(poesia visuAL / "A Tática: Futebol" / Série "Futebol em Movimento")

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mais uma vitória do Meu Goiás

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Para quem tava reclamando no começo do campeonato que o time não vencia, alcançar 7 vitórias, duas a menos que o líder está saindo melhor que a encomenda (olha aí as frases que eu adoro!).

Das 7 vitórias, esta sobre o Atlético-PR é a quarta seguida, ou seja, o Goiás desembestou a vencer.

Toda vitória vale 3 pontos. Mas há diferença entre uma vitória e outra.

Explico.

Jogando contra o então líder Atlético-MG, lá no Mineirão, com quase 51 mil torcedores, vencemos com um golzinho no final da partida, não dando tempo para a reação do time mineiro. Se foi uma vitória inesperada? Foi sim, até porque o Atlético-MG ainda estava invicto lá no Mineirão. Falar depois da partida jogada é mais fácil, mas antes da partida, sabíamos que o Goiás iria jogar “fechadinho” (no esquema 3-6-1) e que um empate já seria um ótimo resultado. O Goiás não se afobou, não cometeu erros na defesa e o Iarley, rápido e bem posicionado, antecipou ao zagueiro, tocando no cantinho, com a bola indo morrer nas teias do goleiro Aranha. Até aquele momento, a partida caminhava para um empate em 0 a 0. Qualquer time que conseguisse um gol, venceria a partida, pois as defesas superavam os ataques, em ambos os lados. Os Deuses do Futebol quiseram que o Goiás marcasse o gol. Acontece. A torcida do Atlético-MG não gostou do resultado (óbvio!), mas, reconhecendo o esforço e a boa situação de sua equipe na tabela de classificação, aplaudiu o time após a partida, numa clara demonstração de que a derrota para o Goiás, em pleno Mineirão, foi para eles um “acidente de percurso”. E, cá pra nós, se o Goiás voltasse com um empate lá do Mineirão, estaríamos satisfeitos. Esta vitória do Goiás, portanto, foi – vamos dizer assim – uma “vitória achada” fora de casa.

Vamos agora comentar a vitória do Goiás sobre o Atlético-PR. O Goiás não fez mais do que sua obrigação. É isto mesmo! Jogando no Serra Dourada, com o clima seco que “mata” os adversários nestes meses de julho e agosto, tendo uma equipe melhor e mais bem estruturada, vindo de três vitórias em ascendente beliscando o G4, enquanto que o adversário não vencia há várias rodadas, na Zona do rebaixamento, pensei, só falta o Sobrenatural de Almeida resolver entrar em campo para complicar. Mas o Goiás venceu. E venceu repetindo o esquema 3-6-1 da partida contra o Atlético-MG. Então, a diferença entre aquela vitória sobre o Atlético-MG e esta sobre o Atlético-PR é que esta foi mais “saborosa” do que aquela, porque quando uma equipe é superior, jogando em casa, tem que vencer e vencer bem. Isto traz tranquilidade à equipe e, equilíbrio emocional é o que faz a diferença em um campeonato longo, onde há um equilíbrio entre a maioria das equipes (poucos craques, poucos elencos que se sobressaem e raríssimas contribuições táticas dos técnicos).

Nesta partida contra o Atlético-PR, convenhamos, caríssima esmeraldina e caríssimo esmeraldino, deu tudo certo para o Goiás. Aos 4min, Rafael Tolói solta uma bomba, numa cobrança de falta (Gente, além de bom na defesa, bom na condução de bola, bom de cabeça, o menino também bate falta!!!) e o goleiro Galatto faz um milagre. Aos 6min, Iarley recebe de Júlio César e, com calma, dá um corte no zagueiro e bate de esquerda tirando do goleiro. 1 a 0. Aos 11min, Léo Lima cobra uma falta para dentro da área e Amaral antecipa de cabeça, colocando a bola no ângulo, sem chances para o Galatto, que não foi na bola, nem para sair na foto. 2 a 0. Teve torcedor que chegou atrasado no estádio e nem viu esses dois gols.

