a sua torcida, que aproxima o Goiás do G4.

Que venha o Segundo Turno!!!

AL-Braço
AL-©haer

sábado, 20 de agosto de 2011

Ainda falta muito mesmo!

A Série B sempre foi um campeonato difícil. Especialmente nas últimas cinco edições, com exceção do time do Corinthians que – na sua vez – sobrou na segundona, em geral as quatro equipes que conseguem subir para a Série A só conseguem tal intento nas rodadas finais. E, lá pela metade do segundo turno, ainda temos entre 8 e 10 equipes com chances de terminarem no G4.

Nesta edição da Série B, chegamos a uma rodada para terminar o primeiro turno e, se formos fazer uma previsão, o máximo que poderíamos apostar é que parece que a Portuguesa chega lá e, talvez o Duque de Caxias desce. Com relação às demais equipes, não há como prever em que posição terminarão ao final da competição.

Neste ano de 2011, a Série B está tão equilibrada que uma equipe vence uma partida e consegue subir até 6 posições na tabela de classificação. Duas vitórias seguidas tiram uma equipe da ameaça do rebaixamento e a coloca na briga pelo G4.

No caso particular do Goiás, apesar da surpreendente reação (aquelas 4 vitórias seguidas), nota-se que – mesmo com a chegada dos contratados recentes – ainda falta muito para o Goiás entrar definitivamente em condições de disputar uma vaga entre os quatro primeiros. Eu fico torcendo, mas às vezes eu me pego pensando que a minha torcida é maior que o atual time do Goiás. E que não vai ser fácil recuperar os pontos perdidos no desastroso início na competição.

O Goiás precisaria de mais uma arrancada de quatro vitórias seguidas, para sedimentar uma situação de candidato ao acesso, mas começo a duvidar que repetiríamos a façanha.

É fato que os novos contratados melhoraram a qualidade da equipe, mas é fato também que o time do Goiás necessita de mais contratações. Para se ter uma idéia, nas duas últimas partidas, nosso melhor jogador ofensivo foi o lateral Douglas. Isto merece uma reflexão. Não que um lateral não possa se destacar. Não é isto. A conclusão que se tira é que o meio campo de armação e o ataque não tem produzido como deveria. Estamos perdendo muitas chances de gol e os adversários estão conseguindo envolver nossa equipe, com posse de bola e contra-ataques. Nosso sistema defensivo alterna bons e maus momentos. Aí, ficamos dependendo da sorte. Está muito fácil entrar pelo miolo da zaga do Goiás.

Acho que o técnico Márcio Goiano deveria repensar seu sistema tático. Para fortalecer a defesa, talvez fosse uma melhor opção armar a equipe no esquema 3-5-2, ou até um 3-6-1. O experiente Marcão poderia ser esse terceiro zagueiro, o que organizaria melhor o posicionamento do setor, uma vez que Rafael Tolói e Ernando têm falhado quando a zaga é formada apenas por eles. Os números confirmam. O time do Goiás tem a segunda pior defesa do campeonato (junto com o Bragantino, com 30 gols sofridos). Somente o lanterna, o Duque de Caxias, que apresenta uma defesa pior: já levou 37 gols.

A “ducha de água on the rocks” veio com a seguinte declaração do técnico Márcio Goiano, após a derrota de 3 a 2 para o Icasa, em que eu destaco dois trechos:

“...a meta é vencer a última partida contra o Guarani, na próxima terça-feira, e depois se reunir com a diretoria para fazer uma nova avaliação, seja para pedir reforços ou algum incentivo para a equipe...”

“...A gente chegou numa situação difícil, o clube deu uma recuperada e tem que pensar no sentido: ou é Série A ou é manutenção na Série B...”

O recadinho está claro. Com este elenco, o técnico Márcio está “avisando” que é possível trabalhar para se manter na Série B. E que, talvez o “milagre” que esteja faltando para o elenco superar suas deficiências e buscar uma vaga no G4 seria colocar na mesa uma “gorda premiação” para os atletas, o que – na minha opinião - pode ser até mais barato do que tentar contratar novos reforços. Quem sabe?