A gente ainda vê viradas em partidas de Futebol, mas está cada vez mais raro, porque, geralmente, os esquemas táticos são “mais fechados”. De maneira geral, joga-se “para não perder” e, nos contra-ataques, “tentar surpreender” o adversário. Quando uma equipe abre o marcador, regra geral, o adversário avança tentando o empate, o que deixa sua defesa mais vulnerável a sofrer mais gols. Tudo bem...o Goiás já venceu duas de virada: uma contra o fraco Fluminense e outra contra o Palmeiras. Terça-feira passada, pela série B, a partida entre Portuguesa e Guarani teve duas viradas (a Portuguesa fez 1 a 0 e permitiu a virada do Guarani, para 3 a 1, no primeiro tempo; no segundo tempo, a Portuguesa virou para 4 a 3). São coisas do Futebol, mas este artigo “virada” está cada vez mais raro de acontecer.

Então, seria um desastre se o Goiás permitisse a virada do Atlético-PR. Depois da partida, eu afirmo que seria uma ZEBRA se o Atlético-PR, sequer, empatasse.

O Goiás ainda marcaria o terceiro, com Léo Lima, num belo chute de fora da área. Poderia ter marcado mais, mas já eram 20min do segundo tempo e até os jogadores sentiam que o Atlético-PR não iria incomodar, pois não chutou nenhuma bola no gol do São Harlei, que hoje, surpreendentemente, não fez nenhum milagre. Já estava 3 a 0 para o Goiás e o time do Atlético-PR tocava a bola na defesa, como se eles estivessem vencendo a partida.

O Goiás está MUITO DE PARABÉNS, pois enfrentou um time “ridículo”, confirmou sua superioridade diante de sua torcida e venceu mais uma.

O Hélio dos Anjos parece que encontrou a melhor distribuição tática para o Goiás: esse 3-6-1. Dentro e fora do Serra Dourada. Quando o artilheiro Felipe estiver em condições de retornar à equipe, o Iarley deverá ser recuado e quem deve deixar a equipe é o Felipe Menezes, pois o Léo Lima entrou bem na equipe. O retorno de Fernando, também foi bom para o Goiás. Desde o afastamento do Éverton e, em função das suspensões e – recentemente – da contusão do Ramalho, precisávamos de um jogador com as características de forte marcação no meio de campo e capacidade de proteger a zaga. O jovem Rafael Tolói retornou da Seleção e este menino tem muita técnica, tem muita raça, sobe bem de cabeça (tanto na defesa, quanto no ataque) e chuta bem para o gol. Normalmente, a maioria dos zagueiros tem apenas uma de suas qualidades. Daqui a alguns anos, será um líder em qualquer equipe que estiver jogando. Na Seleção já é o Capitão.

Sem desmerecer a excelente vitória do Goiás sobre o Atlético-PR, eu não posso deixar de falar que esse time do Atlético-PR é o pior time que o Goiás enfrentou até o momento. O time conseguiu ser pior que o Botafogo. Pior até que o Fluminense.

Imagino a tristeza dos torcedores do Náutico e do Fluminense, ao verem a Tabela de Classificação e se depararem com seus times ATRÁS do Atlético-PR.

Conforme informado aqui em crônica anterior, vou comprar mais um punhado de yenes.

No próximo Domingo é lá contra o Santo André. E na quarta-feira da semana que vem, contra o Flamengo, aqui, com o Serra Dourada lotado.

METE O BURRÁI, VERDÃO !!!


AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Seleção de empresários

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Vai ter um amistoso aí contra a Estônia.

Tudo bem que o Diego Tardelli do Atlético-MG está realizando um bom campeonato, contribuindo para levar e manter o seu time na liderança. Mas daí a ser convocado...isto é coisa de empresário. Claro que é.

É por estas e outras que, quando eu digo que não torço mais para a Seleção Brasileira de Futebol, o pessoal fala que é falta de patriotismo. Insisto em dizer que desde 1990 (o técnico era o Lazaroni) que o meu sentimento de patriotismo pela Seleção Brasileira de Futebol foi perdendo forças, forças estas que continuam presentes nos outros esportes, que têm sido motivo de emoção e orgulho ao ouvir o Hino Nacional e a Nossa Bandeira lá no alto.

A Copa de 2010 está bem aí. Um ano passa logo. Eu DU-VI-DO que o Diego Tardelli estará no grupo que disputará a Copa na África.

É evidente que esta convocação é para acelerar uma transferência já anunciada. Jogador “de Seleção” é negociado melhor e mais rapidamente.

Será que, na próxima convocação, o Dunga vai chamar o Val Baiano?

É por isto que, em Copa do Mundo, eu torço para a Holanda, para qualquer equipe Africana e para a Suécia do Ibra. E, quando eu viajo para o Exterior, a camisa que eu levo é a do Goiás.


AL-Braço
AL-©haer

eles estão se enrolando

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Olha só a situação.

Das próximas três partidas deles, são duas seguidas aqui no Serra Dourada (contra América-RN e Bahia) e, depois, contra o Fortaleza, lá.

Nas duas partidas em casa, qualquer resultado que não seja vitória complicará mais a situação. O América-RN chegou a beliscar o G4, mas não se manteve. Vai dar trabalho. Já o Bahia, depois de uns tropeços, voltou a subir e vai endurecer jogando aqui no Serra. O Fortaleza, que está na mesma situação deles (um pouco pior, pois está na ZR) vai querer vencer de qualquer jeito.

É.

Lembrando a Kelly Key:

tô neim aí
tô neim aí


AL-Braço
AL-©haer

Atlético-GO: Líder e não está prosa!

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Antes de comentar sobre a brilhante campanha do ACG, vamos relembrar as contas do técnico Mauro Fernandes.

É o seguinte, pra refrescar a memória: o Mauro Fernandes está com um “projeto” que divide a tabela em sequencia de 6 partidas; para cada grupo de 6 confrontos, o objetivo é somar 12 pontos. Repito este assunto aqui, porque achei esta maneira de encarar um campeonato longo uma estratégia perfeita de manter o time atento, em foco e com equilíbrio emocional.

No primeiro bloco de 6 partidas, o ACG alcançou 10 pontos. Já no segundo, fez 13. Na média, 11.5, meio ponto a menos que o objetivo. Convenhamos, o resultado é excelente, 95.83% da meta a ser atingida.

No terceiro bloco, já realizou 2 partidas, obtendo duas vitórias, uma fora de casa (1 a 0 contra o Brasiliense) e outra, no Serra (3 a 0 contra o Duque de Caxias). Ou seja, o longo caminho está sendo percorrido, pouco a pouco, com êxito.

Tanto é que o Atlético Clube Goianiense alcançou a liderança isolada, acumulando 29PG. Mas, o mais importante é que ninguém lá no ACG está pensando em Título da Série B. O objetivo, desde o começo, era (e é) realizar uma boa campanha, neste ano em que o ACG retornou à Série B e, como consequencia, tentar uma das quatro vagas para a Série A de 2010.

Desde o início do campeonato, eu tenho escrito aqui que a equipe do ACG veio para disputar o acesso à Série A. E, particularmente, estou torcendo para que o ACG consiga esta vaga. Mesmo que seja a quarta vaga, pelos critérios de desempate.

Mas não vai ser fácil. Sabemos disso e o pessoal que comanda o ACG deve sabe melhor que todos nós. Espero.

O ACG está invicto no Serra Dourada e tem conseguido excelentes resultados fora. Há várias rodadas o ACG se mantém no G4, independente do resultado. Se vence uma partida, aproxima-se do topo. Se perde, cai – no máximo - para a quarta posição. Foi só vencer duas consecutivas e, com a combinação dos demais resultados, chegou à liderança.

Mas tá tudo bem embolado na parte de cima da tabela, acompanhemos os números:

1-Atlético-GO, 29PG, 9V
2-Guarani, 28PG, 8V
3-Portuguesa, 27PG, 8V
4-Figueirense, 26PG, 8V
5-Vasco, 26PG, 7V
6-Ceará, 25PG, 7V
7-Ponte Preta, 24PG, 7V

Já fiz o exercício de possibilidades e, mesmo que o ACG seja derrotado pelo Guarani, lá em Campinas-SP na próxima rodada, o ACG permanece no G4, mesmo que aconteçam os seguintes resultados:

Campinense x Figueirense: vitória do Figueirense
ABC x Portuguesa: vitória da Portuguesa
Juventude x Vasco: vitória do Vasco


Convenhamos, tanto Figueirense e Portuguesa têm condições de vencer estes confrontos, apenas a vitória do Vasco seria menos provável, mas não seria uma zebra.