E tem mais uma coisa. Já está passando da hora do Márcio Goiano mostrar serviço, em se tratando de organizar melhor taticamente a equipe. Parece que está faltando também um técnico melhorzinho.

AL-Braço
AL-©haer

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ACG e os “meninos do Engenhão”


Num campeonato longo como o Brasileirão, são poucos os times que possuem um banco de reservas à altura do time titular.

O time do Flamengo, sem Ronaldinho Gaúcho e Renato Abreu (suspensos) recebeu o Atlético Goianiense lá no Engenhão. Luxemburgo entrou com um esquema 3-5-2, enquanto que o estreante Hélio dos Anjos manteve o 4-4-2. Sem as jogadas habilidosas do Ronaldinho Gaúcho e sem a força do Renato Abreu, restava ao Flamengo acionar seus alas e tentar jogadas pela linha de fundo, em cruzamentos sucessivos para a área do ACG.

O técnico Hélio dos Anjos tem, entre outras, duas virtudes importantes: sabe – como poucos – orientar e motivar seus comandados à beira do gramado e consegue armar bons esquemas defensivos, com saídas rápidas para o ataque.

E, o que se viu, em toda a partida, foi o sistema defensivo do Atlético Goianiense superar as investidas do time do Flamengo através dos seus alas, em insistentes cruzamentos (inofensivos) para a área.

Pelo comportamento do Luxemburgo (calmo) e dos jogadores do Flamengo (sem procurar variações de jogadas pelo meio), eu tive a impressão que eles subestimaram a capacidade do ACG e que eles imaginavam que o gol do Flamengo seria uma questão de tempo e que a vitória seria tranquila.

O tempo foi passando, sim, mas os gols foram marcados pelo ACG, que abriu 2 a 0 no primeiro tempo, sendo que no segundo gol, Ernandes fez um lançamento a La R10 para o rápido atacante Juninho, que se posicionou bem para receber a bola, dominá-la e bater no canto.

O Flamengo voltou para o segundo tempo no esquema 4-4-2. Luxemburgo trocou um zagueiro por um atacante, mas logo aos 5 minutos o Atlético Goianiense marcou o terceiro gol. O ACG fazia uma partida impecável. O time do Flamengo ficou totalmente perdido. Parecia uma partida entre veteranos (ACG) e juvenis (FLA). Luxemburgo faria ainda as outras duas substituições, mas a única jogada do Flamengo eram cruzamentos infantis para cima de uma defesa bem posicionada.

No finalzinho da partida, o ACG fez 4 a 0 (numa belíssima jogada de Anselmo a La Renato Abreu, que passou voando pela defesa do Flamengo, entrou na área e cruzou para Diogo Galvão marcar). Logo em seguida, na única bobeada de sua defesa, o Flamengo descontou.

O Flamengo foi os “meninos do Engenhão”. O Atlético Goianiense foi lá e fez garapa, rapadura, melado e cachaça.

Depois da excelente vitória sobre o Santos, esta goleada sobre o Flamengo aponta para um distanciamento do ACG com relação à zona de rebaixamento e uma possível vaga para a Sulamericana do ano que vem.

O mais gostoso de tudo foi acompanhar a narração e comentários dos “torcedores” do PFC. A cada gol do Atlético Goianiense, eles só viam erros do Flamengo e nenhum mérito do ACG. E a narração dos gols do ACG era murchinha...precisou do ACG marcar o quarto gol aos 36 minutos do segundo tempo, para eles se convencerem que a goleada era irreversível. E, quando o Flamengo descontou, no minuto seguinte, a narração foi mais vibrante que a dos quatro gols do Atlético Goianiense. Ri-dí-cu-lo !!!

CHUPA, que sai fogo !!!

Dá-lhe, DRAGÃO !!!

(este “pôsti” é dedicado ao Carlos Eduardo Bernardes da Costa, o meu amigo Carlão, torcedor do Atlético Goianiense e do Vasco, que hoje vai dormir ouvindo as Harpas dos Anjos e do Hélio...)