Analisando as próximas partidas de Ceará e Ponte Preta:

Bragantino x Ceará
Brasiliense x Ponte Preta

Duas partidas dificílimas para Ceará e Ponte Preta. A equipe do Bragantino vem subindo a cada rodada e o Brasiliense tá precisando de uma vitória, para parar de descer. Mas, imaginemos que Ceará e Ponte Preta “aprontem” e consigam vencer estas partidas.

Então, se – na próxima rodada – acontecerem estes resultados, a classificação passaria a ser:

1-Guarani, 31PG, 9V
2-Portuguesa, 30PG, 9V
3-Atlético-GO, 29PG, 9V
4-Figueirense, 29PG, 9V
5-Vasco, 29PG, 8V
6-Ceará, 28PG, 8V
7-Ponte Preta, 27PG, 8V

Viram? O ACG continuaria no G4. Mas – atenção! - uma derrota em seguida, que seria contra o Ceará, lá em Fortaleza (o que não é um resultado anormal, considerando que o Ceará estaria embalado), tiraria o ACG do G4. É isso mesmo!!!

Gente, essa Série B é muito mais complicada que a Série A. O ACG ”ta matando um leão por dia” e, segundo o exercício de possibilidades que fizemos acima, em duas rodadas (entre duas sextas-feiras), pode ficar – momentaneamente – de fora do G4.

É preciso ter comando, elenco, dedicação e, principalmente, controle emocional.

O melhor mesmo é pensar como ensina o Mauro Fernandes. A cada 24 pontos disputados, fazer 12 pontos. Assim fica mais fácil controlar o emocional da equipe.

E, não podemos nos esquecer de que, no segundo turno, o ACG recebe o Vasco, a Portuguesa e o Guarani aqui no Serra Dourada. E, no Serra Dourada, “é ruim” vencer o Atlético Clube Goianiense.

Tá bonito ACG !!!


AL-Braço
AL-©haer

domingo, 26 de julho de 2009

Goiás surpreendendo

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A derrota para o Sport até que foi normal. Uma hora o Goiás perderia sua invencibilidade fora de casa. Mas, eu esperava pelo menos um empate.

Depois, veio a partida contra o Avaí, aqui no Serra. Na ocasião, o Avaí era o último colocado. Antes de iniciar a partida, ALchava que o Goiás venceria, sem maiores problemas. O técnico do Avaí, Silas, armou um esquema ousado, com dois atacantes abertos. O Goiás não jogou nada no primeiro tempo. Já o Avaí se mantinha na sua proposta tática: recuperava a bola na defesa e mantinha a posse de bola até no ataque, sendo – apesar de que poucas vezes – mais objetivo do que o Goiás. Veio o segundo tempo e foi aquele desastre que vimos. O Avaí marcou logo no início. Dava tempo para tentar a virada, mas o Silas marcou muito bem o ataque do Goiás. O Goiás não conseguia chegar e arrematava pouco, sem direção. O Avaí não se sentiu intimidado e, em mais um contra-ataque, marcou o segundo, fechando o placar. Fiquei decepcionado. Muito. Mas depois que vi a sequencia de mais três vitórias do Avaí (contra Sport, Grêmio e Atlético-PR), passei a aceitar aquela derrota do Goiás para o Avaí, considerando que o Avaí teve seus méritos.

É impressionante o que o Hélio dos Anjos faz no comando do Goiás: o Hélio “tira leite de pedra”. E, na beira do gramado, “joga mais” que alguns jogadores que estão em campo. E sabe cobrar.

Na sequencia, vieram três partidas delicadas, contra o combalido Fluminense (lá no Maracanã), contra o então líder Palmeiras (aqui no Serra) e contra o também líder Atlético-MG (no Mineirão com 50 mil pagantes). Vencemos todas as três. O Goiás se mostrou forte contra o fraquíssimo Fluminense, vencendo de virada por goleada. Contra o Palmeiras, venceu – também de virada – por 2 a 1. Contra o Atlético-MG, marcou no final da partida, não dando tempo de uma reação ao adversário. Nestas três partidas, convenhamos, não dava para perder para aquele timinho do Fluminense. E, tanto contra Palmeiras, quanto contra o Atlético-MG, jogamos um futebol “simples”, que não dá para empolgar, né?