AL-Braço
AL-©haer


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Uma terça-feira gorda para o Goiás


Mesmo não jogando um futebol equilibrado (alternando bons e maus momentos na partida), o Goiás conseguiu o que precisava: vencer o Bragantino, no Serra Dourada.

Não podendo contar com o atacante Iarley, o técnico Márcio Goiano entrou com Felipe Amorim e Guto formando a dupla de ataque. A outra modificação foi a entrada de Andrezinho de lateral esquerdo, no lugar de Marcão. O zagueiro Rafael Tolói retornou, após cumprir suspensão. E o meia de ligação foi Diniz, que – como tem se repetido – seria substituído no segundo tempo.

O Goiás marcou primeiro, logo aos 9 minutos, em cabeçada de Alan Bahia. Era de se esperar que o Goiás colocasse mais pressão, após o gol, o que não aconteceu. O atacante Guto, mais uma vez, esteve muito mal em campo. O Goiás – praticamente – jogava com 10 e o que se viu foi o crescimento do Bragantino, que empatou e não virou a partida no primeiro tempo, por esses caprichos do Futebol.

No segundo tempo, Márcio Goiano tinha que tentar uma mudança no comportamento da equipe. Guto nem voltou para o segundo tempo. Em seu lugar, entrou o estreante Elivélton. Depois, Márcio fez a substituição de praxe, tirando Diniz para a entrada de Max Prdalzinho. Outra mexida, que tem se tornado padrão, foi a saída de Alan Bahia, mas desta vez, a novidade foi a entrada de Bruno Aquino. Como era de se esperar, o Goiás melhorou em movimentação, contudo, sem objetividade. O tempo ia passando e a ansiedade para definir a partida só atrapalhava as jogadas de ataque do Goiás. Até que, aos 34 minutos do segundo tempo, Douglas, atuando pela esquerda (o que é outra “variação” tática do estreito repertório do Márcio Goiano) fez ótimo cruzamento para a área, buscando Elivélton, que entrava na grande área, pela direita, sem marcação. Elivélton cabeceou com estilo, frente a frente com o goleiro – já na risca da pequena área – sem chances de defesa.

O Goiás não fez uma ótima apresentação, mas o que interessa é a vitória. E ela veio. Mas, o que mais chamou atenção, nesta rodada, foram os resultados dos demais jogos: a maioria “ajudou” o Goiás. Vejamos:

1. “eles” venceram a temida Portuguesa, lá no Canindé, o que freiou a sequência de 7 partidas invictas da “Lusa” (eram 6 vitórias e um empate); a “Lusa” não se distanciou lá na frente e, ainda, viu-se que o time da Portuguesa não é tão infalível;

2. o Guarani empatou com o Paraná; a situação do “Bugre” continua complicada lá atrás e o time do Paraná, que está na frente do Goiás, apenas somou 1 ponto;

3. o time do Duque de Caxias venceu o ASA; ótimo, pois permitiu que o Goiás ultrapassasse o ASA, na tabela;

4. o Criciúma venceu o Vitória; para o Goiás, o resultado ideal seria o empate, mas o Vitória ficou parado no meio da tabela, o que – por um lado – é bom;

5. o Náutico venceu o São Caetano; também, o resultado ideal seria o empate, mas o São Caetano perdeu uma posição e ficou mais lá atrás, o que não é de todo ruim;

6. o Americana venceu o Sport; este resultado freou o embalo do Sport e o Americana ainda está atrás do Goiás;

7. o empate entre Boa e Ponte também foi bom, porque segurou a ascensão do time de Campinas e o Boa perdeu duas posições;

8. o ABC empatou em casa com o Grêmio Barueri; ótimo, porque permitiu que o Goiás ultrapassasse o ABC e o Barueri caiu uma posição.

Foi, portanto, uma terça-feira gorda de bons e ótimos resultados para o Meu Goiás.