O que surpreende é que o Goiás não tem uma miolo de defesa experiente, mas tanto titulares quanto reservas não têm comprometido. Os volantes não são brilhantes, mas protegem bem a zaga. Lá no ataque, Iarley com sua experiência e Felipe com sua força dão trabalho às defesas adversárias, mas possuem baixa estatura, ou seja, jogam bem com a bola nos pés e pouco fazem com a cabeça. Os alas, tanto Vitor quanto Julio César, não têm demonstrado uma regularidade. No caso do Vitor, já é a segunda vez, neste ano, que fica afastado por lesão. O Harlei, continua sendo o São Harlei, apesar de sua mania de jogar adiantado (vide o gol do Diego Souza do Palmeiras) e, nas bolas cruzadas, gosta de ficar plantado na pequena área, debaixo das traves. Por fim, o nosso “10”, o Felipe Menezes, é um jovem que “morre” antes dos 15 minutos do segundo tempo, o que não é normal para um atleta, muito menos para um jogador na idade dele.

É esse time que, com o rodízio de alguns reservas, já está beliscando uma posição no G4.

O Hélio dos Anjos fala que o objetivo do Goiás é uma classificação para a Libertadores.

Surpreendente.

Surpreendente, porque o que está parecendo é que esta equipe “simples” do Goiás está caminhando mesmo para brigar por uma posição entre os classificados para a Libertadores.

Já ia me esquecendo do Rafael Tolói. Quando voltar da Seleção Brasileira, aumentarão as chances de marcarmos gols de cabeça, apesar de que, ele é tão “raçudo”, que chega em algumas jogadas com a força mal calibrada e comete algumas faltas desnecessárias. Coisa da juventude.

Prá ALproveitar o câmbio, ALcho que vou comprar ALguns yenes, amanhã. Mas não vou comprar muitos, não. Se o Goiás vencer o Atlético-PR, na próxima quarta, aqui no Serra, na quinta compro mais.


AL-Braço
AL-©haer

terça-feira, 14 de julho de 2009

pALpite

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...tô ALchando que eles vão vencer o vASCO hoje à noite...
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(1 a 0)
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(de pênalti)
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(duvidoso)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

9 rodadas que definirão parte do Brasileirão

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Já dissemos aqui que todos os jogos têm o mesmo valor, quando o campeonato é por pontos corridos. Tanto o primeiro quanto o último contam da mesma maneira, apesar da emoção ser diferente entre eles.

Num campeonato longo como o nosso Brasileirão, em dois turnos, o ideal seria que as partidas fossem todas nos finais de semana. São 38 partidas, portanto – continha básica - o campeonato deveria ser disputado em 38 finais de semana. O ano tem 52 semanas. Então, descontados os quatro finais de semana das merecidas férias dos jogadores, sobrariam 10 finais de semana para os campeonatos regionais, ou seja, dois meses e duas semanas para brincar de rivalidade regional e o restante para o Brasileirão. Quem fosse participar das outras copas, teria o preminho de jogar nas quartas-feiras, ou nas quintas-feiras. E a Seleção Brasileira deveria – também – mandar seus jogos no Brasil no meio de semana.

Mas, sabemos, a coisa não funciona assim. Sabemos.

Então, já que a coisa não funciona assim, temos que encarar a coisa de frente, como ela funciona.

E a coisa tá entrando na sua fase mais delicada e perigosa.

É o seguinte: se observarmos a tabela do Brasileirão, a partir da 10ª Rodada (11 e 12/07, próximo final de semana), teremos 9 rodadas com partidas no meio de semana e nos finais de semana. Vai ser aquele sambinha, ou melhor, aquele HIP-HOP do criôlo doido: concentra, joga, faz mala, viaja, concentra, joga, faz mala, viaja, descansa, concentra, joga, faz mala, viaja...isto sem falar as dimensões continentais deste Brasilzão e a malha aeroviária de nosso país, com escalas e conexões habituais.

Nestas próximas 9 rodadas (de 12/07 à 09/08), menos de um mês, é o período em que saberemos, com raríssimas exceções, quais os times realmente estarão brigando pelo título e quais os times que realmente estarão brigando contra o rebaixamento. Estatisticamente falando essas 9 partidas representam cerca de 25% do campeonato, ou seja quase um quarto. São 27 pontos em disputa para cada equipe.

Portanto, cara Leitorcedora, caro Leitorcedor, vai pesar muito, nessas próximas 9 rodadas, a equipe que tiver um bom elenco (titulares e reservas), a equipe que tiver mais disposição, preparo físico (e raça!), a equipe que fizer valer a vantagem de jogar em sua casa e a torcida que for ao estádio para apoiar sua equipe. Mais do que nunca, nas próximas 9 partidas, as equipes que não vencerem suas partidas em casa (que serão 4 ou 5, dependendo da tabela) vão encontrar sérios problemas para suas pretensões futuras na sequência da competição.

Vamos falar no que me interessa, que são os jogos do Goiás, cuja sequência destas 9 partidas será:

12/07 – domingo – Sport (F)
(segunda: retorna a Goiânia; terça: treino leve e concentração)

15/07 – quarta – Avaí (C)
(quinta: descansa; sexta: viaja para o Rio)

18/07 – sábado – Fluminense (F)
(domingo: retorna a Goiânia; segunda: descansa; terça: treino leve e concentração)

22/07 – quarta – Palmeiras (C)
(quinta: descansa; sexta: viaja para Belo Horizonte; sábado: movimentação e concentração)

26/07 – domingo – Atlético-MG (F)
(segunda: retorna a Goiânia; terça: treino leve e concentração)

29/07 – quarta – Atlético-PR (C)
(quinta: descansa; sexta: viaja para São Paulo; sábado: movimentação e concentração)

02/08 – domingo – Santo André (F)
(segunda: retorna a Goiânia; terça: treino leve e concentração)

05/08 – quarta – Flamengo (C)
(quinta: descansa; sexta: viaja para São Paulo; sábado: movimentação e concentração)
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09/08 – domingo – São Paulo (F)

Vemos, claramente, que não há tempo para treino tático. Não há tempo para preparar mais nada, taticamente falando. Tecnicamente, também não há muito o que fazer. Fisicamente, então, o tempo que tiver deve ser dedicado à recuperação e descanso para o próximo confronto. E dá-lhe aeroporto!

Ainda, neste período, a tabela nos premiou com 5 partidas fora de casa e 4 no Serra Dourada. Ou seja, já estamos em desvantagem em uma partida com relação à varias outras equipes que terão 5 destes 9 jogos dentro de casa. A nossa obrigação é de somar os 12 pontos a serem disputados no Serra Dourada.

Vamos, primeiramente, analisar os confrontos fora de casa, contra Sport, Fluminense, Atlético-MG, Santo André e São Paulo. Sinceramente, só vejo chances de vitória contra o Sport, que pode mergulhar em uma crise maior (mais uma!) se não vencer o Goiás. O Goiás deverá, portanto, jogar com muita atenção lá na Bombonera tupiniquim. Se o Goiás não cometer erros grosseiros na defesa, quem sabe? Talvez, contra o Santo André, podemos vencer. Mas não vejo vitórias contra os demais, não.

E, quanto aos jogos aqui no Serra Dourada, no mínimo (é o que eu espero) que o Goiás vença o Avaí e o Atlético-PR. Vencer o Palmeiras, não vai ser fácil. E, contra o Flamengo aqui no Serra Dourada, sempre é um jogo complicado, pois, quando não temos mais torcedores do Flamengo aqui, fica meio-a-meio. A nossa “sorte” é que o jogo será na quarta-feira, o que vai diminuir a quantidade de mineiros e brasilienses que vêm a Goiânia nos jogos do Flamengo. Mas não devemos esquecer que eles tiram a camisa do Flamengo do armário e enchem o Serra Dourada, para torcer contra o Goiás.

Se o Goiás mantiver seu aproveitamento geral, que atualmente é de 52%, ou seja, se o Goiás não melhorar, mas – também – não piorar, nos próximos 27 pontos a serem disputados, somaremos 14 pontos ganhos aos atuais 14.