E a própria vitória do Goiás sobre o Bragantino, sugere que os Deuses do Futebol resolveram conspirar a favor do Goiás, nesta rodada. O Goiás subiu 4 posições na tabela, está na sexta colocação, a apenas uma vitória de distância do G4.

Que venha a próxima rodada!

AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ainda falta muito


Claro que ainda faltam três rodadas do primeiro turno a serem disputadas e mais as 19 do segundo.

Mas, o empate contra “eles”, quando o Meu Goiás escapou de levar uma goleada daquelas e a derrota para o São Caetano revelam que ainda falta muito para que o atual time do Goiás entre – efetivamente – na briga por uma das quatro vagas do G4.

A Torcida do Goiás tem todo o direito de voltar a se entusiasmar com o time: com a chegada do técnico Márcio Goiano e a entrada dos novos contratados, foram 13 pontos ganhos em 18 possíveis; nas últimas cinco partidas, um excelente aproveitamento 72,2%.

Contudo, para compensar o início desastroso na competição, ainda há de que se melhorar mais e, infelizmente, mesmo que os novos jogadores trouxeram um novo gás à equipe, sabemos que eles não conseguem (e não conseguiriam) “matar um leão” em cada partida.

Por exemplo, com uma marcação forte e eficiente no atacante Iarley, o ataque do Goiás volta a ser o que era antes, ou seja, fica sem opção. Foi o que aconteceu na partida contra “eles” e, novamente, nesta última, contra o São Caetano. A defesa do São Caetano só falhou duas vezes, na marcação do Iarley. Aliado a um ótimo passe do Marcão, numa delas, Iarley – rápido – dominou e bateu forte para marcar. Na outra, já no segundo tempo, Iarley ficou frente a frente do goleiro, que saía fechando o ângulo, o que dificultou a sequência da jogada: Iarley não conseguiu chutar, teve que levar a bola para a linha de fundo, cruzou para trás, mas só tinha um atacante do Goiás chegando entre vários defensores, o que ficou fácil para a defesa cortar o perigo de gol.

O outro exemplo é o Alan Bahia. Vê-se, claramente, que sua forma física já não é a mesma dos tempos de Atlético Paranaense. Na partida contra “eles”, Alan Bahia “pregou” já no primeiro tempo. O mesmo aconteceu, nesta derrota para o São Caetano. A solução tem sido sua substituição pelo Amaral, que há muito não tem reeditado aquelas ótimas atuações, em que cumpria bem a função de volante, na defesa, chegando a marcar alguns gols de cabeça lá no ataque. Atualmente, vejo o Amaral sem o tempo da bola, chegando atrasado e deixando vulnerável o sistema defensivo do Goiás.

O campeonato é longo e teremos várias suspensões, especialmente por cartões amarelos. Precisa ter elenco. O Rafael Tolói estava suspenso do jogo contra o São Caetano. Quem fez dupla de zaga com o Ernando foi o outro “prata-da-casa”, Valmir Lucas. Valmir Lucas, apesar de jovem, é experiente no time principal. Quando o Goiás jogava com três zagueiros, ele formava o trio com Tolói e Ernando. Contudo, para jogar com apenas dois zagueiros, nota-se que, com a ausência do Tolói, a dupla Ernando e Valmir Lucas ficou sem liderança.

Max Pardalzinho é um “Max Pardalzinho”. Corre muito, tem disposição, mas diante de uma defesa fechada (como foi a defesa do São Caetano, após o gol da virada), revela-se pouco produtivo.

O mesmo tem sido visto nas atuações de Felipe Amorim. Ótimo jogador, habilidoso e rápido, mas parece que está jogando muito ansioso. Talvez seja pelo fato de estar no banco de reservas e, quando entra, querer mostrar seu potencial e resolver tudo sozinho.

Marcão, por sua vez, é e será importante pela sua experiência. Mas, no segundo tempo, as pernas pesam e suas jogadas se resumem em lançamentos para o ataque, o que – na maioria – são bolas rifadas, facilitando a retomada de bola e propiciando contra-ataques por parte dos adversários.