Se repetirmos, nas próximas 9 partidas, a performance das 9 já disputadas (3V, 5E, 1D), sendo que das três vitórias, apenas uma foi em casa e a única derrota foi no Serra Dourada (estamos invictos fora de casa) poderíamos pensar nos seguintes resultados:

12/07 – domingo – Sport (F) - Empate

15/07 – quarta – Avaí (C) - Vitória

18/07 – sábado – Fluminense (F) - Empate

22/07 – quarta – Palmeiras (C) - Derrota

26/07 – domingo – Atlético-MG (F) - Empate

29/07 – quarta – Atlético-PR (C) - Vitória

02/08 – domingo – Santo André (F) - Vitória

05/08 – quarta – Flamengo (C)- Empate

09/08 – domingo – São Paulo (F) - Empate


Pensando bem, qualquer pontuação superior a 14 pontos nestes próximos 9 jogos será lucro. Até que os prognósticos acima não estão muito fora da realidade não.

Mas, poderíamos dar uma ajudazinha ao Goiás. E esta ajudazinha deveria vir do pessoal que cuida do gramado do Serra Dourada. A grama deveria ser cortada mais alta, para que – juntamente com o clima seco desta época aqui no Centro Oeste – os adversários sentissem o que chamo de soroche do cerrado. Quem sabe, assim, a gente vence as quatro partidas aqui no Serra?

Vamos ver...e ainda tem as contusões, as suspensões por cartões...e, logo depois começa a tal da Sulamiranda, ôôôps, a Sulamericana, que o Goiás tem que participar e há a exigência de que os times entrem em campo com os titulares (time misto não vale).

É muito Futebol para pouco time, né?
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Espero estar enganado (para menos!).


AL-Braço
AL-©haer

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Porto Alegre - RS, Capital Mundial do Futebol

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Raramente uma cidade recebe dois grandes jogos em dois dias consecutivos.
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Raramente.
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Os gaúchos foram presenteados, nesta semana, com duas partidas importantíssimas: a segunda partida da Final da Copa do Brasil entre Internacional e Corinthians e a segunda partida da semi-final da Libertadores entre Grêmio e Cruzeiro.
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Não é exagero dizer que Porto Alegre é a Capital Mundial do Futebol, nesta semana. Outro dia, foi Roma, a Cidade Eterna, quando recebeu a Final da Liga dos Campeões da Europa.
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Quatro equipes das mais tradicionais do Futebol Brasileiro, duas a duas, estarão no Beira-Rio e no Olímpico. São Campeões Regionais, Campeões Brasileiros, Campeões da Copa do Brasil, Campeões da Libertadores e Campeões Mundiais.
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Quatro técnicos vencedores. E muitos craques.
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É o Futebol pra ninguém botar defeito.
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Corinthians e Cruzeiro estão em vantagem no marcador. Bastam a eles um empate e, até uma derrota (dependendo do placar) ainda lhes dá a vitória no placar agregado.
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Meu pALpite é que Internacional e Grêmio vão vencer. Só não sei se vencerão por placar suficiente para ficar com o Título da Copa do Brasil, no caso do Inter e seguir à Final da Libertadores, no caso do Grêmio.
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Vamu vê!
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AL-Braço
AL-©haer

Comemoremos, mas com moderação

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A frase acima é direcionada às Esmeraldinas e aos Esmeraldinos doentes como eu.

Caríssimos e Caríssimas parceiros de paixão (=doença) pelo Goiás. Claro que é para comemorar a goleada de 4 a 1 sobre o Botafogo lá dentro da casa deles. Eu também comemorei. O Goiás jogou bem: cometeu poucos erros na defesa, o ataque funcionou e o São Harlei fez três milagrinhos básicos, na média.

Mas daí a pensar que o Goiás segue “rumo a Tokyo”, também é demais.

(eu já estou começando a comprar yenes...mas desconsiderem o meu caso, que não tem base...)