O Goiás precisa de mais um lateral esquerdo, um meia de ligação e um atacante. No mínimo.

E o técnico Márcio Goiano precisa criar novas alternativas táticas. Isto – sabemos – é difícil, porque o elenco é limitado e não há tempo de treinar.

É complicada esta vidinha de Série B.


AL-Braço
AL-©haer

sábado, 6 de agosto de 2011

A quinta vitória seguida do Meu Goiás

Caríssima Leitorcedora Esmeraldina, Caríssimo Leitorcedor Esmeraldino, empatamos com "eles" – é verdade – e, da maneira como foi, podemos considerar que este empate foi “quase” uma vitória. Na tabela de classificação, nossa posição é boa, continuamos próximos ao G4.

O Futebol aprontou mais uma das suas, nesta partida. Nós entramos como favoritos, mas foram “eles” que tiveram o controle da partida, durante todo o jogo. Não há como não escrever aqui que “eles” foram melhores taticamente e tecnicamente.

No primeiro tempo, o Meu Goiás teve apenas duas chances de gol. Um chute muito bem desferido de fora da área pelo Alan Bahia, que o goleiro deles fez ótima defesa. E o pênalti, que Iarley bateu colocado, mas que o goleiro d’eles – tranquilo – esperou a batida e pulou no canto certo, para evitar o gol. Mas foi muito pouco, para quem era favorito. Enquanto, do outro lado, "eles" tiveram mais posse de bola, anularam nossos principais jogadores, especialmente o atacante Iarley e o meia atacante Alan Bahia. E foram “eles” que buscaram mais o gol. O esquema 4-5-1 d’eles foi mais eficiente que o nosso 4-4-2.

Veio o segundo tempo e “eles” entraram pressionando e, merecidamente, abriram o marcador aos 5 minutos. Aos 12 minutos, o técnico Márcio Goiano fez suas substituições óbvias, as duas de uma só vez: Felipe Amorim no lugar de Diniz e Max Pardalzinho no lugar de Guto. O Goiás tinha que partir para cima. Mas foram “eles” que se aproveitaram dos espaços e tiveram três claríssimas chances para ampliar o placar. Mas não fizeram.

E o Futebol, invariavelmente, não perdoa.

A partir dos 30 minutos, “eles” recuaram e este foi o maior erro d’eles. Maior que os três gols perdidos. Apesar de que o Iarley não conseguiu jogar (“eles” conseguiram anulá-lo), apesar de que Alan Bahia e Carlos Alberto não renderem como de costume, a movimentação de Felipe Amorim e Max Pardalzinho foi importante para a pressão que o Goiás – normalmente faria – mesmo com uma apresentação técnica abaixo da média. Na minha opinião, Douglas foi o melhor jogador do Goiás nesta partida, pois tanto na lateral direita, quanto na lateral esquerda, ajudou – com sua habilidade – para que o Goiás tivesse a posse de bola nos últimos 15 minutos de partida. Neste período, foram muitas bolas alçadas para a área d’eles. Numa delas, aos 41 minutos, a bola sobra de fora da área para Felipe Amorim, que chuta fraco. Na trajetória, Iarley fez uma jogada de craque, sem a bola. Saltou, abrindo as pernas, fazendo um corta-luz, sem chances de ação por parte do goleiro d’eles, com a bola entrando no cantinho. Era o empate, sem tempo de reação por parte d’eles.

Foi um jogo em que “eles” mereciam vencer de goleada.

Mas fomos nós que empatamos. E no finalzinho.

Aliás, para nós, foi uma vitória. Uma vitória de 1 ponto.

E, lembremos que moramos num país democrático, onde há a liberdade de expressão, portanto, o choro é livre. E a comemoração, também.

(resumindo: enquanto o Meu Goiás está a 3 pontos do G4, "eles" estão a 3 pontos do GCu)


Eu tô comemorando esta vitória do Meu Goiás !!!



AL-Braço
AL-©haer