Vamos colocar os pés no chão. Até o momento, a campanha do Goiás no Brasileirão é, no mínimo, incomum, pois estamos negando a tradição. A tradição sempre foi “fazer a lição de casa” (adoro essas frases feitas) e tentar um empatezinho fora e, se der, uma vitória fora de casa, de vez em quando. Após 8 rodadas, ainda não vencemos no Serra Dourada e foi no Serra Dourada a nossa única derrota até agora e, fora de casa, estamos invictos, tendo alcançado duas vitórias. Nosso aproveitamento no Serra é de 25%, enquanto que, fora de casa, atingimos a marca de 66,7%. Ou seja, a situação está fora do normal. E minha preocupação é que a situação fique “fora do controle”, pois – sabemos – que a maioria dos jogadores de futebol não está preparada psicologicamente para o esporte. São bem preparados técnica e taticamente, mas falta o controle emocional. E me preocupa muito o grau de ansiedade dos jogadores do Goiás na expectativa da primeira vitória no Serra Dourada, junto à sua torcida. E, falando em torcida, em geral, a paciência do torcedor que vai ao estádio é muito curta. Temo por esta situação, que pode agravar se a tal primeira vitória em casa (a do “tirei do dedo”) demore mais algumas rodadas.

Vamos relembrar nossos jogos até o momento: enfrentamos Inter, Coritiba, Corinthians e Grêmio, todos com times mistos (em função das competições paralelas que eles ora disputavam) e somente conseguimos vencer o Coritiba.

A partida contra o Santos foi um festival de lambanças das duas defesas. O placar moral (placar moral...isso quem inventou foram os militares na Copa de 78) daquela partida deveria ser uns 9 a 9.

Contra o Náutico e contra o Barueri, não saímos derrotados do Serra Dourada, por sorte.

E, contra o Botafogo, convenhamos, vencemos um time que “dá pena” e, por falar em pena, no jargão do Futebol diríamos que vencemos uma “galinha morta”.

Muita gente achava que o Goiás não faria mais que a obrigação se vencesse o Grêmio Barueri. Se tomarmos como base a tabela de classificação, vemos o Barueri com 13PG, na quarta colocação. Ou seja, aquele time do Barueri era mesmo difícil de ser vencido. Na minha opinião, de todos os times que vieram jogar aqui no Serra Dourada, o Barueri foi a equipe que mais me impressionou, pela maneira corajosa que a equipe parte para cima, com velocidade. Eles alternam jogadas pela direita e esquerda, com a mesma eficiência e os jogadores têm ótimo preparo físico. Eles correram demais aqui no Serra Dourada e também correram demais lá no Mineirão, quando tiraram a invencibilidade do Cruzeiro.

Aí vem aquela frasezinha “manjada”: “o campeonato ainda está começando...muita coisa ainda pode mudar”. Pode.

Analisando a tabela, vemos que poucos pontos separam as equipes. O primeiro da faixa de rebaixamento é o Náutico, com 8PG. Nós estamos apenas 3 pontinhos (uma vitória) à frente do Náutico.

Olhando melhor a tabela, vemos que Cruzeiro, São Paulo e Grêmio estão atrás de nós. A pergunta é: vocês acham que Cruzeiro, São Paulo e Grêmio vão permanecer nesta faixa, por todo o campeonato? Eu acho que não. Conclusão: esses times vão trocar de posição com outros três times que estão, atualmente, na frente deles. Quem se habilita?

Mas há de se pensar o contrário: será que Atlético-MG, Vitória e Grêmio Barueri terão cacife para se manterem lá em cima?

Resumindo, a tendência é que as equipes melhorem com os jogos. Então, quem aproveitou bem o início do campeonato, tem “gordura para queimar” (olha outra frase aí), o que dá tranqüilidade. Com a tranqüilidade, vêm os bons resultados. E um tropeço, quando se está lá em cima, não traz desconforto, quanto um tropeço lá na faixa intermediária, que coloca o time próximo (ou até dentro) da zona de rebaixamento. A outra pergunta que eu me faço é: “- Como/quanto que o Goiás pode melhorar daqui pra frente?”

Tudo isto para dizer: no próximo Domingo, o Goiás joga no Serra Dourada, contra o Cruzeiro e, para utilizar uma expressão importada da novela das 8, não será “auspicioso” um resultado que seja diferente de uma vitória. Se o Cruzeiro virá cansado, depois da partida contra o Grêmio pela Libertadores, se o Cruzeiro virá classificado, ou desclassificado, com time misto, de camisa azul, ou de camisa branca, não interessa, o time do Goiás precisa vencer o Cruzeiro, Domingo, aqui no Serra Dourada.

Tomara. Para a gente comemorar, mesmo!


AL-Braço
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